Blog do Bruno Voloch

Categoria : Vôlei

Técnico cede pressão, usa Camila Adão, levantadora não resolve e Macaé perde para o Vôlei Futuro
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Bruno Voloch

A crise envolvendo o treinador Alexandre Ferrante e a levantadora Camila Adão do Macaé ganhou um novo capítulo.

O adversário era exatamente o mesmo, Vôlei Futuro, mas o resultado da partida foi diferente.

Dessa vez, sem cometer tantos erros, respeitando o adversário e jogando com a seriedade necessária, o Vôlei Futuro parece ter aprendido a lição da derrota no returno e venceu por 3 a 0.

Sem menosprezar o Macaé, o time do Vôlei Futuro venceu com extrema facilidade com destaques para Tandara e Paula Pequeno.

Quem não aprendeu a lição parece ter sido o treinador Alexandre Ferrante de Macaé. O técnico começou a partida com Luíza entre as titulares e Camila Adão no banco. Luíza foi titular nos últimos sets contra o Vôlei Futuro na fase de classificação e nas derrotas para Osasco e Pinheiros.

Tudo indicava que Alexandre manteria o bom senso e Camila no banco. Errou quem imaginou que isso fosse acontecer. Alexandre não aguentou a pressão da torcida que durante a semana exigiu que Camila fosse usada como titular. 

Camila entrou no segundo set e não saiu mais. Não mudou o panorama do jogo e muito menos o resultado da partida. Luíza, abalada e desprestigiada acabou no banco.

Uma pena para o esporte.

A hierarquia perde novamente. Macaé, revelação da superliga, caminha para a eliminação no segundo jogo em casa.

De nada adianta o presidente Carlos José Silva desmentir os fatos em nota oficial se o próprio Alexandre confessou ter sido pressionado a escalar Camila. A pressão deu resultado, Camila jogou, terminou como titular em quadra e Alexandre mostrou que embora tenha qualidades e um belo futuro como treinador, não tem personalidade.

Macaé estava no caminho certo. Estava.

O time se perdeu, não consegue mais vencer e pode depositar na conta de Camila Adão, na falta de comando do presidente e na personalidade fraca de Alexandre Ferrante, a eliminação que está muito próxima de acontecer na superliga.


Jaqueline está de volta e Osasco pode sonhar com o título
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Bruno Voloch

Ninguém tinha dúvida de Osasco venceria Uberlândia. Venceu. Abriu 1 a 0 e será semifinalista em breve.

Porém, o fato mais importante da partida não foi a vitória, os 3 a 0 e muito menos a boa atuação de Natália.

Quando vencia já por 2 a 0 e caminhava para um 3 a 0 tranquilo, Luizomar de Moura colocou Jaqueline em quadra. Foi uma breve aparição, mas o suficiente para deixar uma esperança aos fanáticos de torcedores de Osasco.

Jaque não pontuou e nem precisava. Sua presença em quadra será imprescindível para Osasco manter a possibilidade de ganhar novamente a superliga.

Na quinta-feira em Uberlândia, a expectativa é que Jaqueline participe mais da partida ou até começe jogando. Thaís tem lá suas qualidades, mas chegou a hora de voltar para o banco. 

Osasco já precisa pensar na semifinal e nesse caso seria fundamental para a recuperação física e técnica da jogadora, que Jaqueline jogasse de início.


Vitória em dose dupla para o Rio na abertura das quartas de final
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Bruno Voloch

O Rio cumpriu seu papel.

Ganhou fácil de São Bernardo por 3 a 0 em ritmo de treino e na terça-feira vai assegurar sua presença nas semifinais da competição diante da torcida no Maracanãzinho.   

O Rio ‘venceu’ também no ginásio do Pinheiros.

A vitória do Minas diante do Pinheiros deixou a equipe mineira próxima da classificação para a próxima fase. Um resultado positivo em casa também na terça-feira deixa o Minas entre os 4 melhores.

Bom para o Rio.

O time de Bernardinho encontra sérias dificuldades quando enfrenta o Pinheiros. Foi assim no turno e no returno, embora o Rio tenha vencido por 3 sets a 2.

Não se trata de menosprezo ao Minas e sim a realidade dos fatos. Jogar contra o Minas será bem menos complicado do que enfrentar o Pinheiros. Isso é tese.

O Pinheiros não se achou mais depois de perder justamente para o Rio por 3 a 2 ainda no turno. É um time de qualidade, mas que sofre sem uma levantadora confiável e ponteiras inconstantes.

O Minas venceu por 3 a 1, mas poderia ter feito 3 a 0. Herrera sobrou em quadra, mas taticamente o Minas atuou muito bem. Méritos para Jarbas Ferreira.

A série ainda está aberta. Um terceiro jogo então entre Pinheiros e Minas seria o ideal para o Rio. Pode acontecer, sem dúvida.

Assim como perdeu em casa, o Pinheiros pode vencer fora. Mas terá que atuar muito melhor, errar bem menos e ter mais agressividade. Se o Minas jogar da mesma forma, faz 2 a 0 e pega o Rio na semifinal.

Ficar entre os 4 melhores será uma conquista para o Minas. Pegar o Minas na semifinal será ótimo para o Rio.


Pinheiros decepciona, amarga mais um fracasso e ninguém assume a responsabilidade
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Bruno Voloch

A temporada 2010/2011 chega ao fim para o Pinheiros com a eliminação ainda nas quartas de final da superliga. O incômodo jejum continua e o tradicional clube paulista montado para ser campeão segue sem ganhar rigorosamente nada.

Até que os comandados por Mauro Grasso me surpreenderam e  jogaram uma boa partida contra o Cruzeiro em casa. Gustavo foi disparado o melhor em quadra e Vinhedo merece elogios pela disposição.

Perder virou rotina na vida do Pinheiros e o Sada/Cruzeiro merece estar na semifinal. Tem mais time, mais conjunto, mais técnico, é mais organizado e estruturado que o Pinheiros.

Colocar a culpa ou dizer que as contusões atrapalharam o Pinheiros na temporada é desculpa. O Pinheiros jamais se encontrou e não poderia dar resultado um projeto que começa errado e é gerenciado por gente que não entende de esporte. Falei isso na montagem do time em 2009. Estamos em 2011 e o Pinheiros segue na fila.

E o que dizer agora de Rodrigão e principalmente Marcelinho, demitidos do clube e considerados ‘laranjas podres’ do elenco ? Eles não eram os culpados ?

Marcelinho já foi campeão da Copa Europa pelo Sisley Treviso e Rodrigão está nas finais do campeonato turco.

Quem será a próxima vítima ?

Mauro Grasso ?

Quem assume a responsabilidade em mais um fracasso do time ?

Quem paga a conta do investimento mal feito e a má administração da parceria ?  

Nessa hora, já estamos até acostumados, ninguém aparece para dar explicações. É mais fácil jogar a responsabilidade em um ou dois jogadores e na contusão de Giba.

O Pinheiros e seus parceiros vão caminhar para a terceira e última temporada. Não é possível que cometam os mesmos erros e ignorem a forma errônea como o clube administra essa relação com o patrocinador.

É tanto dinheiro que os profissionais envolvidos se perdem. Por falar em perder, situação que o Pinheiros conhece bem, o Sada/Cruzeiro segue na competição sem ter o mesmo orçamento do Pinheiros, ou seja, dinheiro não é tudo.

O presidente do Pinheiros e os profissionais responsáveis pelo vôlei do clube, devem uma explicação plausível. Se tiverem um pingo de decência deveriam primeiro assumir os próprios erros e depois aprender como aplicar a verba destinada ao esporte com seriedade e responsabilidade.       

Em Contagem, a vitória do Sada/Cruzeiro deve ter sido muito comemorada. Em Treviso e Istambul, a sensação deve ser de alívio.


Lucão foi o responsável pela transformação do Vôlei Futuro
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Bruno Voloch

Está explicado.

A vitória de 3 a 0 diante da Cimed não deixa dúvida. Lucão é o grande responsável pela virada do Vôlei Futuro na superliga.

Pela primeira vez na história da competição, o sétimo colocado elimina o segundo. As atuações irregulares e inseguras do Vôlei Futuro durante boa parte da fase de classificação podem ser explicadas pela ausência de Lucão.

Desde que fraturou a mão no início de dezembro o time não se encontrou mais, ficou ‘capenga’ no meio e acabou sofrendo derrotas surpreendentes. O Vôlei Futuro é bom lembrar esteve ameaçado de não ficar entre os 8 primeiros. Mas Lucão voltou após 2 meses e com ele a segurança, a confiança e o ponto de equilíbrio que faltava ao time. 

Lucão não resolveu sozinho os jogos contra a Cimed, mas me arriscaria a dizer que sem ele o Vôlei Futuro teria muitas mais dificuldades para passar pela Cimed, isso se conseguisse passar.

Mas Lucão voltou.

Já no primeiro jogo foi um dos destaques ao lado de Michael e no segundo jogo tomou conta da partida ao lado de Dentinho. Lucão porém foi regular em todos os fundamentos em especial no saque.

Lucão foi agressivo e comandou a classificação do Vôlei Futuro. A ausência dele explica as derrotas do passado e a presença o sucesso e a inesperada classificação de hoje.


Minas voltou a ser grande e se classificou porque jogou ‘completo’
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Bruno Voloch

Como faz bem ao vôlei ver o Minas novamente entre os melhores da superliga.

A tradição e a camisa do Minas fazem parte da rica história do vôlei brasileiro. Ausente na temporada passada, o Minas está de volta e classificado para a semifinal da competição.

Mantenho o que disse, antes que alguns torcedores digam o contrário. Montes Claros tinha um ligeiro favoritismo pela campanha que tinha feito no geral, mas a série era aberta, diferente de Sesi e Campinas. 

O Minas fez um segundo turno regular, cresceu na hora certa, tem o dedo do treinador, Marlon está em boa fase, André Nascimento fazendo a diferença e o bloqueio, no momento, é disparado o mais efetivo da superliga.

Derrubar o atual vice-campeão não era tarefa simples. A vitória em Montes Claros foi determinante e ‘quebrou’ o maior trunfo do adversário. A confiança mudou de lado e o Minas sabia que teria obrigação de vencer em casa para não voltar em Montes Claros.

Foi no sufoco, foi no quinto set, foi no limte, mas o Minas mereceu. Os erros da arbitragem a favor do Minas não foram decisivos e não tiram os méritos do Minas. Mas a CBV precisa urgente tirar esse primeiro árbitro de ação. Paulo Beal de Santa Catarina é fraco. Olho nele CBV.

O Minas venceu porque jogou completo. Todos os titulares e mais os que entraram no jogo colaboraram de alguma maneira. Diogo foi o melhor, passando por Canha e Henrique. Ezinho entrou bem e os centrais muito regulares. O líbero Brendle estava numa noite inspirada.

E Montes Claros.

Bem, nessa caso Rodriguinho sofreu. Bruno Zanuto foi exceção. Dois ou até 3 Brunos resolveriam o jogo para Montes Claros. Leandrão esteve apagado e Salsa dispersivo. Alemão fez o time ganhar sobrevida atá o quinto set, mas não poderia, como não conseguiu, levar o time nas costas. Denison tem garra, determinação, mas erra bolas fáceis e derruba as complicadas.

A diferença entre Minas e Montes Claros não foi só o bloqueio, fundamento em que o Minas novamente foi bem superior. A diferença foi ver um time com 6, 7, ou até 8 jogadores prontos e rendendo o máximo de um lado, contra 2 ou 3 do outro.

O Minas foi mais time e por isso se classificou.


Em jogo limpo dentro e fora de quadra, Sesi apenas cumpriu seu papel e Campinas alcançou o objetivo desejado
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Bruno Voloch

O Sesi comemorou muito a classificação para as semifinais da superliga.

A frustração na temporada anterior quando caiu nas quartas de final para o Pinheiros ainda não havia sido esquecida. Agora sim, é passado.

Pelo time que formou, pelos valores individuais que possui, o Sesi tinha de fato obrigação de eliminar Campinas, apenas oitavo colocado. Cumpriu rigorosamente o que estava no script.    

O time Medley/Campinas deixa a superliga de cabeça erguida.

O objetivo no primeiro ano de campeonato, classificar a equipe para os playoffs, foi alcançado. A diferença técnica entre os dois times é grande e na bola realmente não dava para Campinas vencer. Ganhou o melhor, ganhou o primeiro colocado na fase de classificação e um dos favoritos ao título.    

Prefiro mesmo nesse post, enaltecer o comportamento dos jogadores e da torcida antes, durante de depois da partida.

Não vimos nenhuma confusão, provocação, jogo limpo o tempo inteiro, como deve ser sempre.

Ao final da parida, as duas comissões técnicas se cumprimentaram educadamente, os jogadores se abraçaram em quadra, ídolos do passado emocionados e crianças deram um colorido especial ao ginásio.

Os jogadores do Sesi foram carinhosamente até os torcedores do Campinas nas arquibancadas e destribuíram sorrisos, fotos e autográfos. Muito bacana, comportamento digno do melhor vôlei do mundo.

Murilo, Sérgio, Thiago Alves, Wallace, Sidão e cia deram um grande exemplo de profissionalismo.


Michael e Lucão ofuscaram o tão esperado duelo entre Bruno e Ricardinho
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Bruno Voloch

Os quatro dias em Florianópolis fizeram bem ao Vôlei Futuro.

Concentrados e longe dos torcedores, o time parece ter entrado em quadra mais concentrado e muito focado na primeira partida contra a Cimed.

O Vôlei Futuro teve outra postura.

Jogou como time grande, aplicado taticamente, os jogadores respeitaram o treinador César e sem vaidade em quadra.

O Vôlei Futuro definiu como estratégia ganhar a primeira partida e decidir a vaga em casa. Conseguiu. A campanha ruim na fase de classificação fez com que os jogadores e a comissão já pudessem treinar em função da Cimed. As chances de pegar o Cruzeiro eram pequenas.

A mídia de uma maneira geral esperava ver o duelo entre Bruno e Ricardinho. Não viu.

O que vimos foram dois centrais, ambos do Vôlei Futuro, brilharem. Michael e Lucão fizeram um ótimo jogo e foram fundamentais nos 3 a 1 em Floripa.

O cubano Oreol virou bolas importantes, Vissoto foi um dos maiores pontuadores e Dentinho equlibrado. Mas normalmente, os atacantes são sempre lembrados e ficam com os méritos da vitória.

Dessa vez, não. Lucão e Michael, principalmente Michael, merecem os elogios.

Lucão quase não pode jogar a superliga e quando o time mais precisou dele, compareceu. Michael aparece pouco para o grande público,  mas taticamente teve um papel importantíssimo contra a Cimed.

Não sei como a Cimed irá digerir a derrota. Será duro vencer em Araçatuba. 

Já aconteceu ?

Sim, defendem os torcedores da Cimed, mas as condições eram outras, completamente diferentes das de hoje.

A Cimed costuma surpreender, é um time de chegada e tradição na superliga. A Cimed, como bem disse Bruno, não vai desistir. Tive apenas a sensação de que a Cimed acusou o golpe.

Ao Vôlei Futuro resta apenas vencer em casa. Apenas ?

Não é apenas. Ganhar duas vezes seguidas do atual campeão pode significar que o Vôlei Futuro tenha amadurecido e aprendido com as derrotas na fase de classificação.

A pressão está de cada lado agora ?

Da Cimed que é campeã ou do Vôlei Futuro que foi montado, diferente do feminino, para ser campeão ?


William desequilibrou e fez a diferença na vitória do Sada/Cruzeiro diante do Pinheiros
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Bruno Voloch

Muito se falou em Ricardinho e Bruninho nos confrontos das quartas de final. Mas quem de fato roubou a cena nessa primeira rodada foi William Arjona, levantador do Cruzeiro. 

O cara fez um partidaço contra o Pinheiros, ‘brincou’ nos levantamentos e desequilibrou a partida. Atuação nota 10.

William joga simples, pensa rápido, distribui com eficiência as bolas e quase sempre escolhe a melhor opção. O primeiro set do jogo entre Cruzeiro e Pinheiros mostrou o que seria a partida. O Cruzeiro ganhou fácil e foi muito superior.

Mas o Pinheiros ganhou o segundo set ?

Sim, mas trata-se de um time que tem grandes valores individuais como Giba e Gustavo e os dois jogaram uma boa partida em Contagem, especialmente Giba. Graças a eles, o Pinheiros ainda sobreviveu no jogo.

Mas o Pinheiros não vai longe, podem apostar. O time não tem conjunto, é sofrível em termos táticos, abusa dos erros e se entrega com uma facilidade absurda. Léo e Maurício não rendem o que sabem e é nítido o desconforto de alguns atletas em quadra.

O Pinheiros ainda deu sorte. A derrota poderia ser pior se Wallace estivesse 100%. O oposto do Cruzeiro só resolveu jogar a partir da metade do terceiro set e quando isso começou a acontecer a superioridade dos mineiros ficou gritante.

A série está resolvida ?

Não. O Cruzeiro precisa fazer 2 a 0 e deve fazer na sexta-feira. A eliminação do Pinheiros é apenas uma questão de tempo, ou melhor, de dias .   

Com a bola que está jogando, é impossível o Pinheiros vencer o Cruzeiro duas vezes seguidas.


Minas está com a vaga nas mãos e não pode perder a chance de fechar a série em casa
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Bruno Voloch

Vencer em Montes Claros não é uma tarefa simples, pelo contrário. Extamente por isso, a vitória do Minas precisa e deve ser muito valorizada.

O Minas teve personalidade, enfrentou uma torcida fanática e uma grande equipe do outro lado. Montes Claros sentiu demais a ausência de um oposto. Leandrão rendeu abaixo do que pode e Alemão não entrou bem, ou melhor, não resolveu a situação.

O Minas teve sim um aproveitamento espetacular no bloqueio. As jogadas de Montes Claros estavam todas marcadas e estudadas. 

A diferença foi absurda nesse fundamento. 21 pontos contra 6. O Minas foi aplicado tataicamente e Diogo foi o destaque. André Nascimento e o norte-americano Russel merecem elogios.

A série está nas mãos do Minas. Basta fazer literalmente o dever de casa. Não acredito porém que Montes Claros volte a jogar tão mal como aconteceu no primeiro jogo. Rodriguinho precisa ter o passe na mão para evitar que o bloqueio do Minas faça novo estrago. 

Do outro lado o Minas não deve pensar na possibilidade de voltar em Montes Claros. Ganhar lá uma vez é difícil, imagine duas. O Minas tem camisa, tradição, uma torcida não menos exigente e conseguiu com méritos ter a chance de resolver a vida diante dos torcedores. Tem obrigação de aproveitar.

O mais complicado, teoricamente, o Minas conseguiu. O emocional está do lado do Minas e a pressão também. A série segue sem favorito e Montes Claros já mostrou em sua pequena história na superliga que tem poder de recuperação.

O fato é que depois do que assitimos em Montes Claros, a vaga aparentemente ficou mais perto do Minas. Aparentemente, porque o Minas para ser semifinalista terá que mostrar uma regularidade que até hoje não apresentou na superliga.