Blog do Bruno Voloch

Arquivo : dezembro 2012

Longe da seleção brasileira, levantador Rapha brilha e conquista Copa da Itália
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Bruno Voloch

2012 será inesquecível para o levantador Rapha.

O jogador segue brihando e fazendo história no vôlei italiano.

O Trentino conquistou o bicampeonato da Copa Itália, uma das competições mais importantes do país.

Na decisão, o time de Rapha derotou o Macerata por 3 sets a 1, parciais de 25-17, 25-16, 21-25 e 25-23.

O levantador marcou 4 pontos.

Desde 2006 na Itália e há 5 temporadas no Trentino, Rapha já havia conquistado essa temporada o título mundial de clubes.

Na cidade de Trento onde vive com a família, Rapha é ídolo.

Curiosamente, aos 33 anos, o levantador jamais teve um oportunidade na seleção adulta.


Muserskiy, carrasco do Brasil na olimpíada, tem ano perfeito e conquista Copa da Rússia pelo Lokomotiv Belogorie
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Bruno Voloch

Dmitriy Muserskiy.

O nome é de péssima lembrança ao vôlei masculino brasileiro.

Muserskiy foi o responsável pela conquista do ouro olímpico da Rússia e acabou com o sonho de Bernardinho e cia em Londres.

O ano de 2012 termina de maneira perfeita para o jogador.

Dmitriy Muserskiy levou o Lokomotiv Belogorie ao título da Copa da Rússia, um dos mais importantes do país.

Na decisão, o Lokomotiv derrotou o Zenit Kazan, de Mikhaylov, por 3 sets a 1.

Muserskiy atuou com central e fez 15 pontos.

Desde 2005 que o time não conquistava a copa.

Gamova, estrela da seleção feminina, conquistou o bicampeonato pelo Dinamo Kazan na semana passada.


Renovação de Leonardo Moura é tratada com indiferença pela nova diretoria do Flamengo
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Bruno Voloch

Pelo andar da carruagem, Leonardo Moura está distante do Flamengo.

Estranha situação e no mínino conflitante.

O empresário do jogador, Eduardo Uram, diz ter acertado a renovação do atleta por dois anos. Acontece que o acordo foi firmado com a diretoria anterior.

Paulo Pelaipe considera o jogador com idade avançada, 34 anos, e um ano de contrato seria o suficiente na visão do dirigente. Léo Moura tem serviços prestados, inúmeros títulos, mas passou boa parte de 2012 no departamento médico.

Evidente que o torcedor do Flamengo tem um carinho enorme pelo jogador, afinal Léo Moura veste a camisa do clube desde 2005 e fez mais de 400 jogos com a camisa rubro-negra.

Pelaipe no entando parece enxergar a coisa do lado prático, ou seja, relação custo-benefício.

Um ano de contrato é bem razoável.

Curioso é constatar que se não houver acerto com o lateral, o Flamengo ficará sem um especialista para a posição. Wellington Silva está assinado com o Fluminense e será anunciado nos primeiros dias de 2013.

O Flamengo terá que correr no mercado, mas a nova diretoria segue sendo absolutamente profissional, trabalhando de maneira consciente e dentro da realidade financeira do clube.


Contusão de Herrera é grave, cubana terá que operar o joelho e não deve mais jogar Superliga
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Bruno Voloch

O Praia Clube, de Uberlândia, não confirma.

A diretoria do clube prefere o silêncio.

A comissão técnica adota a mesma estratégia e não fala sobre o assunto.

Fato é que a cubana Herrera, destaque do time na superliga, está praticamente fora da competição.

Herrera, segundo informações, rompeu os ligamentos do joelho direito e terá que ser operada.

O prazo de recuperação é de no mínimo 4 meses.

A jogadora se contundiu na partida contra Campinas disputada no dia 21 de dezembro. O Praia Clube venceu por 3 a 0.

O clube deve se pronunciar oficialmente ainda essa semana.


Alegando problemas de saúde, Alekno, campeão olímpico, não é mais o técnico da seleção masculina da Rússia
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Bruno Voloch

Vladimir Alekno, campeão olímpico com a seleção masculina da Rússia, está deixando o cargo.

O técnico já comunicou a decisão aos dirigentes da federação russa.

Alekno fez exames de rotina, descobriu que está com problemas cardíacos e optou em sair da seleção.

O treinador deve continuar somente dirigindo o Zenit Kazan.

Sob comando de Alekno, a Rússia derrotou o Brasil na final olímpica de Londres por 3 sets a 2. O técnico foi um dos responsáveis diretos pelo ouro. Alekno alterou o time quando a seleção russa perdia por 2 a 0, ‘matou’ taticamente Bernardinho e a seleção brasileira.

Muserskiy, que jogava no meio, foi deslocado para a saída de rede, brilhou, fez mais de 30 pontos e o sonho do Brasil virou pesadelo.

A Rússia abre 2013 sem técnico nas seleções masculina e feminina.


Praia Clube, Canoas, jogadores contundidos e péssima arbitragem, marcam superliga no fim de 2012
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Bruno Voloch

Termina 2012.

No sábado, 29/12, aconteceram os dois últimos jogos do ano pela superliga masculina.

O Sesi, sem Murilo e Sidão, ganhou de 3 a 1 de Florianópolis. Em São Bernardo, Canoas passou fácil pelos donos da casa por 3 a 0.

RJX e Osasco terminam o ano na liderança, mas o primeiro turno ainda não terminou.

Restando uma rodada no feminino e duas no masculino, Rio e Osasco só dependem de seus resultados para confirmarem o primeiro lugar.

Osasco jogará no Maracanãzinho, dia11, contra a Unilever. O RJX terá pela frente Canoas e Florianópolis. Difícil imaginar que o time carioca possa tropeçar. Já a tarefa de Osasco é mais complicada.

Não existem mais invictos entre os 22 times, o que não significa muita coisa.

RJX e Unilever poderiam estar invictos se não tivessem perdido para Campinas e Minas. Em tese, os resultados foram surpreendentes.

Ainda sobre o feminino, com a chegada de Campinas, era possível imaginar que Osasco e Rio de Janeiro perdessem a hegemonia. Nada disso. As duas equipes terminam o ano nas mesmas condições e na frente dos demais concorrentes.

A surpresa vem de Uberlândia. Trata-se do bom e competente time do Praia Clube. Bem dirigido pelo ótimo Spencer Lee, o Praia deu trabalho, se firmou entre os melhores e tem tudo para ser semifinalista da superliga.

Ainda é cedo, mas Campinas pode se recuperar e brigar pelo título. José Roberto Guimarães tem problemas de contusão no time, Soninha segue de fora, o entrosamento ainda está longe do ideal e Vasileva vai se adaptando. Por sinal, grande jogadora essa búlgara.

O Sesi é a decepção. Equipe inconstante, com bons valores individuais, mas que não consegue engrenar. Falta confiança e Talmo dá a sensação de estar desconfortável. Jogadoras de ponta como Dani Lins, Sassá e Fabiana estão devendo. Tandara não dá para exigir muito.

O Minas estará nos playoffs, mas não tem time para sonhar com nada além disso. A central Bárbara faz ótimo campeonato, Fernanda Isis idem e Claudinha merecia coisa melhor.

Pinheiros, São Caetano e Rio do Sul estão no mesmo patamar.

A decepção é São Bernardo. O time conta com jogadoras experientes, boas de bola, mas não decolou. Estranho. Ainda existe tempo de recuperação. Ficar entre os 8 seria obrigação, ainda mais com Pinheiros, São Caetano e Rio do Sul como adversários diretos.

Entre os homens, o RJX fez por merecer a condição de líder. O entrosamento entre Bruno e Lucão é o ponto forte, o time cresceu com a entrada de Dante e a regularidade de Thiago Alves. Mas diferente do feminino, não dá para cravar que o RJX seja favorito.

O Sada/Cruzeiro está na briga pelo bicampeonato. Acontece que os cubanos não renderam o esperado. Marcelo Mendez precisa deles e Wallace continua levando os mineiros nas costas. Se os cubanos jogarem o que sabe, o Cruzeiro chega.

O Sesi, de Giovane Gávio, teve um péssimo início, mas reagiu bem. O time ainda sofre com problemas de contusão, precisa poupar Murilo e Sidão sistematicamente e ainda espera pelo despertar de Lorena. Se isso acontecer, pode ser campeão.

Campinas, de Marcos Pacheco, busca a regularidade. Ainda não é uma equipe confiável. É capaz de fazer grandes jogos com os chamados times de ponta, mas se enrola quando pega os pequenos.

Destaque merece Canoas. Sem a metade do orçamento dos ‘grandes’, Paulão deu padrão de jogo ao time, os veteranos rendem e Canoas na base daa simplicidade ganha seu espaço.

O Minas poderia estar melhor na tabela. No papel, teria que estar brigando com Campinas pelo quarto lugar. Não está e nem sei se conseguirá.

São Bernardo começou muito bem a competição, assustou o Sesi, tirou pontos dos favoritos, mas despencou. Rubinho tem capacidade de sobra para recuperar a equipe que também sofre com contusões.

Volta Redonda, Vôlei Futuro e Florianópolis acompanham São Bernardo e sonham com os play-offs. São duas vagas para quatro times. O Vôlei Futuro sofre com a insegurança interna do projeto, a possível saída de Ricardinho e a fragilidade da diretoria.

Pindamonhangaba e Juiz de Fora são esforçados, adversários complicados quando estão diante da torcida, mas não estarão nas quartas de final. João Conceição e Maurício Bara merecem ser lembrados pela dedicação ao projeto.

A superliga se despede de 2012 com o quadro de sempre no feminino, as revelações Praia Clube e Canoas, o excesso de contusões e a péssima qualidade da arbitragem, capaz de derrubar qualquer time, sem comando e o profissionalismo necessário.


Torcida do Vasco envia carta para René Simões e pede permanência de Felipe para 2013
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Bruno Voloch

O espaço aqui sempre será democrático.

Recebi via e-mail, o conteúdo de uma carta divulgada pela Associação das torcidas organizadas do Vasco.

Os torcedores pedem ao diretor executivo do clube, René Simões, que volte a analisar o caso do meia Felipe e que o jogador permaneça no Vasco para 2013.

Eis a carta:

“Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2012,
Caro senhor Renê Simões, Diretor executivo de futebol do Club de Regatas Vasco da Gama,
Antes de mais nada saudamos sua chegada ao nosso amado clube e a iniciativa de convidar lideranças da arquibancada Vascaína para dialogar sobre a situação do futebol do CRVG e seu planejamento para 2013.
Apoiamos o que nos foi demonstrado e estaremos torcendo de perto para que tudo dê certo.
É calcado nessa conversa franca, produtiva e construtiva que estamos aqui agora para rogar que o confronto com o nosso ‘Maestro’ Felipe chegue a um termo onde ganhem todos. Sabemos que o próximo ano se avizinha complicado.
Que nosso clube está sofrendo de muitos males, inclusive de arbitrária penhora de todas as suas receitas.
Que no segundo semestre desse ano o ambiente no Vasco deteriorou por uma série de fatores, levando o futebol profissional a uma campanha que frustrou os 20 milhões de torcedores que temos no mundo.
Conhecemos o Felipe, criado no nosso monumento. Sabemos de suas imensas qualidades, assim como de seus defeitos…
É por tudo isso que agora, pedimos que ele seja mantido no nosso elenco, desde que se adeque a nova realidade, pois entendemos que sua ajuda, dentro de fora do campo, é fundamental para o nosso sucesso!
Solicitamos que você, juntamente com o presidente e o nosso querido Ricardo Gomes, se reúnam com o nosso último ídolo remanescente em São Januário e acertem sua permanência até o fim da sua vitoriosa carreira nos gramados. Essa é a vontade de toda a nossa imensa torcida bem feliz.

Cordialmente,
ASTOVAS (Associação de Torcidas do CRVG)
Torcida Rasta Vasco – Beto (Conselheiro Fiscal ASTOVAS)
Torcida Ira Jovem Vasco- Pierre – (Vice-presidente ASTOVAS)
Torcida Superjovem Vasco – Claiton (Conselheiro Fiscal da ASTOVAS)
Torcida União Vascaína – Jorge Mansur (Diretor de Comunicação da ASTOVAS ) e Bruno Vecchio (Conselho de Notáveis da ASTOVAS)
Torcida Vila Vasqueire – Claudio Freitas (Diretor Geral da ASTOVAS)
Torcida Vasboêmios – Allan (Conselho Fiscal ASTOVAS)
Torcida Pequenos Vascaínos- Luiz Rocha (Diretor Administrativo ASTOVAS)
Movimento Guerreiros do Almirante (GDA) – Davidson de Mattos (Diretor Relações ASTOVAS)
Força Jovem Do Vasco (FJV) – Claudio do Carmo – (Presidente da ASTOVAS)”

Maldonado acompanha Bottinelli e será liberado do Flamengo
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Bruno Voloch

Dario Botinelli era carta marcada.

Pule de 10, como se diz na gíria do turfe, o argentino não ficará no Flamengo para 2013.

Dorival Junior não vai aproveitar o jogador e já comunicou a diretoria.

O chileno Maldonado vai seguir o mesmo caminho.

Prestigiado por Vanderlei Luxemburgo, o jogador não entra em campo desde fevereiro. Maldonado passou por duas cirurgias no joelho esquerdo e não jogou sob comando de Dorival Junior.

Contradado em agosto de 2009, o atleta, de 33 anos, jamais conseguiu se firmar no clube. Fez apenas 1 gol em mais de 50 jogos. O contrato do jogador se encerra no dia 31.


Fabiana, Nancy Carrilo e parcial de 48/46 no Top Volley na Suíça
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Bruno Voloch

O Top Volley, torneio realizado na Suíça, termina com o Sesi vice-campeão da competição.

Fabiana, central da seleção brasileira, foi escolhida a MVP do torneio.

A jogadora do Sesi fez um ótimo jogo na semifinal diante do Galatasaray, mas ficou devendo na decisão. Como essas escolhas são mais políticas do que qualquer outra coisa, Fabiana levou.

O troféu é mais um para a galeria recheada de medalhas da atleta.

Mihajlovic, do Cannes, se dependesse da parte técnica, levaria o MVP. Ela foi a responsável direta pela vitória do time na final.

Aliás, fica difícil entender o que faz a cubana Nancy Carrilo no Volero Zurich.

Carrilo joga fácil nos principais centros do mundo. Ela marcou 37 pontos na partida que definiu o terceiro lugar quando o Volero Zurich perdeu para o Galatasaray por 3 a 1. Carrilo voou, jogou duas partidas no mesmo dia e mostrou um condicionamento físico e técnico invejável. Fato.

Carrilo jogaria no Japão, Coreia, Itália, Turquia, Rússia ou qualquer país do mundo. Jogadora rara e que dá prazer em assistir.

Por sinal, algo raro aconteceu na partida entre Galatasaray e Volero Zurich. O primeiro set terminou com 48/46 para as turcas em 50 minutos de duração.

Não foi recorde. Na Itália, pelo Séria A1, Cuneo e Treviso jogaram até 54/52 no início dos anos 2000.

De qualquer forma não me lembro de um placar tão elástico num feminino.


Saída de Brinner deve servir como exemplo; lista de dispensáveis é enorme no Botafogo
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Bruno Voloch

Finalmente uma boa notícia para a torcida do Botafogo.

Ponto para a nova diretoria.

Se Oswaldo de Oliveira não teve a capacidade de enxergar, os dirigentes resolveram pelo treinador.

Fato é que Brinner não emplaca 2013 no clube.

O zagueiro trabalhou com Oswaldo durante os últimos 11 meses e jamais conseguiu se firmar.

Não gosto de injustiças e nem considero Brinner o único culpado pelo fracasso em 2012, longe disso. Brinner jogou bem pelo Paraná em 2001, mas talvez não tenha tido a sequência de partidas necessárias ou a confiança da comissão técnica.

Respirar novos ares pode e deve fazer bem ao atleta. Com Fahel foi assim. Ou alguém esquece disso ?

Brinner pode dar a volta por cima, mas não teria espaço no elenco atual.

A saída do jogador de qualquer forma pode ser um bom indício.

A lista de dispensáveis é extensa, mas nos últimos dias do ano, o Botafogo volta a dar esperança ao torcedor.