Blog do Bruno Voloch

Arquivo : março 2013

Flamengo dá vexame e respira por aparelhos
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Bruno Voloch

Perderam de vez o respeito pelo Flamengo.

O Audax, até então lanterna do grupo, se aproveitou de mais uma atuação desastrosa do time e venceu por 2 a 1.

Se diante do Bangu o Flamengo contou com a sorte para vencer nos minutos finais, dessa vez não escapou.

Jorginho fez várias mudanças, mas o time não responde em campo. O Flamengo voltou a levar um gol antes dos 3 minutos de jogo, se perdeu, não teve forças para reagir e caiu diante de um adversário muito fraco tecnicamente.

Vergonhoso o futebol apresentado pelo Flamengo.

Raramente acontece uma jogada ensaiada e o time vive em função dos cruzamentos de Léo Moura e João Paulo.

Jorginho errou ao substituir Nixon por Hernane faltando 2 minutos para terminar o primeiro tempo. Ato desnecessário e covarde com um garoto que está apenas começando. Não faria diferença nenhuma esperar o intervalo.

Hernane brigou com a bola o segundo tempo todo. Elias ainda se salvou e Gabriel dá para livrar pelo gol.

Os volantes são fracos e a zaga, que não é lá essas coisas, fica absolutamente sem proteção.

A Taça Rio é para ser esquecida e arquivada.

Derrota para o Resende de virada, empate com o Boavista, vitória sabe Deus como diante do Bangu e novo tropeço contra o Audax.

Jorginho insiste em dizer que o campeonato não é laboratório. Mas suas experiências são infelizes e o entra e sai simplesmente não dá segurança a ninguém.

O Flamengo respira por aparelhos após mais um fiasco e depende de um milagre para ser semifinalista.


Pinheiros acerta com Ananda, ex-Rio do Sul, e garante permanência de Wagão
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Bruno Voloch

Surpresa da superliga, o Pinheiros segue planejando a temporada 2013/14.

Wagão, responsável direto pela excelente campanha, fica no clube. O técnico tem pressa para defnir o grupo e depois de garantir a permanência de Ellen, o Pinheiros renovou com Lara e Glauciele.

A líbero Léia segue na função.

O treinador pediu e o Pinheiros acertou a contratação de Ananda, ex-Rio do Sul. A jogadora, de 23 anos, chega para ser uma das levantadoras.

Macris faz parte dos planos e vai definir nos próximos dias se permanece no clube. Carol idem.

Andrea, uma das líderes do time, tem futuro incerto.


Minas simplesmente irresistível
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Bruno Voloch

A superliga agradece.

Por tudo que jogou no Rio de Janeiro e repetiu em Belo Horizonte, o Minas não podia deixar a competição sem ter o direito de jogar a terceira partida. Justiça feita.

Com o apoio da fanática torcida, o Minas foi simplesmente irresistível e ganhou com sobras do RJX por 3 a 0. Os cariocas tiveram sorte e devem agradecer ainda ao central Lucão. Não fosse aquela sequência incrível de saques no primeiro set do primeiro jogo, o Minas seria hoje finalista da superliga.

Marcelo Fronckowiak resumiu bem o jogo quando diz que o RJX foi dominado. Grandeza ao reconhecer a superioridade do adversário. Fisicamente a impressão que se tem é que o Minas está voando.

Lucarelli fez um partidaço, Filip não foi tão bem como no primeiro jogo, mas o conjunto do Minas foi decisivo. Conjunto esse regido por Marcelinho que deu um banho em Bruno, levantador dor RJX.

Dessa vez não dá para livrar ninguém do RJX. A equipe foi castigada pelo Minas, só se defendeu, não conseguiu ser agressiva e parecia acuada em quadra. Lucão, geralmente decisivo, sumiu, e quando Lucão não funciona o time não anda. Fato.

A disposição do time mineiro era absurda se comparada aos cariocas. Não havia bola perdida.

A série está aberta. Poucos poderiam imaginar que o Minas fosse resistir. Acontece que o Minas não só resistiu como jogou toda a pressão para o RJX. Jogando em casa na setxa-feira, o RJX tem obrigação de vencer e justificar o investimento milionário.

O RJX tem vários jogadores da seleção e mais poder financeiro, mas a tradição do Minas não tem preço, não se compra, não pode ser descartada e decide campeonato.


Sesi é mais uma vítima da seleção brasileira; relação é covarde e desumana
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Bruno Voloch

E o Sesi ficou pelo caminho novamente.

Formado para ser campeão, o time acabou deixando a superliga nas semifinais para o ótimo Cruzeiro.

Giovane Gávio não pode ser considerado o responsável pela eliminação da equipe. É lógico que o treinador tem lá suas responsabilidades, especialmente na montagem do elenco, talvez o principal erro do técnico.

A seleção brasileira contribuiu e muito para ‘matar’ o Sesi.

Chamo atenção para o link abaixo. Texto escrito em dezembro de 2012.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2012/12/14/jogadores-da-selecao-desafiam-os-limites-do-corpo-e-jogam-a-base-de-analgesico/

Murilo, Serginho e Sidão, estrelas do elenco, chegaram arrebentados fisicamente da olimpíada.

Thiago Barth, Sandro e Lorena se contundiram ao longo da competição. Não serve como desculpa, afinal os 3 citados não estiveram na seleção. Mas os fatos são muito evidentes no que diz respeito ao trio formado por Murilo, Serginho e Sidão, titulares na olimpíada Londres.

Giovane jamais pode contar com o time completo e 100%. Mesmo assim aprontou. Venceu o poderoso RJX no Rio e virou a série diante de Canoas já com a equipe na conta do chá. O Sesi revelou ainda o bom Aracaju como central.

A eliminação do Sesi traz de volta a velha discussão.

Os clubes pagam salários astronômicos aos jogadores e muitas das vezes ficam na mão. O Sesi é apenas uma das vítimas. Não se pode e nem deve tirar os méritos do Cruzeiro, seria desonesto jogar a culpa somente na seleção, mas certamente com o time inteiro, o Sesi teria ido mais longe.

Cada um olha somente para seus interesses.

Essa relação desumana e covarde arrebenta com os atletas. O drama de Serginho foi comovente. Triste ver um craque se arrastando em quadra, reflexo natural dessa briga de egos.

A seleção seguirá vida normal com convocações, viagens, treinos em ginásios, estacionamentos de aeroportos, corredores de hotel, academia e métodos diferentes daqueles usados nos clubes.

Os jogadores, verdade seja dita, também não abrem mão de jogar pela seleção e é justamente a presença na seleção que faz com que eles consigam contratos com cifras exorbitantes.

Portanto, se paga o preço.

Aliás, clubes esses que são desunidos e não têm coragem de dar o grito de independência.

O exemplo de Serginho deveria servir de lição e mostrar que os atletas não são máquinas e sim serem humanos.


Fluminense seca Resende e complica Flamengo
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Bruno Voloch

Valeu pelos 3 pontos e a liderança provisória do grupo.

O resultado positivo diante do Boavista deixou o Fluminense em boa situação e perto da classificação.

Venceu o melhor. Venceu quem teve mais técnica e condicionamento físico.

O Boavista fez um bom primeiro tempo e até jogou de igual para igual com o Fluminense no primeiro tempo. Mas o gol com 1 minuto do segundo tempo matou o jogo. Mérito tricolor. Bela jogada ensaiada na saída de bola e Rafael Sóbis sofreu falta. Jean, contando com a sorte, abriu o placar.

O Fluminense passou a jogar da maneira que mais gosta, ou seja, no contra-ataque.

Diego Cavalieri praticamente não trabalhou.

Honestamente, não entendo tamanha empolgação com o futebol de Rhayner. O atacante se empenhou mas segue devendo.

Campo pesado, o Boavista cansou e o Fluminense fez o segundo gol. Rhayner brigou pela bola, Fred deu passe para Rafael Sobis que fechou a conta.

2 a 0.

Resultado justo.

Vale ressaltar a boa presença do público. 5 mil pessoas debaixo de um temporal em Bangu.

O Fluminense seca o Resende contra o Bangu e deixa o Flamengo, 4 pontos, em situação complicada na Taça Rio.


Fernandinha, campeã olímpica em Londres, deixa Amil/Campinas
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Bruno Voloch

Conforme o blog havia publicado durante a semana, Fernandinha está fora do Amil/Campinas.

A levantadora não terá seu contrato renovado.

Fernandinha será uma das poucas jogadoras que foram campeãs olímpicas que não receberá 7 pontos no novo ranking da CBV.

A atleta passou por um problema na cervical e não pode ajudar a equipe nas semifinais contra Osasco.

Fernandinha está totalmente recuperada e já pode atuar normalmente.

A Unilever, que não admite abertamente, tem interesse na jogadora, mas terá que convencer Fernandinha.

A levantadora de 33 anos não parece disposta a jogar no Rio. Em 2002/03, quando defendia o extinto Rexona, a jogadora teve desentendimentos com um membro da comissão técnica de Bernardinho e a relação não é boa.

Fernandinha passou 5 anos na europa, tem mercado na Itália, mas não pretende sair do país.


Sem dó e sobrando fisicamente, Cruzeiro castiga Sesi sob comando de William
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Bruno Voloch

Incontestável a classificação do Cruzeiro para a terceira decisão consecutiva de superliga.

O time mineiro simplesmente ignorou o fator quadra e fez 3 a 0 com autoridade de campeão novamente em cima do Sesi.

Vitória maíuscula e diria sem dificuldades com exceção do terceiro set.

William, levantador do Cruzeiro, comeu a bola e foi novamente o melhor jogador em quadra.

Vale destacar ainda a boa alteração feita por Marcelo Mendez colocando Maurício na vaga de Leal. O Cruzeiro não precisou ser brilhante e abusou dos erros de saque especialmente no segundo e terceiro sets. Mesmo assim venceu.

Wallace e Felipe seguem muito consistentes e os centrais, Rogério e Douglas, jogaram abaixo do normal. Ainda assim, o Sesi não resisitiu.

Não dá para colocar na conta de Serginho a derrota do Sesi. Seria injusto e covarde. O jogador atuou contundido desde o primeiro set, mas foi até o fim, bem ao seu estilo guerreiro e lutador.

Os adversários não quiseram saber dos problemas físicos de Serginho e forçaram o jogo no ex-líbero da seleção. Não dá para reclamar, afinal faz parte do jogo.

Sidão foi outro que jogou no sacrifício e não resisitiu.

Lorena ficou sobrecarregado e Murilo decepcionou. Só apareceu no terceiro set, pouco para quem foi contratado para resolver.

O Cruzeiro castigou o Sesi, não teve dó e se classificou com uma ‘goleada’ de  6 a 0.


CBV cede à pressão e novo ranking acaba com supertime de Osasco
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Bruno Voloch

A pressão dos concorrentes surtiu efeito e se nada mudar nos próximos dias, o supertime de Osasco está com os dias contados.

A CBV já decidiu como será o novo ranking. A idéia dos dirigentes é divulgar a pontuação das jogadoras somente após a decisão da superliga, dia 7 de abril, em São Paulo.

O intuito é não prejudicar Osasco e tirar o foco das envolvidas na final do campeonato.

Mas é questão de tempo.

A tendência é que as jogadoras campeãs olímpicas em Londres recebam 7 pontos, ou seja, pontuação máxima. Uma ou duas podem escapar desse conceito.

Jaqueline e Adenízia, hoje zeradas em Osasco, podem não mais desfrutar desse prestígio. Fernanda Garay, Sheilla e Thaísa seguem a mesma linha. Só Camila Brait e Fabíola não irão valer 7 pontos.

Fabiana, Tandara e Dani Lins, que jogaram pelo Sesi, e mais Natália do Rio, serão ranqueadas pelo mesmo critério.

Diante desse quadro, Osasco terá que de desfazer de pelo menos duas jogadoras de seleção e o Sesi não conseguirá manter Dani Lins e Tandara.

Mari, hoje como ex-jogadora da seleção, foi ‘absolvida’ e passa a valer no máximo 6.

O novo ranking deve ser divulgado oficialmente entre os dias 8 e 10 de abril.


Bernardinho critica calendário da CBV e cita hipocrisia dos companheiros de profissão
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Bruno Voloch

Acabo de assisitir a entrevista concedida por Bernardinho ao canal Esporte Interativo.

Interesses à parte, é algo natural e mais do que previsível que o técnico defenda a empresa, afinal leva o nome do programa.

Diante da ‘imparcialidade’, poucos pontos podem ser aproveitados.

Bernardinho falou sobre o ranking e a questão envolvendo Osasco. Diz ele que é ‘da nossa cultura querer levar vantagem’ e chama a votação feita por treinadores para a formação do ranking de ‘hipócrita’.

Curioso é que Bernardinho já teve uma verdadeira seleção nas mãos e não usava desse discurso. O técnico, sua comissão técnica e representantes do clube assinaram o regulamento da competição.

Será que só agora constataram a força de Osasco ?

Não acredito.

Se Osasco levou vantagem e montou uma seleção, como de fato é, fez com consentimento de todos, inclusive da Unilever.

Bernardinho sabe da força e do favoritismo do time paulista e não suporta a idéia de cair pelo segundo ano seguido numa final. Soa como desculpa feita, embora ache que Osasco não terá vida tão fácil como se imagina.

O treinador da seleção no entanto foi diversas acusado, sem provas mas com evidências, de favorecimento quando comandava a seleção feminina e o extinto Rexona em Curitiba. Afinal, quem não gostaria de trabalhar com Bernardinho e se aproximar da seleção ?

Hoje, José Roberto Guimarães sofre o mesmo em Campinas.

Bernardinho porém tem toda razão quando fala do calendário da CBV e da Superliga.

O campeonato é mal feito, mal dirigido, mal planejado e deixa um buraco de 3 semanas entre as semifinais e a decisão do campeonato.

Irônico, mas realista, Bernardinho chamou de ‘absurdo’ o calendário e disse que o tempo que terá para trabalhar o time para as finais será maior do que o período de preparação da seleção para a olimpíada de Londres.


O exemplo e a coragem de Ellen
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Bruno Voloch

Ellen disse não.

Conforme a gente havia antecipado, a jogadora negou propostas de 3 grandes equipes do país, Sesi, Unilever e Campinas e permaneceu no Pinheiros.

Honestamente não sei quem é o procurador da atleta ou se a família mesmo cuida da carreira.

Fato é que Ellen está muito bem orientada e foi corajosa.

Deixou de lado a possíbilidade de fazer um ótimo contrato e por mais que tenha sido valorizada no atual clube, certamente perdeu financeiramente.

Perdeu agora, mas vai ganhar na frente. Visão profissional.

Ellen foi inteligente e pensou exclusivamente na carreira.

Diferente de muitas atletas, a maioria por sinal, Ellen prefere jogar, aparecer, continuar em atividade, ao invés de ser figura decorativa nos grandes clubes.

Exemplo a ser seguido aos 21 anos.

Essa Ellen vai longe …