Blog do Bruno Voloch

Arquivo : janeiro 2012

Fenerbahçe, dirigido por José Roberto Guimarães, vence clássico na Turquia e abre 7 pontos na liderança
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Bruno Voloch

O Fenerbahçe segue imbatível no campeonato turco.

Jogando em casa e diante de quase 3.000 pessoas, o time derrotou o tradicional Eczacibasi por 3 sets a 1. A equipe comandada por José Roberto Guimarães perdeu o primeiro set por 25/19, mas se encontrou a partir da derrota no set inicial e virou a partida com 25/17, 25/17 e 25/22.

Desse vez porém as estrangeiras não fizeram a diferença. A oposta turca, Seda Tokatlioglu, fez 18 pontos e foi o destaque do Fenerbahçe. Logan Tom marcou 10 pontos e a coreana Kim Yeon fez 13. Fabiana, central da seleção, ficou no banco e não foi aproveitada nos 4 sets.

Essa foi a décima quarta vitória seguida do Fenerbahçe. O time soma 42 pontos e abriu 7 de diferença em cima do próprio Eczacibasi.

Vakifbank e Galatasay somam 30 pontos.


Thaísa ataca e responsabiliza indiretamente Karine pela má atuação em Araçatuba
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Bruno Voloch

Deverá ser ruim e pesado o clima na reapresentação das jogadoras do Osasco no domingo.

Inconformada com a péssima atuação, Thaísa responsabilizou indiretamente a levantadora Karine pelo fraco desempenho. A informação me foi passada por gente que acompanha e frequenta as redes socias.

Thaísa fez apenas dois pontos, foi sustituída e terminou o jogo no banco para a jovem Bia.

A central da seleção encontrou no Twitter a forma para desabafar. Mesmo sem a coragem necessária, pois não citou diretamente Karine, Thaísa deixou claro a insatisfação com o jogo da levantadora:

‘Tá f…’, disse ela primeiramente.

Mais tarde, Thaísa foi irônica:

‘Não tou com “raiva” e nem “puta”… Insatisfeira e decepcionada sim e mto!’.

Conversando com Fabiana, central do Fenerbahçe e ex-companheira de Osasco, Thaísa comentou:

‘Obrigada pelas msgs após o jogo! Poucos sabem “entendem” o q acontece!. Só vc sabe realmente o que eu ( e vc ) estamos passando!!!. Só Deus mesmo!’.

Fabiana também está tendo dificuldades de entrosamento na Turquia.

O desabafo é uma clara alusão ao jogo de Karine, atual levantadora do time, e que, segundo Thaísa, não acerta o tempo de suas bolas

Tháisa foi contrária as renovações de Ana Tiemi e Carol Albuquerque para a temporada 2011/12. Osasco dispensou as duas e trouxe Fabíola e Karine.

Entre perguntas e respostas, Thaísa teria dito que Jaqueline está carregando o time nas costas, que não vê a hora de Fabíola voltar ao time e que aí sim, será o verdadeiro Osasco.


O amadurecimento de Paula Pequeno, a queda de Thaísa e a liderança do Rio de Janeiro
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Bruno Voloch

Como era de se esperar, Vôlei Futuro e Osasco fizeram um jogo muito equilibrado em Araçatuba.

O resultado de 3 a 2 foi ótimo para o Rio de Janeiro. O time carioca irá terminar a nona rodada da superliga na liderança da competição com 24 pontos.

Osasco não soube ganhar a partida e para piorar,  jogou com uma jogadora a menos o tempo inteiro. Thaísa não esteve em quadra, ou se apareceu, não foi notada. Uma jogadora de seleção brasileira não pode marcar 2 pontos apenas. Foi exatamente o que fez Thaísa. Sua companheira de posição, Adenízia, deve ter jogado mesmo no mínimo 8 vezes mais, talvez por isso tenha deixado o jogo com 16 pontos. Thaísa terminou no banco para a jovem Bia. Por sinal, Bia no pouco tempo que esteve em quadra, foi muito superior a titular.

Thaísa esqueceu o jogo em casa, local onde gasta boa parte do tempo falando bobagens nas redes sociais. Thaísa já deveria ter aprendido algumas lições e sua habilidade com o teclado é bem distante da que um dia teve com a bola nas mãos. A jogadora deveria ser mais humilde e pedir uns conselhos para Paula Pequeno.

Essa sim, fez melhor dentro e fora de quadra. Após o resultado negativo diante do Sesi, Paula disse que a derrota teria que ser utilizada de forma inteligente para dificuldades futuras. Dito e feito. Sinal de amadurecimento de uma jogadora que estava longe da forma ideal, mas que aos poucos vai retomando a confiança e cumprindo seu papel de líder. Contra Osasco, Paula foi fundamental no ataque.

Mas o Vôlei Futuro venceu porque errou menos do que Osasco. Curiosamente, Osasco foi mais efetivo no ataque, no bloqueio e no saque. Mas com uma a menos, fica complicado. As centrais do Vôlei Futuro, Walewska e Carol Gattaz foram mais regulares. Jaqueline foi disparada a principal figura do time de Luizomar, embora a gente não possa deixar de citar o jogo consistente e corajoso de Tandara. A oposta do Vôlei Futuro, Joycinha, também merece elogios.

Ficou provado que em clássicos, as vezes não vence quem pontua mais e sim quem erra menos.


Douglas Chiarotti foi o pivô da saída de Pacheco da Cimed; ex-técnico não admitia interferência na escalação do time
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Bruno Voloch

A saída de Marcos Pacheco da Cimed surpreendeu muita gente.

Acontece que o treinador já estava descontente no clube desde o fim da temporada passada.

Pacheco nunca foi a favor da contratação de Douglas Chiarotti para ser auxiliar técnico. Douglas, campeão olímpico em 1992, chegou indicado e com o aval do presidente da Cimed, João Abide. Desde então, a relação de Pacheco com a Cimed não era das melhores.

O ex-treinador foi perdendo seus verdadeiros homens de confiança. Primeiro, por causa de problemas com a família de Abide, Carlos Schwanke, que exercia a função de assistente técnico, foi demitido. Pacheco se sentiu ainda mais desprestigiado com a saída de Renato Banana, outro parceiro de longa data. Banana foi demitido em maio de 2011 sem maiores explicações.

Sem Schwanke e Renato, a Cimed ‘empurrou’ Douglas na comissão técnica e Pacheco não aprovou.

A cobrança por resultados caiu diretamente em cima de Pacheco. Na reunião que determinou a saída do treinador, Pacheco teria dito que ‘se precisam de um culpado, saio eu’. E saiu.

A entrada da SKY, que injetou dinheiro na Cimed, ‘carregou’ Giba e Gustavo, outro ponto importante no pedido de demissão de Pacheco. Pelo ex-técnico, Gustavo seria banco. Giba ainda sem condição física, só entraria quando estivesse 100% fisicamente. A forma como Giba chegou ao clube, contundido, desagradou Pacheco.

O time de Pacheco teria Renato e João Paulo de ponteiros, Éder e Felizardo de centrais, Bruno e Rivaldo. A SKY não aceita ver Gustavo e Giba fora do time.

Vale ressaltar que a SKY salvou o projeto da Cimed. Se não conseguisse a ajuda financeira da SKY, a Cimed iria jogar e treinar em Pouso Alegre, Minas Gerais, sede da empresa.

 


Patrocinador exige e Thiago Neves deverá vestir a camisa 10 no Fluminense
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Bruno Voloch

Se depender do desejo da diretoria do Fluminense, Thiago Neves usará a camisa 10 na temporada.

O pedido partiu do Presidente da Unimed, Celso Barros, principal responsável pela contratação do jogador.

O clube ainda não divulgou a numeração oficial para o ano de 2012, mas Rafael Moura, antigo ‘propietário’ da 10, já foi comunicado. He-Man, como é conhecido, não se mostrou contrariado, pelo contrário, achou mais do que justa a homenagem ao futuro companheiro.

No Flamengo, Thiago usava a camisa 7 por causa da presença de Ronaldinho Gaúcho, o 10 natural.

Curiosamente, o número 7, estaria disponível, uma vez que Marquinho foi emprestado para a Roma da Itália.

Thiago Neves deverá ser apresentado oficialmente no início da semana no Salão Nobre das Laranjeiras.


Seleção ‘quebra’ Cimed e Rio; Minas e São Bernardo crescem, mudam filosofia e apresentam resultados
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Bruno Voloch

Faltando apenas duas rodadas para o encerramento do primeiro turno da superliga masculina, o campeonato apresenta surpresas e uma nova realidade.

Cimed e Rio de Janeiro, favoritos no papel, estão fracassando. A Cimed, de Bruninho, ocupa apenas a quinta colocação e o Rio, de Dante, amarga o sétimo lugar. Os dois clubes investiram pesado através de seus patrocinadores, mas o retorno não aconteceu. Pelo menos até agora.

Ambos sofrem com problemas de contusão em seus elencos. Giba segue de fora e se voltar, será somente nos playoffs. Gustavo é banco para Renato Felizardo. No Rio, Dante não segura as fortes dores no joelho e não consegue ter sequência. Chupita briga com o eterno problema na panturrilha e até o guerreiro Lucão está atuando na base do sacrifício.

O curioso é que boa parte dos jogadores citados esteve na seleção em 2011. Chupita menos, mas Giba, Gustavo, Lucão e Dante quase 100%. Não é mera coincidência, é realidade.

Os do Rio foram todos indicados por Bernardinho, padrinho do projeto.

Contar com os selecionáveis hoje em dia pode ser arriscado. O Sesi até pouco tempo sofreu sem Murilo e Rodrigão só treina, mas não joga. Lamentável.

O que temos no Brasil hoje em dia é quase uma seleção permanente e o reflexo cai diretamente na conta dos clubes.

O Minas esqueceu os jogadores da seleção e optou pela juventude, leia-se, saúde. Tudo bem que Marcelinho não é nenhum juvenil, mas não joga na seleção. O mesmo se aplica ao central Henrique e ao ponta Manius. Mas os 3 se dedicam somente ao Minas, exatamente onde mora a diferença. Isso sem falar na juventude e no tcheco Filip, que chegou e deu conta do recado.

Além do ótimo trabalho de Marcelo Franckowiak, o Minas foi corajoso e abriu mão das estrelas. Fez prevalecer o clube e escolheu em trabalhar com jogadores ‘inteiros’.

O mesmo exemplo vale para o São Bernardo, do não menos competente, Rubinho. Time jovem, com jogadores da seleção juvenil e cheios de sáude.

O reflexo se vê em quadra e nos resultados. O Minas, após derrotar o Sada e Vôlei Futuro, ganhou do poderoso Sesi por 3 a 2 e São Bernardo, que havia batido o Rio por 3 a 1, derrubou Campinas no tie-break. O Minas é quarto colocado, São Bernardo ocupa a sexta posição.

A Cimed, jogando em casa, fracassou e chegou ao absurdo de perder para o Volta Redonda, penúltimo colocado, por 3 a 0.

No papel, Sesi, Vôlei Futuro e até o Sada/Cruzeiro, seguem favoritos e credenciados ao tíitulo. Pelo elenco que possuem e força política, Cimed e Rio podem dar a volta por cima no returno. A fase de palyoffs é diferente e tudo pode acontecer.

Mas não querer enxergar a realidade é fugir do óbvio e se iludir.

Os investidores querem retorno e estão no limite, os jogadores da seleção passaram desse limite e contratar atleta que é sistematicamente convocado, pode não ser tão interessante assim.


Flamengo declara Thiago Neves ‘persona non grata’ no clube
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Bruno Voloch

A nota oficial divulgada pelo site do Flamengo foi mera formalidade.

A saída de Thiago Neves não foi bem digerida pela presidente, Patricia Amorim.

Nos corredores da Gávea a revolta ainda é grande e a decisão do jogador é tida como atitude de moleque.

Patrícia disse para quem quisesse ouvir que Thiago Neves é considerado ‘persona non grata’ a partir de agora no Flamengo e que as portas do clube estão definitivamente fechadas para o jogador.

Além de tentar assinar definitivamente o acordo com a Traffic e pagar Ronaldinho Gaúcho, o Flamengo corre atrás de um meia para compor o elenco.

Renato Cajá, ex-jogador do Botafogo e atualmente na Ponte Preta, foi oferecido.


Hooker faz jus à fama de indisciplinada em tempo recorde
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Bruno Voloch

Mal chegou ao Brasil e Destinee Hooker, jogadora norte-americana de Osasco, se vê em maus lençóis.

Contratada a peso de ouro, a atleta ficará fora do time por por 30 dias. O motivo chega a ser rídiculo para uma jogadora que se considera profissional.

Segundo matéria do companheiro, Luiz Paulo Montes, Hooker teria brigado com o namorado por telefone e irritada após a discussão, a norte-americana deu um soco na mesa e machucou a mão. Veja no link abaixo.

 http://esporte.uol.com.br/volei/ultimas-noticias/2012/01/16/estrela-americana-quebra-a-mao-apos-brigar-com-namorado-e-desfalca-sollys-na-superliga.htm

Dizem pelos corredores de Osasco que Hooker fraturou a mão, mas os médicos não confirmam a informação.

Fato é que Hooker precisou de pouco tempo para mostrar que a disciplina e o comprometimento profissional não são seus pontos mais fortes. Hooker ultimamente é conhecida como jogadora-problema. Foi assim no Pesaro da Itália.

Hooker foi acusada de ter abandonado o time na reta final da Champions League. Segundo os dirigentes do Pesaro na época, Hooker voltou para os Estados Unidos sem autorização do clube para tratar de uma suposta lesão no joelho.

A atleta ainda brigou com os procuradores que deixaram de cuidar de seus interesses profissionais.

Osasco deveria punir exemplarmente a jogadora.

O resutado é que o time será prejudicado tecnicamente e certamente não alcançará os obetivos traçados.

Sorte é que Ju Costa optou em ficar no Brasil, essa sim, usando de atitude profissional e cumprindo o que assinou.

De qualquer forma, o técnico Luizomar de Moura fica vendido, mas não pode deixar passar em branco uma situação como essa. É inconcebível uma atleta que se diz adulta desfalcar o time por conta própria.

Hooker dessa vez se superou e em tempo recorde.

O Vôlei Futuro sofreu na pele o mesmo problema e Osasco deve ficar de olhos abertos.

Alisha Glass, ex-levantadora do time, se contundiu, foi se tratar nos Estados Unidos e nunca mais voltou.

E Hooker ?


Rússia conhece caminho para chegar aos jogos olímpicos de Londres
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Bruno Voloch

A seleção feminina da Rússia, atual campeã mundial, conheceu os adversários que irá enfrentar no qualificatório europeu para a Olimpíada de Londres.

O time de Sokolova, Gamova e Kosheleva está no grupo B ao lado de Sérvia, Polônia e Holanda. No grupo A, ficaram as seleções da Turquia, Croácia, Bulgária e Alemanha.

O torneio acontecerá em Ankara, na Turquia, entre 1 e 6 de maio.

Os dois primeiros colocados de cada grupo avançam para as semifinais. Apenas o campeão do qualificatório garante vaga em Londres.

Mais duas seleções européias ainda poderão jogar a olimpíada no pré-olímpico mundial que será jogado no Japão. Nesse caso, Rússia, Sérvia e Alemanha, equipes melhores ranqueadas, levam vantagem caso não consigam o título na Turquia.

Holanda, Polônia, Turquia, Bulgária e Croácia terão que ganhar o torneio na Turquia para jogar a Olimpíada.


Polêmica com arbitragem chega à CBV; jogadores do Cruzeiro acusam entidade de prejudicar o time
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Bruno Voloch

A crise na arbitragem chegou à CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.

Os jogadores do Cruzeiro, inconformados com a derrota para o Minas por 3 a 2 na última rodada, deixaram mensagens no Twitter.

O levantador William diz que o Cruzeiro foi prejudicado pela arbitragem e pedem uma solução para o caso:

‘Vamos esquecer o assalto no jogo de sábado e partir para grande semana’, postou o jogador. A mensagem foi postada nesta segunda-feira. A revolta de William porém, pode ser sentida no sábado, após o jogo.

‘Vergonha. Em 20 anos de vôlei eu nunca vi uma equipe ser tão beneficiada pela arbitragem. Nem sei quantos pontos. Até quando a CBV vai colocar árbitros do mesmo estado para apitar clássicos locais. Ainda mais depois das notícias dessa semana’.

William fez alusão irônica sobre o escândalo de extorsão envolvendo os árbitros da federação paulista.

Ainda revoltado, o levantador diz temer pelo fim do time:

‘Acho bom rever os conceitos porque desse jeito planejamentos e patrocínios vão embora rapidinho. Vai se f…’.

O Sada/Cruzeiro diz que não foi a primeira vez que foi prejudicado pela CBV:

‘Só porque uma equipe briga pelos seus direitos e não aceita o que lhe é imposta ? Ela tem que ser prejudicada ?? lembrem-se do sul-americano’, postou William.

O Sada/Cruzeiro decidiu a última superliga contra o Sesi e apenas o campeão jogou o sul-americano. O Sada, por direito, teria que jogar o torneio e ficou de fora.

O blog tentou ouvir Josebel Palmerin, responsável pela escala dos árbitros, mas a CBV não autorizou.

A partida entre Cruzeiro e Minas foi dirigida por Gustavo Costa e Alair Silva, ambos da federação mineira.