Blog do Bruno Voloch

Arquivo : fevereiro 2013

Rosamaria, de Campinas e Gabi, do Rio, são convocadas para a seleção brasileira juvenil; Minas forma base
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Bruno Voloch

Luizomar de Moura, técnico de Osasco, convocou duas das principais revelações da superliga para a seleção brasileira juvenil.

Rosamaria, ex-São Caetano e atualmente em Campinas, tem atuado como titular no time de José Roberto Guimarães.

Gabi foi escolhida por Bernardinho para substituir a norte-americana Logan Tom que está contundida.

A líbero Juliana Paes, do Sesi, outra que foi usada por Talmo Oliveira no time adulto, está na lista.

Outra aposta é ponta Anna Carolina Grasso, do Pinheiros, filha do técnico Mauro Grasso.

Curiosamente, o Minas que faz uma campanha apenas regular na superliga, é a base da seleção e aparece com 5 nomes na lista: Giovana, Sara, Raquel de Oliveira, Paula Mohr e Fabiane Gontijo.

A lista conta ainda com as centrais Linda Jéssica (Bradesco), Saraelen Ferreira (Pinheiros), Juliana Mello (Bradesco), Simone Scherer (São Caetano) e Valquíria Dullius (Bradesco); as opostos Mariana Oliveira ( Blumenau ) e Isabella Batista (Pinheiros) e as ponteiras Domingas (São Caetano), Fabiane Gontijo (Minas),  Amábilie Koester (Nova Trento), Maira Cipriano (Barueri) e Natália Fernandes (Sesi).

As levantadoras Mariana Nardi (Osasco), Marina Scherer (Estrela), Beatriz Martins (São Caetano), Naiane Rios (Pinheiros) e a líbero Daniela, de Osasco, fecham a relação.

O mundial da categorias acontecerá entre 21 e 30 de junho na República Tcheca. O Brasil é o atual vice-campeão. A seleção perdeu o título em 2011 para a Itália.

Desde 2007 o Brasil não ganha o mundial.


Osasco sobra e faz 3 a 0 no Minas em ritmo de treino
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Bruno Voloch

Como era de se esperar, o Minas não resistiu.

Mesmo jogando em Belo Horizonte, o time mineiro caiu para Osasco.

A equipe paulista não tomou conhecimento e fez 3 a 0 com facilidade. Osasco não foi ameaçado e fez 25/20, 25/19 e 25/19.

A vitória foi importante em termos de classificação pois Osasco ainda pode sonhar com o primeiro lugar.

Luizomar de Moura deve ter ficado satisfeito com o que viu. As jogadoras foram extremamente aplicadas taticamente e não perderam a concentração.

O jogo coletivo funcionou bem. Thaísa se destacou, mas todo o time atuou bem, inclusive Sheilla que estava rendendo abaixo do esperado.

Osasco apresentou um ótimo rendimento no saque, especialmente com Thaísa.

3 a 0 justo e merecido e um treino de luxo para o clássico contra o Rio de Janeiro.


Fratura por estresse na tíbia pode ter sido causa da contusão de Lizvel Eve
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Bruno Voloch

A dominicana, Lizvel Eve, chocou o mundo do esporte ao sofrer fratura exposta na tíbia da perna esquerda.

As imagens fortíssimas e os gritos de dor da atleta são de arrepiar.

Mas a contusão pode não ter sido uma simples fatalidade.

Marcos Kwiek, brasileiro que dirige a seleção da República Dominicana, disse ao blog que alguns meses antes, Eve foi diagnosticada com uma fratura por estresse na tíbia. A jogadora foi operada e se recuperou no país.

“Não acredito que ela tenha sido liberada antes do prazo previsto”. O treinador ainda isentou a Federação Dominicana de qualquer responsabilidade, uma vez que os dirigentes ganham participação nas transações internacionais.

Eve deve ficar 8 meses longe das quadras.


Lesão antecipa decisão do Fenerbahçe de não renovar contrato de Mari
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Bruno Voloch

A grave lesão de Mari irá servir para os dirigentes do Fenerbahçe anunciarem em breve o que a maioria já previa.

A jogadora não terá seu contrato renovado para a próxima temporada. A decisão já havia sido tomada independente da contusão da atleta.

Quando a norte-americana Lindsey Berg foi contratada, Mari quase foi dispensada.

Mari chegou como estrela e para ser titular, mas não correspondeu as expectativas dos dirigentes turcos. Ficou boa parte do tempo no departamento médico e quase não atuou.

O clube continua dando toda assistência necessária e deixou Mari decidir se a cirurgia será realiazada no Brasil ou na Turquia

O Fenerbahçe no entanto vai esperar o fim do compromisso, cumprir com as obrigações contratuais normalmente e liberar a atleta em maio.


Ana Tiemi dá exemplo, deixa de ser banco no Brasil e faz sucesso na Europa
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Bruno Voloch

Ana Tiemi começa a colher os frutos da mudança para o vôlei europeu.

A jogadora foi corajosa, deixou de ser banco nas principais equipes do Brasil e topou o desafio de jogar na Turquia.

A levantadora é titular do modesto Bursa Sehir. O time ocupa a sexta colocação no campeonato nacional e Ana Tiemi já desperta a atenção das equipes grandes do continente europeu.

A argentina Georgina Pinedo, a croata Mia Jerkov e a bielorrussa Ekaterina Skrabatun são as demais estrangeiras do clube.

Antes de desembarcar na Turquia, Ana teve uma passagem relâmpago pelo Igtisadchi Baku, do Azerbaijão.

Essa é primeira temporada da atleta no exterior.

Ana Tiemi tem sido convocada para a seleção de novos e jogou a última superliga pelo Vôlei Futuro de Araçatuba. Em 2012, foi vice-campeã da Copa Pan-Americana e da Yeltsin Cup.

No início de carreira, chegou a ser cotada para substituir Fernanda Venturini na seleção principal. Ana porém não se firmou com José Roberto Guimarães como treinador na seleção principal.

Vale ressaltar que Ana Tiemi tem apenas 25 anos.

A experiência que está adquirindo no exterior pode ser fundamental na retomada da carreira.

Ana Tiemi foi inteligente e abriu mão de ganhar mais dinheiro no Brasil, em troca de bagagem e reconhecimento internacional.


Dorival Júnior, time em lua de mel com torcida e a política do Flamengo
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Bruno Voloch

Nem mesmo o mais otimista torcedor do Flamengo poderia prever um início de temporada tão positivo.

O time é líder, está invicto e depende de dois empates para ser campeão da Taça Guanabara.

Pressionado e desacreditado por parte da diretoria, Dorival Júnior é um dos responsáveis pela boa fase do Flamengo. Longe de ser prioridade, o técnico não tinha segurança, seu nome era sempre questionado e ainda vive sob desconfiança.

Mas Dorival Júnior vai trabalhando e a equipe respondendo.

Medalhões como Renato Abreu aceitaram a reserva passivamente e entenderam a filosofia do técnico.

O que mais chamou atenção na vitória contra o Botafogo foi o jogo coletivo do Flamengo.

Os volantes sabem dar proteção aos laterais, Ibson reagiu e todos os jogadores se empenham na marcação. O Flamengo é agressivo, tem velocidade e começa a marcar no campo do adversário.

Jefferson foi obrigado a dar chutão inúmeras vezes.

Concordo que o Flamengo ainda não ganhou nada, faz sentido. Mas a relação com o torcedor muda a cada partida. A maneira como o time se entrega em campo conquista as arquibancadas e o resultado passa a ser secundário.

Ver jovens como Rafinha e Rodolfo em campo traz a torcida de volta ao túnel do tempo. O Flamengo era assim, formava jogadores em casa, mais um ponto para a coragem de Dorival Júnior.

Evidente que o Flamengo não está pronto. Não se sabe por exemplo até quando vai durar o momento iluminado de Hernane. Carlso Eduardo acabou de chegar e Elias ainda vai crescer durante o campeonato.

A pontaria precisa ser calibrada. Se tivesse um pouco mais de capricho, o Flamengo faria 2 ou 3 gols no segundo tempo.

No Engenhão, a torcida foi maioria absoluta.

O Flamengo vive momentos de paz, ou pelo menos deveria.

O que não dá para entender e aceitar é ver ex-diretores da gestão Patrícia Amorim, como Cacau Cotta, agredir Clement Izard, em pleno estádio. Trata-se de rixa pessoal.

Cacau escolheu o dia e a hora errada para extravasar sua ira.

A política não pode atrapalhar a lua de mel vivida por time e torcida.


Seedorf é acima da média e vira ‘problema’ no Botafogo
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Bruno Voloch

E o Botafogo não resistiu ao segundo clássico na Taça Guanabara, caiu e perdeu a invencibilidade que sustentava na competição.

Concordo em parte com o que disse o sempre lúcido Seedorf após a a partida. O time não pode e nem deve se abalar com o resultado negativo.

O Botafogo porém precisa tirar algumas lições se quiser evitar uma nova decepção nas semifinais.

A escalação de Julio Cesar como volante foi arriscada, precipitada e não deu certo. Fato. O jogador foi lento e deixou Hernane livre para fazer o gol do Flamengo. Fora isso, Julio estava perdido em campo e não encontrou sua posição em nenhum momento.

Não havia cobertura para os laterais, especialmente Marcio Azevedo. Por aquele setor o Flamengo deitou e rolou. Por sinal, Azevedo ficou devendo e voltou a jogar mal, como nos velhos tempos.

Fellype Gabriel é importante em termos táticos, mas é impressionante como não consegue jogar os 90 minutos. Quase sempre acaba a partida no banco, seja por contusão ou desgaste físico.

Oswaldo errou ao tirar Bruno Mendes e colocar Sassá. O jovem atacante, no caso Sassá, sentiu demais a partida, não rendeu e o técnico aos poucos vai minando a confiança que resta de Bruno.

Vitinho foi mal, mas tem crédito.

Lodeiro vive de altos e baixos.

Fica nítida a dependência do Botafogo por Seedorf. O camisa 10 pensa rápido demais e os companheiros não conseguem por muitas vezes acompanhar a cabeça do jogador.

Só ele é capaz de fazer algo diferente em campo. É líder, se impõe com facilidade, ajuda na marcação, vai ao ataque e faz gol. Mas nem todo jogo poderá resolver. Contra o Flamengo deixou Vitinho e Fellype Gabriel na cara do gol, mas ambos falharam na conclusão. O Botafogo precisa de um atacante de área.

O Botafogo não peças de reposição. Seedorf certamente não aguentará o ritmo e o número de jogos em 2013. Sem ele, será difícil.

Seedorf virou ‘problema’.

Ele atua em um nível tão acima dos demais que o torcedor exige o mesmo de quem não pode oferecer, caso da maioria.


Mari rompe os ligamentos do joelho e não joga mais pelo Fenerbahçe
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Bruno Voloch

Chegou ao fim a temporada de Mari no Fenerbahçe.

A jogadora sofreu uma séria lesão no joelho na partida contra o Eczacibasi pelo campeonato turco.

Mari, que estava na reserva e foi escalada como titular, se contundiu ainda no primeiro set.

Os médicos do clube constataram o rompimento do ligamento cruzado e anterior do joelho esquerdo.

O prazo de recuperação é de no mínimo 6 meses.

Mari não deve renovar contrato com o Fenerbahçe.

Ainda não há previsão de quando a jogadora será operada e se a cirurgia será realizada na Turquia ou no Brasil.

Em 2010, Mari teve lesão semelhante. A atleta sofreu uma entorse no joelho direito durante uma etapa do Grand Prix e parou por 7 meses. Antes, em 2005, a atleta já havia operado o ombro.

O Fenerbahçe, onde atua Paula Pequeno, perdeu o jogo por 3 a 0 e ocupa a quarta colocação.


Jogo coletivo do Flamengo supera genialidade de Seedorf
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Bruno Voloch

Eletrizante o primeiro tempo no Engenhão.

Flamengo e Botafogo foram extremamente ofensivos, buscaram o gol e fizeram o tempo voar.

Jogo bom, disputado na bola e emocionante.

Hernane fez 1 a 0. Julio César, improvisado como volante, foi lento e deixou livre o atacante rubro-negro.

Fellype Gabriel acerta a trave em seguida. Vitinho isola em ótimo passe de Seedorf e o Botafogo abusa nos erros de finalização.

Rafinha, tímido a maior parte do tempo, poderia ter aumentado, mas Jefferson evitou.

Felipe, do outro lado, evitaria o empate em chute de Bruno Mendes e assim o Flamengo foi para o vestiário em vantagem.

Como era de se esperar o Botafogo não conseguiu manter o ritmo alucinante. Lucas e Marcio Azevedo davam espaços nas laterais e os volantes eram facilmente batidos. De hábito, Fellype Garbriel não suportou e foi substituído.

Oswaldo de Oliveira ainda tirou Bruno Mendes no intervalo prejudicando o setor ofensivo do time e o Botafogo se limitava a genialidade de Seedorf.

O Flamengo se cansou de perder gols. Rodolfo, Rafinha e Ibson perderam chances claras.

Pelo que jogou nos 90 minutos, a vitória rubro-negra foi merecida.

O jogo coletivo do Flamengo superou o Seedorf.


Só Carlos Alberto se salva em São Januário
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Bruno Voloch

O Vasco venceu, mas não convenceu. Ficou devendo.

O primeiro tempo do time foi sofrível. Apesar das bolas na trave e do domínio territorial, o Vasco teve sérios problemas com os contra-ataques do Audax.

Dieyson e Abuda foram uma negação e erraram praticamente tudo.

Nei segue tímido na lateral e Leonardo só faz número em campo.

Curioso é que Gaúcho parece ter gostado do que viu porque não alterou a equipe no intervalo.

Os gols sairam no segundo tempo muito mais em função da fragilidade do adversário do que por méritos do Vasco.

Só dá para livrar Carlos Alberto.

O camisa 10 fez toda a jogada do primeiro gol, Fabiano Eller salvou e Éder Luis só empurrou para o gol.

Já com Bernardo em campo, Wendel finalmente acertou um cruzamento e Carlos Alberto teve que chutar duas vezes para marcar. Ele ainda faria mais um, mas que foi bem anulado pelo árbitro.

O Vasco volta a vencer graças ao talento de Carlos Alberto, mas está longe de ser um time confiável.