Blog do Bruno Voloch

Arquivo : fevereiro 2013

Quarto set vale mais que tie-break; vitória com sabor de derrota
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Bruno Voloch

Quando Valeskinha largou por cima do bloqueio de Jaqueline, o primeiro árbitro, Rogério Espialsky, poderia ter encerrado a partida entre Osasco e Rio.

O Rio fazia 25/23 no quarto set e garantia a liderança da superliga.

A partir daquele momento o jogo mudou. Bernardinho e Luizomar se estranharam e as comissões técnicas seguiram o péssimo exemplo de seus comandados. Cenas deprimentes aconteceram após a partida como se a gente tivesse acabado de assistir um jogo de várzea.

Jaqueline foi feliz ao detonar ambos os lados.

A vitória de Osasco por 17/15 no quinto set foi menos comemorada do que o habitual.

Osasco teve tudo nas mãos para definir a partida em 3 a 0. Faltou pouco e por detalhes o time não fechou em primeiro lugar.

Detalhes e erros do enrolado Rogério Espialsky. O árbitro marcou duas invasões altamente duvidosas a favor do Rio. Não acho que as atletas de Osasco tenham atrapalhado o levantamento de Fofão. Ele deu.O pior estava por vir. O chamado árbitro em questão não viu as duas bolas que tocaram o chão no terceiro set e seriam pontos também a favor de Osasco. Portanto dá para afirmar com tranqulidade, ainda mais com 32/30, que o árbitro influenciou diretamente no resultado do terceiro set e consequentemente da partida.

A jovem Gabi fez um partidaço, Sarah virou bolas importantes a partir do terceiro set e quem diria, Regiane foi fundamental quando substituiu Natália. A ex-jogadora de Osasco sentiu a pressão, estava presa em quadra e acabou no banco. Regiane dá prejuízo no passe, mas de vem quando roda no ataque.

Juciely sempre regular não merecia ter recebido o tratamente dado por Bernardinho. Faltou respeito com a atleta e o ser humano. Passou dos limites.

Fofão estava exausta e colocando a língua para fora. Não aguentou jogar nem o quinto set.

O Rio ficou em primeiro especialmente pela regularidade de Sarah Pavan e o equilíbrio de Gabi.

Jaqueline e Fernanda Garay foram as melhores de Osasco. Ponteiras que seguraram no passe e viraram no ataque. As duas tiveram atuação marcante.

Thaísa e Adenízia pontuaram bem, mas poderiam rendido mais no bloqueio. O espírito de Adenízia é algo contagiante.

Sheilla segue devendo e longe de ser a atacante de definição dos sonhos de Luizomar. Não será.

Karine merece ser lembrada. A levantadora reserva entrou bem em todos os sets, com personaliade, usou as opções mais simples e é extremamente eficaz.

Assim foi Osasco e Rio.

Deu Rio, mas poderia ter dado Osasco por 3 a 0.


Botafogo troca Oswaldo de Oliveira por Seedorf e usa holandês para blindar Rafael Marques
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Bruno Voloch

O futebol é meso curioso.

Rafael Marques pode ser a solução para os problemas do Botafogo.

Descartado por Oswaldo de Oliveira no fim de 2012 e blindado pelo treinador no começo de 2013, o jogador tem chances de reaparecer no time diante do Boavista no domingo.

Bruno Mendes anda em má fase técnica.

O Botafogo foi inteligente e usou Seedorf, líder e intocável diante da torcida, para pedir apoio ao atacante.

É pouco.

Foram 17 jogos e nenhum gol marcado durante o brasileiro do ano passado. Números assustadores.

Rafael chegou indicado por Oswaldo mas não vingou.

No Botafogo tudo é diferente.

Existem coisas que só acontecem com o Botafogo.

Quem sabe essa não seja mais uma.

Rafael Marques pode entrar, arrebentar com o jogo e ser o salvador da pátria.

A dúvida é saber se o torcedor terá paciência e irá atender os pedidos de Seedorf.

Oswaldo de Oliveira não tem metade do prestígio do holandês e terá que mostrar personalidade para escalar Rafael Marques no domingo.


Crise financeira atinge a Rússia; Odintsovo, ex-time de Walewska, sofre com atraso de salários
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Bruno Voloch

Depois da Itália, onde dois clubes fecharam as portas recentemente, a Rússia sofre com a crise financeira na Europa.

O tradicional Odintsovo, ex-time de Walewska e Paula Pequeno, está com 4 meses de salários atrasados.

A equipe segue atuando normalmente e os dirigentes garantiram a federação que estarão zerando as dívidas com as jogadoras e a comissão técnica até o início de março.

Os representantes do clube confirmaram ainda que a crise não irá impedir a continuidade do projeto e que não coloca em risco a participação do Odintsovo na próxima temporada.

As italainas Angeloni e Del Core são os destaques do time. O Odintsovo, apesar dos graves problemas, faz boa campanha e ocupa a terceira colocação no campeonato nacional.

O Dínamo Kazan, de Gamova, lidera invicto a temporada, seguido pelo Dínamo de Moscou.

A liga russa conta ainda com a brasileira Joycinha, uma das estrangeiras do Fakel Novy.

As norte-americanas Larson e Hooker e a cubana Ruiz também atuam na Rússia.


RJX vence com autoridade em Minas e rodada marca eliminação do tradicional time de Florianópolis
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Bruno Voloch

O RJX mostrou que está pronto para a ‘decisão’ de sábado contra o Cruzeiro em Contagem.

Mesmo jogando fora de casa contra o sempre perigoso Minas, o RJX atuou com autoridade e fez 3 a 0, parciais de 25/23, 25/20 e 25/20. Dante fez uma ótima partida, acompanhado de Lucão.

A vitória no primeiro set resolveu o jogo a favor dos cariocas.

O Cruzeiro, adversário direto do RJX pela liderança, deixou escapar um set, mas fez os 3 pontos contra Juiz de Fora. Wallace e Filipe se destacaram, além do bom aproveitamento do bloqueio. Perder um set entretanto passa a ser motivo de preocupação.

Sábado, Cruzeiro e RJX jogam em Contagem. Só uma vitória por 3 a 0 ou 3 a 1, coloca os mineiros novamente na liderança.

A volta de Sandro foi a novidade no Sesi. O levantador reapareceu nos 3 a 1 contra Canoas e praticamente selou o terceiro lugar para os paulistas.

Canos, Minas e Campinas, que caiu para Volta Redonda por 3 a 2, brigam pelo importante quarto lugar. O sexto colocado terá que enfrentar nas quartas de final o Sesi de Murilo, Sandro, Serginho, Cleber, Sidão e Lorena.

Vôlei Futuro, São Bernardo e Volta Redonda estão lutando por duas vagas para os playoffs. O Vôlei Futuro soma 24 pontos, contra 23 de São Bernardo e 21 do Volta Redonda. Restam 3 jogos para cada um e decisão pode ficar para a última rodada.

A oitava rodada serviu para eliminar o tradicional Florianópolis. Juiz de Fora e Pindamonhangaba.


O mundo não acabou para o Fluminense e nem poderia
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Bruno Voloch

Foi difícil, aliás ainda está sendo complicado para o torcedor do Fluminense, digerir a derrota de 3 a 0 para o Grêmio pela Libertadores.

O melhor caminho para superar o resultado negativo é reconhecer a superioridade do adversário. Abel Braga e os jogadores deram o primeiro passo. Todos foram unânimes em afirmar que o time gaúcho fez por merecer a vitória.

O futebol é dinâmico demais e assim como não se deve comemorar a vitória por muito tempo, não se pode também ficar lamentando a derrota demasiadamente.

Abel deve pensar na Taça Guanabara e recuperar o quanto antes a autoestima do grupo.

O técnico foi chamado de burro pela torcida, mas agiu corretamente ao escalar Wágner e Rafael Sóbis como titulares. Thiago Neves e principalmente Deco estão sem ritmo de jogo.

Deco foi muito mal e errou quase todas as jogadas. Tem muito crédito, mas ficou nítido que está muito abaixo dos demais.

Abel errou quando sacou Wellintgon Nem e por isso foi chamado de burro. Nem, embora tenha jogado mal, tem estilo de jogo inigualável.

Carlinhos poderia ter sido substituído por Monzon. O lateral fez péssimo jogo, outro erro de Abel.

Mas a derrota é passado.

O mundo não pode acabar para o Fluminense e ainda acho que o tricolor carioca vai se classificar até com certa tranquilidade. Ruim foi ter levado 3 gols e não ter feito nenhum, condição que coloca a equipe na última colocação.

Abel deveria repensar seus planos e escalar o time titular contra o Madureira pelo campeonato estadual.

O campeão brasileiro não pode ter simplesmente esquecido de jogar futebol. Foi uma noite lamentável e com adversário brilhante pela frente.

Ninguém escapou, inclusive Fred, Wellington Nem e Jean.

O preocupante é que o futebol jogado pelo Fluminense não foi tão diferente daquele apresentado contra o Caracas na estreia.

O preocupante é constatar que o Fluminense precisa o quanto antes reencontrar o futebol dos últimos meses de 2012, caso contrário, aí sim periga o projeto de conquistar a Libertadores.


Sheilla, a liderança e a fuga de Campinas
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Bruno Voloch

Rio e Osasco decidem na próxima sexta-feira o primeiro lugar da fase de classificação da superliga.

Osasco precisa fazer 3 a 0 ou 3 a 1 para ser líder ao fim dos dois turnos. Para a equipe carioca basta vencer dois sets.

A situação do time paulista poderia ser mais tranquila caso não tivesse perdido para o Pinheiros.

Osasco joga em casa, mas honestamente acho que o fator casa não tem tanta influência quando se enfrentam.

Mesmo chegando perto dos playoffs, Rio e Osasco ainda continuam oscilando e em busca da regularidade. Aliás, Campinas, Sesi e Praia Clube seguem a mesma linha.

Sem poder contar com Logan Tom, Bernardinho deve novamente optar por Gabi de início. Regiane fica como opção. Natália será o alvo principal no saque. Juciely tem sido a jogadora mais constante do Rio.

Se o Rio tem Juciely, Osasco conta com Thaísa e Fernanda Garay, as duas melhores jogadoras do campeonato. Fabíola está tendo o mérito de transformar Thaísa na bola de segurança do time.

Mas para vencer o Rio, Osasco terá que jogar completo e Sheilla precisa aparecer, jogar e assumir a responsabilidade. Caso contrário, o primeiro lugar ficará nas mãos das cariocas.

Sheilla chegou com status de estrela, definidora, mas até agora não justificou o alto investimento de Osasco. Passou da hora.

Ficar em primeiro representa ainda fugir de Campinas na semifinal e encarar Sesi ou Praia Clube, adversários mais fracos tecnicamente.

A campanha mostra o Rio com apenas uma derrota, contra 3 de Osasco.

Mas os números dizem pouca coisa. Trata-se de um clássico especial, sem favorito e de extrema rivalidade.

A arbitragem tem que ter pulso, agir com rigor, não deixar Bernardinho e Luizomar apitarem o jogo e errar o mínimo possível.


Surra histórica do Grêmio no Engenhão
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Bruno Voloch

Impecável a atuação do Grêmio no Engenhão.

3 a 0. Resultado inquestionável.

A atuação do Fluminense não foi tão diferente do futebol jogado na primeira rodada contra o Caracas na Venezeula.

A diferença é que Fred não funcionou. Nem Fred, nem ninguém. Jean e Wellington Nem dessa vez ficaram devendo.

O Fluminense parecia assustado, sem alternativas táticas e foi completamente envolvido pelo Grêmio.

Abel Braga ainda tentou modificar o quadro, mas as entradas de Deco, Thiago Neves e Samuel não alteraram o panorama e o domínio do Grêmio.

Vitória tática de Luxemburgo.

O Grêmio fez uma marcação implacável e simplesmente anulou as principais opções onfensivas do Fluminense.

Os veteranos Elano e Zé Roberto sobraram. Fernando ganhou todas no meio.

Barcos e Vargas resolveram na frente.

O Grêmio fez 3, poderia ter feito 4 ou 5, e deu olé no Fluminense no Engenhão.


Fenerbahçe, sem contar com Mari e Paula Pequeno, volta a vencer na Turquia
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Bruno Voloch

O Fenerbahçe voltou a vencer na Turquia.

Jogando em casa, o time derrotou o Kolejliler, último colocado, por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/20 e 25/14.

Kim Yeon-Koung e Seda Tokatlioglu foram os destaques do time com 14 pontos cada.

Além de Mari contundida, o Fenerbahçe não contou Paula Pequeno e a norte-americana, Lindsey Berg.

O resultado deixa o time ainda na quarta colocação com 32 pontos.

Na outra partida da rodada, o líder, Vakifbank conquistou a décima sexta vitória consecutiva ao derrotar o Yesilyurt por 3 a 0.

A equipe de Brakocevic, Fürst e Saori Kimura foi aos 47 pontos.

Vakifbank e Fenerbahçe se prepararam agora para outras cometições.

O Vakifbank está nas finais da Champions League. O Fenerbahçe irá decidir a Copa Europeia diante do Musznya, da Polônia.


Com dívidas, Botafogo quer atacante de ponta, mas teme pela reação dos líderes do elenco
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Bruno Voloch

A má fase dos atacantes faz o Botafogo pensar em reforços.

Henrique, que veio do Sport, quase não teve oportunidades.

Bruno Mendes voltou da seleção sub-20 em péssima fase. Sassá é considerado sem experiência e Rafael Marques não pode ser escalado por incompatibilidade com a torcida.

No início da temporada, Grafite e Dagoberto não aceitaram jogar no Botafogo.

A cúpula do futebol entende que o time precisa de reforços para o setor e nomes como Kléber e Marcelo Moreno interessam, mas ambos ganham perto dos R$ 500 mil por mês.

O clube está com os salários atrasados e a diretoria conflita com os líderes do atual elenco, casos de Jefferson, Antônio Carlos e Marcelo Mattos.

Os dirigentes entendem a necessidade de trazer um atacante, mas temem pela reação do elenco.


Vôlei de Cuba sofre nova debandada e jogadoras abandonam seleção
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Bruno Voloch

É grave a crise no vôlei de Cuba.

Depois de ficar fora dos jogos olímpicos de Londres, algumas das principais jogadoras resolveram abandonar a seleção.

Gyselle Silva, Wilma Salas e Yanelis Santos anunciaram que não jogarão mais por Cuba.

A decisão surpreendeu os dirigentes e representantes da federação.

Juan Carlos Gala, técnico da seleção feminina, terá que iniciar o trabalho praticamente do zero visando a olimpíada do Rio de Janeiro em 2016.

Cleger, Palacios e Giel Ramos são as únicas que estarão à disposição. O grupo deverá contar com várias jogadoras juvenis no time adulto para as competições de 2013.

Cuba é tricampeã olímpica e mundial. Hoje a seleção ocupa apenas a décima terceira posição no ranking mundial.