Botafogo vive crise política, Anderson Barros é lembrado e diretoria se vê obrigada a zerar dívida com elenco
Bruno Voloch
O clima anda pesado no Botafogo.
Como se não bastasse as atuações ruins nos últimos jogos, a maioria dos jogadores está visivelmente insatisfeita com a questão do atraso nos salários.
O mês de janeiro ainda não foi pago. A dívida venceu no último dia 20 e a diretoria não conseguiu solucionar a questão.
As declarações dos líderes do grupo são políticas e os jogadores garantem que a falta de pagamento não irá interferir no desempenho do time na semifinal da Taça Guanabara. Os resultados porém provam o contrário.
Domingo o time entrenta o Flamengo no Engenhão e tem obrigação de vencer.
O nome de Anderson Barros, ex-gerente de futebol, tem sido constantemente lembrado.
Os atletas confiavam plenamente em Anderson e as questões financeiras eram resolvidas com êxito quando ele trabalhava no Botafogo.
Pressionado pela falta de títulos, Anderson deixou o clube no fim de 2012.
Chico Fonseca exerce a função de vice de futebol. O atual dirigente no entando não goza de prestígio com os jogadores e a relação é fria, longe de ser amistosa.
Maurício Assumpção corre atrás e espera solucionar o problema até sexta-feira, dia 1 de março.
A idéia do presidente é jogar a pressão de volta ap grupo ‘zerando’ a dívida e podendo no caso exigir mais comprometimento diante do Flamengo.