Blog do Bruno Voloch

Arquivo : julho 2013

Botafogo procura lateral; Fagner, ex-Vasco, interessa ao clube
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Bruno Voloch

Apesar da previsão otimista dos médicos em relação a recuperação do lateral Lucas, a comissão técnica do Botafogo pensa em se prevenir.

Oswaldo de Oliveira conta com o jovem Gilberto para a posição. O jogador tem a confiança do treinador, mas o clube pretende investir na contratação de um lateral mais experiente, embora ainda tenha Edilson, que veio do Grêmio, no elenco.

Alguns nomes estão sendo estudados.

Fagner, do Wolfsburg, da Alemanha, agrada ao Botafogo, mas a negociação é considerada cara e complicada. O ex-jogador do Vasco tem contrato até 2016.

Lucas fraturou o tornozelo no jogo contra o Grêmio, será operado em breve e dificilmente voltará aos gramados em 2013.

 

 


Tetracampeão, Florianópolis encerra as atividades e deixa Superliga
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Bruno Voloch

Assim como o blog antecipou em março, quando a competição ainda estava em andamento, Florianópolis está fora da Superliga.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/03/05/apos-pinda-e-volei-futuro-florianopolis-podem-fechar-as-portas-e-deixar-superliga/

O clube perdeu os patrocinadores e não surgiram novos interessados em bancar o projeto.

Gestor do projeto, o ex-jogador, Renan Dal Zotto, buscava parceiros para o time que ficou órfão desde a saída do Super Imperatriz. A data limite para as confirmações imposta pela CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, era 15 de julho.

Florianópolis foi décimo colocado na última edição e quando tinha a parceria da Cimed conquistou 4 títulos nacionais em 2005/06, 2007/08, 2008/09 e 2009/10.

Bruno, Thiago Alves e Lucão ganharam status e chegaram para a seleção brasileira defendendo o time catarinense.

Eis a íntegra do comunicado oficial do clube:

O Floripa Esporte Clube, entidade jurídica que administra o voleibol de alto rendimento em Florianópolis há 14 anos, informa que a sua equipe não disputará a Superliga Masculina da temporada 2013/2014. Com dificuldades para encontrar um patrocinador Master e com um profundo senso de responsabilidade que não nos permite enfrentar uma competição como a Superliga sem as condições necessárias, faremos uma reestruturação do Projeto, buscando um recomeço nos moldes da Unisul e Cimed, que apostaram na formação de talentos que tantos êxitos trouxeram para a cidade de Florianópolis. O Projeto continuará representando nossa capital nas competições estaduais e também o Estado de Santa Catarina no cenário nacional através da Superliga B, que é uma competição de formato mais econômico. Prefeitura Municipal de Florianópolis, Unimed e o Governo do Estado, nossos parceiros desde o começo das nossas atividades, continuarão nos apoiando neste novo momento. Certos de estarmos dando um passo responsável, marca registrada da nossa administração, queremos ratificar a intenção de voltar aos grandes torneios do voleibol brasileiro, assim que tivermos as garantias suficientes para afrontar uma temporada’.

 Atenciosamente, Francisco Eduardo da Luz Lins, Presidente do Clube

 


Cortado da seleção e eleito melhor da Itália, Rapha assina com Halkbank, da Turquia
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Bruno Voloch

Rapha está de casa nova.

O levantador brasileiro, confirmando as expectativas, deixou o Trentino da Itália e assinou contrato milionário com o Halkbank Ankara, da Turquia. O jogador receberá cerca de 750 mil euros por 10 meses de contrato.

O Trentino passa por problemas financeiros e não teve como manter os principais jogadores do time.

Além de Rapha, o cubano Juantonera e o Matey Kaziyski se transferiram para a Turquia.

Os números do levantador pelo Trentino são impressionantes. Desde 2009 no clube, Rapha, foi quarto vezes campeão mundial, ganhou duas Champions League, faturou dois títulos nacionais e três Copas da Itália.

O jogador foi cortado da seleção e está fora das finais da Liga Mundial.

Recentemente, em eleição da Federação Italiana, Rapha, de 34 anos, foi eleito o melhor levantador do campeonato.

O norte-americano Suxho irá substituir Rapha no Trentino.


Abel Braga e o não aproveitamento de Deco
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Bruno Voloch

A eliminação para o Olímpia na libertadores parece ter tirado o Fluminense dos eixos. Desde a derrota para o time paraguaio, o time não se acertou.

Vitórias contra Criciúma e Goiás e uma série de derrotas para Portuguesa, Botafogo e Internacional, 3 em sequência.

O Fluminense perdeu Wellington Nem, Thiago Neves e Ricardo Berna. Ganhou a má fase do goleiro Diego Cavalieri e sofre com a instabilidade dos zagueiros, nada confiáveis.

Abel é contestado, assim como algumas contratações, entre elas a de Felipe. O time é cobrado e se afasta dos líderes.

O treinador convive diariamente com os atletas e deve saber das condições físicas e técnicas de cada um deles, sendo assim, é o responsável direto pela escalação do time.

Jean e Fred por exemplo são inquestionáveis.

Injustificável é o não aproveitamento de Deco. Jogam Rhayner, Wagner e até Sóbis, mas Deco ainda é banco. O jogador pode ter lá suas limitações físicas, o que poderia acabar sendo uma justificativa, mas não pode ficar fora diante do cenário atual.

 

 

 


O ‘não’ com um ano de atraso
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Bruno Voloch

Há pouco mais de um ano, a seleção brasileira perdia a final olímpica para a Rússia e amargava a segunda medalha de prata consecutiva em jogos olímpicos. Um duro golpe para uma geração absolutamente vitoriosa.

Em Londres, Bernardinho optou em levar Ricardinho, Rodrigão, Giba e Serginho, alguns deles conhecidos como ‘senadores’ da seleção, ou seja, intocáveis. O líbero aprovou, como de hábito, muito embora mostrasse graves sinais de desgaste físico. Os demais não renderam e fizeram figuração. Não dá porém para negar a importância de Giba como líder fora de quadra.

Lucarelli chegou perto de Londres, mas não era unanimidade na ocasião, embora o desempenho em quadra indicasse que o ponta do Minas na época fosse a melhor opção. Bernardinho não viu dessa forma.

Hoje, o técnico pensa diferente, nada mais natural em se tratando de um novo ciclo olímpico.

A seleção está voando fisicamente e Dante talvez seja a única exceção. Se vai sobreviver até 2016 é uma outra questão. Bernardinho não fala em arrependimento, mas ao revelar que Giba pediu para voltar a jogar pela seleção e teve o pedido negado, o técnico deixa claro que as coisas mudaram.

Bernardinho reconhece os serviços prestados pelo atleta, foi justo, sincero e acima de tudo profissional, deixando de lado a amizade e pensando no melhor para o vôlei brasileiro.

 


Flamengo melhor em tudo em Brasília
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Bruno Voloch

O Vasco ficou devendo e muito na estreia de Dorival Júnior.

O Flamengo, de Mano Menezes, foi muito superior nos 90 minutos e ganhou o clássico até com relativa tranquilidade.

No primeiro tempo, Carlos Eduardo e Marcelo Moreno já tinham criado oportunidades de gol antes do Flamengo abriu o placar. Quando Paulinho fez 1 a 0 aos 29 minutos, se fez justiça.

Diogo Silva teve muito mais trabalho e Felipe quase não participou da partida.

Dorival mudou o Vasco no intervalo e voltou com Edmilson e Dakson. O Vasco não andou. Nei e Wendel eram figurantes em campo, os meias não criavam e Eder Luis seguia isolado na frente sem incomodar a defesa do Flamengo. André idem. Tenório entrou, mas não mudou o cenário.

O jogo caiu no segundo tempo e o Flamengo, já com Nixon e Val em campo, se limitou a garantir sem maiores dificuldades o magro 1 a 0.

O Flamengo foi melhor em tudo em Brasília. Nas arquibancadas e com a bola rolando.

O jogo foi fraco tecnicamente, sem muita emoção, mas a fragilidade técnica e física do Vasco é tamanha, que o adversário consegue se sobressair naturalmente.

O resultado empurra o Vasco para a zona de rebaixamento

 


Coerência e lista sem surpresas
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Bruno Voloch

A vitória sobre os Estados Unidos acabou ficando sem segundo plano. 3 a 0 sem sustos. Bernardinho deu nova oportunidade para Lipe e Maurício Souza, enquanto Rapha e Renan entraram na inversão.

A expectativa era saber a lista do treinador para a fase final da competição que será jogada entre os dias 17 e 21 de julho em Mar del Plata, na Argentina.

Bernardinho revelou os nomes com naturalidade e sem mistério algum, talvez o fato que tenha chamado mais atenção, algo incomum em se tratando de seleção brasileira.

Mas não havia mesmo muito o que inventar ou esconder. Bernardinho foi coerente.

Rapha, Renan e Alan ficaram fora.

O time titular está mantido com Bruno, Leandro Vissoto, Lucão, Éder, Dante e Lucarelli. Mario Jr de líbero.

William e Wallace funcionam são as primeiras opções. Thiago Alves, Maurício Borges, Lipe são as alternativas para as pontas e Isac e Maurício para o meio.

Grupo homogêneo e forte fisicamente.

 


Rússia e Canadá serão adversários do Brasil na fase final da Liga Mundial
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Bruno Voloch

As vitórias de Brasil e Bulgária diante dos Estados Unidos e da Polônia respectivamente, definiram os grupos da fase final da competição.

A seleção brasileira enfrentará Rússia e Canadá. No outro grupo estarão Argentina, Itália e Bulgária.

Os dois primeiros colocados se classificam para as semifinais.

O primeiro jogo será no dia 17, quarta-feira, contra a Rússia.

A final será no dia 21/07, domingo, às 20 horas.


Cavalieri e Digão derrubam Fluminense em noite de Forlán
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Bruno Voloch

Diego Forlán foi o responsável direto pela vitória do Internacional em Macaé. Não dá para tirar os méritos do time gaúcho, mas a zaga do Fluminense teve participação direta no resultado do jogo.

O time carioca jogou melhor, não mereceu ser derrotado, mas foi traído pelas falhas individuais.

Forlán deu passe perfeito para o gol de D’Alessandro antes dos 20 minutos. Pouco depois, Digão errou bisonhamente e Forlán fez 2 a 0. Carlinhos ainda descontou de cabeça, mas Forlán faria o terceiro gol em cobrança de escanteio contando dessa vez com o erro de Diego Cavalieri.

O gol de Fred antes dos 10 minutos do segundo tempo deu impressão de que o Fluminense poderia reverter a situação, mas não foi o que aconteceu.

O Internacional se fechou. Dunga colocou Ednei, Dátolo e Vitor Junior. Abel novamente lançou Samuel e Marcos Jr, tirou Gum, mas mesmo com o time recheado de atacantes não conseguiu marcar.

As falhas de Digão e Cavalieri e o ótimo aproveitamento de Forlán resolveram o jogo em Macaé.

O Fluminense se despede de Macaé com derrota e fica nos 9 pontos.

 


Jogo duro, teste positivo, carência na ponta e Lucão decisivo
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Bruno Voloch

Os Estados Unidos mantiveram a tradição de serem adversários duros e complicados para a seleção brasileira. Na primeira das duas partidas a história não foi diferente.

Se nós passamos por uma renovação, o mesmo acontece do lado de lá.

A equipe norte-americana se prepara para o mundial de 2014 e consequentemente para a Olimpíada de 2016. Os resultados ficam em segundo plano e a cobrança é bem menor que a existente por aqui.

Mesmo perdendo por 3 a 1, os americanos foram superiores no bloqueio e mostraram a aplicação tática habitual. Anderson deixou para jogar nos dois últimos sets e foi o melhor deles em quadra.

A seleção atuou desfalcada de Vissoto, Dante e Bruno, mas venceu como era de se esperar.

Temos um time superior tecnicamente. William e Wallace demoraram para entrar no jogo, mas se saíram bem quando ganharam confiança.

Thiago Alves decepcionou e Maurício não ficou atrás. Lucarelli se salvou como ponteiro, posição carente e questionável mesmo com Dante como titular.

Lucão foi o mais regular da seleção e melhor em quadra. Disparado. A sequência de 4 aces foi inacreditável.

Foi bom ver Rapha e Renan em ação, mas ambos não irão jogar as finais na Argentina. Estão fora, uma pena no caso do levantador.