Blog do Bruno Voloch

Arquivo : julho 2013

Futebol pragmático, classificação e Marcelo Moreno
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Bruno Voloch

Foi ruim, muito ruim tecnicamente Flamengo e ASA em Volta Redonda.

Futebol de baixa qualidade e sofrível.

Menos mal para o Flamengo que cumpriu o script e saiu classificado. Obrigação, diga-se de passagem.

Mano Menezes mostrou coerência ao admitir que o time não jogou bem. A equipe parecia desinteressada e acomodada pela vantagem conquistada no jogo de ida, algo até natural, mas longe de ser aceitável.

Apesar do futebol pragmático, existe o lado positivo. Me refiro ao boliviano, Marcelo Moreno.

A torcida reclama e não é de hoje a ausência de um autêntico artilheiro, homem de área, homem gol. Marcelo Moreno está distante de ser o jogador ideal para a posição e o camisa 9 dos sonhos do exigente torcedor rubro-negro, mas não dá para deixar de elogiar o bom aproveitamento do atacante e a interessante média de gols.


A maquiagem no doping de Natália
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Bruno Voloch

Ótimo o trabalho investigativo dos repórteres Bruno Doro e Luiz Paulo Montes na matéria envolvendo o doping de Natália, ex-jogadora da Unilever.

http://esporte.uol.com.br/volei/ultimas-noticias/2013/07/17/julgamento-ignora-prova-de-doping-e-absolve-campea-olimpica-de-volei.htm

Caso estranho e silêncio revelador.

Absolver a atleta com provas evidentes soa estranho.

Não sei ao certo qual era a intenção das autoridades, mas a CBV e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva abrem um precedente perigoso.

Natália não precisa desse método, tem bola suficiente para sobreviver, mas se errou, deve pagar como tantos outros fizeram.

O recurso será julgado em duas semanas.

Após os recentes episódios envolvendo o mundo do atletismo, a maquiagem no caso de Natália é um escândalo.

 

 


Fluminense usa o direito, Vasco se agarra à história
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Bruno Voloch

É muito preocupante a questão envolvendo as torcidas de Fluminense e Vasco para o clássico de domingo no Maracanã.

A festa pode acabar em tragédia e as autoridades precisam agir.

A troca de acusações entre as torcidas organizadas dos dois clubes é uma simples demonstração de que os nervos estão à flor da pele.

O Fluminense se baseia no que está escrito. Está correto. Com contrato assinado com o Consórcio Maracanã S.A, a torcida tricolor tem o direito de ocupar o lado direito das antigas tribunas de honra do estádio. E será assim a partir de agora. O Flamengo, terceiro interessado, fica do lado esquerdo.

O Vasco se agarra a tradição e ao bom senso. É respeitável.

Dirigentes se atacam, preservam o maior patrimônio, a torcida, mas não se entendem.

É preciso respeitar o que está escrito, independente de quem esteja com a razão.

O tal ‘padrão’ FIFA chegou para ficar.

O Maracanã é outro estádio e só permanece o nome.

 


Uma Rússia à la Cuba e Itália
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Bruno Voloch

A decisão olímpica entre Brasil e Rússia só fez a rivalidade entre as duas seleções aumentar.

A partida de abertura das finais da Liga Mundial impressionou pelas provocações de ambos  os lados, no melhor estilo Cuba dos anos 80 e Itália de um passado recente.

Curiosamente, os russos deram o tom maior e desde o primeiro set mostraram agressividade na bola e nas comemorações.

Ficou nítido que a maioria dos jogadores brasileiros se assustou com o comportamento do adversário. A arbitragem, talvez até em função do clima pesado da partida, foi abaixo da média.

Dentro de quadra tivemos uma partida equilibrada. A Rússia foi muito melhor no primeiro set. A seleção brasileira reagiu nos sets seguintes, embora tenha apresentado momentos de instabilidade mesmo na vitória.

O quarto set foi um passeio russo e no tie-break venceu quem errou menos e arriscou mais.

Pavlov desequilibrou o jogo e foi o melhor da partida. 27 pontos e atuação segura, decisiva. As entradas de Grankin e Zhilin foram determinantes para a virada russa. Muserskiy rodou bolas importantes e o polêmico Spiridonov idem, especialmente no quinto set.

A Rússia foi melhor na virada de bola, saque e errou menos que o Brasil.

A seleção brasileira mais uma vez ficou sem ponteiros. Apenas Lucarelli cumpriu seu papel. Dante foi mal e quem entrou não segurou. Bruno defendeu muito, mas foi impreciso, embora o passe não tenha ajudado em nada o levantador brasileiro.

Wallace e Vissoto juntos não chegaram a mesma pontuação de Pavlov e Lucão, como sempre, foi o mais regular.

Pode ter faltado maturidade ao time brasileiro que foi surpreendido, aceitou e entrou na provocação do time russo.

Uma Rússia à la Cuba e Itália.

 

 

 


Flamengo e Vasco ‘renovam’ contrato de Emerson no Corinthians
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Bruno Voloch

E deu Sheik na cabeça.

Emerson não pode e nem deve admitir abertamente, mas basta juntar os lados, conhecer um pouco dos bastidores do futebol, para chegar a conclusão de que Flamengo e Vasco foram determinantes na renovação de contrato do jogador.

O atacante, mesmo que indiretamente, aproveitou o interesse dos times cariocas para se valorizar. E conseguiu. A má fase de Pato e a incompatibilidade com a torcida do Corinthians pesaram a favor do Sheik.

O jogador usou o bom senso e preferiu não trocar o certo pelo incerto. E bota incerto nisso. Emerson nunca escondeu o desejo de voltar ao Rio de Janeiro onde tem família, mas precisa pagar as contas.

Nesse caso, o passado no Flamengo não traz boas lembranças, o presente do Vasco apresenta insegurança e o Corinthians, por 18 meses, é mais seguro.


CBV morde e assopra, apadrinha e pune
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Bruno Voloch

Dois pesos e duas medidas.

Assim a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, anunciou as equipes que disputarão a Superliga 2013/14.

A exclusão do Volta Redonda, que descumpriu um dos itens do regulamento e deve salários  aos jogadores, foi uma atitude corajosa e elogiável. Não sei se a entidade teria a mesma postura se fosse o caso de um time grande estar envolvido no processo, duvido muito, mas como não aconteceu, vida que segue e ninguém vai sentir a ausência do Volta Redonda.

O que a CBV não pode explicar é o critério usado para a participação de Maringá, Brasília,  Jacareí e Maranhão.

Foram dois pesos e duas medidas. Lamentável.

Monte Cristo fez o papel correto. Jogou a segunda divisão, se classificou dentro de quadra, na bola e de maneira limpa. Maringá fez o papel inverso e ganhou o convite da CBV, assim como os 3 times femininos citados.

Lamentável.

É óbvio que ninguém vai explicar os critérios adotados para receber o convite da CBV. Não existe critério, basta ter condições financeiras, preencher os pré-requisitos e boa sorte, ou seja, janela aberta.

Maringá, Brasília e Jacareí são os menos culpados, mas chegam para jogar a competição pelo caminho errado e com o consentimento da CBV. Uma vergonha. Não dá para dizer o mesmo do time de Maranhão que manifestou publicamente o desejo de jogar a segunda divisão.

Fico imaginando como devem se sentir clubes como Araraquara no feminino e Atibaia no masculino, entre tantos outros, que não são apadrinhados e acabam atropelados pela política.

Menos mal que Maringá, Brasília e Jacareí serão apenas figurantes, vão estar entre os 8, cumprir o papel de inchar a Superliga e nada além disso. Seria inaceitável ver um deles como campeão brasileiro.

 


Laranja ou azul, Osasco não muda nome
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Bruno Voloch

A Nestlé, que banca o vôlei feminino de Osasco, vai trocar o nome fantasia do time para a temporada 2013/14.

A equipe irá se chamar Molico/Nestlé.

O patrocinador optou em não explorar a marca Sollys.

O uniforme laranja também pode sair de cena, uma vez que o azul prevalece nas cores Molico.

Ninguém no clube confirma oficialmente a mudança. Curiosamente, o azul é a cor que prevalece no uniforme do Rio de Janeiro, atual campeão e principal rival de Osasco.

Independente da cor ou do patrocínio, os dirigentes não devem se iludir. Com a política atual, assinada pelos próprios clubes com a televisão, Osasco será o nome usado.

 


Haja tinta no Fluminense
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Bruno Voloch

Demorou muito. E sobrou para Abel.

A torcida do Fluminense resolveu se manifestar e deixou seu protesto nos muros do clube que amanheceram pichados.

A infeliz comparação usada pelo técnico “0 a 0 é melhor do que 2 a 1” foi lembrada. A eliminação na Libertadores idem.

As recentes perdas, casos de Wellington Nem, Thiago Neves, Wallace e Ricardo Berna não servem como desculpa para a queda de produção do time. Nem mesmo a possível saída de Samuel pode ser colocada na balança, muito menos o fraco lateral Monzón, indicado por Abel.

Wellington Nem era o único titular.

O famoso e inevitável caça às bruxas parece exagerado, não se comparado as 3 derrotas  consecutivas no atual campeonato. Números acima da média em relação ao ano passado quando o time foi campeão.

Abel Braga tem o apoio de Rodrigo Caetano. E só. O técnico sabe que seu crédito está no limite.


Joycinha deixa Rússia e acerta transferência para a Coreia
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Bruno Voloch

Joycinha, ex-jogadora da seleção brasileira, está de malas prontas para o vôlei asiático.

Valorizada no exterior, a atacante deixa o Fakel Urengoy, da Rússia, onde atuou na temporada passada, e vai jogar pelo Daejeon KGC Ariels, da Coreia.

Joycinha tem 29 anos, foi chamada para a seleção com frequência, mas jamais conseguir se firmar e acabou sem chances de jogar uma Olimpíada.

Ela tem passagens por tradicionais equipes do país como Minas, Rio de Janeiro e Pinheiros e fez parte do extinto time do Vôlei Futuro em 2011/12.


Rússia inscreve Muserskiy, carrasco do Brasil, para as finais da Liga Mundial
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Bruno Voloch

Dmitriy Muserskiy, carrasco do Brasil nos jogos olímpicos de Londres, está inscrito para as final da Liga Mundial.

O jogador quase não participou da primeira fase, mas estará à disposição do técnico Igor Artamonov.

Muserskiy foi o responsável direto pela virada da Rússia atuando como oposto a partir do terceiro set.

Além dele, Maxim Mikhaylov, craque do time, também reforçará o grupo.

A Rússia, atual campeã olímpica, venceu a liga mundial em 2011 e estreia nas finais justamente contra o Brasil na quarta-feira. O Canadá completa o grupo E.

Itália, Bulgária e Argentina estão no grupo D.