Blog do Bruno Voloch

O ‘não’ com um ano de atraso

Bruno Voloch

Há pouco mais de um ano, a seleção brasileira perdia a final olímpica para a Rússia e amargava a segunda medalha de prata consecutiva em jogos olímpicos. Um duro golpe para uma geração absolutamente vitoriosa.

Em Londres, Bernardinho optou em levar Ricardinho, Rodrigão, Giba e Serginho, alguns deles conhecidos como 'senadores' da seleção, ou seja, intocáveis. O líbero aprovou, como de hábito, muito embora mostrasse graves sinais de desgaste físico. Os demais não renderam e fizeram figuração. Não dá porém para negar a importância de Giba como líder fora de quadra.

Lucarelli chegou perto de Londres, mas não era unanimidade na ocasião, embora o desempenho em quadra indicasse que o ponta do Minas na época fosse a melhor opção. Bernardinho não viu dessa forma.

Hoje, o técnico pensa diferente, nada mais natural em se tratando de um novo ciclo olímpico.

A seleção está voando fisicamente e Dante talvez seja a única exceção. Se vai sobreviver até 2016 é uma outra questão. Bernardinho não fala em arrependimento, mas ao revelar que Giba pediu para voltar a jogar pela seleção e teve o pedido negado, o técnico deixa claro que as coisas mudaram.

Bernardinho reconhece os serviços prestados pelo atleta, foi justo, sincero e acima de tudo profissional, deixando de lado a amizade e pensando no melhor para o vôlei brasileiro.