Política de Pelaipe é elogiável, mas sem vitórias e títulos ninguém sobrevive
Bruno Voloch
Louvável e compreensível o discurso adotado pelo diretor-executivo do Flamengo, Paulo Pelaipe.
Desde a sua chegada ao clube, o dirigente mostra segurança nas declarações, política, cautela e comando.
A mudança chega a ser assustadora.
O Flamengo da última gestão deixou marcas na torcida.
Promessas, fracassos em algumas negociações e frustrações com craques consagrados.
O Flamengo de 2013 no papel não chega a entusiasmar. Por sinal, o cenário é desanimador.
Reforços não chegam e os salários continuam atrasados.
Pelaipe está no caminho certo, mas não pode esquecer que está no Flamengo.
Existe cobrança por vitórias e títulos, especialmente após o sofrível ano de 2012.
Curiosamente, Pelaipe só nega as investidas do clube e não confirma nenhuma negociação.
Robinho, Nenê, Vargas, Carlos Eduardo, João Paulo e etc …
Pode ser uma tática inteligente para evitar expectativa onde não existe.
O que Pelaipe e os demais dirigentes devem ter em mente é os resultados dentro de campo e o futebol serão determinantes para o sucesso deles no clube.
É cedo, a nova direção merece um voto de confiança, mas não tem política que sobreviva nesse caso, por mais que seja a correta.