Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2012

Seleção abre temporada com problemas e perde Sassá para a disputa do Pré-Olímpico
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Bruno Voloch

A seleção brasileira sofreu a primeira baixa da temporada.

Sassá, jogadora do Sesi, torceu o tornozelo e está fora da disputa do Pré-Olímpico da América do Sul.

A jogadora terá que ficar 3 semanas sem jogar.

A competição começará no dia 9 de maio em São Carlos, São Paulo.

Apenas o campeão garante vaga na Olimpíada de Londres.

O Brasil jogará contra Uruguai e Colômbia na primeira fase.

As jogadoras seguem treinando em Saquarema, no Rio de Janeiro.


Vôlei Futuro busca parceiros e tenta renovar com Ricardinho; Michael e Camejo não devem ficar
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Bruno Voloch

Os dirigentes do Vôlei Futuro correm contra o tempo.

Após superar a crise com a possibilidade do fim da equipe masculina, a idéia é montar um time qualificado e se possível reforçar o grupo para a próxima temporada.

O clube está atrás de novos parceiros.

Ricardinho já  foi chamado para tratar da renovação. O jogador está ambientado na cidade e não pretende deixar Araçatuba. O levantador tem um proposta milionária da Rússia.

Lorena interessa, mas Montes Claros quer repatriar o atleta.

Mário Jr foi dispensado e já assinou com o Rio.

Michael não deve permanecer e o cubano Camejo pode estar de partida para a o vôlei europeu. Camejo ainda tem proposta de Campinas.

Nos bastidores do Vôlei Futuro, os comentários dão conta de que o clube ainda vai insistir no central Sidão, do Sesi.

Mas para ter Sidão, o clube terá que pagar a multa rescisória. Sidão tem contrato de dois anos com o Sesi.

 


Minas vive situação atípica com time montado e sem treinador
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Bruno Voloch

Após ótima e surpreendente campanha na última superliga, o Minas vive uma situação no mínimo curiosa.

O clube dava como certa a permanência de Marcelo Fronckowiak. Acontece que o treinador foi seduzido pelo projeto do RJX e trocou Belo Horizonte pelo Rio de Janeiro.

Marcelo deixou as portas abertas e o time montado.

Quiroga foi contratado.

Marcelinho, Filip, Henrique, Otávio e Lucarelli ficarão no Minas. Vitinho será o líbero na vaga de Polaco e o Minas ainda espera a contratação de mais um ponteiro.

As negociações porém podem demorar. Nenhum passo deve ser dado sem a chegada do novo treinador.

Javier Weber, técnico da seleção da Argentina é o preferido dos dirigentes. Weber entretanto não tem interesse em deixar o país.

Daniel Castellani, também argentino, é outro nome que agrada.

Cacá Bizzocchi, ex-Campinas e Jorge Schmidt, de Montes Claros, são comentados no Minas.

Pelé, ídolo do passado e campeão brasileiro na década de 80, poderia assumir o time. Pelé atuava como assistente de Marcelo, mas vai optar pela carreira política.


Pessimismo exagerado e injustificável no Fluminense
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Bruno Voloch

Confesso que tentei, mas não está dando para entender.

Afinal de contas, o empate diante do Internacional em pleno Beira-Rio foi ruim para o Fluminense ?

Evidente que não.

O Internacional é um clube de enorme tradição, já conquistou a Libertadores, título que o Fluminense não tem, e conta no elenco com jogadores de bom nível.

Dorival Junior é um dos representantes da nova geração de técnicos no Brasil. Tem grande futuro pela frente.

O estádio estava lotado, pressão dentro e fora de campo e mesmo assim o Fluminense superou as adversidades.

Não acho que o Fluminense tenha jogado para vencer, sinceramente. Se jogou para ganhar, disfarçou muito bem. Não mereceu mais do que o empate.

Sejamos justos. Não posso deixar de destacar a boa atuação do imprevisível Gum . O zagueiro esteve impecável, atuou com segurança e quase não errou.

Wellington Nem fez muita falta ao time. Tomara que possa estar em campo no jogo de volta.

A revolta de Deco com a arbitragem não faz sentido algum. O pênalti cometido por Edinho foi gritante e muito bem marcado pela arbitragem. Fora isso, Paulo Cesar Oliveira não comprometeu.

Termina a partida e as declarações pessimistas chamam a atenção.

Diego Cavallieri disse que o Fluminense não tinha muito o que comemorar e que a vantagem passou para o Internacional.

Como assim, Diego ?

Jogar em casa não é vantagem ?

Um novo 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis e qualquer outro empate favorece o Internacional, mas nada justifica tamanho pessimismo.

Abel Braga criticou duramente o regulamento do campeonato.

A sensação é que o Fluminense ensaia o discurso para o caso de ser eliminado da Libertadores.

Vencer o Internacional em casa não é uma tarefa fácil, mas esta distante de ser impossível, ainda mais para o Fluminense.


Unilever pode dar o troco em Osasco; Hooker interessa para substituir Sheilla
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Bruno Voloch

Os fãs da norte-americana, Destinee Hooker, tristes com a saída inesperada da jogadora de Osasco, podem ter em breve uma boa notícia.

Existe a possibilidade da atleta permanecer atuando no Brasil, mas em outra cidade e vestindo a camisa de uma equipe diferente.

A Unilever tem interesse em contratar Hooker e dar o troco em Osasco que tirou Sheilla do Rio de Janeiro.

Hooker está na Califórnia envolvida com os preparativos para o casamento.

O Rio terá que agir rápido se realmente desejar investir na jogadora.

Destiniee Hooker, destaque da decisão da superliga, quando Osasco fez 3 a 0 no Rio, tem proposta do vôlei do Azerbaijão. 

 


Ferimentos leves para o Fluminense em Porto Alegre
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Bruno Voloch

Abel Braga pode não admitir.

Mas a impressão é que o Fluminense jogou para não perder em Porto Alegre.

Conseguiu.

O empate fora de casa é considerado sempre um bom resultado. O placar de 0 a 0 não.

O resultado deixa a vaga em aberto.

Diego Cavallieri salvou o Fluminense defendendo um pênalti.

A trave evitou o gol do Inter no fim.

Fred não compareceu.

A defesa do Fluminense teve ótima comportamento.

O ataque fracassou e sentiu falta da velocidade de Wellington Nem.

O Fluminense sai do Beira-Rio com ferimentos leves.


Desemprego e crise à vista no vôlei; Europa volta a ser a saída
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Bruno Voloch

É grave novamente a crise no vôlei brasileiro. E o pior, em pelo ano olímpico.

Como adiantamos antes do anúncio oficial, a Cimed, através da SKY, desistiu do esporte em Florianópolis. 

O Vôlei Futuro de Araçatuba é outro que balançou, mas resistiu e segurou o time masculino. O feminino, se formado, cumprirá tabela. 

Uma pena.

Mas o filme é antigo e está sendo apenas reprisado com outros personagens.

A superliga, considerada por muitos o melhor campeonato do mundo, está longe disso. Distante para valer.

O vôlei brasileiro volta a ser inseguro, está pagando cifras exorbitantes, continua marcado por divirgências entre masculino e feminino, caso sem solução, e não pode ser comparado aos principais campeonatos da europa e da ásia.

Que os dirigentes, até aí a gente compreende, queiram defender seus interesses, tudo bem, mas os fatos falam mais do que qualquer discussão.

Jogadores reservas em diversos clubes ganhando cerca de R$ 20 mil por mês. Como pode ?

Não pode. Mercado inflacionado.

Os clubes pagam e quebram.

Não existe projeto, o que existe é imediatismo. Não ganha, fecham as portas.

A relação clube-seleção está distante de ser solucionada. Jogadores desgastados, quebrados fisicamente e que dão prejuízo. Giba e Natália são exemplos mais recentes. Unilever e Sky pagam a conta. Não afirmo que os jogadores sejam os reponsáveis, mas rodam como marionetes nas mãos de times e seleção.

Se falaramos ainda de seleção podemos citar Dante, Lucão, entre tantos outros que não conseguiram jogar a temporada inteira.

É cada um olhando para seus interesses.

Há muito tempo o vôlei funciona dessa forma.

Isso sem citar que a seleção masculina vive de política e os melhores, ou parte deles, não são chamados. Aliás, agora foram chamados, mas não devem durar muito.

O que faz Rodrigão na seleção ?

Nada. Se não joga no clube, como pode jogar na seleção ?

Não pode, mas joga.

Irresponsabilidade de muitos dirigentes. Como podem assinar contrato de 2 anos com alguns atletas e ficarem sem verba, caso de Fernanda Garay em Araçatuba. 

Quem assume ?

Ninguém.

Podem e se sentem no direito desde porque alguns jogadores fizeram o mesmo no passado. Assinam e não cumprem.

Empresários atacam de todos os lados, prometem horrores, cifras mentirosas e os atletas acreditam. Não posso generalizar, mas a maioria usa dessa prática.

Pobre vôlei.

A europa nunca deixará de ser alternativa.

Onde estão as autoridades que fizeram questão de anunciar que todos os jogadores da seleção jogam no país ?

Sumiram.

Prática comum por aqui. Só muda o endereço.

A caixa postal funciona a todo vapor e as assessorias simplesmente somem.

É a cara do vôlei brasileiro.

Cara de goteiras em ginásios e calendário apertado.

E Londrina ?

2 anos sem pagar os jogadores e funcionários.

Absurdo.

Se aparecer com novo patrocinador, entra na superliga sem cerimônia. E quanto ao passado, pouco importa.

Salve Minas, traído recentemente, e o Pinheiros. Os dois estão se mantendo há anos, cumprem o que prometem, investem o que podem e não deixam de participar dos campeonatos.

E assim caminha o vôlei brasileiro em ano olímpico.


Unilever acerta com revelação do Mackenzie, negocia com Paula Pequeno e Nati Martins está próxima
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Bruno Voloch

Desfigurado, o time do Rio de Janeiro tenta se arrumar para a temporada 2012/13.

Depois de perder Sheilla para Osasco e Jú Nogueira para Campinas, o Rio renovou com Juciely e Fabi.

Natália segue no elenco e vai cumprir normalmente o contrato.

Fofão, conforme o blog antecipou, será a levantadora.

Regiane e Valeskinha não interessam.

O Rio acertou a contratação da ponta Gabi, destaque do Mackenzie na superliga passada.

Natália Martins, ex-Sesi, está perto de um acordo.

Os dirigentes ainda procuram uma oposta, que pode vir do exterior, para o lugar de Mari.

Paula Pequeno é outra atleta pretendida por Bernardinho. A negociação está caminhando, mas Paula certamente ganhará o mesmo salário que recebia no Vôlei Futuro em Araçatuba.


Flamengo disfarça, mas está atento ao futuro de Felipão no Palmeiras
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Bruno Voloch

A diretoria do Flamengo dá sinais de que Joel Santana pode ser mantido como técnico para o campeonato brasileiro.

O desfecho da história porém pode ser bem diferente, assim como aconteceu com Vanderlei Luxemburgo, antes prestigiado.

Nos bastidores, a cúpula rubro-negra acompanha de perto a crise no Palmeiras.

Conselheiros influentes comentam e torcem abertamente para que Luiz Felipe Scolari seja demitido do comando do time paulista.

Felipão é encarado como profissional ideal para tentar arrumar o departamento de futebol do Flamengo. E mais. A contratação do treinador seria a última esperança de resgatar o futebol de Ronaldinho Gaúcho.

Os dois trabalharam juntos na seleção brasileira campeã mundial em 2002.

Os diretores e a presidente, Patrícia Amorim, aprovam o nome.

O clube está ciente do salário de Felipão, cerca de R$ 700 mil. Joel Santana recebe R$ 350 mil.

Em junho de 2010, o Flamengo esteve perto de contratar Felipão.

O técnico acabou desistindo e poucos dias depois foi anunciado pelo Palmeiras.


25 não são 16; Ricardinho parece estar mais fora do que dentro
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Bruno Voloch

 O mistério continua.

A lista divulgada pela FIVB, Federação Internacional de Vôlei, não responde o que a maioria deseja saber.

Ricardinho estará ou não defendendo o Brasil na Olimpíada de Londres ?

Bernardinho fez a parte dele e cumpriu o regulamento. Como a Liga Mundial exige, o técnico relacionou 25 jogadores para a disputa da competição.

É evidente que nem todos serão aproveitados, mas até que não seria má idéia poupar os considerados titulares absolutos e fazer experiências.

Relacionar Ricardinho numa lista com 25 nomes é obrigação. 5 levantadores foram chamados e é claro que Ricardinho estaria na lista.

Será que o levantador do Vôlei Futuro não é um dos 5 melhores brasileiros em atividade na posição ?

Lógico que sim, isso se não for o melhor. Mas essa é uma outra questão.

Rapha, do Tretino, já deixou claro que não concorda com os métodos internos da seleção e será mero figurante.

William pode incomodar se tiver o mesmo tratamento.

Bruno é intocável e Marlon, pela superliga que jogou, teria que correr atrás.

Mas se o critério fosse somente técnico, Ricardinho e William seriam os levantadores da seleção. Mas o leitor não deve se iludir. Isso não irá acontecer.

Bruno e Marlon fizeram o ciclo olímpico e dificilmente deixarão de estar em Londres. Uma pena.

Bernardinho alivia a pressão da mídia ao relacionar Ricardinho.

O técnico pode até chamar Ricardinho para treinar em determinado momento da Liga Mundial, relacionar o jogador para um fim de semana da competição, testá-lo e ver como seria seu relacionamento com o grupo e definir pelo corte.

Ninguém poderá dizer que Ricardinho não teve sua chance, correto ?

Na prática sim.

A tática é velha e conhecida.

Tomara que o blog esteja equivocado e que Ricardinho seja chamado para a primeira fase de treinamentos. Seria maravilhoso e faria um bem enorme para o esporte saber que a vaidade ficou de lado nesse episódio. Deveria sempre jogar o melhor.

É difícil.

Como imaginar Ricardinho na reserva de Bruno, por exemplo ?

Impossível.

Se é para estar na Olimpíada, que seja como titular. Esse papo de que Ricardinho aceitaria a reserva é conversa fiada. Não cola.

Ricardinho sabe do potencial que tem, sobra na turma e não pode aceitar mesmo essas condições.

Isso sem falar em William, ótimo levantador e que também deveria ser testado.

Enfim, o mistério continua.

25 não são 16, ou 18 jogadores. A sensação que temos é que infelizmente Ricardinho parece estar mais fora do que dentro da seleção.