Blog do Bruno Voloch

Arquivo : abril 2012

Bruninho está perto de assinar com RJX; Bernardinho evita polêmica e permanece na Unilever
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Bruno Voloch

Pesou o lado família.

Bernardinho, técnico da seleção masculina, deve optar em continuar dirigindo o time feminino do Rio de Janeiro.

O motivo é simples.

Bruninho, ex-Cimed e filho do treinador, está acertado verbalmente com o RJX e será anunciado em breve como reforço do clube para a temporada 2012/13. O jogador vai abrir mão da proposta que recebeu do Modena, da Itália.

Após a perda do título brasileiro para Osasco e o desgaste com as principais jogadoras do time, Mari e Sheilla, Bernardinho pensou em assumir a equipe masculina do RJX.

Sheilla inclusive já trocou a Unilever pelo Osasco e Mari não pretende continuar.

Com a possível ida de Bruninho para o RJX, o técnico achou por bem seguir no feminino em prol do filho.

O levantador, convocado para a Liga Mundial, sofre até hoje com os comentários de que está na seleção pelo fato de ser filho do técnico.

Assumir o RJX e trabalhar diariamente com Bruninho, deixaria o jogador ainda mais pressionado, afinal, Bernardinho ajudou a montar o projeto e tem influência direta na equipe.

Com a contratação de Bruninho, Marlon será dispensado. O atleta deve acabar no vôlei da Rússia.

Théo, Dante e Lucão estão com as renovações bem encaminhadas.

Marcos Miranda, técnico do time, terá seu futuro decidido essa semana.

O nome de Marcelo Fronckowiak, treinador do Minas, ganhou força e vem sendo comentado nos bastidores.

Se acoontecer a mudança, Chupita terá que procurar outro clube para jogar. O jogador é desafeto de Fronckowiak desde os tempos em que trabalharam juntos no Minas.


Trentino, do brasileiro Rapha, perde final na Itália; Macerata é campeão
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Bruno Voloch

O Trentino, do brasileiro Rapha, esteve muito perto de conquistar o tricampeonato italiano.

Assim como na superliga, a decisão da temporada 2011/12 aconteceu em partida única e foi jogada em Milão. Mais de 11 mil pessoas compareceram ao ginásio  Mediolanum Forum di Assago.

Os dois primeiros sets foram vencidos pelo Trentino e até com relativa facilidade com parciais de 25/19 e 25/12. Tudo indicava que o time de  Kaziyski e Juantorena  fecharia o jogo com 3 a 0. Não foi assim.

Sob comando do croata Omrcen, maior pontuador com 20 pontos, o Macerata se recuperou na partida e ganhou o terceiro set por 25/22. Empatou a final com 25/18 e levou a decisão para o tie-break.

O quinto set foi emocionante e muito equilibrado. O Macerata acabou vencendo por 22/20 e ficou com o título.

O clube não conquistava o campeonato italiano desde 2006.

 

 


Unilever ‘inova’ e troca Fernanda Venturini, de 41 anos, por Fofão, 42.
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Bruno Voloch

O Rio de Janeiro vai seguir apostando na experiência.

Só falta o anúncio oficial.

As partes podem negar, mas o blog recebeu a informação de que Fofão está contratada pelo Rio de Janeiro.

A ex-levantadora da seleção quase foi parar em Campinas. Não houve acordo financeiro e Campinas optou em repatriar Fernandinha.

Será a segunda vez que Fofão jogará pelo Rio. Na primeira oportunidade em 2003/04, a jogadora e o clube fracassaram. Vale ressaltar que Bernardinho não dirigia a equipe na ocasião.

Sai Fernanda Venturini de 41 anos e entra Fofão, 42. Ela não atua profissionalmente desde 2010.

A central, Juciely, deve renovar. Valeskinha dificilmente continuará no clube.


Felipe ofusca Ronaldinho e comanda vitória merecida do Vasco
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Bruno Voloch

Eletrizante.

Assim foi o clássico entre Flamengo e Vasco.

Venceu o Vasco, vai embora o Flamengo.

2012 segue aberto para o Vasco, acaba o primeiro semestre para o Flamengo.

Flamengo e Vasco fizeram um dos melhores jogos do ano. Sobrou emoção e não faltou disposição para os dois times.

O Vasco foi mais time e mereceu a vaga na decisão.

Não se assustou com o gol logo no início da patida marcardo por Vagner Lover. O Vasco passou a dominar a partida, perdeu inúmeras chances de gol e poderia ter ido para o intervalo com uma vantagem ainda maior. 2 a 1 foi pouco diante de tudo que produziu a equipe.

Felipe foi o maestro vascaíno e destaque absoluto em campo. Se tivesse mais capricho nas finalizações, o Vasco teria feito 4 ou 5 gols.

Chega o segundo tempo e Alecsandro cava um pênalti, lance que defniria o clássico. Felipe não tem nada com isso e marcou o segundo dele na partida, terceiro do Vasco.

Jogo resolvido ?

Que nada.

O Flamengo ainda correu atrás de reação e o belo gol de Kléberson manteve o time vivo na partida. Falha de Fernando Prass.

Joel Santana então resolveu dar uma ajuda ao Vasco e tirou Kléberson, o mais perigoso ‘atacante’ do Flamengo. Era o fim, ou quase o fim.

O torcedor do Flamengo ainda teve que assistir Ronaldinho Gaúcho se jogar na bola e não achar nada em chute de Leonardo Moura. O Flamengo esqueceu a técnica e mesmo na base da raça não assustou o Vasco.

Por sinal, foi o Vasco esteve mais próximo do quarto gol do que o Flamengo do empate.

Venceu o bom clássico do Engenhão, o time que foi mais organizado, que teve padrão tático, jogou coletivamente e contou com uma tarde iluminada de Felipe.

O maestro do Vasco, com a colaboração de Eder Luis, ofuscou o decadente Ronaldinho Gaúcho.

 


Um dia de Loco; coisa de louco
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Bruno Voloch

Loco Abreu, enfim, deu sinal de vida.

3 gols, empenho, dedicação e muita personalidade.

Loco foi feliz nas declarações, aliás, ponto forte do jogador. São raras as vezes que um jogador marcou 3 gols numa semifinal de campeonato. O Bangu foi escolhido a dedo pelo próprio Loco uma semana antes diante do Boavista. Dever cumprido, portanto.

Contra o Bangu, Loco Abreu foi decisivo sim. O melhor em campo, seguido de perto por Andrezinho.

O camisa 10 talvez tenha feito seu melhor jogo com a camisa do Botafogo. Qualidade nos passes, voltou para ajudar na marcação e prendeu a bola quando foi necessário.

Andrezinho é hoje fundamental nas bolas paradas. Uma espécie de Lúcio Flávio nos bons tempos de Botafogo.

O banco fez bem para Loco Abreu. Não acho que ele esteja ainda no melhor da forma física e técnica, o pênalti perdido, mais um, é prova disso. Mas Loco Abreu supera as adversidades com incrível determinação e espírito de luta. 

Acho ainda que pouca coisa mudou em 4 dias, quando o Botafogo sofreu para empatar com o Guarani e Loco estava no banco. É cedo. Mas não resta dúvida de que alguns jogadores crescem nas partidas decisivas, caso de Loco, ou um caso para louco.

Uma cena me chamou atenção no Engenhão.

O Botafogo vencia e caminhava para conseguir a vaga. Loco Abreu, já no banco, se lavantou para aplaudir e incentivar o companheiro Elkeson, injustamente vaiado por parte da torcida.

No quarto gol, se jogou no bolo de jogadores para comemorar o gol de Maicosuel. Atitudes de capitão.

Dois detalhes também não podem passar em branco.

Primeiro, por questão de justiça, se refere ao técnico, Oswaldo de Oliveira.

Oswaldo foi feliz nas alterações e acertou quando colocou Maicosuel na vaga de Renato ainda no primeiro tempo. Fellype Gabriel recuou e ajudou na marcação.

O segundo fala da torcida. 15 mil pagantes, quase 20 mil presentes. Finalmente a torcida do Botafogo entendeu que é mais fácil e inteligente estar ao lado dos jogadores, especialmente na reta final.

 


E agora, Bernardinho ? Como deixar William de fora da seleção brasileira ?
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Bruno Voloch

E agora, Bernardinho ?

O que fazer depois da atuação espetacular de William Arjona na decisão da superliga ?

Como justificar, se for o caso, a ausência do jogador na lista de convocados para a Liga Mundial ?

Não dá para simplesmente ignorar a questão.

Aliás, seria um absurdo.

Bruno vive de altos e baixos, pode ter seus méritos, mas estranhamente não joga uma final de superliga desde a temporada 2009/10.

Comparar o atual momento de William com o Bruno e principalmente Marlon seria injusto.

William é superior tecnicamente aos dois e não pode ficar fora. Precisa ser ao menos testado.

Faltando 3 meses da olimpíada, o fator técnico tem que prevalecer em quadra e não político.

Bernardinho não pode deixar de enxergar o óbvio, leia-se, a atual fase de William.

Se houver coerência e justiça, William não pode ficar de fora da seleção brasileira.

Maduro, o jogador, eleito o melhor do Brasil na posição, está pronto para ser convocado.

 


Cruzeiro é o legítimo campeão; título passa pelas mãos de William Arjona
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Bruno Voloch

Assim como a superliga feminina, a superliga masculina poderia ter sido resolvida com 3 a 0.

O Cruzeiro sobrou em quadra e foi merecidamente campeão.

Venceu novamente o time que realizou a melhor campanha na fase de classifiação.

Se tivesse tido um pouco mais de tranquilidade, ou até experiência, o Cruzeiro teria vencido o primeiro set em que dominou o adversário completamente.

O Cruzeiro foi mais grupo, quis jogar bola, não aceitou provocações e estava inteiro emocionalmente e fisicamente.

O Vôlei Futuro teve garra, disposição, mas isso só não costuma resolver na decisão. Camejo estava se poupando nitidamente e jogou no sacrifício. Lorena sentiu novamente probelma muscular e não suportou as dores.

Mas nada disso tira os méritos da vitória mineira, pelo contrário. O Cruzeiro terminou a superliga com os jogadores 100% fisicamente. Foi constante do início ao fim da competição.

Maurício teve grande atuação.

O treinador Marcelo Mendez enxergou o jogo e acertou ao substituit Acácio por Rogério O ex-jogador do Minas não sentiu a pressão e manteve o nível do companheiro Douglas Cordeiro.

Mas ninguém jogou mais bola que William.

O levantador do Cruzeiro foi magnífico e desequilibrou a partida.

William é persistente, corajoso e acima da média.

O título do Cruzeiro passa pela competência de Marcelo Mendez, pela união de um grupo de jogadores humildes, mas especialmente pelas mãos de William Arjona.


Jaqueline renova com Osasco e fecha as portas para Paula Pequeno no clube
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Bruno Voloch

Jaqueline é mesmo surpreendente e dá sinais de amadurecimento.

Quando tudo indicava que a jogadora iria se transferir para o Sesi e jogar no mesmo time do marido, a atleta agiu com a razão e deixou o lado afetivo de lado.

Jaqueline renovou contrato com Osasco onde acabou de ser campeã brasileira.

Com isso, as portas para Paula Pequeno estão fechadas. Aqueles que sonhavam em ver Paula vestindo a camisa laranja podem esquecer.

Paula terá como opção renovar em Araçatuba ou jogar no Rio de Janeiro.

Osasco ainda acertou as permanências de Adenízia e Thaísa, além da levantadora Fabíola.

Camila Brait assinou por 2 anos e fica no clube.


Vôlei Futuro negocia com casal Dani Lins e Sidão; Giba pode ser a novidade em Araçatuba
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Bruno Voloch

O casal Dani Lins e Sidão pode estar de mudança.

Embora tenham contrato com o Sesi, os dois foram procurados pelo Vôlei Futuro e analisam a proposta recebida.

O blog apurou que são grandes as chances de Dani Lins e Sidão trocarem de cidade e desembarcarem em Araçatuba. 

O Vôlei Futuro confirmou apenas a atacante Fernanda Garay no elenco para 2012/13. O clube busca renovar com Paula Pequeno e sonha com a contratação de Mari, ex- Rio de Janeiro.

A novidade no masculino fica por conta de Giba. As conversas evoluiram e não será surpresa de Giba assinar contrato nas próximas semanas. Gustavo, ex-Cimed, pode vir no pacote.


Campinas contrata Fernandinha, Tandara deixa Osasco e Erika está perto da Unilever
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Bruno Voloch

O mercado feminino aqueceu de vez.

Campinas, que andou flertando com Fofão, contratou Fernandinha para a posição de levantadora. A decisão deixa claro que José Roberto Guimarães irá apostar todas as fichas na jogadora para a Olimpíada de Londres. Apesar de ter participado pouco do ciclo olímpico, Fernandinha sai na frente de Dani Lins e Fabíola.

Tandara, campeã brasileira por Osasco, está deixando o clube. O Sesi, do técnico Talmo de Oliveira, deverá ser a nova casa da atacante. A central Andressa, que defendeu o Vôlei Futuro, é mais uma que provavelmente jogará no Sesi em 2012/13.

As novidades não param por aí. O Rio de Janeiro, que perdeu Mari e vai ficar sem Sheila, desgastadas com a comissão técnica, está perto de anunciar a volta de Érika.

O Rio ainda espera pela resposta de Fofão e nos bastidores briga com Campinas pela cubana Nancy Carrillo.