Fluminense não fugiu à regra, fez o correto e se classificou com ajuda de Loco Abreu
Bruno Voloch
O Fluminense teve mais pernas.
Foi um pouco melhor nos 90 minutos e superior nos pênaltis. Conseguiu a vaga de forma merecida.
O Fluminense foi mais agressivo, correu sempre atrás do placar, inclusive nos pênaltis e se superou.
A zaga, tão criticada ultimamente, foi quase perfeita ao longo do tempo regulamentar. O ataque, considerado ponto forte, fracassou. Fred, repetiu Ronaldinho no dia anterior e não viu a bola. Como mérito, o pênalti bem batido e só.
Antônio Carlos fez o melhor do Botafogo. Lúcido e seguro, ganhou todas as bolas que disputou e tomou conta do ataque tricolor.
O Botafogo não teve tranquilidade quando fez 1 a 0. Osvaldo de Oliveira tratou de fechar o time colocando Lucas Zen. Foi castigado minutos depois com o gol de Leandro Euzébio. Em seguida, tratou de tirar Marcelo Matos e colocou Caio. Tarde demais.
O Fluminense ainda pode reclamar um pênalti não marcado em cima de Welligtin Nem cometido por Márcio Azevedo. Mas não dá para criticar a arbitragem e o excelente trabalho dos assistentes.
Pênalti pode até ser loteria, mas geralmente cobra quem está inteiro fisicamente e decididamente não era o caso de Loco Abreu. Por sinal, o Botafogo errou. O Fluminense fez o correto e abriu a série com o cobrador oficial. Assim, manda a regra.
Loco Abreu e Fred, escalados como protagonistas, deixaram o Engenhão apagados. Mas Fred ainda tem o domingo para tentar brilhar.