Blog do Bruno Voloch

Arquivo : novembro 2012

Fenerbahçe volta a vencer na Turquia; Mari sequer é relacionada e Paula Pequeno faz 6 pontos
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Bruno Voloch

O Fenerbahçe finalmente voltou a vencer pelo campeonato turco.

Comandado peloa coreana Kim, o time derrotou o fraco Nilufer Bld por 3 sets a 0, parciais de 25/12, 25/19 e 25/21.

Kim marcou 18 pontos.

Longe das condições físicas ideais, Mari sequer foi relacionada para a partida. Paula Pequeno jogou os 3 sets e somou apenas 6 pontos.

Mesmo com os 3 pontos conquistados, o Fenerbahçe continua na quinta colocação com 11 pontos.

Nos demais jogos da sexta rodada, o líder Eczacibasi, de Sokolova e Darnel, bateu o Eregli Bld por 3 a 0 e chegou aos 18 pontos.

Em casa, o Galatasaray perdeu para o Sariyer Bld por 3 a 0. O Vakifbank, de Glinka e Brakocevic, segue na segunda colocação ao derrotar o Bursa B. Sehir Bld, da brasileira Ana Tiemi, pelo mesmo placar. O Iba Kimya Ted Kolejliler caiu diante do Besiktas por 3 a 1 e o Ilbank foi derrotado por 3 a 1 pelo Bakirkoy Yesilyurt.


Diego Cavalieri salva o Fluminense e evita derrota na Ilha do Retiro
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Bruno Voloch

Já virou rotina.

Diego Cavalieri foi o melhor jogador em campo em mais uma partida do Fluminense pelo campeonato brasileiro.

Diferente do que alguns imaginavam, até pela conquista antecipada, o tricolor se empenhou e valorizou o empate em Recife.

Contou com a sorte e a estrela do goleiro.

O 1 a 1, Fred e Felipe Azevedo, acabou sendo justo no primeiro tempo.

Na segunda etapa o Sport foi melhor e só não venceu por causa do ótimo desempenho de Cavalieri e da falta de sorte.

O Fluminense se defendeu a maior parte do tempo e teve poucas oportunidades nos contra-ataques.

Brilhou novamente a estrela de Diego Cavalieri. O goleiro da seleção fez pelo menos 3 defesas importantíssimas.

Valencia e Elivélton salvaram em cima da linha e evitaram o gol do Sport duas vezes em menos de 10 minutos.

O Sport foi valente. O Fluminense valorizou o empate e respeitou a briga pelo rebaixamento.

A competência segue acompanhando Diego Cavalieri. Por isso, o Fluminense não perdeu na Ilha do Retiro.


São Bernardo é destaque na abertura da superliga masculina; desfalques marcam rodada inicial da competição
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Bruno Voloch

A vitória de São Bernardo diante do Sesi foi a grande surpresa na primeira rodada da superliga masculina.

O Sesi jogou sem Sidão e Éder, contundidos, e não pode escalar Lorena, suspenso. A partida aconteceu no ABC paulista.

Nada porém tira os méritos da virada de São Bernardo.

O time saiu perdendo, levou 2 a 0 com 25/23 e 25/21, mas se recuperou e com ótima atuação do gigante Renan, virou a partida com  28/26, 25/19 e 15/13.

Renan marcou 27 pontos.

São Bernardo faturou 2 pontos e o Sesi ganhou 1.

Em Belo Horizonte, Minas e Cruzeiro fizeram o clássico da rodada.

O Minas, assim como o Sesi, não contou com dois de seus principais jogadores. O argentino Quiroga e tcheco Filip. Os estrangeiros estão fora por contusão.

Completo, o atual campeão brasileiro não teve trabalho e ganhou com tranquilidade por 3 a 0 com parciais de 25/21, 25/19 e 25/21. O cubano Leal atuou como titular e Marcelo Mendez deixou Maurício no banco.

Estreante na superliga, Canoas fez bonito e bateu Florianópolis por 3 a 1. Canoas, do técnico, Paulão, saiu perdendo e precisou dos experientes Gustavo, Salsa, Xanxa e Minuzzi para virar a partida.

Em Pindamonhangaba, o time da casa chegou a estar vencendo por 2 a 1, mas acabou sendo surpreendido pelo Volta Redonda e caiu no tie-break.

O RJX, uma das forças do campeonato, ganhou fácil em Juiz de Fora. Ainda sem Dante, com problemas no joelho, Lucão foi o nome da partida com 19 pontos. O RJX marcou 12 pontos de bloqueio, contra apenas 3 do adversário.

Fechando a rodada, Campinas, mesmo sem Andre Heller, derrotou com tranquilidade o Vôlei Futuro, de Ricardinho,  por 3 a 0. Rivaldo anotou 20 pontos.

 


Após demitir Mano, Marin vai dar as cartas e mudanças irão atingir categorias de base e futebol feminino na CBF
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Bruno Voloch

José Maria Marin resolveu dar as cartas na CBF.

Marin assumiu em março desse ano, esperou o quanto pode, foi até certo ponto político, mas não suportou fazer papel de fantoche.

Mano Menezes, até então seguro no cargo, não esperava esse contragolpe.

O lógico seria demitir Mano após o fracasso na Olimpíada de Londres. Marin optou em esperar, conhecer Mano na intimidade, analisar suas futuras convocações e se fosse o caso, detonar o treinador.

Foi o caso.

Nada mais lógico se levarmos em conta que Mano jamais foi a opção de Marin, portanto, como poderia ser o técnico da seleção se não foi escolhido pelo presidente da entidade.

Mas as mudanças não serão somente na seleção principal.

Marin irá poderá mexer nas comissões técnicas das categorias de base, futebol feminino e mudanças na Granja Comaty, em Teresópolis, também não estão descartadas.

O atual presidente que enfim exercer seu poder.

Mano errou em várias situações, mas é inegável que a seleção começava a mostrar uma identidade e formar uma base. Isso agora porém é passado.

Quem vier, e não faltam opções, se são as ideais é outra questão, terá um ano e meio de trabalho pela frente e muita pressão.

Me parece lógico que se Tite vencer o mundial de clubes pelo Corinthians seja o favorito ao cargo. Se fracassar, não acredito que seja o escolhido.

Até o nome do ótimo Pep Guardiola foi lembrado. A política do futebol brasileiro não nos permite sonhar com o trabalho do espanhol de 41 anos.

Felipão, Abel, Muricy, Paulo Autuori …

Será necessário driblar a desconfiança.

Se Felipão não deu certo e para muitos ‘rebaixou’ o Palmeiras, pode comandar a seleção ?

O ‘não’ recente de Muricy Ramalho pode pesar no futuro ?

Paulo Autuori está distante, hoje treina o Qatar, mas sempre teve portas abertas na CBF.

Abel jamais dirigiu nenhum time em São Paulo, tem pouca relação com Marin e seria zebra.


Logan Tom pega ‘engarrafamento’, chega atrasada e como castigo, fica no banco na Unilever
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Bruno Voloch

O Tijuca lotou, quase 2.000 torcedores, para ver a estreia da Unilever na Supelriga 2012/13.

Mas quem foi ao ginásio se surpreendeu ao ver a escalação do time de Bernardinho. Regiane atuou como ponteira titular na vaga de Logan Tom.

Estranho.

Logan está bem fisicamente, sem nenhum problema de contusão e ficaria na reserva por opção do treinador ?

O trânsito carioca, segundo o blog apurou, foi o responsável. Logan chegou atrasada e não conseguiu fazer todo o aquecimento.

A indisciplina custou caro. Logan, como punição, acabou no banco e assistiu boa parte da partida ao lado das reservas.

A norte-americana estava com semblante fechado e visivelmente contrariada. Entrou apenas no terceiro, fez lá seus 7 pontinhos e deixou o local sem querer conversar com a imprensa.

O advesário era o ideal para ganhar confiança e ritmo de jogo. O critério foi usado no caso de Natália.

A Unilever fez 3 a 0 com facilidade.

Logan tem personalidade forte e certamente não aceitaria de forma passiva essa condição ‘de banco’ para Regiane. E convenhamos. Nem pode.

É bom a norte-americana providenciar um GPS para não correr risco.

 


Fernandinha brilha, ofusca Fabíola e comanda merecida vitória de Campinas
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Bruno Voloch

Fernandinha, levantadora de Campinas, roubou a cena em Osasco.

Jogou simples, defendeu, visão de jogo, abusou das jogadas de velocidade e foi a melhor jogadora em quadra.

Campinas fez 3 a 1 e se não fosse o ‘apagão’ que sofreu no segundo set, poderia ter feito 3 a 0. Não seria nenhuma injustiça.

Curioso é que muita gente insistia em dizer que Fernandinha não tinha potencial para estar na seleção. Absurdo. A bola responde.

Respeito a opinião daqueles que não aceitam o corte de Fabíola, mas talvez tenham encontrado o caminho para a resposta. Bastou um jogo, um pouco de treino e entrosamento.

José Roberto Guimarães acertou em cheio na contratação da atleta. Fernandinha botou Fabíola no bolso.

Walewska fez ótimo jogo, acompanhada de perto de Pri Daroit. Daymi rendeu o esperado.

Impressionante como em tão pouco tempo Campinas evoluiu. Nem parece aquele time que foi facilmente derrotado por esse mesmo Osasco na decisão paulista. Mério total da comissão técnica.

Osasco não pode colocar na conta de Sheilla e Adenizia a responsabilidade da derrota.

Apático e sem vibração, o time foi presa fácil.

Fabíola parecia amedrontada pela presença do técnico da seleção do outro lado. A presença de Fernandinha serviu para apagar ainda mais a levantadora de Osasco. Fabíola errou quase tudo. Mas também não podemos crucificar a menina. Todo o time de Osasco jogou abaixo do que estamos acostumados.

Jaqueline conseguiu se virar em algumas bolas, mas Fernanda Garay esteve irreconhecível. Até Camila Brait decepcionou.

Luizomar de Moura alterou várias vezes Osasco, mas se depender de Dani Suco e cia, a torcida irá sofrer.

Osasco, com Sheilla e Adenízia, é outro time. Mas a postura é preocupante. Pode parecer cedo, afinal trata-se da primeira rodada, mas um time campeão mundial não pode se comportar dessa maneira.

Campinas deixou uma excelente impressão. Fernandinha, encheu os olhos.


Primo rico, Sollys/Osasco investe R$ 10 milhões para manter hegemonia e título da Superliga
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Bruno Voloch

O Sollys montou uma verdadeira seleção brasileira para a disputa da temporada 2012/13.

A empresa está investindo cerca de R$ 10 milhões de reais. Esse é o orçamento para 11 meses de vôlei feminino na categoria adulta.

A verba é destinada somente aos atletas e comissão técnica.

A prefeitura de Osasco banca os custos com uniformes, transporte e o gastos no ginásio José Liberatti.

Primo rico da superliga, Osasco manteve 90% do time e trouxe Sheilla para a vaga da norte-americana, Destinee Hooker.

Um time com Thaísa, Adenízia, Jaqueline, Sheilla, Garay e Camila Brait, de líbero, só pode ser considerado favorito e tem obrigação de ser campeão.

Sesi e Amil/Campinas irão gastar perto dos R$ 7 milhões.

O Sesi manteve o técnico, Talmo de Oliveira, e se reforçou com Fabiana, central da seleção. Paulo Skaf, presidente do clube, proibe a contratação de estrangeiras e incentiva a formação de atletas no Sesi. A boa fase de Dani Lins é um dos trunfos da equipe. Elizangêla é regular e Tandara pode fazer a diferença. Sassá e Suelle serão taticamente importantes. Verê é uma boa líbero.

Campinas é uma incógnita. Primeiro ano é sempre complicado. José Roberto Guimarães será o diferencial. Competente ao extremo, trouxe a habilidosa Fernandinha de volta ao vôlei brasileiro. A búlgara, Vasileva, é uma ótima aposta. Walewska é excelente. Suelen de líbero causa pânico. Pri Daroit, Natasha, Andressa e Jú Nogueira são boas promessas. Se elas ‘acontecerem ‘, Campinas poder surpreender. Ficar entre os 4 é obrigação, assim como o Sesi.

A Unilever investe um pouco menos e irá desembolsar de R$ 6 milhões. O trunfo principal é Bernardinho. Logan Tom é o destaque da equipe carioca. Craque de bola. Sarah Pavan, canadense, é uma incerteza, mas pode vingar. Bernardinho não iria investir pesado se a jogadora não tivesse potencial. Fofão tem boa mão, habilidade, mas a idade e o tempo de inatividade podem ser prejudiciais. Natália irá demorar a entrar no ritmo, mas em forma, é peça importantíssima. A jovem Gabi tem tudo para ser a revelação da superliga. Em tese, Unilever seria finalista.

A quinta força da superliga é Uberlândia. Serão gastos entre 3 e 4 milhões de reais. O time é muito bem dirigido por Spencer Lee. Camila Torquette tem enorme potencial e vai fazer falta. Contundida, lesão no joelho, a levantadora deve demorar a entrar em quadra. Juliana Carrijo teria que ser a titular. Spencer dever ter cuidados especiais no tratamento com Camila Adão. Os recentes episódios da levantadora quando jogava em Macaé não foram bem aceitos e interpretados pelos treinadores de uma maneira geral. A contratação de Camila por Uberlândia causou estranheza. A cubana Herrera e a experiente, Danielle Scott-Arruda, vice-campeã olímpica, são as gringas do time. Michelle e Monique Pavão e as central Letícia Hage merecem ser observadas. Arlene ajudará na posição de líbero. Ficar entre os 4 primeiros, terá gosto de título.

O tradicional Minas fixou em R$ 2 milhões os gastos com o feminino. Jarbas Ferreira terá muito trabalho. A levantadora Claudinha é a estrela do time. A ponteira, Thaís Barbosa, chegou da Itália. A veterana oposto Lia não vinga e a central Bárbara deve contribuir. Thaisinha tem potencial e a líbero Tássia é muito talentosa. O Minas não passa das quartas de final.

José Alexandre comanda novamente o valente São Bernardo. O time irá brigar de igual para igual com o Minas. A oposta Renatinha foi uma ótima lembrança. Renatinha tem bola de sobra. A central Giovanna será muito útil, assim como as experiente Renata Lúcia. Ana Cristina, ex-Vôlei Futuro, será a levantadora. Ana é rápida, habilidosa, taticamente joga fácil e imprescindível no esquema de treinador. A líbero, se a política não prevalecer, será Ana Paula Gomes. São Bernardo briga para não morrer nas quartas de final.

Rio do Sul, São Caetano e Pinheiros estão no mesmo patamar e lutarão pela oitava vaga. O Pinheiros, quem diria, se apequenou. Foi saco de pancada na temporada passada e Wagão, treinador paulista, terá que fazer mágica para evitar vexame semelhante.

São Caetano, do competente, Hairton Cabral, ao menos aposta nas categorias de base e trouxe a veterana, Angela Moraes, para contrabalançar. O investimento não supera os R$ 180 mil por temporada. Uma jogadora reserva em Osasco, paga o valor anual do São Caetano.

Rio do Sul, do valente, Rogerio Portela, tenta não ser mero coadjuvante. O elenco tem Elis, Neneca, Vanessa, atletas que não vingaram anteriormente, e a boa Jú Odilon. É pouco.


Torcida do Fluminense se mobiliza e faz abaixo-assinado contra a contratação de Ronaldinho
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Bruno Voloch

Se depender de boa parte da torcida do Fluminense, o destino de Ronaldinho Gaúcho não será as Laranjeiras.

Através da internet, os torcedores criaram uma campanha contra a contratação do jogador.

A página, ronaldinhonofluzaonao.com, funciona como uma espécie de abaixo-assinado.

A idéia é ter no mínimo 5 mil assinaturas e mostrar a indignação ao presidente da Unimed, Celso Barros.

Dizeres como “Ronaldinho longe daqui” e “Não se mexe em time que se ganha”, são os mais vistos.

Fotos e várias reportagens difamando Ronaldinho já foram postados.


Jaqueline: Craque na quadra e nas palavras; inteligência acima da média
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Bruno Voloch

MVP da decisão olímpica diante dos Estados Unidos, Jaqueline sintetizou a crise entre Mari e o técnico, José Robero Guimarães:

“Na seleção, só quero ajudar. Não quero entrar em detalhes do que aconteceu. Se a Mari desabafou, se ela quiser continuar com essa polêmica que ela criou, isso é com ela. Não quero falar sobre isso”.

Perfeita.

Para um bom entendedor, meia palavra basta.

Aos 28 anos, Jaqueline é madura, inteligente, está sempre bem orientada e tem a dose certa nas declarações.

Exemplo.

Jaqueline é acima da média.


Sheilla e Fabiana optaram pelo silêncio; declarações soam como covardes
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Bruno Voloch

Qual a novidade nas declarações de Sheilla e Fabiana ?

Nenhuma.

O próprio blog, ainda durante os jogos de Londres, antecipava que o clima era ruim.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2012/08/02/reuniao-da-selecao-feminina-tem-clima-pesado-cobrancas-e-promessa-de-volta-por-cima/

Engraçado o esporte, não ?

Por que então essas mesmas jogadoras não se rebelaram e detonaram o treinador ?

Seria um belíssimo ato de solidariedade.

Alías, seria reviver 2002, quando Marco Aurélio Mota foi boicotado e derrubado do cargo. Curiosamente, Paula Pequeno e Sheilla, além de Sassá, estavam naquele grupo.

A situação de momento era confortável e todas foram coniventes. Solidariedade zero. Foi-se o tempo.

O técnico tem todo o direito de cortar quem bem entender, basta arcar com as consequências. Mari saiu porque não tinha clima e tecnicamente e fisicamente estava abaixo das demais. Ponto.

O assunto está esgotado.

Para a falta de sorte de Mari e a ‘incompetência’ de suas ‘amigas’, a seleção foi campeã olímpica.

Sheilla e Fabiana perderam uma ótima chance de ficarem caladas.

Quando tiveram a chance, optaram pelo silêncio.

A atitude e as declarações soam como covardes.