Blog do Bruno Voloch

Arquivo : agosto 2011

Derrota abre crise no Fluminense e Abel Braga pode ser demitido
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Bruno Voloch

Se depender da vontade do presidente Peter Siemsen, Abel Braga não continua como treinador do clube.

Siemsen não aprovou o comportamento da equipe na derrota para o Botafogo por 2 a 1 e pretende dispensar o técnico. Pesa ainda contra Abel Braga a campanha ruim desde que chegou ao Fluminense.

O resultado negativo diante do Botafogo fez o Fluminense alcançar a décima derrota na competição em 19 jogos.

Após 3 meses de espera, Abel Braga chegou muito prestigiado ao clube, mas até agora não conseguiu dar padrão de jogo ao time. Alguns jogadores como Fred, se recusaram a dar entrevistas após a partida, provando que o ambiente no Fluminense está carregado.

A demissão de Abel divide o Fluminense e conselheiros do clube estão tentando convencer o presidente Peter Siemsen a mudar de idéia e pedem mais um voto de confiança ao treinador.


Thaísa concorre ao prêmio de MVP do Grand Prix; Dani Lins pode ser eleita melhor levantadora
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Bruno Voloch

A decisão do Grand Prix entre Brasil e Estados Unidos será importante também na luta pelos prêmios individuais da competição.

A central Thaísa, concorre diretamente para ser MVP do torneio. Thaísa tem como concorrentes a sérvia Jovana Brakocevic e a russa Natalya Goncharova. Hooker dos EUA corre por fora.

Mas se não for eleita a MVP do Grand Prix, Thaísa ainda pode ser escolhida a melhor bloqueadora da competição. A russa Morozova é a principal adversária da brasileira.

Ainda que não vença, Thaísa tem tudo para ganhar o troféu de melhor saque do torneio. A norte-americana Jordan Larson vai precisar jogar muito a final para tirar o prêmio da brasileira. 

Dani Lins tem tudo para calar de vez a boca dos críticos. Dani lidera como melhor levantadora e só um grande desastre na decisão tira o prêmio da jogadora do Brasil. Lindsey Berg é a unica, teoricamente, que pode roubar o troféu de Dani Lins.

Fernanda Garay aparece liderando o fundamento passe. Se atuar com o mínimo de regularidade na final, tem chances de ser eleita.


Estados Unidos ‘atropelam’ a Sérvia e decidem Grand Prix contra o Brasil
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Bruno Voloch

Os Estados Unidos não tomaram conhecimento da boa fase da Sérvia, liquidaram a partida semifinal em uma hora e dezoito minutos  de jogo e estão na decisão contra o Brasil.

As norte-americanas fizeram 3 sets a 0 com extrema facilidade. As parciais foram de 25/22, 25/20 e 25/21.

Com isso, Brasil e Estados Unidos voltam a se enfrentar dois dias depois de jogarem ainda pela fase final. Na ocasião, a seleção brasileira venceu por 3 a 1. Os Estados Unidos lutam pelo bicampeonato do Grand Prix.

Na partida contra a Sérvia, a oposta Destinee Hooker foi o destaque norte-americano. Hooker marcou 20 pontos.  

Logan Tom desencantou. A ponteira dos Estados Unidos foi um dos pontos de equilíbrio do time. Passou na mão de Berg a maior parte do tempo e se virou com habilidade no ataque. Logan fechou com 12 pontos.

Apesar da derrota, Jovana Brakocevic fez outra grande partida e deixou a partida com 19 pontos.    

A Sérvia enfrentará a Rússia por uma medalha de bronze inédita.


Brasil foi brilhante e jogou como autêntico campeão do Grand Prix
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Bruno Voloch

A seleção feminina depende de mais uma vitória para conquistar o Grand Prix, mas a atuação diante da Rússia foi digna de um time campeão.

Pode se discutir os 3 a 0, talvez pesado demais para a Rússia, mas jamais os méritos do resultado positivo do Brasil.

Desfigurado sem Mari e Paula Pequeno, a seleção voltou a jogar com incrível personalidade e simplesmente não tomou conhecimento da Rússia, atual campeã mundial.

Faço questão de lembrar nossos desfalques, porque elas também jogaram sem 3 jogadoras importantes. Nesse caso o resultado tem que ser ainda mais enaltecido.

Fernanda Garay e Natália atuaram como veteranas e não sentiram o peso de uma partida semifinal de Grand Prix.

Thaísa, para variar, foi a melhor jogadora do Brasil em quadra. Ninguém sacou, atacou e bloqueou mais do que ela. 15 pontos no total.

José Roberto Guimarães estava inspirado e mexeu bem no time com as entradas de Sassá nos dois primeiros sets e Tandara ao longo da partida. Zé estava como olhar clínico e não demorou para pedir tempo quando foi necessário e alterar o time quando o jogo pedia.

Concordo que a virada no terceiro foi espetacular e não será esquecida facilmente, mas julgo a vitória no primeiro set, apertado e equilibrado, como fundamental nos 3 a 0.

A Rússia, tradicional rival, sempre nos trouxe dificuldades técnicas e emocionais. Começar o jogo vencendo era tudo que a seleção precisava. Conseguiu. Sassá, segurou o passe da seleção nos momentos finais do set e Tandara fechou no bloqueio.

O segundo set, cheio de moral, foi o mais tranquilo para o Brasil, ainda mais que a Rússia jogou sem o passe na mão da levantadora Startseva.

Atípico, o terceiro set foi vencido pela seleção numa reação sensacional poucas vezes vista diante de um advserário tão forte como a Rússia. Sair de um 16/9 não é fácil. Sheilla e nosso bloqueio foram determinantes para a vitória suada e sofrida por 25/23.

Concordo com Zé Roberto. Mesmo desfalcada de Sokolova, Kosheleva e Kryuchkova, a vitória tem que ser comemorada e exaltada. Afinal passamos, queiram ou não, pelo Rússia, atual campeã mundial.

Ninguém merece mais o título do que a seleção. 13 jogos, 13 vitórias e o vôlei mais convincente de todas as seleções. Hoje jogamos como autênticos campeões.


Fahel, ex Botafogo, admite que jogadores tiveram influência no destino de Jóbson: “Era um mal necessário”
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Bruno Voloch

O episódio envolvendo a saída de Jóbson do Bahia segue repercutindo em Salvador.

O volante Fahel, ex Botafogo, admitiu que os jogadores foram consultados e tiveram participação na decisão da diretoria em demitir o jogador:

“Foi uma decisão da diretoria, da comissão técnica e dos jogadores. Nós votamos a favor”.

Fahel admitiu internamente que a demissão de Jóbson “era um mal necessário”.

Fabinho, companheiro de quarto de Jóbson na concentração, disse que o jogador perdeu mesmo o horário e que passou a noite fora:

“Esperei o Jósbon até umas dez horas, como ele não apareceu fui dormir. Tipo 8 da manhã ele bateu na porta”.

Fabinho disse que Jóbson não estava bêbado:   

“Ele estava com a roupa de concentração e até de sacola. Entrou e caiu na cama”.

Jóbson é esperado no Rio de Janeiro nas próximas horas. O jogador, orientado pelo procurador, preferiu ficar em Salvador para evitar a imprensa.

O ex-jogador do Bahia será julgado pelo CAS ( Corte Arbitral do Esporte ) no dia 5 de setembro.


Aproveitamento no ataque e vitória no segundo set foram decisivos contra os Estados Unidos
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Bruno Voloch

O início foi preocupante.

A seleção brasileira estava perdida em quadra, um pouco assustada e não rendeu o esperado. A vitória dos Estados Unidos por um aspecto foi até positiva. Seria interessante ver como a seleção iria se comportar a partir daquele momento.

O Brasil reagiu bem e a vitória no segundo set foi determinante para manter o Brasil vivo na partida. Um 2 a 0 para os Estados Unidos poderia complicar de vez as coisas. Mas ganhamos, no sufoco por 26/24.

O jogo delas ficou concentrado demais em Hooker e Logan Tom, melhores em quadra, pelo lado dos Estados Unidos.

O Brasil não tinha Paula, mas teve Natália. Jogando desde o início, Natália entrou definitivamente na partida no terceiro set e brilhou. Mostrou maturidade e personalidade após o começo ruim.

Natália está ainda sem o ritmo de jogo ideal, mas pode crescer e será importante na semifinal.

É bom ter banco, coisa que as outras seleções não possuem.     

Nossa recepção esteve inconstante é precisa ser trabalhada para o jogo contra a Rússia. Diante dos Estados Unidos, nosso ataque fez a diferença. Nos demais fundamentos, muito equilíbrio. 

Vencer os Estados Unidos e teoricamente com as ponteiras reservas dá muita moral para a seleção. Garay será mantida e pelo jeito, se Zé Roberto optar pela presença de Natália, não será nenhuma surpresa.


Russia confirma favoritismo, derrota China e espera pelo Brasil na semifinal do Grand Prix
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Bruno Voloch

Aconteceu o previsto.

A Rússia será a seleção que o Brasil terá que encarar na semifinal do Grand Prix.

Após a derrota inesperada para a Sérvia, a Rússia tinha obrigação de derrotar a China para ser semifinalista. E venceu com sobras.

Em pouco mais de uma hora de partida, as russas fizeram 3 a 0 com 25/21, 25/11 e 25/23.

Goncharova marcou 23 pontos e Gamova fez 20.

A Rússia cometeu poucos erros na partida, apenas 10, e fez uma partida apenas regular. Com o resultado, a Rússia se classificou em segundo lugar no grupo A e por isso vai pegar o Brasil, primeiro do B, na semifinal. 

É bom lembrar que a Rússia, atual campeã do mundo, não está completa e joga o Grand Prix sem Sokolova e Kosheleva.

O Brasil perdeu a decisão do campeonato mundial para a Rússia em 2010 por 3 sets a 2.


Sérvia vence Tailândia e encara os Estados Unidos na semifinal do Grand Prix
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Bruno Voloch

A Sérvia será a adversária dos Estados Unidos em uma das semifinais do Grand Prix.

O time sérvio venceu com relativa tranquilidade a Tailândia por 3 sets a 0 com parciais de 25/23, 25/22 e 25/23. O jogo durou uma hora e quinze minutos

Jovana Brakocevic foi novamente o destaque da Sérvia com 21 pontos. Contundida, Jelena Nikolic, a outra estrela da seleção, não foi escalada.

A seleção da Sérvia chega para a semifinal com 3 vitórias diante da China, dos EStados Unidos e da Tailândia.

É a primeira vez na história da competição que a Sérvia tem a possibilidade de jogar uma decisão.


Brasil x Estados Unidos: Quem vencer pode pegar a Rússia
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Bruno Voloch

A Rússia, dizem, não entregou o jogo para o Japão na última rodada da fase de classificação do Grand Prix. A derrota colocou as russas teoricamente num grupo mais tranquilo com China, Tailândia e Sérvia.

Mas a Rússia se complicou. Fez 3 a 1 na Tailândia na estreia e caiu diante da Sérvia pelo mesmo placar.

Isso significa dizer que se conseguir uma das vagas na semifinal, a Rússia deverá entrar como segunda colocada do grupo A, ou seja, irá jogar contra o vencedor de Brasil e Estados Unidos.

A tendência era que a Rússia ficasse em primeiro. Nesse caso, o ganhador de Brasil e Estados Unidos, fugiria das russas numa eventual semifinal.

Agora o quadro está alterado. Quem vencer, encara provavelmente as russas. O perdedor deve enfrentar a surpreendente seleção da Sérvia.

José Roberto Guimarães alerta que Paula não está 100% fisicamente. Mari está fora do Grand Prix com um problema muscular no abdômen.

O Brasil é o único invicto e venceu as 11 partidas que jogou. Os Estados Unidos devem vir completos, com a força máxima.

Certo mesmo é que encontrar a Rússia em segundo lugar não passava na cabeça de Zé Roberto e Hugh McCutcheon, técnicos de Brasil e EUA. Agora é real.

Mas será que a Rússia é isso tudo ?

Sem Kosheleva e Sokolova, poupadas do Grand Prix, a seleção tem sido inconstante. Não seria melhor enfrentar a Rússia logo de cara ?

Talvez sim.

Mas o jogo delas pode entrar a qualquer momento. E aí ?

E não se pode menosprezar a boa campanha da Sérvia com a craque Brakocevic. É certo que elas tem menos tradição e normalmente poderiam sentir a pressão de uma semifinal. Ou não. Se jogarem soltas, sem responsabilidade, pode ficar até mais perigosas.

Dúvido que Brasil e Estados Unidos não pensem em vencer, até porque a rivalidade entre as duas seleções é muito grande. Mas perder, nesse caso, pode deixar o caminho mais fácil até a decisão.

O que fazer ?

Como se comportar ?

Tivemos exemplos recentes e muita polêmica com resultados ‘estranhos’ em jogos válidos por campeonatos oficiais da FIVB.

É bom ficar de olho nesse Brasil e Estados Unidos.


Rússia perde para a Sérvia por 3 a 1 e pode ficar fora das semifinais do Grand Prix
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Bruno Voloch

A Sérvia aprontou para cima da Rússia.

Após quase vencer na fase de classificação, derrota por 3 a 2 em Tóquio, a Sérvia finalmente conseguiu derrotar a poderosa seleção da Rússia por 3 sets a 1.

Mas se o resultado negativo na primeira fase não foi significativo em termos de classificação, o mesmo não se pode dizer agora. Com a derrota, a Rússia tem obrigação de derrotar a China nesta sexta-feira. Se perder por 3 a 0 ou 3 a 1, a Rússia estará fora da semifinal. Mesma que perca por 3 a 2, a Rússia terá que torcer por uma vitória da Sérvia diante da Tailândia.

A Rússia abriu 1 a 0 com 25/20 e deu a impressão que venceria até com facilidade. Leve engano. A Sérvia reagiu e com uma atuação espetacular de Jovana Brakocevic virou o jogo com 25/17, 25/21 e 25/21.

A Sérvia chegou aos 5 pontos e ainda não está classificada. Precisa derrotar a Tailândia e confirmar o primeiro lugar do grupo A.

Na outra partida do dia pelo grupo A, as donas da casa, China, voltaram a decepciona e perderam de 3 a 1 para a Tailândia. Com apenas 1 ponto, a China tem obrigação de derrotar a Rússia na última rodada para sonhar ainda com a semifinal.