Blog do Bruno Voloch

Categoria : Vôlei

Sokolova brilha, decide clássico e mantém Fenerbahçe em segundo lugar na Turquia
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Bruno Voloch

No duelo entre a russa Sokolova e a polonesa Glinka, Sokolova e o Fenerbahçe levaram a melhor.

Na partida mais esperada da rodada, o Fenerbahçe derrotou o VakifGunes por 3 sets a 2 com parciais de 21/25, 25/20, 24/26, 27/25 e 15/12. Por opção do treinador José Roberto Guinmarães, o Fenerbahçe voltou a jogar sem a levantadora Fofão e a atacante Skowronska.

Destaque do time com 23 pontos, Sokolova teve participação decisiva no quarto set e também no tie-break. Glinka terminou como maior pontuadora do clássico com 25 pontos.

O Fenerbahçe tem 40 pontos na classificação e mantém a segunda posição. A derrota deixou o VakifGunes em terceiro.

O líder do campeonato turco é o Eczacibasi.


Giba abre o jogo, fala sobre Ronaldo, Ricardinho, Bulgária, critica cultura no Brasil e diz que adversários tremem diante da seleção
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Bruno Voloch

O mundo do esporte se abalou recentemente com a despedida de Ronaldo.  A noticia mexeu com ídolos de todas as modalidades.  Giba, referência no vôlei e considerado um dos jogadores mais completos da atualidade, falou com o blog sobre Ronaldo e das recordações que guarda do fenômeno. Giba confirmou ainda que vai estar na olimpíada de Londres em 2012, afirmou que não joga só por causa do nome e disse nada ter contra Ricardinho. O jogador  confessou ter ficado surpreso com a repercussão negativa da derrota do Brasil para a Bulgária no mundial. A cultura, segundo ele, precisa mudar. Giba admitiu que algumas seleções ‘tremem’ diante do Brasil e elogiou o treinador Silvano Prandi. Giba se recupera de uma contusão no tornozelo e deve voltar ao time do Pinheiros após o carnaval.    

Você se surpreendeu com a notícia da aposentadoria de Ronaldo ?

Não. A coisa mais complicada na carreira de um atleta é saber a hora de parar. Ele refletiu bem e achou que era o momento certo.

E a questão do problema na tireoide como funciona para um atleta ?

Eu tenho uma situação semelhante, mas no meu caso eu não consigo engordar  (hipertireoidismo). Eu tomo remédio diariamente para a tireoide e quando entrou de férias chego a perder 3 quilos de massa muscular. Hoje tenho apenas 5% de gordura.

Qual a recordação que você guarda do Ronaldo ?

A imagem dele levantando a taça em 1994 na copa dos Estados Unidos. Lembro como se fosse hoje e neste mesmo período a gente estava embarcando para o mundial juvenil. Não sou muito ligado em futebol, assisto sempre os jogos do Brasil em copas do mundo e a de 94 está nítida em minha cabeça.

E o drama que muitos atletas como Ronaldo vivem com as contusões ?

É uma pena. Nunca fiz nenhuma cirurgia, mas conheço vários talentos que tiveram que interromper a carreira por causa de contusão. Lembro do Marcelo Negrão na Liga Mundial de 2001. Ele arrebentou a patela do joelho assim como o Ronaldo quando jogava no Inter de Milão. A patela do Marcelo veio parar na coxa, foi uma imagem impressionante.

Ronaldo e Giba estão com a mesma idade. Você já decidiu quando deixa o esporte ?     

Planejo tudo em minha vida. Quero jogar a olimpíada de Londres em 2012, mais dois anos em clube e depois parar. Vou estar com 37 anos e quero curtir minha família.

Como pode garantir que vai estar em Londres ?

São 15 anos de seleção adulta. Se estou na seleção é porque tenho talento ainda. Não admito estar na seleção só por ser experiente, bom de grupo, capitão ou coisas do gênero. O dia que sentir que não posso ser mais útil, não quero mais ser convocado.

E o Giba volta a jogar na europa ?     

Não. Só ser for para ganhar o que o Ronaldo ganhava …

Ricardinho podemos falar sobre ele ?

Sim. Por mim.  Não tenho rancor do Ricardo.

Ele ainda teria espaço na seleção ?

Seleção não é uma decisão minha, desculpe. Eu treino e jogo, não sou o treinador.

E essa imagem de bom moço que acompanha você desde os tempos de juvenil  ?

Olha, posso dizer quem em 18 anos de carreira nunca fiz nenhum inimigo no esporte.

Hoje quem é o melhor jogador brasileiro em atividade ?

Dante. Ele está muito bem na Rússia.   

E quem foi seu melhor treinador ?  

Técnico é uma questão de ser o cara certo na hora certa de sua vida. Me lembro bem do Silvano Prandi que dirigiu a Bulgária. Em 2003 quando fui suspenso por doping na Itália, ele me deu a mão e tive uma lição de vida no clube em que atuava. Me senti protegido e atitudes como essa a gente nunca esquece.

Por falar em Bulgária. A seleção agiu certo entregando aquele jogo no mundial ? 

Sei que somos referência, claro. Mas digo que a gente não imaginava que o resultado tivesse uma repercussão desse tamanho. Foi um susto, mas não tinha jeito, poupamos o Bruno e era o melhor caminho no mundial. Mas a culpa é nossa. Acostumamos a torcida dessa forma, ou seja, ganhando tudo que disputamos. Quando tropeçamos vira decepção, crise, como em 2008 em Pequim.

Como assim ?

Perdemos para a ótima seleção dos Estados Unidos que tinha um time espetacular e mereceu ser medalha de ouro. Nós é que estamos errados e deveríamos valorizar a prata. Ou aquela geração de 84 não vale nada ? Claro que vale e muito, mas aqui só valorizamos o primeiro lugar. Essa é a cultura no Brasil.

Os adversários realmente ‘tremem’  quando enfrentam o Brasil ?

Cara, a confiança que temos é algo inacreditável. Temos uma mentalidade vencedora e a gente criou esse respeito. Eles acham que podem ganhar, mas no fundo sabem que vão perder. Não sei se isso é tremer, mas é assim hoje em dia. Não somos imbatíveis, mas quando perdemos ou causamos algum tipo de frustração como na derrota para a Bulgária, esse situação é supervalorizada.          

Qual a diferença do Brasil para as demais seleções ?

Renovação. Hoje nenhuma seleção no mundo renova como a nossa. Fora isso, a estrutura que temos em Saquarema faz diferença. O Ary Graça nos dá todas as condições de trabalho e o exemplo do trabalho da CBV com as seleções deveria ser seguido por outras modalidades.


Vitória do Vôlei Futuro passou pelas mãos, dignidade e honra de Ana Cristina
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Bruno Voloch

Ana Cristina entrou em quadra pressionada para o clássico contra Osasco.

Aliás, tem sido assim desde que a norte-americana Alisha Glass se contundiu. Ana tem a obrigação de fazer o time ‘andar’ e a vitória surpreendente contra Osasco passou pelas suas mãos.

Falar em Sykora é chover no molhada. Ela é longe a melhor líbero do mundo, tem nos brindado com grandes atuações e mesmo nas jogos ruins e frequentes do time, Sykora consegue se destacar. O Vôlei Futuro acertou em cheio contratando essa jogadora.

Falando ainda de Ana Crisitina.

Xingada por Paula Pequena na derrota para o Pinheiros, Ana atuou com personalidade, soube se impor, fez na maioria das vezes a opção certa nos levantamentos e tomou as decisões sem se preocupar em agradar as estrelas do time. Ana jogou pensando no coletivo, como deve fazer uma levantadora de qualidade. 

Ana Cristina teve a percepção de que Joycinha estava num bom dia e abusou nos levantamentos para a oposta da seleção. Usou Tandara e finalmente ‘desencantou’ com Fabiana pelo meio.

Não esqueci de falar de Paula Pequeno. Ana foi superior e repito, deixou a vaidade de lado e lógico jogou com Paula normalmente. Jogou quando e da forma como quis sem se deixar influenciar por estrelismos ou coisas do gênero.

Não estou dizendo que Ana tem que ser convocada para a seleção, nada disso. Apenas por questão de justiça e coerência, Ana merece ser lembrada e elogiada sim pelo que fez na vitória contra Osasco.

Tenho certeza que a partir desse resultado, Ana vai ganhar ainda mais confiança e o respeito de gente que não sabe tratar com decência uma companheira de time.

Isso, me refiro mesmo a Paula Pequeno, sem receios.

O Vôlei Futuro só não pode e nem deve achar que ganhando de Osasco está pronto para disputar o título. Não. Muito longe disso. É claro que uma vitória em cima do atual campeão brasileiro serve de motivação para a sequência da competição e quabra um tabu de não conseguir ganhar dos grandes. Ganhou.

O time ainda sente a falta de uma central, se desconcentra com incrível facilidade e não passa confiança.

Ao vencer Osasco, quase todas as jogadoras deram uma bela demonstração de dignidade e companheirismo. Um grupo unido muitas vezes supera as deficiências técnicas.


Desfigurado, Osasco foi presa fácil e virou refém de Jaqueline
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Bruno Voloch

Incrível como a saída de uma simples jogadora pode desmontar um time. Foi o que aconteceu com Osasco diante do Vôlei Futuro.

Simples não, me desculpem. Jaqueline é atleta quase completa, ataca, bloqueia e ajuda muito o sistema defensivo de qualquer equipe. Jaqueline dá segurança no passe, defende e volume de jogo como os treinadores gostam de dizer.

Sem ela, Osasco não é o mesmo.

Contra o Vôlei Futuro o time saiu até no lucro. Não fosse a incompetência do adversário, perderia por 3 a 0. Ganhou o primeiro set em função dos erros e da insegurança do Vôlei Futuro.

Não acho correto jogar a responsabilidade da derrota nas costas de Thaís, mas uma ponteira que se preze não pode terminar um clássico como esse com 3 míseros pontinhos. Não dá.

Luizomar de Moura vai penar para acertar Osasco sem Jaqueline. Precisa torcer e muito pelo retorno da jogadora o quanto antes. As jovens Samara e Juliana entraram mas não resolveram. Aliás, não resolveram e não vão solucionar o problema até Jaqueline voltar.

Osasco está desfigurado.

Tudo bem que o passe não ajudou muito, mas o time levou 16 pontos de bloqueio em 4 sets. Carol se virou, fez o que pode e Ana Tiemi não ajudou em rigorsomante nada quando entrou.

Camila Brait se desdobrou com defesas boas e ótimo posicionamento como sempre. As centrais estiveram regulares como de hábito.

Natália acaba sendo a ‘válvula de escape’ do time. Eventualmente, algo natural, não consegue virar. Depender dela somente será complicado.

A derrota serve de alerta para Osasco. Luizomar tem o time nas mãos, conhece como poucos o elenco e tem a obrigação de manter o time na segunda posição até o fim do turno.


Com clima pesado entre Ana Cristina e Paula Pequeno, Vôlei Futuro volta à quadra contra Osasco
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Bruno Voloch

Logo mais diante do atual campeão brasileiro, o Vôlei Futuro de Araçatuba terá nova oportunidade de tentar ganhar a primeira partida contra os times grande na superliga.

O Vôlei Futuro perdeu para Osasco e Rio de Janeiro no primeiro turno.

Tido como um dos favoritos pelo elenco montado antes da competição, o Vôlei Futuro ainda não ‘aconteceu’ na superliga.  

O time fracassou no paulista, perdeu a levantadora norte-americana Alisha Glass contundida e o treinador William convive com problemas disciplinares no grupo.

Após reclamar de ser substituída no jogo contra o Mackenzie e parar no banco, Paula Pequeno foi novamente pivô de uma discussão.

Na derrota para o Pinheiros por 3 a 1, Paula não gostou de uma das bolas levantadas por Ana Cristina e mandou a companheira de time ‘tomar no …’ após o lance. Tandara teve de intervir para acalmar os ânimos.

O ambiente ficou pesado em quadra e Paula esteve entre as reservas em alguns momentos do quarto set. A discussão entre as jogadoras continuou após a partida e terminou no vestiário.

Ana é querida pela direção do clube, conta com o apoio do treinador William e tem tido a dura missão de substituir a Alisha Glass.


Natália não é celebridade. Diretoria do Pinheiros foi irônica e debochada com a jogadora
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Bruno Voloch

Natália talvez seja uma das maiores revelações do vôlei brasileiro nos últimos anos. Talvez não, acho que Natália é uma realidade.

Hoje ocupa com méritos a posição de titular da seleção.

Não sou advogado de defesa da jogadora, mas o episódio da noite de terça passada no Pinheiros foi bem desagradável.

Natália não é estrela, trata-se de uma menina humilde e que poderia muito bem assistir da arquibancada. O problema não é sentar na arquibancada, cadeira ou área vip, a questão é a forma como a diretoria do Pinheiros agiu.

Natália joga em Osasco e não tinha mesmo que ser recebida com ‘tapete vermelho’, mas educação é requisito básico.  

O que se discute é a forma que a direção do Pinheiros optou em ‘responder’ possíveis atos de vandalismo da torcida de Osasco. Primeiro que nessas horas, se realmente aconteceram tais atos de hostilidade, você tem que se mostrar superior.

A direção do Pinheiros fez questão de se igualar e não permitiu a menina sentar na área em que normalmente ficam as atletas. Paciência.

Fico imaginando quando o Pinheiros vai se comportar como time grande.

Agindo assim ? 

Penso que não. Repito que sentar em arquibancada não é vergonha alguma e Natália não é nehuma celebriadade. Natália apenas se assustou com tamanha falta de respeito de algumas pessoas ligadas ao clube.

Uma pena.

O Pinheiros é grande, frequentado por pessoas de ótima índole, tem milhares de sócios e aparecem alguns diretores que sem nenhuma responsabilidade ou comprometimento decidem arranhar a imagem do clube com atitudes baratas e mesquinhas.

Lamentável, você tem toda razão Natália.


Pinheiros ‘humilha’ Nátalia e jogadora diz que atitude da diretoria do clube é ‘lamentável’
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Bruno Voloch

Um fato passou despercebido no ginásio Henrique Villaboin enquanto jogavam Pinheiros e Vôlei Futuro.

Natália, estrela do Osasco e da seleção brasileira, foi impedida de assistir ao jogo da área reservada do clube. A jogadora foi até o local e informada de que não poderia permanecer. Sem alternativas, Natália e algumas jogadoras do Osasco, assistiram a partida no meio da torcida e com o restante dos 435 torcedores.

Revoltada com a falta de respeito e consideração, Natália externou sua indignação através do Twitter:

“Atitude lamentável por parte da diretoria do Pinheiros!! Por isso que as coisas não vão pra frente”.

Ainda segundo Natália, a atitude dos dirigentes do Pinheiros foi premeditada e uma represália pelo comportamento da torcida de Osasco quando as duas equipes se enfrentaram. Na ocasião, as jogadoras do Pinheiros teriam sido xingadas pelos torcedores adversários.


Karine merece ser mantida como titular do Pinheiros; Fabíola é banco.
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Bruno Voloch

Nunca fui muito fã desse troféu entregue aos atletas após as partidas.

Nada contra, mas na verdade muitas das escolhas são mais políticas do que qualquer outra coisa. É até válido incentivar de vez em quando um jogador, dar o prêmio de consolação e tal, mas já que temos que engolir essa coisa, que seja definida tecnicamente.

Na vitória do Pinheiros contra o Vôlei Futuro a líbero Michelle foi premiada. Calma. Nada contra a menina, pelo contrário, tendo em vista o que temos hoje por aí, Michelle tem sido uma grata revelação.

Mas não posso de deixar de elogiar a boa atuação da levantadora Karine do Pinheiros. Perto de completar 32 anos, a jogadora tem mostrado personalidade, atitude e muita bola para ser titular do time.

Fabíola, segundo dizem, está cuidando de uma contusão do dedo da mão. Boa sorte e tomara que se recupere. Mas Karine vai dando conta do recado e Fabíola não deixou saudades.

Humilde, Karine diz que aprende no dia a dia com Fabíola e que sabe efetivamente seu lugar. Será mesmo ?

Paulo Coco tem uma enorme parcela no sucesso de Karine. Ele soube preparar a jogadora para substituir a levantadora da seleção brasileira e Karine decididamente aprovou. Todas as jogadoras estão à vontade com Karine em quadra. 

Paulinho faz parte da comissão técnica da seleção feminina, aquela mesmo que decidiu barrar Dani Lins no mundial e escalar Fabíola. A justificativa foi simples e segundo eles Fabíola estava num momento melhor que Dani Lins.

E agora ?

E Karine ?

Dá para tirar ela do time ?

Não gosto do estilo de jogo de Fabíola, mas reconheço suas qualidades como atleta. Seria injusto de minha parte não dar crédito algum para Fabíola.

O Pinheiros voltou a jogar bem com Karine e me parece absolutamente incoerente mudar de levantadora se Fabíola estiver recuperada. Mas esse problema é do treinador.


Vôlei Futuro abusa dos erros e vira definitivamente freguês do Pinheiros
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Bruno Voloch

O Vôlei Futuro virou freguês do Pinheiros.

A derrota em jogo válido pela sexta rodada do returno foi a segunda nessa susperliga. Antes porém, o Pinheiros já havia derrotado o Vôlei Futuro em mais quatro ocasiões no campeonato paulista de 2010. Foram duas vitórias na fase de classificação e outras duas na decisão do título.

Na temporada 2010/2011 os times se enfrentaram 7 vezes com 6 vitórias do Pinheiros e uma apenas do Vôlei Futuro. 

As desculpas para a freguesia são as mais variadas. O jogo do Pinheiros encaixa de fato quando o adversário é o Vôlei Futuro, mas os problemas do time de Araçatuba vão além desse incômodo tabu.

O que se viu na sexta derrota para o mesmo adversário, foi uma equipe errando demais no ataque e com aproveitamento pífio no saque. No total o Vôlei Futuro cedeu 34 pontos para o Pinheiros em 4 sets, números acima da média.

De positivo vi o crescimento de Joycinha e Ana Cristina e Fabiana ganhando entrosamento. Embora tenha potencial e talento, Tandara caiu de produção e me parece sem as condições físicas ideais.

Paula Pequeno é aquilo e dela William não deve esperar nada. Onde terminou o jogo ?

O técnico deve definir o quanto antes quem será a companheira de Fabiana no meio. Andressa ou Fernanda. A verdade é como trocar 6 por meia dúzia, mas definir quem é titular, acho que pode dar segurança para uma das duas e amenizar o sofrimento dele e do time quando as duas estão em quadra.       

Com 5 derrotas, o Minas pode ainda ameaçar a quarta colocação do Vôlei Futuro. Sinceramente, acho difícil que isso aconteça e embore caminhe para mais duas derrotas, Osasco e Rio, o Vôlei Futuro deve terminar a fase de classificação em quarto lugar.

Um time que tem elenco para ser campeão, terminar em quarto lugar a primeira fase é uma dura derrota e a triste constatação de que alguma coisa saiu errada dentro do planejamento.


Campinas derrota Montes Claros e ameaça classificação do Vôlei Futuro
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Bruno Voloch

Por essa o Vôlei Futuro não esperava.

Em jogo válido pela nona rodada do returno, Campinas jogando fora de casa derrotou Montes Claros por 3 a 1, chegou aos 33 pontos e assumiu o oitavo lugar na classificação.

Já classificado para os playoffs, Montes Claros perdeu a sexta partida na superliga.

O resultado deixa Campinas rigorosamente na briga para ficar com uma das oito vagas na segunda fase.

A superliga masculina já tem 4 equipes virtualmente classificadas para os playoffs: Cimed, Sesi, Sada/Cruzeiro e Montes Claros. Em quinto lugar, o Minas está bem próximo de uma das 8 vagas.

Pinheiros, Vôlei Futuro, Londrina e Campinas lutam pelas 3 vagas restantes.

A incompetência dos organizadores da superliga é tão grande, que mesmo na reta final do returno as equipes não estão com o mesmo número de jogos o que dificulta o torcedor de entender a classificação.

O Pinheiros tem 23 jogos, Vôlei Futuro e Campinas já jogaram vinte e duas vezes, enquanto Londrina realizou 20 partidas. O Pinheiros soma 36 pontos, Vôlei Futuro e Campinas 33 e Londrina 31.

O melhor ainda está por vir. Essas equipes ainda se enfrenatam e no confronto direto vão decidir quem vai sobrar. A realidade é que depois da vitória de Campinas, o Vôlei Futuro está ameaçado de ser eliminado ainda na primeira fase da superliga.