É bom mesmo Fernanda Venturini pensar apenas em se divertir nesse seu retorno ao esporte.

A possibilidade da jogadora voltar a vestir a camisa da seleção brasileira é zero. Não há hipótese disso acontecer enquanto José Roberto Guimarães for o treinador.

Portanto, algumas ex-jogadoras, treinadores em atividade, assessores e parte da mídia não devem perdem tempo semeando a discórdia. Será inútil.

Fernanda voltou a ter o espaço na mídia como desejava, foi destaque na internet, nos jornais e na televisão. Por tudo que representou um dia, merecido e diria previsível.

É até provavél que durante o novo desafio continue chamando atenção, até porque existe a curiosidade da mídia em saber como de fato ela vai se apresentar dentro de quadra. Como será jogar com Mari novamente, aquela que um dia foi responsabilizada pela derrota para a Rússia em 2004 numa das maiores covardias feitas contra uma atleta.  

Mas repito. Fernanda pode negar que sonhe com seleção, mas no íntimo tem ainda uma esperança. Não deveria.

Ela pode ser MVP em todos os jogos da superliga, ser eleita a melhor levantadora do campeonato e carregar o Rio de Janeiro nas costas. Nada disso mudará o conceito do treinador José Roberto Guimarães.

Esse filme ele conhece de cor e salteado.

A volta de Fernanda é encarada como ‘normal’ pelo treinador Zé Roberto. Nada além disso.

Fernanda Venurini tinha inúmeras qualidades quando jogava e a inteligência penso ser uma delas. Virtude que ela não deve ter perdido.  

Pelo ‘pouco’ que conheço da comissão técnica, a filosofia será mantida até os jogos olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. Sim, porque como Zé Roberto gosta de dizer, Londres já é uma realidade. E essa realidade nos mostra Dani Lins e Fabíola, com pequenas chances para Ana Tiemi.

Seria uma incoerência absurda tocar nesse assunto e aventar a possibilidade do retorno de Fernanda Venturini. Fora isso, um total desrespeito com as que lá estão, casos de Dani Lins e Fabíola, remando desde 2009.

Não gostaria de acreditar que essa seja a intenção, mas por tudo que já vivenciei no esporte, não descarto.

Concordar com a convocação delas é uma coisa. Discutir outros nomes faz parte literalmente do jogo e cobrar dentro de quadra, obrigação nossa do lado de cá.

Zé Roberto tem critérios e sempre se baseou em regras para convocar as jogadoras. Estar em atividade é apenas uma delas e fazer parte de todo o ciclo olímpico, fundamental.

Dar margem para discutir uma possível convocação de Fernanda é algo descabível e pura perda de tempo.

Chance zero.

Uma coisa é o time do Rio de Janeiro. Ponto.

Outra bem diferente, é a seleção brasileira.

Natália foi muito feliz quando disse que trocou Osasco pelo Rio para poder trabalhar e evoluir nas mãos de Bernardinho.

Quantas jogadoras não pensam como ela ?

Várias.

O talento dele é inquestionável como treinador e durante a carreira já formou diversos atletas. O que estranho, é que Bernardinho sempre foi adepto ao discurso de que o importante seria contribuir para o crescimento do vôlei nacional, seja feminino ou masculino. Como trabalha com os dois, tem por obrigação, pensar em ambas as categorias.

Aí pergunto ?

A volta de Fernanda vai ajudar no futuro do vôlei ?

Não.

Vai ajudar ao time dele, se tanto. 

A cabeça do Bernardinho, treinador do Rio, pensou certo, ele agiu rápido e com inteligência. Como disse, a solução estava em casa. Se pensar em superliga, precisa olhar e cuidar dos interesses do seu clube, foi que fez.         

Embora seja técnico da seleção masculina, Bernardinho, como gosta de dizer, se sente gratificado quando pode contribuir para o crescimento da modalidade e ajudando no surgimento de novos talentos.

E agora ?

Agora, que ele jogou fora uma grande possbilidade de lapidar uma nova levantadora, logo essa posição que ele a família conhecem tão bem.

Poderia muito bem ter apostado em Roberta, certamente não confia, ou ter chamado Ana Tiemi, ex-Osasco. Seria um desafio e tanto nas mãos de Bernardinho. Dentro dos seus direitos, mesmo que fugindo de sua teoria, ele optou pelo lado mais prático da coisa.

O que pensar do futuro das levantadoras no Brasil ?

Se Bernardinho deixou Dani Lins partir, não cogitou Fabíola e muito menos Ana Tiemi, é sinal de estamos carentes na posição. Bernardinho perdeu uma grande chance de poder, mesmo que distante, colaborar na formação de uma nova levantadora.  

Uma superliga com Fofão e Fernanda Venturini, com todo respeito que as duas merecem, está absolutamente fora de propósito quando estamos há pouco mais de uma ano de uma olimpíada.

Não me refiro a questão de idade, 41 e 40 hoje, até porque levantador russa Irina Kirilova, não menos talentosa que as duas, atuou até os 44.

A realidade é que Bernardinho contribui, mesmo sem reponsabilidade direta, para o retrocesso do vôlei feminino brasileiro.

Onde há fumaça, há fogo.

O blog mais uma vez se antecipou e bancou na semana passada que Fernanda Venturuni tinha grandes possibilidades de voltar ao vôlei. Dito e feito.

Da varanda de seu apartamento em Ipanema, zona sul do Rio, Fernanda posou para fotos e confirmou que vai encarar mais ese desafio na carreira. 

Da maneira como Bernardinho montou o time, ele não tinha mesmo muita alternativa. É evidente que Bernardinho já contava com essa hipótese, caso contrário, não teria contratado a ponta Natália.

A idade não acredito ser o problema, só não sei se Fernanda terá a mesma motivação das demais atletas. A jogadora terá que ter muita paciência, que já não era grande há 4 anos atrás, e estar 100% fisicamente.

Fernanda é uma incógnita em todos os sentidos. Mãe de duas filhas e extremamente vaidosa, Fernanda não consegue ficar longe da mídia durante muito tempo. Ter a possibilidade de encerrar pela terceira vez a carreira como campeã deve ter pesado na decisão. Fernanda pensa em jogar com a número 1 e deixar de lado a camisa 14.

Tecnicamente o time não deverá ter prejuízo porque conta com 3 atacantes espetaculares: Sheilla, Mari e Natália. 

Fernanda não é nenhuma menina, está com 40 anos e por mais que tenha talento, a idade pesa na questão física, raciocínio e reflexo. 

Financeiramente não se discute a questão, até porque quem pagará literalmente a conta é o marido e treinador Bernardinho. R$ 50 mil a mais ou a menos, não faz diferença para quem pode fazer a diferença, ou deveria fazer a diferença.  

Voltar não é tão fácil assim.

Temos exemplos recentes e atuais de craques em suas modalidades que voltaram e não conseguiram sucesso. Casos de Michael Jordan e Michael Schumacher. Com o devido respeito, não existe termos de comparação entre os dois citados e Fernanda. Apenas é uma forma de mostrar que nem sempre só o talento resolve.

Mas o casal não pensa assim.

Um recorde Fernanda está perto de quebrar: a atleta que mais vezes cancelou a aposentadoria. Dá mídia e ibope também.

A notícia da gravidez da jogadora Jaqueline pegou muita gente de surpresa, inclusive o técnico da seleção, José Roberto Guimarães.

‘A Jaque me ligou no sábado e me comunicou que estava grávida. Só fiz dar os parabéns para ela e o Murilo e desejar boa sorte aos dois’.

Zé Roberto disse que os dois conversaram e que não se sente no direito de julgar se era o momento adequado para atleta engravidar:

‘Isso é muito pessoal. Não posso julgar, nem eu nem ninguém. Eles sabem o que estão fazendo e tomara que sejam muito felizes’.

O treinador da seleção disse que não pode prever como será a recuperação de Jaqueline:

‘Cada atleta reage de uma maneira diferente, antes, durante e depois do parto. O fato é que a Jaqueline terá que se cuidar muito, se alimentar corretamente e claro, aproveitar esse momento mágico. Toda mulher sonha em ser mãe.’

O blog perguntou ao técnico se a gravidez de Jaqueline colocaria em risco a participação da jogadora na olimpíada de Londres em 2012:

‘Como disse antes, é um risco. Não dá para fazer previsão. A Paula se recuperou bem, mas ninguém pode garantir que a Jaque consiga. Mas ela não tem que se preocupar com isso agora e sim aproveitar esses meses pela frente e se dedicar 100% bebê. O trabalho da seleção não vai parar.

Zé ressaltou que nenhuma jogadora será convocada para o lugar de Jaqueline:

‘Não vou chamar ninguém. Vou fazer em breve a convocação da seleção B e muitas dessas meninas podem ser aproveitadas na seleção A. Temos jogadoras capacitadas. A Jaque tinha uma função importante na seleção, mas temos a solução internamente’

Crise no vôlei de Cuba.

A polícia cubana descobriu que 3 dos principais jogadores da seleção masculina tinham idéia de deixar o país durante a Liga Mundial.

Roberlandy Símon, de 23 anos, foi um dos destaques do último campeonato mundial jogado na Itália em 2010. Simon se casou com uma italiana e iria fugir de Cuba.

O levantador Raydel Hierrezuelo e o atacante Hidalgo Leal também foram descobertos. Os dois tinham planos de deixar Cuba.

Os jogadores já estão afastados da disputa da Liga Mundial e serão interrogados pelas autoridades locais.

Após dura investigação, Rachel Sanchez e Ana Yílian Cleger, ambas integrantes da seleção feminina, acabaram sendo cortadas pela federação. A suspeita era de que Sanchez e Cleger aproveitassem o primeiro torneio fora do país para não voltar mais.

O presidente da federação de Cuba, Raul Diago, foi preso e liberado. Ele está sendo acusado de ter desviado parte da premiação conquistada no mundial da Itália.

Diago está afastado temporariamente do cargo.

O Trentino, do brasileiro Rapha, conquistou o campeonato italiano da temporada 2010/11.

Na decisão realizada no ginásio Palla Lottomatica em Roma, o Trentino derrotou o Cuneo com autoridade por 3 sets a 0, parciais de 25/13, 25/22 e 25/9. O jogo durou uma hora e doze minutos.

O oposto tcheco Jan Stokr foi o maior pontuador da partida e MVP do jogo. Stokr marcou 21 pontos.

O búlgaro Matey Kaziyski fez 13. O levantador Rapha, convocado para a seleção brasileira, jogou os 3 sets da partida e marcou 3 pontos.

Nas quartas de final, o Trentino eliminou o San Giustino e na semifinal passou pelo Modena, de Bruno Rezende, titular da seleção brasileira. 

Rapha já havia conquistado a Champions League em março desse ano com o Trentino.  

O jogador terá poucos dias de férias. Em breve, o atleta se apresentará em Saquarema para iniciar os treinamentos com a seleção brasileira.

O mistério enfim terminou.

Jaqueline tinha seus motivos para não se  pronunciar em relação a um acerto com o Sesi.

A jogadora, dada como certa na nova equipe do vôlei brasieiro,  anunciou que está grávida. Com isso não poderá jogar pelo time paulista e muito menos pela seleção brasileira.   

O Sesi agiu rápido.

Sassá estava apalavrada com Osasco, porém ainda não tinha assinado. A atleta aceitou a proposta do Sesi e vai trocar de clube para a próxima superliga.

O Sesi já fechou com Sassá, as centrais Walewska e Natália, Dani Lins como levantadora e Elisângela de oposta. A líbero será Michelle.

A próxima segunda-feira será de fortes emoções para Ronaldinho Gaúcho.

O jogador não iria participar da festa oficial da federação carioca de futebol que acontecerá no dia 16 numa casa de festas na zona sul da cidade. Na ocasião o Flamengo vai receber oficialmente a taça de campeão estadual de 2011. Como capitão, Ronaldinho seria o responsável por levantar o troféu.

A diretoria do Flamengo exige que todos os jogadores estejam na solenidade.

Acontece que Ronaldinho está comprometido com uma emissora de televisão da Argentina para participar do programa ‘Bailando por um Sueño’. O reality show argentino terá as presenças da modela paraguaia Larissa Riquelme, do ex-campeão mundial Mike Tyson e da atriz norte-americana Pamela Anderson. 

Ronaldinho, segundo consta, já confirmou presença no reality show que vai ao ar por volta das 10 da noite. O evento no Rio de Janeiro começa mais cedo.

Mesmo assim, Ronaldinho terá que se virar para levantar a taça de campeão e não deixar de cumprir sua agenda pessoal.

Se não quiser ter problemas internos e ao mesmo tempo não perder o reality show na Argentina, Ronaldinho deve sair direto da festa para Buenos Aires em voo fretado.

Outro problema é a programação do Flamengo. O clube treina na terça-feira pela manhã e Ronaldinho, teoricamente, não chegaria para participar do treinamento.

Menos de uma semana após ter conquistado o tricampeonato na Turquia, o Fenerbahçe, de José Roberto Guimarães, começa a montar o time visando a temporada 2011/12.

Antes mesmo da disputa das semifinais contra o Galatasaray, já estava definido que a levantadora Fofão não continuaria no clube.

O Fenerbahçe já perdeu a croata Natasa Osmokrovic. A jogadora deixa a Turquia e vai defender as cores do Rabita Baku do Azerbaijão, atual vice-campeão da Champions League.

Apesar do assédio do Dínamo de Moscou, a tendência é que a russa Sokolova fique mais um ano no Fenerbahçe. A jogadora tem contrato de dois anos, mas o Dínamo quer pagar a multa rescisória. Os dirigentes do Fenerbahçe não admitem a saída da atleta.

O futuro da alemã Fürst e da polonesa Skowronska ainda é incerto. Não será surpresa se as duas não ficarem no clube, especialmente a central Fürst.

Zé Roberto sonha com a possibilidade de contratar Fabiana, ex-Vôlei Futuro. A jogadora tem uma ótima proposta do vôlei da Rússia, mas o Fenerbahçe quer entrar na briga para ter Fabiana.

As turcas Eda Erdem e Seda Tokatlioglu renovaram com o clube. A levantadora Aydemir deve ser a próxima.

O Fenerbahçe já contratou a coreana Yeon Koung Kim. A jogadora estava jogando no JT Marvelous do Japão.

Domingo, dia 15, o mundo estará de olho na decisão do campeonato mais importante do mundo. Trentino e Cuneo fazem novamente a final do italiano. O Brasil vai estar em quadra com Rapha, levantador do Trentino e finalmente convocado para a seleção brasileira. O blog falou de maneira exclusiva com Rapha. O jogador contou como foi derrotar Bruno Rezende, levantador numero 1 do país, na semifinal, falou da carreira, do reconhecimento na Itália e do prazer que será jogar na seleção. Rapha afirma ainda ter recebido propostas de times do Brasil e que a superliga melhorou, está em evolução, mas que o campeonato italiano ainda é melhor.  

Como você recebeu a notícia da convocação ? 

Fico muito feliz em voltar. Fazer parte desse grupo é muito emocionante. Acho que chegou na hora certa, digamos assim. Estou me sentindo bem e a fase é muito positiva na carreira.

Bernardinho cortou o Sandro e são 4 levantadores. Vai ter espaço para todos jogarem ?

A seleção terá um ano com muitos jogos e competições. Acredito que todos os jogadores vão ter oportunidade de jogar, assim espero. A seleção tem levantadores muito qualificados e para mim o mais importante é estar no grupo. É uma emoção grande.

E como foram os jogos contra o Modena do Bruno, titular da seleção brasileira ?

Foram jogos equilibrados e com a chegada do Bagnoli, treinador de Modena, o time deles cresceu. Eles jogaram direitinho e a responsabilidade de vencer era toda nossa e isso dificultou um pouco as coisas para nosso time. Foram 5 jogos de alto nível e estamos na final novamente. Aliás, desde que cheguei em Trento disputei oito campeonatos e chegamos a final todas as vezes. Estou muito feliz.

E o duelo particular com o Bruno, hoje levantador número 1 ?

Quando deixei o país, muito jovem, o Bruno ainda nem jogava, então nunca tinha enfrentado ele antes. A imprensa falou muito desse duelo no playoff e apimentou a coisa, de verdade. O Bruno deve ter aprendido, certamente. A experiência ele não vai esquecer e as derrotas servem de aprendizado. Mas fico feliz que nós é que passamos e estamos na final. Mais uma.  

Você fica na Itália para a próxima temporada ? 

Tenho mais um ano de contrato e fico sim.

Apareceu alguma proposta do Brasil ?

Uma não, 3. Mas prefiro não citar os times por respeito aos que foram contratados.

Muita gente diz que você foi injustiçado por não ter sido convocado antes …

Injustiçado não, mas sempre achei que merecia, é o sonho de qualquer atleta estar na seleção. Mas como disse, temos levantadores de qualidade e não é fácil estar no grupo.

Dizem que os italianos valorizam você mais que os próprios brasileiros. É verdade ?

Não sei, mas sou feliz pelo respeito e admiração dos italianos. Como disse, saí jovem do Brasil em 2003 quando fui campeão pela Ulbra, mas foi na Itália que alcancei o ápice da minha forma como atleta.

Os italianos não cobravam sua convocação ?

Sempre me perguntavam isso e respondia apenas que o Brasil tinha bons levantadores também. Mas afirmava que continuaria treinando e me empenhando que minha hora certamente chegaria.

Domingo em jogo único acontece a decisão contra o Cuneo. Como será ?  

Igual. 50% para cada lado. Cuneo tem um time rodada, experiente e acostumado com decisão. Nós também. São dois times muito agressivos e que mereceram chegar na final.

Qual campeonato é melhor: superliga ou italiano ?

A superliga melhorou nos últimos anos, mas o campeonato italiano é melhor ainda. Aqui os times são quase uma seleção e temos jogadores qualificados de todos os lugares do mundo, diferente do Brasil. A organização é perfeita, ginásios lotados, calendário ótimo e isso faz a diferença. Espero honestamente que um dia a gente possa igualar isso tudo aí no Brasil.