Blog do Bruno Voloch

Arquivo : março 2013

Tecnlogia chega com atraso, pode ajudar, mas não é solução
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Bruno Voloch

A CBV enfim resolveu se coçar.

Pressionada por todos os lados, a entidade decide usar o recurso eletrônico nas finais da superliga.

É pouco, mas melhor do que nada.

Quantas equipes foram prejudicadas pela arbitragem até agora ?

Será que o resultado do campeonato seria o mesmo ?

Evidente que não.

Acontece que a CBV não poderia correr o risco de ver a superliga sendo decidida pela arbitragem. Tarde demais. O risco diminui, mas a probabilidade ainda existe e grande.

Não se trata de má intenção. O nível técnico é ruim mesmo de uma maneira geral. Poucos são aqueles que escapam.

A maioria é sem personalidade, autoridade e os árbitros acabam facilmente envolvidos por jogadores e treinadores.

O que mais se ouve é ‘sua equipe está advertida’ e não passa disso. Não vai passar e eles pensam que são respeitados. Aqueles que ainda se submetem aos microfones são ainda mais ridiculraizados.

Os cartões raramente são mostrados.

Do lado de fora ainda é pior.

Treinadores e assistentes técnicos deitam e rolam. A tática é usar ouvido de mercador. Provocações e xingamentos são constantes especialmente em jogos de maior rivalidade.

A chegada da tecnologia é bem aceita, chega com atraso e não vai resolver os problemas de arbitragem.


Fim da equipe de Campinas gera manifesto e apelo dos atletas nas redes sociais
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Bruno Voloch

O provável fim das atividades do time masculino de Campinas causou indignação.

A Medley, patrocinadora master, optou em deixar o projeto e ameaça a continuidade das atividades da equipe.

Os atletas já foram comunicados e liberados para tratar do futuro.

Campinas é o quarto clube que fecha as portas.

Vôlei Futuro e Florianópolis, conforme o blog adiantou, já tinham tomado decisão semelhante antes mesmo do encerramento da fase de classificação da superliga.

São Bernardo é outro que depende de investidores para sobreviver.

Renato Russomanno, jogador de Campinas, desabafou via facebook. Ele agradeceu o apoio dos torcedores e pediu apoio ao esporte:

“Gostaria de agradecer a toda torcida de Campinas pelo carinho e pela paixão que transmitia para todos nós, torcida que nos apoiava em 100% dos jogos, mesmo em alguns momentos em que, ao meu ver, não merecíamos. Torcida que da exemplo de educação e respeito mesmo com os adversários. A Medley esta saindo, mas o projeto não pode acabar, precisamos nos mobilizar para que isso não ocorra com tanta freqüência em nosso esporte que é o mais vitorioso do pais. Estendo ainda este sentimento para que as equipes de Araçatuba, São Bernardo e Florianópolis, possam continuar com seus projetos e ainda muitos interessados possam estar se juntando ao nosso esporte. Sabemos que muito precisa ser feito e mudado. Bora mobilizarmos para um volei melhor. #unidosporumasuperligamelhor”.

O apelo ganhou força nas redes sociais.

Jogadores, treinadores e ex-atletas se mostram revoltados com a atual situação.


Seleção: progresso zero
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Bruno Voloch

3 jogos e nada.

Felipão chegou com moral, pinta de salvador da pátria, mas até agora nada.

A seleção novamente foi dominada pelo bom time da Rússia, especialmente no primeiro tempo e Julio César evitou o pior ainda nos 45 minutos iniciais.

Thiago Silva e Marcelo provaram que são titulares com sobras. Não podem ficar fora. Marcelo se salvou entre tanta mediocridade.

Kaká foi uma negação.

Oscar ficou sem posição com a chegada de Kaká e Neymar sumido.

Fred novamente salvou a seleção. Hulk teve boa participação no segundo tempo, mas depender de Hulk seria demais para o nosso futebol.

Fato é que a seleção de Felipão não evolui e não dá sinais de progresso.

O futuro é sombrio.


Após cair nas quartas, Campinas perde patrocínio e projeto está ameaçado
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Bruno Voloch

A crise chegou ao time de vôlei masculino de Campinas.

Após Florianópolis e Vôlei Futuro, mais uma equipe pode fechar as portas e deixar de participar da superliga.

A Medley, indústria farmacêutica, patrocinadora master do clube de Campinas, anunciou o fim da parceria que durava 3 anos.

Maurício Lima, ex-levantador da seleção e campeão olímpico, atua como diretor do time e vai buscar alternativas com a prefeitura para evitar o encerramento das atividades.

Campinas caiu nas quartas de final para o Minas.


Cotada na Europa, Herrera explica permanência em Uberlândia: “Preciso pensar na minha saúde”
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Bruno Voloch

“Primeiro preciso pensar na minha saúde”.

Foi dessa maneira que Herrera explicou a renovação de contrato com o Praia Clube, de Uberlândia.

“O clube está dando todas as condições para a minha recuperação. Estou fazendo muita fisioterapia e com ótimos profissionais. Nesse momento não posso pensar em outra coisa que não seja o meu joelho”.

A jogadora rompeu os ligamentos do joelho esquerdo no fim do ano passado. A contusão acabou acabou fazendo  Herrera optar em adiar o sonho de jogar na europa. A atleta já tinha recebido propostas.

Além da cubana, a levantadora Juliana Carrijo também fica no Praia por mais uma temporada. As gêmeas Michelle e Monique são mais duas atletas que permanecem até 2014.


Seedorf é ídolo, exemplo, diferenciado, mas não é intocável
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Bruno Voloch

A boa e importante vitória do Botafogo, único dos grandes que venceu na rodada, ficou em segundo plano.

A expulsão de Seedorf é destaque na mídia.

O craque do Botafogo foi expulso nos minutos finais da partida diante do Madureira.

Não se discute a técnica, muito menos a importância e o talento desse excepcional atleta.

Acontece que Seedorf, por mais que tenha serviços prestados ao esporte, não pode ser tratado de maneira diferenciada.

O torcedor do Botafogo pode não concordar.

Philip Georg Bennett, árbitro do jogo, foi confuso e ficou marcado após o pênalti no primeiro tempo. Faz sentido.

Mas no episódio envolvendo Seedorf, me parece que Philip Georg agiu como manda a regra. E mais. O árbitro não viu camisa e ídolo na frente apenas cumpriu o que está escrito.

Pelo comportamento exemplar dentro e fora de quadra, assusta ver Seedorf sair de campo expulso.

Mas no futebol não deve existir precedentes.

Se errou, Seedorf deve pagar, como outro qualquer, afinal a placa indicava número 10. Se ele não seria o jogador que iria deixar o campo, uma vez que o Botafogo alega que André Bahia substituiria Cidinho, o árbitro não pode adivinhar.

 

 


Arbitragem suja vitória do Botafogo e carreira de Seedorf
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Bruno Voloch

O Botafogo teve sorte, competência e frieza para derrotar o Madureira e salvar a rodada dos grandes.

A arbitragem confusa de Philip Georg Bennett quase tirou a vitória do Botafogo ainda no primeiro tempo. Dória no fim acabou fazendo justiça. Mas o árbitro ainda faria pior.

Seedorf, como de hábito, fez a diferença com toques rápidos e precisos.

O gol do Madureira antes dos 15 do segundo tempo não assustou o Botafogo.

O time teve paciência e 10 minutos depois do gol de empate fez o segundo gol pelos pés de Seedorf, melhor em campo. Por sinal, quando vencia por 1 a 0, Seedorf quase marcou em linda cobrança de falta.

Jefferson garantiu os 3 pontos em ótima defesa no fim do jogo.

Philip Georg Bennett ainda expulsaria Seedorf fechando com chave de ouro uma tarde para ser esquecida pela arbitragem carioca.

 


Flamengo luta contra o tempo e contra o time
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Bruno Voloch

Ainda não foi dessa vez que o Flamengo venceu.

É evidente que não dá para Jorginho fazer mágica e mudar a cara do time da noite para o dia, mas a verdade é que o Flamengo de hoje foi exatamente igual ao de ontem.

Jorginho pede paciência e é até compreensível o pedido, afinal o técnico acabou de chegar ao clube. Mas com 1 ponto em 2 jogos, será difícil convencer o torcedor a esperar.

O futebol apresentado diante do limitado Boavista foi decepcionante. A diferença foi a motivação natural pela chegada de um novo treinador. Tirando isso, vimos os mesmos erros de sempre, falta de objetividade e técnica.

O Flamengo segue vivendo dos cruzamentos de Léo Moura e esperando um momento de lucidez ou sorte de Hernane.

Jorginho lançou Gabriel, Nixon e Adryan juntos, deixou em campo Rafinha, mas não dá para entender como Renato Abreu virou terceira ou quarta opção.

O grande mérito de Jorginho na estreia foi enxergar em apenas 90 minutos que o Flamengo precisa urgente de reforços para não fazer feio no campeonato brasileiro.

Acontece que não jogar as semifinais da Taça Rio seria trágico para o clube.


Eurico Miranda detona e ameaça: “O Vasco é uma vergonha e vou tomar de assalto”.
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Bruno Voloch

O jornal O Dia traz uma entrevista com Eurico Miranda, ex-presidente do Vasco.

Como de hábito e sem papas na língua, Eurico detona Roberto Dinamite e a Globo em reportagem feita pela jornalista Marcia Vieira.

Alguns trechos chamam atenção:

“O Vasco passou uma vergonha, mas não vai passar duas. Se tiver perspectiva de o Vasco cair de novo para a Segunda Divisão (do Brasileiro), eu não vou esperar coisa nenhuma. Vou tomar de assalto e expulsar esses vendilhões a pontapé, assim como Jesus expulsou os fariseus do templo”.

“Hoje, o Vasco é uma vergonha. Não é vergonha pelos resultados no futebol, mas porque é um clube absolutamente sem administração, sem comando.”

“O Roberto é incompetente, omisso, mas não é o único vilão. Os maiores vilões se escondem. São aqueles que não tiveram coragem de aparecer e sempre comentavam nos bastidores que o Roberto seria o presidente da porta para fora. Que seria o queridinho da mídia enquanto eles poderiam fazer o que quisessem. Mas com a licença da palavra, só fizeram merd…!”

“O enfraquecimento dos clubes interessa. Hoje o horário, as competições do futebol são dirigidas pela TV. Quem comanda hoje o futebol brasileiro não é a CBF, nem as federações e os clubes. Quem comanda é a Globo”.


Sem contar com Giba, Bolívar é semifinalista na Argentina
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Bruno Voloch

O Bolívar, atual time de Giba, está classificado para as semifinais do campeonato argentino.

A equipe derrotou pela terceira vez consecutiva o PSM Voley e encerrou a série das quartas de final. Na última e decisiva partida, o Bolívar ganhou por 3 a 0.

O cubano Dennis foi o destaque do time com 18 pontos.

Giba, assim como nos confrontos anteriores, sequer foi relacionado por Webber e segue de fora.

UPCN San Juan, do brasileiro Evandro Guerra, fez bonito e derrotou o Unión de Formosa por 3 a 1. Evandro marcou 20 pontos.

Líder na fase de classificação, o Buenos Aires Unidos, de Nicolás Uriarte e Guillaume Samica, eliminou Gigantes del Sur e espera por Sarmiento Santana Textiles ou Boca Río Uruguay Seguros na semifinal. Na série, o Boca Río tem vantagem de 2 a 1.

UPCN e Bolívar fazem a outra semifinal.