Tecnlogia chega com atraso, pode ajudar, mas não é solução
Bruno Voloch
A CBV enfim resolveu se coçar.
Pressionada por todos os lados, a entidade decide usar o recurso eletrônico nas finais da superliga.
É pouco, mas melhor do que nada.
Quantas equipes foram prejudicadas pela arbitragem até agora ?
Será que o resultado do campeonato seria o mesmo ?
Evidente que não.
Acontece que a CBV não poderia correr o risco de ver a superliga sendo decidida pela arbitragem. Tarde demais. O risco diminui, mas a probabilidade ainda existe e grande.
Não se trata de má intenção. O nível técnico é ruim mesmo de uma maneira geral. Poucos são aqueles que escapam.
A maioria é sem personalidade, autoridade e os árbitros acabam facilmente envolvidos por jogadores e treinadores.
O que mais se ouve é ‘sua equipe está advertida’ e não passa disso. Não vai passar e eles pensam que são respeitados. Aqueles que ainda se submetem aos microfones são ainda mais ridiculraizados.
Os cartões raramente são mostrados.
Do lado de fora ainda é pior.
Treinadores e assistentes técnicos deitam e rolam. A tática é usar ouvido de mercador. Provocações e xingamentos são constantes especialmente em jogos de maior rivalidade.
A chegada da tecnologia é bem aceita, chega com atraso e não vai resolver os problemas de arbitragem.