A Itália provou ser uma das favoritas ao ouro olímpico.

Na estreia em Londres, as italianas convenceram e venceram a sempre complicada seleção da República Dominicana por 3 a 1. A Itália fez 1 a 0 com 25/17. Comandou o placar no segundo set, mas acabou sofrendo a virada e perdeu por 25/23.

No dois sets seguintes, prevaleceu a experiência e a categoria das italianas que marcaram 25/19 e 25/15, fechando o jogo em 3 a 1.

Estrela da seleção, Francesca Piccinini assistiu do banco o primeiro triunfo da equipe.

Costagrande fez bom jogo e marcou 16 pontos. Mesma pontuação da central, Arrighetti.

Simona Gioli, com 19 pontos, foi a melhor jogadora da partida.

A Itália foi segura, mostrou entrosamente e concentração.

Milagros Cabral foi destaque das dominicanas.

A Itália enfrenta o Japão na próxima partida e a República Dominicana, do brasileiro Marcos Kwiek, encara a Rússia.

Durou pouco mais de uma hora a estreia da Rússia nos jogos olímpicos.

Com extrema facilidade, as russas derrotaram a Grã-Bretanha por 3 a 0, parciais de 25/19, 25/10 e 25/16.

Sergey Ovchinnikov poupou Sokolova e escalou Artamonova e Goncharova nas pontas. Sokolova foi opção no banco.

Goncharova foi a maior pontuadora com 14 pontos e Gamova fez 13.

A central Perepelkina anotou 8 pontos.

A Rússia enfrenta na segunda rodada, dia 30, a República Dominicana, dirigida pelo brasileiro, Marcos Kwiek.

Ser primeiro nunca foi tão imporante.

Os dois torneios, feminino e masculino, serão disputados por 12 seleções divididas em 2 grupos de 6. As duas últimas seleções de cada grupo não avançam e ficam eliminadas da competição.

O primeiro colocado enfrenta o quarto do outro grupo. A mudança diz respeito aos segundos e terceiros. No passado, haveria o cruzamento natural com segundo x terceiro. Em 2012 não.

As seleções que se classificarem em segundo e terceiro lugares nos grupos A e B participarão de um sorteio. Sendo assim, podem acontecer nas quartas de final as mesmas partidas da fase de classificação.

No masculino, Brasil, Rússia e Estados Unidos podem se encontrar já nas quartas de final.

Má notícia para os amantes do vôlei.

Mikhaylov, destaque da seleção da Rússia, pode não disputar os jogos olímpicos.

O jogador sofre uma torção no tornozelo durante amistoso contra a Bullgária.

Apesar do susto, a comissão técnica russa está confiante na recuperação do atleta.

A Rússia estreia no domingo, dia 29, contra a Alemanha.

Conforme o blog havia antecipado, o treinador da seleção feminina, José Roberto Guimarães, não esperou a data do congresso técnico para definir a décima segunda jogadora do Brasil nos jogos. A comissão técnica tinha até o dia 26 para definir a questão.

Natália foi a escolhida.

Até aí nenhuma surpresa.

José Roberto sempre deixou claro que iria esperar pela atleta o máximo que pudesse. Dito e feito.

Sinceramente não acredito que Natália esteja 100%. Nem poderia. Natália não joga há um ano e evidente que irá sentir a falta de ritmo. Pode ser que com a sequência de jogos da seleção, a jogadora ganhe confiança e possa ser útil. Saúde não falta. Em forma, Natália supera Paula Pequeno, Jaqueline, Fernanda Garay, e seria titular. A realidade porém é outra.

Natália tem um ótimo astral, ajuda, é companheira e querida por todas as jogadoras. Por sinal, Camila Brait é a melhor amiga de Natália.

Quis o destino que o sonho de Camila chegasse ao fim justamente em prol de Natália.

Mas não é justo fazer essa comparação.

Se a seleção ganha com Natália, perde sem Camila.

Esse talvez tenha sido o grande erro de José Roberto Guimarães.

O treinador optou pela experiência de Fabi, mas deixou de fora a melhor líbero do Brasil na atualidade.

Camila não merecia ter sido cortada. É melhor, aliás, está melhor que Fabi.

Uma pena.

Um ou outro nome na relação final pode ser contestado. Zé agiu corretamente ao cortar Juciely, Fabíola, Mari e fez bem manter suas convicções e prestigiar Natália. O mesmo não se pode dizer da posição de líbero.

Fabi está em decadência, Camila voando e muito mais inteira.

Camila, apesar de todos os créditos que o técnico mereça, foi duramente injustiçada.

É hoje.

Bernardinho e José Roberto Guimarães terão que definir os 12 jogadores que estarão disputando os jogos olímpicos.

O congresso técnico acontecerá nesta quinta-feira, prazo final para que os treinadores apresentem a lista definitiva. Mas no dia do congresso, a decisão já terá sido tomada.

Os técnicos vivem situação semelhante.

Giba e Natália irão passar por mais um bateria de exames e testes físicos. Se aprovados, participarão dos jogos.

Bernardinho e José Roberto Guimarães pensam da mesma forma. Acreditam que no decorrer da competição, Giba e Natália possam evoluir fisica e tecnicamente. Ambos consideram fundamental a presença dos atletas.

Giba diz que sente dores musculraes. Mas o problema do jogador ainda é na tíbia. Segundo o blog apurou, Giba tem se recuperado bem e só uma grande zebra pode tirar o jogador da Olimpíada.

O caso de Natália é diferente. Zé Roberto sabe que não terá a jogadora 100%, mas acredita que Natália, que não joga há um ano, alcance o mínimo das condições exigidas para uma atleta durante a competição.

Lucarelli e Camila Brait seguem de sobreaviso.

Por questões financeiras, o Mackenzie, tradicional equipe de Belo Horizonte, desistiu de participar da Superliga 2012/13.

O clube segue os passos de Macaé, Vôlei Futuro e São Caetano.

O Mackenzie fez ótima campanha na temporada passada, abriu 1 a 0, mas acabou eliminado nas quartas de final pelo Rio de Janeiro. Gabi e Priscila Daroit se destacaram e acabaram convocadas para a seleção de novos.

Minas e Uberlândia serão os representantes do estado.

Mistérios cercam a seleção masculina.

Quem diz a verdade ?

A delegação desembarca em Londres com novidades na babagem.

Lucarelli, ponta do Minas, irá ‘ajudar’ nos treinamentos. Ajudar, segundo Bernardinho.

Curioso.

“Vou chegar 100% na Olimpíada”.

A declaração foi do próprio Giba na última quarta-feira, dia 18, diexando claro que jogaria a olimpíada no ápice da forma física e técnica.

Eis que surge, Bernardinho:

” O Lucarelli veio para os treinamentos e para nos ajudar no caso de uma necessidade”, contou Bernardinho à Folha de S.Paulo.  “O Giba sentiu um desconforto no treino da semana passada, mas já está se recuperando”.

Necessidade ?

Desconforto ?

Mas ele não estava 100% ?

Giba tem serviços prestados, é um dos ‘senadores’, tem moral, manda e desmanda dentro da seleção.

A presença dele impõe respeito, mas Giba não decide faz tempo. Fato.

Qual a necessidade de forçar a barra ?

É evidente que o jogador não está 100% e nem poderia. Se estivesse inteiro, não haveria necessidade de poupar o atleta.

Resta saber quem vai assumir a responsabilidade em caso de novo fracasso da seleção. Foi assim na Liga Mundial.

É um direito que tem a comissão técnica. José Roberto Guimarães faz o mesmo na feminina. Vai esperar por Natália até a data limite. Bernardinho usa da mesma estratégia.

Mas diferente de Natália, por tudo que fez pelo vôlei brasileiro, Giba não precisava passar por essa situação.

Jorginho, treinador do Kashima Antlers, do Japão, é a primeira opção para assumir o Flamengo.

Zinho, diretor de futebol do clube, aposta nas raízes rubro-negras e acha que Jorginho seria o profissional mais indicado para dirigir o time. O assunto segue sendo discutido internamente.

Acontece que Jorginho tem contrato com o time japonês até janeiro de 2013 e para conseguir a liberação do treinador, o Flamengo teria que ressarcir o Kashima.

Jorginho e Zinho são muito amigos, jogaram juntos na seleção e conquistaram a Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos.

Dorival Júnior, ex-Internacional, é apenas a segunda opção.

Temeroso, Jorginho, assistente técnico de Dunga na Copa de 2010, é prioridade, mas só deixará o Japão se tiver garantias da diretoria do Flamengo.

Que dúvida.

Sobrou para Joel Santana.

Não havia mais clima, muito menos futebol.

A cultura no esporte não muda, ainda mais no Brasil.

Sobrou para Joel.

Era evidente o desgaste entre treinador, diretoria e torcida.

A atuação de alguns jogadores na derrota para o Cruzeiro foi vergonhosa, casos específicos de Ibson, Renato e Vagner Love. Logo eles, aliás, os únicos, talvez ao lado de Léo Moura, que se pudesse esperar algo menos ruim.

Joel se foi. Não resistiu.

Mas o torcedor não deve se iludir.

O problema do Flamengo não é treinador. É futebol.

Luxemburgo não deu jeito e Ronaldinho não resolveu.

Ambos sairam como vilões..

Quem será a próxima vítima ?