Blog do Bruno Voloch

Arquivo : junho 2012

Brasil garante medalha no Grand Prix; Turquia será ótimo teste para a seleção
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Bruno Voloch

Regular do início ao fim da partida, a seleção feminina teve outra boa atuação no Grand Prix.

Inconstante durante boa parte da competição, o Brasil conseguiu manter o padrão da partida anterior quando derrotou Cuba pelo mesmo placar.

Sheilla foi a melhor jogadora em quadra. Fernandinha segue evolunido e ganhando entrosamento com o restante da equipe. Garay jogou mais do que diante de Cuba. Adenízia e Thaísa foram rigorosamente iguais.

Mari, Dani Lins, Jaqueline e Juciely foram utilizadas somente em algumas passagens e nada acresentaram ao time. Não por culpa delas, mas sim pelas circunstâncias do jogo. O Brasil tornou a partida fácil e tranquila.

Contra a Turquia, a seleção certamente será mais exigida. Acho ótimo. Tomara que Zé Roberto mantenha Fernandinha, use Adenízia e não se esqueça de Camila Brait.


Seleção ‘voa’ com Fernandinha, Adenízia e Fernanda Garay; faltou apenas Camila Brait
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Bruno Voloch

A seleção surpreendeu e venceu Cuba com tranquilidade por 3 a 0.

O mais importante porém foi ver que a comissão técnica começa a definir o grupo que estará em Londres.

Zé Roberto dá sinais de que Fernandinha, antes tarde do que nunca, barrou Fabíola. O bom senso prevaleceu. Fernandinha teve boa atuação, mostrou segurança e começa a ganhar confiança. Que assim seja. Dani Lins foi usada, mas ao que tudo indica ficará fora da olimpíada. Uma pena. Dani não merecia.

Adenízia mostrou estar pronta. Acho que deveria ser titular na vaga da própria Fabiana, mas Zé Roberto deve ainda prestigiar sua ex-jogadora no Fenerbahçe. Mas como a gente vem dizendo, trata-se apenas de questão de tempo.

Fernanda Garay é outra. Vai estar entre as 12. Foi firme na recepção e se virou no ataque.

Vale destacar que a seleção, diferente do jogo contra a China, errou pouco. Foi mais equilibrada e regular.

O título está distante e deve ficar com os Estados Unidos. Devemos disputar o segundo lugar contra a Turquia.

O mais importante porém foi constatar a evolução da equipe com Fernandinha em quadra e que a comissão técnica enxergou em Adenízia uma espécie de sétima jogadora. Falta apenas Camila Brait.

E aí, Zé ?


Fernandinha entra, resolve, salva o Brasil e merece vaga de titular
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Bruno Voloch

Menos de 30 dias para o início dos jogos olímpicos de Londres, a seleção feminina pode ter encontrado a solução para a posição de levantadora.

Na boa vitória diante da China, brilhou a estrela e o talento de Fernandinha.

A jogadora substituiu Fabíola no segundo set e não deixou mais o time titular. Apesar de ser considerada titular, Fabíola mostrou que não é confiável, segue sendo absolutamente instável e muito insegura. A esperança é que finalmente a comissão técnica tenha enxergado o óbvio,

Fernandinha é mais baixa, dá prejuízo no bloqueio, mas é segura no que faz. Tem a mão boa, joga simples, olha o posicionamento do bloqueio adversário e escolhe as melhores opções na rede. Fato.

Abusada, Fernadinha manteve Sheilla na partida, devolveu as centrais ao jogo e a seleção esteve mais leve e rápida.

Jaqueline foi mal, decepcionou e saiu para a entrada de Fernanda Garay. Confesso que esperava um melhor aproveitamento de Fernanda Garay. Me parece que necessita de uma maior sequência de jogos para render mais. Uma ponteira não pode fazer somente 7 pontos tendo jogado dois sets e meio.

Diferente do jogo diante dos Estados Unidos, a seleção esteve mais concentrada e errou menos contra-ataques. Acho ainda que estamos distantes do ideal.

O Brasil cresceu nos fundamentos saque e principalmente bloqueio. Acontece que continuamos errando demais, acima da média. Isso preocupa. Erramos mais que a China. Demos 25 pontos de graça, um set inteiro.

Repito e volto a escrever o que disse no início do texto.

A vitória de 3 a 1 diante da China nos dá a esperança de que finalmente a seleção tenha encontrado a solução para a posição de levantadora.

Fernandinha entrou, resolveu e vingou.

O bom senso indica a permanência da jogadora como titular para o próximo jogo, Se Fernandinha aprovou sem estar no ritmo das demais, tem tudo para crescer se continuar atuando como primeira opção.

A comissão técnica precisa apoiar a Fernandinha e enterrar de vez a idéia de ter Fabíola como titular.

O caso de Fernandinha é semelhante ao de Camila Brait. É a hora e o momento de dar moral para quem está melhor, caso das duas jogadoras.

José Roberto Guimarães não pode deixar as duas no banco. É incoerente e injusto.

 


Seedorf não é Pelé; Botafogo sonha e pode iludir o torcedor
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Bruno Voloch

E a novela continua.

O torcedor do Botafogo se ilude, sonha com dias melhores, um time capaz de brigar por títulos e Clarence Seedorf.

Debora Martín, agente do jogador, diz que o atleta irá decidir o destino até a próxima segunda-feira, dia 2. O Botafogo segue acreditando.

Os dirigentes do clube chegaram a declarar que iriam estipular uma data limite para que o Seedorf resolvesse o futuro. Nada feito.

O Botafogo segue acreditando e esperando.

A carência por títulos leva o Botafogo ao desespero.

A instituição está acima de qualquer interesse profissional e de marketing. No Botafogo parece que não.

Tudo bem que a fase é ruim, vários jogadores estão deixando o clube, existe ídolo em baixa e cavando para sair, mas o Botafogo não pode se rebaixar.

Seedorf pode ser um bom reforço, mas não é unanimidade.

As coisas não são tão simples assim. Se realmente optar em jogar no Brasil, e essa me parece ser a última opção, Seedorf vai precisar de um período de adaptação e aos 36 anos não irá resolver todos os problemas do Botafogo.

O clube pode voltar a ter espaço na mídia, mas em campo Seedorf encontrará um time fraco tecnicamente e carente em vários setores. Seedorf não é Pelé, muito menos mágico.

Os dirigentes parecem querer tirar o foco do torcedor com essa história longa, cansativa e arrastada da contratação de Seedorf.


Problema do Flamengo vai muito além da iminente demissão de Joel Santana
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Bruno Voloch

Joel Santana sobrevive.

Até quando, ninguém sabe.

É absolutamente lamentável a atitude da diretoria do Flamengo.

Evidente que a demissão do treinador é apenas questão de tempo.

O clube tem todo o direito de dispensar qualquer profissional. Basta apenas estar em dia com suas obrigações e pronto. Pode não ser o caso em termos financeiros, uma vez que a multa rescisória de Joel é alta, algo em torno de R$ 3 milhões.

Joel Santana não é o único responsável pela má fase do time. Lógico que o treinador tem sua parcela de responsabilidade, mas o mundo não pode cair na cabeça de Joel. É injusto.

O técnico pode não ser unanimidade, mas tem uma bela história no futebol do Rio de Janeiro e deveria ser respeitado pelo passado de vitórias.

Mas respeito não parace ser o forte dos homens que dirigem o futebol do Flamengo. Respeito não existe no futebol.

Zinho parece devidamente deslocado. Sabe que a saída de Joel é questão de tempo e ‘cozinha’ a situação.

Se Joel tivesse dignidade, pediria demissão hoje. Aliás, ontem. Ninguém suporta tamanha falta de consideração e profissionalismo.

Joel não precisa do Flamengo e vice-versa.

Se o casamento acabou, não é mais fácil buscar a separação ?

Patrícia Amorim está fora, de licença. Faz sentido.

Nomes são comentados e treinadores oferecidos ao Flamengo dia e noite.

A questão é muito simples. O Flamengo evita ou prefere não enxergar o óbvio.

O problema vai muito além do treinador.

Quantos já passaram pelo clube recentemente e não solucionaram a crise ?

O time não é confiável, o elenco é fraco e faltam peças de reposição.

Se a diretoria não entender dessa forma, não terá técnico no mundo que poderá dar jeito no Flamengo.

E a culpa é do Joel …


Barrado e sem proposta, Felipe ‘desafia’ Joel Santana e se vê obrigado a continuar no Flamengo
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Bruno Voloch

É cada dia mais difícil a situação de Felipe no Flamengo.

Barrado, o goleiro alegou problemas particulares e não viajou com a delegação para Porto Alegre no último fim de semana. 

Zinho, diretor de futebol, liberou o jogador mas está atento aos acontecimentos.

Político, Felipe declarou publicamente que respeita Paulo Victor, atual titular, mas o goleiro não admite ficar no banco.

Joel Santana não teme ser pressionado. O ambiente continua ruim .

Felipe está sem jogar desde a semifinal da Taça Rio que aconteceu em abril.

O Flamengo enxerga com bons olhos a saída de Felipe, acontece que o clube não recebeu nenhuma proposta oficial para negociar o jogador e exige que Felipe continue trabalhando normalmente.


Ainda ameaçada, seleção masculina veste camisa da Itália para jogar as finais da Liga Mundial
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Bruno Voloch

A seleção masculina, que não fez sua parte dentro de quadra, ainda tem esperanças de conseguir a classificação para a fase final da Liga Mundial. Para tanto, terá que vestir a camisa da Itália e torcer contra França e Estados Unidos.

Com os resultados do fim de semana, Cuba e Alemanha, estão praticamente classificados.

Cuba lidera o grupo A com 23 pontos. A Sérvia é a segunda com apenas 15.

No grupo D, a Alemanha soma 22 e está na ponta. A Bulgária, sede das finais da Liga Mundial, tem 16, mesmo pontuação da Argentina.

Não existe a possibilidade, nos casos do grupos A e D, dos segundos colocados conseguirem a classificação.

A ameaçada brasileria vem do grupo C. 

Os Estados Unidos aparecem com 20 pontos e são seguidos de perto pela França com 17. Os jogos do próximo fim de semana vão acontecer em Dallas. O Brasil só fica de fora das finais se a França vencer as 3 partidas, Estados Unidos, Itália e Coreia, por 3 a 0 ou 3 a 1. Nessa caso a França chega aos 26 pontos. Para completar a eliminação da seleção masculina, os norte-americanos precisariam derrotar Itália e Coreia nas mesmas condições.

Se essa combinação de resultados acontecer, EUA e França se classificariam e o Brasil estaria fora da competição.

Rússia e Itália estão poupando alguns titulares e priorizando a olimpíada de Londres.

As finais da liga mundial acontecerão entre os dias 4 e 8 de julho em Sófia, na Bulgária.

 


Desmandos e incoerência marcam Botafogo; Loco Abreu volta em ‘grande estilo’
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Bruno Voloch

Bipolar, o Botafogo caiu de novo em casa.

Quem conhece o Botafogo e acompanha a trajetória do time não se surpreendeu.

Aquele mesmo que venceu o Internacional em Porto Alegre, sucumbiu diante da Ponte Preta no Engenhão, algo absolutamente natural.

Oswaldo de Oliveira prefere jogar a culpa do resultado negativo na semana turbulenta que viveu o clube. O técnico foi além e reclamou da pouca presença de público.

O treinador não conhece o Botafogo. O torcedor não confia na equipe. É fato. E não dá para tirar a razão da torcida. O time segue longe de ser confiável.

As coisas no Botafogo são complicadas e difíceis de serem compreendidas. O desmando é claro e reina a incoerência.

Loco Abreu, insatisfeito com a comissão técnica e visivelmente sem ambiente no elenco, virou titular de uma hora para outra. Engraçado, não era esse mesmo Loco Abreu que não servia e não se encaixa no esquema de jogo do técnico ?

Como assim o uruguaio vira a salvação ?

Não é o caso. Loco Abreu era a única opção, simples. Loco voltou em ‘grande’ estilo. Se a sua escalação não fosse anunciada, os torcedores nem teria percebido a presença dele em campo. Loco foi apático, facilmente marcado e ‘morto’ em campo. Desprestigiado, perdeu a faixa de capitão para Renato. Por sinal, o meio-campo é outro que está devendo.

E Maicosuel ?

Como explicar a entrada do jogador durante o segundo tempo ?

Não tem explicação. O ‘mago’ entrou no fim da partida e apenas se poupou.

Inocente, a diretoria do Botafogo achou mesmo que o jogador fosse colocar o pé em alguma dividida se está sendo negociado para o futebol europeu ?

Evidente que não. Sem chances. Faltou bom senso aos envolvidos, inclusive o atleta.

Se Loco Abreu, quando é conveniente, pede para não jogar, Maicosuel tem o mesmo direito.  

Esse é o quadro do Botafogo atualmente.

Dentro de campo, a Ponte Preta foi mais organizada, teve o mínimo de equilíbrio tático e venceu com justiça. O Botafogo foi facilmente envolvido, mal escalado e segue apresentando falhas incríveis na defesa. Fábio Ferreira esteve ‘acima da média’.

Uma coisa é certa e a torcida pode ficar alividada. Na semana que vem não haverá espaço para decepção. A CBF adiou a partida contra o Corínthians. Sofrimento agora somente no dia 7 quando o Botafogo voltará a jogar pelo campeonato. O jogo será contra o Bahia no Engenhão.


Flamengo sai no lucro; Paulo Victor evita goleada em Porto Alegre
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Bruno Voloch

O Flamengo saiu no lucro em Porto Alegre.

A vitória do Grêmio foi justa e absolutamente merecida.

O Grêmio esteve mais organizado em campo, taticamente bem montado e envolveu o Flamengo a maior parte do tempo. O time carioca assustou apenas nas bolas paradas com Renato Abreu. Pouco, muito pouco. O meio-campo sem criatividade deixou Vagner Love vendido na frente.

Do outro lado, Marcelo Moreno e Kleber tinham ótima movimentação e deram trabalho a defesa do Flamengo.

Perdendo por 1 a 0, Joel Santana alterou a equipe para a segunda etapa. Sem sucesso.

Botinelli e Negueba pouco acresentaram ao time. O Flamengo não evolui taticamente. Terminou o jogo completamente desarrumado e sem laterais. Aliás, terminou não, começou sem laterias porque Wellington Silva e Magal foram apagadíssimos.

Paulo Victor evitou desastre ainda maior. Fez pelo menos 4 defesas espetaculares e salvou o Flamengo.

O Grêmio, com as mudanças feitas por Luxemburgo, apenas administrou o resultado e venceu com méritos.


Seleção feminina deixa boa imagem e realiza melhor jogo no Grand Prix
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Bruno Voloch

Se a última imagem é a que fica, a seleção brasileira chega otimista para a fase final do Grand Prix.

Diante da China, até então invicta, o Brasil fez sua melhor partida na competição. Não foi empolgante, mas o time foi extremamente regular, situação que ainda não tinha acontecido anteriormente. 

Vale ressaltar que a China poupou algumas titulares contra o Brasil, mas mesmo assim, prefiro dar méritos as jogadoras da seleção que foram aplicadas taticamente. Jogar contra a escola asiática não é fácil, mas tivemos paciência e inteligência para vencer.

O conjunto brilhou.

O técnico optou em jogar com duas líberos. Camila ficou responsável pela defesa e Fabi cuidou do passe. Deu certo e as duas se saíram bem.

Fabíola jogou simples, o tradicional feijão com arroz, e não complicou. Menos mal assim.

Fabiana segue evoluindo, embora fique ainda com Adenízia, e Thaísa apareceu bem.

Nas pontas, Jaqueline foi a melhor das 3. Paula e Garay disputam aparentemente a outra vaga. Garay é mais constante.

Mari e Fernandinha quase não foram aproveitadas.

O Brasil segue para Ningbo sem o favoritismo. Os Estados Unidos chegam melhores e Turquia e Cuba correm por fora.

Será a última semana de testes, jogos consecutivos e a comissão técnica precisa fazer as últimas observações.