Blog do Bruno Voloch

Arquivo : dezembro 2011

Empresários “atacam” Fluminense e clube tem lista com 50 nomes de zagueiros
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Bruno Voloch

É grande o desespero nas Laranjeiras atrás de zagueiros.

Embora tenha acertado a contratação do lateral-direito Bruno, ex-Figueirense, a prioridade no clube é arrumar o sistema defensivo.

Gum e Marcio Rosário ainda não estão garantidos para 2012. Leandro Eusébio deve ficar. Elivélton, revelado nas categorias de base do clube, é uma das apostas de Abel. Elivélton tem apenas 19 anos e a comissão técnica do Fluminense teme que o jogador sinta a pressão de jogar a Libertadores.

Empresários ligam e oferecem jogadores para o Fluminense sem parar. Uma lista com cerca de 50 jogadores está sendo analisada por Abel Braga.

DVDs desembarcam todos os dias no clube.

Abel quer um zagueiro experiente e se possível com Libertadores no currículo.

Réver, jogador do Atlético-MG, agrada ao técnico Abel Braga, mas o atleta tem contrato até 2014 com o clube mineiro.

A dificuldade é tanta para arrumar um zagueiro de bom nível, que o Fluminense não descarta a hipótese de buscar fora do país, mais precisamente no futebol argentino ou uruguaio, o tão sonhado reforço.


Grand Prix terá cara de Liga Mundial em 2012, vira “volta ao mundo” e será jogado em 8 sedes com 16 seleções
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Bruno Voloch

Técnicos e jogadoras seguem sem prestígio na FIVB, Federação Internacional do Vôlei.

Apesar das inúmeras reclamações em relação as constantes viagens, número excessivo de jogos, regulamento e pontuação, o Grand Prix de 2012 será ainda mais cansativo.

16 seleções irão jogar a competição no ano que vem em 8 sedes diferentes.

Brasil, República Dominicana, Polônia, Sérvia, Cazaquistão, Coreia, Japão e China, local das finais em Nimbo, vão receber jogos do Grand Prix. O Brasil irá sediar as partidas na segunda semana de competição e vai enfrentar República Dominicana, Itália e Estados Unidos. A seleção norte-americana é a atual bicampeã do Grand Prix.

Japão, China, Cazaquistão, Tailândia, Argentina,Porto Rico, Cuba, Coreia, Polônia, Sérvia e Turquia fecham as 15 seleções. Taiwan e Quênia brigam pela última vaga.

O torneio vai começar em 8 de junho e terminará em 1 de Julho.

A Rússia, atual campeã do mundo, não jogará o Grand Prix e irá se preparar exclusivamente para a Olimpíada de Londres. A Alemanha, vice-campeã européia, também está fora.


Destinee Hooker não deve iludir Osasco; time precisa muito mais do que uma “simples” oposta
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Bruno Voloch

A norte-americana, Destinee Hooker, já está no Brasil.

Para muitos, ela chega com o status de ‘salvadora da pátria’, mas pelo que se viu na decisão do campeonato paulista, Hooker não vai resolver sozinha.

Trata-se de uma jogadora espetacular em termos técnicos. Hooker vai precisar de um período de adaptação e não acredito que antes do fim do primeiro turno da competição esteja no ponto ideal. Vai demorar, algo natural.

Mas Hooker que se prepare.

Osasco tem um time fortíssimo no papel e que falhou na primeira decisão. A perda do título paulista para o Vôlei Futuro não estava nos planos de Osasco. Um time que tem a base da seleção brasileira, não pode render tão pouco.

O espírito de Adenízia deveria servir de exemplo e ser obrigatório. Adenízia erra como qualquer outra jogadora, mas jamais se entrega. Luta, se dedica e incentiva as companheiras mesmo quando tecnicamente não está nos melhores dias.

Vi Osasco se entregar antes da hora contra o Vôlei Futuro. Osasco está perigosamente se acostumando a perder.

Tradicional equipe do vôlei nacional, Osasco não consegue vencer um simples campeonato estadual desde 2008. Não pode ser normal, me desculpe.

Luizomar de Moura trocou peças importantes para essa temporada. Diante do Vôlei Futuro, o treinador deve ter sentido que na prática que a coisa não será tão simples assim.

Fabíola até ajudou o Pinheiros no passado, mas com a camisa de time grande é diferente. A pressão aumenta e se joga como favorito. Não está em discussão a Fabíola da seleção, algo já consumado.

Não posso cometer injutiças e esquecer que Fabíola jogou boas superligas no passado, mas jamais se destacou em equipes de ponta. Como disse anteriormente, qualquer uma joga no Pinheiros, difícil é vestir a camisa do Rio de Janeiro e de Osasco. Nesses times existe de fato pressão por resultado e títulos.

Luizomar teve sua primeira experiência com Fabíola e já apelou para Karine. Apelar no bom sentido. Karine entrou bem e deu sobrevida ao Osasco. Com ela em quadra, Osasco empatou o jogo e deu mais trabalho ao Vôlei Futuro. Gosto do estilo de jogo de Karine.

Fabíola não pode ser considerada a única culpada pela derrota do time, mas a levantadora da seleção tinha que fazer a diferença. Não fez. Não fez e não vai fazer. Tudo bem que Fabíola ainda está desentrosada e teve pouco tempo para treinar em Osasco, argumentos que podem ser aceitos em parte.

Mas Tandara, Thaísa, Adenízia, Jaqueline e Camila Brait não são companheiras de seleção ?

Portanto, não serve como desculpa totalmente. Fabíola segue insegura, inconstante e sem precisão. Thaísa sentiu na pele no quarto set.

Luizomar de Moura já terá que administrar essa questão até o fim da superliga. Luizomar é experiente, conhece vôlei e pode reverter o quadro.

Tandara foi uma boa aposta, mas é uma incógnita. Pode virar banco quando Hooker estiver em forma e ser menos um problema. Jú Costa passa a correr risco de perder a posição, caso Luizomar opte em escalar Tandara na ponta. Fico ainda com Jú Costa.

Jaqueline, visivelmente irritada em Araçatuba, terá que fazer esse time andar. Jaque é a principal jogadora do time, aquela que dá padrão tático e fundamental no fundo de quadra. Sem ela, o time não anda.

Thaísa e Adeníza têm talento de sobra

Resumindo, Osasco precisa mais do que Hooker. Precisa ter passe, uma levantadora confiável e aprender a vencer novamente.

Pela história no vôlei, Osasco não pode achar normal perder 3 títulos estaduais consecutivos. Periga virar Pinheiros.


Coragem de Paulo Coco e contratações de Walewska e Garay fizeram o Vôlei Futuro virar grande
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Bruno Voloch

Foram anos de investimento e finalmente o Vôlei Futuro sentiu o gosto de ser campeão pela primeira vez na sua história.

Não se discute a estrutura montada em Araçatuba e o apoio dos torcedores. Isso nunca faltou. O que faltava aos dirigentes era um pouco mais de profissionalismo, ter um técnico de ponta e acertar nas contratações.

Paulo Coco, até provem o contrário, escala e manda no time. Antes do terceiro e decisivo jogo tomou uma decisão importante. Diria mais do que importante, corajosa. Stacy Sykora, líbero da equipe, estava fora da partida. O termo pode ser forte, mas Stacy acabava de ser barrada por Paulinho por opção técnica, simples assim. Entendo o carinho que a diretoria tem pela jogadora, mas esse sentimento não pode e não deve interferir nas decisões da comissão. Verê foi escalada e deu conta do recado.

Stacy me parece longe da forma física ideal e ainda sem o reflexo necessário para a posição, algo perfeitamente natural diante de tudo que essa ótima jogadora passou.

Duas jogadoras chegaram e fizeram a diferença: Walewska e Fernanda Garay.

Wal pela liderança, experiência e tranquilidade em quadra. É uma jogadora segura em todos os sentidos, erra pouco e ajuda muito as companheiras em quadra. Foi sem dúvida uma excelente contratação. Por sinal, sinceramente, não sei o que faz Walewska fora da seleção, mas esse é um problema de José Roberto Guimarães.

Fernanda Garay não jogou bem em Osasco, mas na terceira partida foi fundamental. Fez um quarto set espetacular e a melhor em quadra.

O jogo de Paula Pequeno apareceu e a atacante da seleção voltou a ser decisiva. Paula fez dela o que se esperava desde a temporada passada. Talvez contaminada pela fragilidade técnica do time, Paula não tenha conseguido render.

Quem pode jogar mais é Joycinha. Ela e Berti disputam posição na saída de rede, mas são duas jogadoras que estão abaixo do que podem apresentar.

Andressa está mais confiante. Tem muito para evoluir, mas é uma jogadora de futuro e se for bem trabalhada, pode dar caldo.

Ana Tiemi não fez um jogo ruim, mas devo dizer que pelas mãos de Ana Cristina, o Vôlei Futuro ‘anda’ mais em quadra. Ana dá mais velocidade ao time, acelera algumas bolas e foi determinante nessa conquista. Não vejo Ana Tiemi em vantagem para ser titular. Ana Cristina tem potencial, é rodada e mais conhecimento que Tiemi. São estilos diferentes e que se completaram na conquista do paulista.

O Vôlei Futuro sai da fila e quebra o jejum, através do trabalho e da dedicação, sem a necessidade de briga nos bastidores. Ganhou na bola.

É o primeiro passo para ser grande.

A superliga, até pela presença do Rio de Janeiro, é um campeonato completamente diferente. Mas o título paulista conquistado serve de incentivo e vencer o campeonato estadual, coloca a equipe entre as favoritas para conquistar a superliga.


Carlos Alberto será dispensado do Bahia; “problema” volta a ser do Vasco
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Bruno Voloch

A aventura de Carlos Alberto no Bahia está perto do fim.

O meia dificilmente continuará no clube para a temporada 2012. Nem mesmo Joel Santana, que deve renovar contrato para o ano que vem, conseguiu convencer os dirigentes baianos.

Carlos Alberto chegou ao Bahia em maio.

Paulo Angioni, diretor de futebol do clube e um dos maiores incentivadores do jogador, dá como certa a saída do atleta.

Carlos Alberto atuou em 16 partidas e não fez nenhum gol.

Magoado, o jogador, alegando estar contundido, não foi relacionado para o último jogo do Bahia no campeonato contra o Ceará no domingo passado.

A certeza da saída de Carlos Alberto é tão grande que o jogador sequer apareceu para tirar a foto oficial com os demais jogadores numa ação de marketing do clube.

Carlos Alberto recebe R$ 400 mil por mês,  pertence ainda ao Vasco e tem contrato até o fim de 2012.

Desse valor, o Bahia paga R$120 mil e o restante é dividido entre o Grêmio e o Vasco.


Oswaldo de Oliveira ganha carta branca e Loco Abreu perde força no Botafogo
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Bruno Voloch

Os dias de ‘liberdade’ de Loco Abreu no Botafogo estão com os dias contados.

Ídolo da atual geração, o uruguaio, um dos responsáveis pela demissão de Joel Santana no início do ano, poderá opinar, mas não terá o poder que imagina com Oswaldo de Oliveira e que tinha com Caio Jr.

O futuro técnico do Botafogo foi informado de que Loco Abreu ‘manda’ no clube, influencia os mais jovens e tem livre acesso na diretoria.

Como de hábito, foi assim nos clubes que dirigiu, Oswaldo de Oliveira exigiu carta branca dos dirigentes do Botafogo e contrato de 3 anos. Oswaldo não quer surpresas ao chegar e espera deixar claro, antes mesmo da apresentação oficial, quem vai mandar no futebol profissional.

As atitudes, constantes reclamações e personalidade de Loco Abreu preocupam Oswaldo de Oliveira. Até uma possível divisão no grupo, em função do caratér de Loco, foi passada para Oswaldo.

O técnico já está estudando nomes para reforçar o time em 2012 e nos próximos dias irá comunicar ao gerente, Anderson Barros, os jogadores que deseja trabalhar do atual elenco.

Os nomes ventilados pela imprensa são apenas especulações.


Jogadoras como Jaqueline fazem bem ao esporte, pena que ela seja exceção
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Bruno Voloch

Jaqueline foi o destaque de Osasco na segunda partida da decisão do campeonato paulista. Osasco venceu com sobras por 3 a 0 e igualou a série contra o Vôlei Futuro de Araçatuba.

Ninguém nunca duvidou do talento de Jaqueline, mas desconhecia, eu pelo menos, a habilidade dela com as palavras.

Campeã olímpica, Jaqueline poderia agir como tantas outras e se sentir intocável. Mas ela mostrou ser diferente. Jaqueline é simples e humilde.

Questionada sobre uma possível participação na seleção brasileira em 2012, a jogadora do Osasco surpreendeu positivamente e disse e ‘que vai lutar primeiro para ser convocada’. Como é bacana constatar que ainda temos atletas com esse tipo de mentalidade.

Jaqueline certamente estará na seleção e muito provavelmente na olimpíada de Londres, mas ela está correta, porque não convoca e se sente mais uma jogadora entre tantas outras. Mas Jaqueline pode ficar tranquila. Com a bola que está jogando e do jeito que anda o passe da seleção, o treinador, José Roberto Guimarães, não poderá abrir mão do talento dela.

Melhor assim.

Jaqueline foi além. Reconheceu, algo muito difícil de ser ver hoje em dia, que não jogou bem em Araçatuba e que tinha obrigação de comandar a equipe na partida em casa e assumir a responsabilidade. Foi exatamente o que aconteceu.

A declaração da jogadora vai de encontro ao pensamento de muitos atletas que se sentem intocáveis, inatingíveis e com lugar cativo na seleção por causa de medalhas e vitórias conquistadas no passado.

São raros aqueles que aceitam passivamente as críticas e encaram como construtivas. O vôlei de hoje é dominado por gente melindrada e que se sente acima do bem e do mal, seja dentro ou fora de quadra.

Muitos atletas e treinadores deveriam ouvir, guardar e se espelhar nas declarações de Jaqueline.


Após 2011 amargo, Bernardinho e José Roberto Guimarães constatam que têm algo em comum
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Bruno Voloch

O assunto é inevitável.

Termina mais uma competição e o Brasil, acostumado a frequentar o lugar mais alo do pódio, desce um degrau. Da prata na Liga Mundial, acabamos com o bronze na Copa do Mundo.

Bronze com sabor de vitória, afinal o objetivo foi alcançado e o Brasil está classificado para a Olimpíada de Londres.

Confesso que é pouco.

A seleção masculina não pode se contentar com o bronze. Evidente que os adversários evoluíram, a competição é desgastante em termos físicos e emocionais, mas é pouco. Estamos acostumados em ver o Brasil sempre lutando pelo primeiro lugar e entramos na quarta fase da Copa do Mundo já sem possibilidades de título.

Foi de fato um ano de turbulências com alguns desentendimentos entre treinador e jogadores.

Mas a seleção masculina e a feminina sofrem do mesmo mal: levantador.

Dani Lins, Fabíola, Bruno e Marlon.

Dani e Fabíola já foram tema de posts anteriores. Bruno e Marlon também, mas existem semelhanças.

Fernanda Venturini e Ricardinho.

Uma está de volta, mas chance zero de voltar.

O outro sempre esteve por perto, mas dizem ter chance zero de voltar também.

Os dois não participaram do ciclo olímpico, portanto, Bernardinho e José Roberto Guimarães não mudariam a filosofia aos 44 do segundo tempo. É o que eles garantem.

O apelo por Ricardinho é infinitamente maior, embora a seleção feminina necessite urgente de mudanças na posição.

Sempre que o Brasil não vence ou perde um título, como aconteceu no Japão, o ‘fantasma’ de Ricardinho reaparece.

Que diferença faria se a seleção masculina pudesse contar com o talento de Ricardinho novamente.

O mais impressionante em relação aos atuais levantadores, Bruno e Marlon, é o fato de nenhum deles conseguir se firmar quando são titulares. Estamos classificados para a Olimpíada e não temos ainda o levantador titular.

Nao tem jeito.

Bernardinho sabe que a paixão pelo vôlei só não supera o futebol. E quando não ganha, Ricardinho volta a ser tema.

Mas ele não voltaria a ser assunto caso pelo menos se um dos dois, Bruno ou Marlon,  conseguisse se firmar. Mas eles não conseguem. Então, Ricardinho volta e com ele a chuva de críticas aos dois citados.

Talvez nem ele tenha interesse e muito menos clima para voltar, mas deve ficar feliz e orgulhoso com tanta manifestação positiva.

E Rapha, do Trentino, por que jamais foi testado ?

Sandro, do Sesi, nunca teve oportunidade. Como assim ?

O feminino tambem sofre. Vi uma partidaço de Ana Cristina, levantadora do Vôlei Futuro, na decisão do paulista contra Osasco. Ana nunca teve chance na seleção. E Fernandinha na Itália ?

Esse papo de não quebrar o ciclo olímpico é muito bonito em tese, mas na prática deveria ser diferente.

Se existem levantadores em melhores condições, qual o problema em convocá-los ?

A prioridade deveria ser a seleção brasileira, independente da filosofia.

É uma pena. Enquanto os melhores não forem convocados, Dani Lins, Bruno, Fabíola e Marlon não terão segurança. Decididamente os 4 são bons jogadores para os clubes, mas em termos de seleção brasileira estão muito distantes do ideal.

Ninguém acredita mais em Ricardinho, embora sonhe, e não pode ter esperança em contar com Fernanda Venturini, o relacionamento jogadora-marido-treinador não permitira, mas a esperança é que a falta de títulos em 2011 sirva de alerta para Bernardinho e José Roberto Guimarães.


Corinthians é o legítimo Campeão Brasileiro e vence “Campeonato Carioca” pela primeira vez
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Bruno Voloch

Foi sofrido, mas extremamente merecido.

Conquistou o campeonato brasileiro o time mais regular da competição.

O Corinthians lutou boa parte do primeiro turno contra o Flamengo pela liderança. Foi levemente ameaçado pelo Botafogo no segundo e chegou a ser pressionado pela boa fase do Fluminense. Mas nada que se compare ao duelo com o Vasco.

Virou um autêntico Corinthians x Rio de Janeiro. Corinthians contra Vasco, Flamengo, Botafogo e Fluminense. E deu Corinthians.

Venceu o Campeonato Brasileiro e de quebra a Taça Guanabara.

Conquistou o título, o time mais equilibrado e regular. O Corinthians sempre esteve no G4 e ganhou 9 em 10 partidas no início do campeonato.

Ponto para a diretoria que no início do ano manteve o técnico Tite apesar do fracasso e a eliminação na pré-libertadores.

Tite teve coragem de barrar Chicão, capitão do time, e nem por isso perdeu o grupo, pelo contrário, os jovens ‘compraram’ o barulho’

O título está bem entregue.


Fim de uma geração, chororô, brigas, críticas e a Rússia campeã, marcaram a Copa do Mundo
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Bruno Voloch

11 jogos em 14 dias e em 4 cidades diferentes.

Brigas, viradas históricas e resultados surpreendentes.

Chororô de quem já foi eleito o melhor do mundo, acusações e críticas ao regulamento.

O Japão foi claramente beneficiado. Todas as partidas dos japoneses tinham intervalo de 10 minutos do segundo para o terceiro set. E mais. Algumas seleções foram prejudicadas pelo fato de terem jogado contra o Japão no fim da rodada e menos de 11h depois estavam em quadra novamente.

Tudo isso porque o Japão é sede e faz o espetáculo.

Jogadores provaram que não são máquinas e alguns deles ficaram pelo caminho, caso de Dante.

Rússia campeã com sobras, Polônia querendo virar grande e Itália mostrando evolução.

Cuba imprevisível como de hábito e os Estados Unidos decepcionando.

Assim foi a Copa do Mundo do Japão.

Rússia, Polônia e Brasil já estão em Londres.

Itália, Sérvia e talvez a Bulgária, irão brigar por uma vaga no pré-olímpico europeu. Quem sobrar, cai para o pré mundial no mês seguinte e terá mais uma chance com 3 vagas disponíveis.

Mesmo caso se aplica na Norceca com Estados Unidos e Cuba. Um deles irá direto, o outro vai para o pré olímpico mundial.

Com a vaga do Brasil, a Argentina terá caminho livre na América do Sul e estará em Londres 2012.

Na Ásia a luta será dura e equilibrada com Japão, China, Irã e Coreia. O regulamento é o mesmo por lá e também na Africa, onde o Egito desponta como favorito.

Algumas situações precisam ser revistas para a Copa do Mundo de 2015.

Mas pelo desenho apresentado, Itália, Sérvia, Argentina, Estados Unidos e Cuba dificilmente deixarão de estar em Londres-2012.

A próxima Copa do Mundo será apenas em 2015, ou seja, para a maioria dos jogadores da seleção brasileira, essa foi a última edição da competição.