Blog do Bruno Voloch

Arquivo : agosto 2011

Fluminense dispara contra o técnico Tite: ‘Suja é a boca dele’
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Bruno Voloch

Tite, atual treinador do Corinthians, declarou que os campeonatos brasileiros de 2009 e 2010 foram ‘sujos’, ironizando dessa maneira as conquistas de Flamengo e Fluminense.

O comandante do Corinthians deixou claro que o Fluminense teve seus jogos facilitados pelos adversários nas rodadas finais do brasileirão do ano passado.   

Os dirigentes do tricolor carioca não gostaram nada da declaração de Tite e rebateram com a mesma agressividade:

‘É vergonhoso um treinador profissional e que dirige um time de ponta e de tradição dar uma declaração desse nível. Com que base ele questiona o nosso título e faz tamanha acusação ?’.

A resposta foi dada pelo vice-presidente de futebol, Sandro Lima, conhecido como Sandrão.

O dirigente foi além:

‘A CBF deveria punir esse rapaz. O Fluminense já fui muitas vezes prejudicado pela arbitragem e em 2005 os árbitros foram bem generosos com o Corinthians, ou ele esquece disso ?’.

Para terminar, Sandrão disparou:

‘O campeonato brasileiro não é sujo. A boca dele sim, é suja’.


Sokolova, craque da seleção da Rússia, detona Grand Prix: ‘É insuportável’
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Bruno Voloch

A Rússia terminou o Grand Prix apenas na quarta colocação e agora se concentra para a disputa do campeonato europeu.

No fim do ano, a seleção participará da Copa do Mundo, competição que vai classificar os 3 primeiros colocados para a Olimpíada de Londres em 2012.

Sokolova, uma das principais jogadoras da Rússia, não jogou o Grand Prix e foi poupada junto com Kosheleva. As duas são titulares absolutas. Sokolova ironizou o quarto lugar da Rússia no Grans Prix e aproveitou para alfinetar a FIVB, Federação Internacional de Vôlei.

‘Nunca gostei do Grand Prix e não sei porque existe. As atletas ficam exaustas, se deslocam o tempo inteiro em 3 semanas, jogam 3 vezes e depois mais 5 dias direto nas finais. É insuportável’.

Sokolova foi além. Disse que o grupo que esteve disputando o Grand Prix desse ano, estava cansado e sem motivação:

‘Falei com a Merkulova e ela me disse que as jogadoras estavam tensas, cansadas e irritadas. Todas querendo voltar logo para casa. Isso com certeza se refletiu em quadra’.

A jogadora deve conversar em breve com a comissão técnica da Rússia para definir se jogará ou não o campeonato eurupeu. A competição vai acontecer no fim de setembro na Itália e na Sérvia.

Se a Rússia confirmar a vaga na Copa do Mundo do Japão, Sokolova estará em quadra nos jogos olímpicos de Londres em 2012.


Jairzinho, furacão da Copa de 70, não perdoa Botafogo: “Ferreti morreu esquecido”
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Bruno Voloch

Jairzinho, um dos maiores ídolos da história do Botafogo, sentiu muito a perda do ex-companheiro, Ferreti.

Via Twitter, o furacão da Copa de 70, atacou os atuais dirigentes:

“Ferreti morreu esquecido em Araruama/RJ esquecido pelo Botafogo e sem recursos financeiros. Se jogasse atualmente, seria milionário”.

Ferreti morreu ontem vítima de câncer. Ele foi campeão da Taça Brasil em 1968, bicampeão carioca 67/68 e fez 85 gols com a camisa do Botafogo.


Campeão olímpico deixa o Brasil e vai jogar no Japão
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Bruno Voloch

André Nascimento, campeão olímpico em 2004, está deixando o país.

O jogador vai defender o Suntory do Japão e assinou contrato até maio de 2012. André, bicampeão mundial em 2002 e 2006, deixa o Minas e irá jogar pela primeira no vôlei do Japão. Ele chega justamente para substituir Théo, hoje no time do RJX.

André, de 32 anos,  não acertou financeiramente com o Minas. O atleta pediu cerca de R$ 800 mil para jogar mais uma temporada no clube mineiro, mas os dirigentes do Minas não aceitaram.

Será a terceira experiência dele no exterior. André Nascimento já jogou na Grécia em 2003 e depois defendeu as cores do Trentino e do Modena da Itália.


Derrota deve servir de lição para a seleção feminina encarar a realidade
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Bruno Voloch

A seleção feminina ficou novamente com a medalha de prata no Grand Prix. Assim como em 2010, o título acbou nas mãos dos Estados Unidos.

Mas tudo indicava que o Brasil conquistaria o campeonato, até porque a seleção estava invicta jogando bem e motivada. Mesmo sem Mari e Paula Pequeno, a seleção conseguiu manter o nível com  Fernanda Garay e Natália. As duas não comprometeram.

É preciso porém ter cuidado ao analisar a campanha da seleção e não criar falsas expectativas.

O nível técnico do Grand Prix foi de fraco para regular, várias seleções pouparam jogadoras consideradas titulares, outras atletas ficaram de fora por causa de contusões e Itália e Estados Unidos mudaram suas relações a cada etapa da competição.

Itália e Estados Unidos só jogaram completos na última fase da competição. A Rússia não teve Sokolova e Kosheleva e o treinador Vladimir Kuzyutin deixou claro que o Grand Prix nunca foi prioridade. A própria seleção brasileira perdeu Mari e Paula na reta decisiva.

A Sérvia talvez tenha sido a grande surpresa do torneio. Medalha de bronze, a Sérvia teve em Jovana Brakocevic sua estrela principal e uma das jogadoras mais efetivas do Grand Prix.

Fora isso, Japão e China decepcionaram, a Tailândia mostrou alguma evolução e as demais seleções foram apenas coadjuvantes.

Baseado nesse panorama, apenas Brasil, Estados Unidos e como boa vontade, Itália e Rússia,  poderiam conquistar o título. Os Estados Unidos levaram. Preocupante passa a ser perder novamente para as norte-americanas numa decisão e curiosamente, ficar sem Mari e Paula de novo nos jogos finais.

Diante dessa situação precária de alguns adversários, ganhar o Grand Prix para muitos era obrigação. Não ganhamos. O título estava nas mãos, ainda mais que dois dias antes, tinhamos feito 3 a 1 nos Estados Unidos e dizem, com autoridade.

A seleção brasileira entrou em quadra para a decisão sem a concentração necessária e talvez com olhar de soberba. Não acredito em salto alto, mas a invencibilidade e a vitória em cima da Rússia, desfalcada, com terceiro set brilhante, podem ter mexido com a autoestima das brasileiras.

De qualquer maneira serve como aprendizado. Ninguém ganha nada de véspera.

 

 

 

 


Sina de derrotas continua e vôlei brasileiro segue sem conquistas em 2011
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Bruno Voloch

A seleção feminina carregava a esperança de que finalmente o vôlei brasileiro poderia comemorar o primeiro título em 2011.

O Brasil entrou em quadra como favorito diante dos Estados Unidos, mas não resistiu e caiu por 3 a 0. A seleção perdia uma invencibilidade de mais de 20 jogos no ano, de 13 partidas no Grand Prix e o título da competição.

Em 2011 o vôlei brasileiro vem colecionando derrotas e insucessos. O vôlei masculino fracassou e perdeu a decisão da Liga Mundial para a Rússia por 3 a 2.

Todas as categorias de base do Brasil seguiram o memo caminho. As seleções infanto-juvenil ficaram muito longe do pódio nos mundiais da categoria. O time juvenil feminino do Brasil se aproximou do título, mas bateu na trave e perdeu a final para a Itália.

Pouco depois, mesmo jogando em casa e com o apoio da torcida, a seleção masculina juvenil foi eliminada antes da semifinal e viu a Rússia conquistar o mundial dentro do Maracanãzinho.

O Brasil, pelo menos na última década, jamais teve um ano tão ruim em termos de resultados.

A seleções masculina e feminina adulta ainda vão ter no fim do ano a Copa do Mundo. A competição acontecerá no Japão e classificará os 3 primeiros colocados para os jogos olímpicos de Londres em 2012.


Galatasaray quer tirar Fred do Fluminense e oferece R$ 15 milhões pelo atacante
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Bruno Voloch

O futuro do atacante Fred do Fluminense será decidido até a próxima quarta-feira, dia 31.

O Galatasaray, da Turquia, vai oficializar nas próximas horas a proposta de R$ 15 milhões de reais pelo jogador tricolor. Os dirigentes turcos precisam se apressar porque a janela de transferência na Europa se encerra em dois dias.

A multa rescisória de Fred gira em torno de R$ 35 milhões.

O Fluminense tem apenas 20% dos direitos econômicos do atleta. Os outros 80% pertencem a empresa que patrocina o futebol do clube.


Após o bicampeonato, norte-americana Hooker é eleita MVP do Grand Prix; 3 brasileiras são premiadas
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Bruno Voloch

Destinee Hooker foi eleita a melhor jogadora do Grand Prix.

Hooker, que deve jogar a superliga pelo time do Osasco, fez 16 pontos na decisão contra o Brasil.

A FIVB, Federação Internacional de Vôlei, ainda premiou outras 7 jogadoras.

Dani Lins, conforme o blog antecipou, acabou sendo escolhida a melhor levantadora da competição. A central Thaísa ganhou o prêmio de melhor saque do torneio e Fernanda Garay, principal passadora.

Milena Rasic, jogadora da Sérvia, foi escolhida a melhor atacante do Grand Prix. Iullia Morozova da Rússia superou Thaísa e ganhou a indicação de principal bloqueadora.   

Jovana Brakocevic, 104 pontos só na fase final, foi a maior pontuadora;

A líbero Kuzyakina deixou para trás as demais concorrentes e acabou sendo escolhida a líbero mais eficiente do Grand Prix.


Sérvia faz história e conquista medalha de bronze no Grand Prix
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Bruno Voloch

Desmotivada e sem inspiração, a Rússia não foi páreo para a Sérvia na decisão da medalha de bronze.

A Sérvia fez 3 sets a 0 com 25/21, 25/20 e 25/16.

Brakocevic foi novamente o destaque da Sérvia com 17 pontos.

Embora tenha tido um aproveitamento melhor no bloqueio, 8 pontos contra 5 da Sérvia, as russas erraram demais no ataque. A Sérvia fez 50 pontos e a Rússia colocou 29 bolas no chão.

Goncharova foi a maior pontuadora da Rússia com 10 pontos.

Foi a segunda vitória consecutiva da Sérvia em cima da Rússia. Ainda pela fase final, a Sérvia fez 3 sets a 1, resultados que deixou a seleção da Sérvia em primeiro do grupo A.

O resultado foi histórico para a Sérvia. Pela primeira vez no Grand Prix, a Sérvia conquistou a medalha de bronze.  

Desfalcada de algumas jogadoras importantes, a Rússia acabou em quarto lugar.


Estados Unidos estudaram o Brasil e foram superiores em todos os fundamentos
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Bruno Voloch

Incontestável e muito mereceida a vitória dos Estados Unidos em cima da seleção brasileira na final do Grand Prix.

A derrota da última sexta-feira, 3 a 1 pela fase final, certamente estava viva na memória das jogadoras norte-americanas e especiamente da comissão técnica.

As principais jogadas do Brasil estavam marcadas e o bloqueio dos Estados Unidos trabalhou bem durante os 3 sets. Foram 8 pontos no total contra apenas dois pontos da seleção brasileira. Isso sem contar as bolas que foram amortecidas pelo bloqueio e transformadas em contra-ataques.

A oposta Hooker foi extremamente regular e Logan Tom repetiu o ótimo desempenho que teve na semifinal diante da Sérvia.

Quem surpreendeu foi a levantadora Lindsdey Berg. Apesar de não ter tido passe na mão boa parte do jogo, Berg foi inteligente, jogou simples e na maior parte das vezes soube escolher a melhor opção na rede.

Natália e Sheilla se viraram como puderam, mas nossas centrais, Fabiana e Thaísa, tão efetivas nas partidas anteriores, não compareceram. Acontece. Pena que tenha acontecido justamente na decisão.

Não dá para passar em branco durante toda uma decisão. Fabiana não fez nenhum ponto de bloqueio e Thaísa apenas um. Mérito também das norte-americanas e a visão de jogo de Lindsey Berg.

Os Estados Unidos ganharam no coletivo. Todas as titulares atuaram bem, até Jordan Larson, sumida e pouco comentada, foi bem na final.

Não acho que a vitória norte-americana foi por acaso. Os Estados Unidos jogaram melhor quando precisaram, ou seja, na final do Grand Prix.