Blog do Bruno Voloch

Arquivo : junho 2011

Paolo Tofoli, treinador do Pesaro, detona Destinee Hooker, nova contratada de Osasco
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Bruno Voloch

Paolo Tofoli, levantador da gereção de ouro do vôlei italiano na década de 90 e atual treinador do Pesaro, resolveu romper o silêncio e falar de Destinee Hooker.

Em entrevista ao site vivovolley.net, Tofoli detonou a norte-americana, que acaba de ser contratada pelo Osasco:

‘O comportamento dela incomodou todo mundo, assim como a falta de respeito. Com ela em quadra nossa temporada teria sido diferente e os resultados também’.

Tofoli foi além e disse que Hooker não é atleta:

‘Na minha cabeça, uma pessoa que se comporta dessa maneira não é digna de ser definida como atleta. É inconcebível abandonar o time uma semana antes das finas da Champions League, que representava o sonho de todas as jogadoras. Ela desrespeitou o clube e as companheiras de time’.

Paolo Tofoli pediu uma punião rígida para Hooker:

‘Espero uma punição exemplar dos orgãos competentes. Não podemos abrir esse precedente tão perigoso’.

Destinee Hooker jogou a última temporada pelo Pesaro da Itália. A jogadora teve seu contrato rescindido pelo clube italiano porque voltou para os Estados Unidos sem autorização. Polêmica, Hooker alegou na época que iria operar o joelho com os médicos de sua confiança nos Estados Unidos. O Pesaro alegou que não havia necessidade de cirurgia.  

Hooker está sendo ainda acusada de ter trocado de procurador sem antes avisar os ex-representantes, empresa Sportmanagement. A jogadora teria dois representantes, um ainda não oficial e que não teria poderes para negociar sua transferência seja para qualquer time do mundo.

A FIVB estuda o caso e temendo uma possível punição, Osasco ainda não está autorizado a confirmar a contratação da jogadora. 

Financeiramente está tudo acertado entre a jogadora e o time brasileiro.


Joel Santana ganha força para assumir o Cruzeiro
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Bruno Voloch

A diretoria do Cruzeiro ainda não definiu se Cuca será mantido como treinador para o restante do campeonato brasileiro. Os dirigentes só devem se pronunciar de maneira oficial nesta segunda-feira.

Mas o nome de Joel Santana, ex-técnico do Botafogo, começa a ganhar força no clube.

O Cruzeiro tentou contratar Joel no ano passado, mas o treinador preferiu ficar no Rio de Janeiro.

Joel está sem trabalhar desde março quando pediu demissão do comando do Botafogo durante o segundo turno do campeonato carioca.

Aos 62 anos, Joel nunca trabalhou no futebol mineiro.


Elkeson foi novamente o destaque do Botafogo; Herrera volta a destoar no ataque e time precisa de um camisa 9
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Bruno Voloch

A vitória do Botafogo diante do Coritiba foi merecida.

O time saiu atrás no placar, mas teve tranquilidade necessária para virar o jogo ainda no primeiro tempo e derrotar o atual vice-campeão da Copa do Brasil.

O gol no início da partida trouxe um velho e conhecido problema do time: a falta de concentração.

Mas o time mostrou maturidade e revertou a situação.

Elkeson foi o responsável pela virada. O jogador fez um lindo lançamento para Maicosuel empatar e depois numa cobrança de falta virou o placar. É sem dúvida na atualidade, o principal jogador da equipe.

O Botafogo teve dificuldades para segurar o placar no segundo tempo mesmo com um jogador a mais.

Caio Jr deixou o time mais leve e veloz com as entradas de Caio, Cidinho e Alex. Foi justamente Alex em belo lance individual que selou a vitória carioca.

Mas o resultado positivo não pode esconder uma carência gritante. O Botafogo não tem um camisa 9, ou seja, um homem de área. Herrera está em péssima fase técnica e errou tudo que tentou assim como aconteceu contra o Ceará.

Será que até a volta de Loco Abreu o torcedor vai sofrer com Herrera ?

Não pode ser. Caio Jr deve ter assistido a mesma partida e embora Herrera seja o mais experiente dos atacantes, no atual momento, não pode ser titular do Botafogo.


Japão vence Cuba por 3 a 0 e conquista Montreux Volley Masters na Suíça
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Bruno Voloch

O Japão conquistou pela primeira vez na história o título da Montreux Volley Masters.

Na decisão, a seleção japonesa derrotou Cuba por 3 sets a 0 com parciais de 26/24, 25/18 e 25/19.

Apesar de ter participado da competição sem algumas titulares como Takeshita, Saori e a líbero Sano, o Jápão mostrou um time muito competitivo e foi regular durante a semana de torneio.

O Japão apostava as fichas em Ebata que na véspera tinha se destacado na semifinal contra a China. Mas Ebata não foi bem e acabou substituída por Sakoda. A jogadora que veio do banco marcou 19 pontos e foi o destaque da decisão.

Cuba fez 12 pontos de bloqueio mas sofreu com a recepção ruim. O Japão fez 9 pontos de saque e somou 24 pontos em função dos erros de Cuba.

A China venceu os Estados Unidos por 3 a 1 e terminou em terceiro lugar. A Holanda acabou na quinta posição após bater a Alemanha por 3 a 1.


Bernardinho mudou a seleção tarde demais; Lucão tem razão na reclamação e Marlon dá menos prejuízo
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Bruno Voloch

Dessa vez o banco não fez a diferença.

Os Estados Unidos mereceram a vitória e acabaram com a invencibilidade do Brasil na Liga Mundial. A dificuldade de jogar contra os Estados Unidos continua a mesma.

Bernardinho perferiu começar com o mesmo time do dia anterior. Bruno estava em quadra como levantador titular.

Não deu certo. Mesmo com o passe nas mão, Vissoto voltou a sofrer com Bruno, embora dessa vez o próprio oposto tenha errado acima da média. Mas os dois efetivamente não se acertam. 

Bruno está pressionado. É um jogador lento, está sem leitura do bloqueio adversário e não está conseguindo encontrar as melhores opções de ataque.

Bernardinho reparou o errou e colocou Bruno no banco no segundo set. Agiu bem. Marlon realmente dá muito mais velocidade as jogadas e passa mais segurança que o filho do treinador. Os dois estão longe do ideal, mas Marlon é melhor. Penso ser questão de tempo e de lógica ganhar a posição de Bruno.

Já que os outros não devem ter oportunidade, Marlon é a opção menos ruim.

Wallace teve altos e baixos. Jogou bem apenas o terceiro set e precisa ser mais constante.

Não entendi a saída de Lucão que deixou a quadra reclamando com razão de Bernardinho. Com Marlon, Lucão estava bem no jogo e longe de comprometer. Lucão pontuou no ataque, mas não fez nenhum ponto de bloqueio. Talvez por isso tenha sido substituído, só pode ser.

Sidão entrou e ajudou na vitória no terceiro set. Mas curiosamente, Sidão foi melhor no sábado do que no domingo. Com a entrada de Marlon, o jogo de Murilo apareceu.

João Paulo Bravo não repetiu a boa atuação na vitória de 3 a 1 e Rodrigão, após a entrada de Marlon, também cresceu.

Mas era o dia deles e nossa recepção, com Murilo, nos derrubou no fim da partida.

Não dá para contestar a vitória de um time que fez 15 pontos de bloqueio contra 9 do adversário. Não dá.

Os Estados Unidos foram mais regulares e erraram um pouco menos. Stanley e Priddy jogaram uma partida apenas razoável, motivo de preocupação para a seleção, e Matthew Anderson foi o maior pontuador da partida. 

A primeira derrota mostra que a seleção tem muito ainda para evoluir. Dante deve ajudar. Bernardinho precisa definir seus centrais titulares e optar por Marlon o quanto antes.

Normalmente os atacantes resolvem na ausência de um levantador ao menos razoável. Mas quando pegamos uma seleção estruturada e bem armada como a dos Estados Unidos, só a qualidade individual dos atacantes pode não ser o suficiente. E não foi.


Rússia, Argentina e Itália lideram com folga na Liga Mundial; Porto Rico, França e Japão estão fora
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Bruno Voloch

50% dos jogos da fase de classificação já foram disputados e com 3 rodadas de antecedência já se pode prever quais seleções estarão na fase final da Liga Mundial na Polônia.

A Rússia, ainda invicta e seleção de melhor campanha, venceu os dois jogos contra a Bulgária por 3 a 0 e chegou aos 18 pontos com apenas 1 set perdido. Naturalmente, será primeira do grupo e estará na finais.

A Argentina manteve o bom aproveitamento e derrotou duas vezes a Finlândia fora de casa. 3 a 2 e 3 a 0. A seleção de Javier Weber soma 14 pontos e abre 4 de diferença em cima da Sérvia, segunda colacada. As duas seleções vão estar nas finais.

A Itália manteve a invencibilidade mas sofreu para bater a Coreia por 3 a 2. A Itália segue sem perder e com 16 pontos. A boa fase de Zaytsev chama a atenção.

Porto Rico, Japão e França já estão eliminados e jogarão 6 amistosos nas próximas semanas.


Japão e Cuba são os finalistas da Montreux Volley Masters
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Bruno Voloch

A edição 2011 da Montreux Volley Masters terá uma final inédita.

Japão e Cuba, única seleção invicta, decidem o título neste domingo.

Na primeira semifinal do dia, a China, invicta até então, caiu diante do Japão no tradicional clássico asiático. O Japão venceu de forma surpreendente por 3 sets a 0 com parciais de 25/22, 25/19 e 25/23. Ebata foi o destaque do Japão com 23 pontos.

Cuba e Estados Unidos fizeram a segunda semifinal. Cuba abriu 2 a 0 com 25/18 e 25/22, as norte-americanas venceram o terceiro set por 25/17 e as cubanas fecharam o jogo com 26/24 no quarto set. 

Cuba teve ótimo aproveitamento no bloqueio. Foram 14 pontos em 4 sets. Silie e Santos acabaram como maiores pontuadoras. Pelo lado dos Estados Unidos, Haneef-Park fez 17 pontos, mas as norte-americanas deram 25 pontos, 1 set, para Cuba em erros.

Alemanha, que venceu a Itália por 3 a 1 e Holanda, que bateu o Peru pelo mesmo placar, dedidem a quinta colocação. China e Estados Unidos lutam pelo bronze.

Cuba e Japão se enfrentaram na quarta rodada com vitória de Cuba por 3 a 2.


Boa safra de atacantes ‘salva’ levantadores da seleção; carência na posição é grande
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Bruno Voloch

A cada rodada, o que diziam ser aparentemente uma questão de tempo, começa a virar efetivamente motivo de preocupação, leia-se realidade.

A seleção brasileira ainda não tem o levantador ideal. O espaço continua sem ser preenchido, mas a vaga não está em aberto.

Substituir Ricardinho não é tão fácil como diziam e já se passaram algumas temporadas, 4 anos, sem que a gente tenha um jogador de confiança na posição.

O Brasil foi campeão mundial com Bruno e Marlon, defenderão alguns. Sim, mas nossos atacantes é que estão fazendo a diferença. Sobramos nesse aspecto em relação as demais seleções. Sobramos também quando Serginho está em quadra.

Mas até quando ?

Diante dos Estados Unidos a falta de um bom levantador ficou gritante.

Bruno tirou Lucão do jogo e quase fez o mesmo com Vissoto no quarto set. Foi algo inacreditável ver o levantador da seleção dar 3 bolas seguidas para o nosso oposto. Vissoto estava num momento ruim da partida e Bruno não teve a sensibilidade para entender a dificuldade do companheiro.

Para fechar a partida foi preciso uma bronca do pai, desesperado com a insistência de Bruno com Vissoto, para que a bola fosse levantada para outro jogador. Deu certo, Murilo fechou.

Bruno tem mais personalidade, mas confunde personalidade com soberba, muito cedo pra isso. Mas sorte nossa que temos um bom banco. Sorte ou competência de Bernardinho em saber trocar as peças. 

É justamente a falta de personalidade que ‘mata’ Marlon.

É impressionante a velocidade que dá ao time. Bruno tem um ritmo lento, mais cadenciado, arrisca menos e é teimoso, contra os Estados Unidos extrapolou. Bernardinho fez Bruno jogar conforme suas determinações. Ainda bem.

Marlon é até mais corajoso, mas o que atrapalha também o jogador é o fato de não conseguir uma sequência de jogos. Marlon se acomodou, adota a postura do ‘bom moço’ e mesmo tendo potencial para brigar, prefere levar a situação e o silêncio até a olimpíada. Boa política.

E por onde andam William, Rapha e Sandro ?

Por que não tiveram chance na seleção ?

Não seria a hora de testar esse jogadores ?

Acho que já passou esse tempo, sinceramente.

É nítido que o grupo está fechado com Bruno e Marlon, mas não entendo porque esses levantadores citados nunca foram usados. Se não entrarão em quadra, qual motivo então convocar ?

Bruno ainda pode evoluir, Marlon funciona como um ‘salvador da pátria’, mas faria um bem enorme para a seleção testar William, Sandro ou Rapha.

Politica ?

Talvez, embora prefira não acreditar nisso.

O fato é que os levantadores não convencem. 

O Brasil tem tantos talentos nas pontas, na saída e no meio, que a falta de um bom levantador acaba passando despercebida. 

Nossos atacantes têm resolvido faz tempo. Com a ausência do mágico Lloy Ball, todos os levantadores se equivalem e a qualidade individual dos nossos atacantes fica ainda mais nítida.

Em 3 jogos, sem contar com os amistosos diante de Porto Rico, a carência de um bom levantador é gritante. Tomara que Serginho dure pelo menos mais um ano e com o passe na mão, Bruno e Marlon, sigam as orientações de Bernardinho e simplifiquem ao máximo as coisas.

No ataque, eles resolvem.


Vitória no segundo set foi determinante para virada do Brasil
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Bruno Voloch

Foi mais um ótimo teste para a seleção brasileira.

O Brasil sofreu nos dois primeiros sets até se adaptar ao estilo de jogo dos norte-americanos.

A derrota no primeiro set foi preocupante. A seleção não viu a cor da bola e deu a ( falsa ) sensação que não conseguiria parar os ataques norte-americanos.

Essa dificuldade é histórica. Nosso jogo efetivamente não encaixa com o deles.

Mas a vitória por 3 a 1 diante dos Estados Unidos mostrou que nosso banco ainda faz a diferença. Me refiro nesse caso a entrada de Sidão no lugar de Lucão e algumas passagens de Marlon e Théo.

Quem veio de fora ‘leu ‘melhor a partida. Vencer o segundo set fez a diferença, porque se a seleção perdesse, dificilmente conseguiria a vitória.

A seleção ganhou confiança e até quem não estava bem cresceu.

Sidão tem no ataque sua principal caracterísitica, mas foi no bloqueio que ele se destacou. Substituiu muito bem Lucão, que não colocava bola no chão, e acabou sendo um dos destaques do jogo.

João Paulo Bravo cresce a cada partida e será injusto, vai acontecer no futuro, tirá-lo do time titular. Com a sombra de Giba e Dante, João Paulo não vai sobreviver. Uma pena. 

Stanley esteve abaixo do que pode render do lado dos norte-americanos, mesmo assim foi o maior pontuador ao lado de Priddy.

A diferença do jogo veio do banco, ou melhor, foi o banco. Brasil e Estados Unidos foram iguais no ataque e no bloqueio. Tivemos um melhor aproveitamento no saque e erramos menos que os Estados Unidos.


Fabiana, capitã da seleção, realiza desejo antigo e vai jogar no Fenerbahçe de José Roberto Guimarães
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Bruno Voloch

Fabiana é jogadora do Fenerbahçe da Turquia.

O anúncio oficial só poderá ser feito após o encerramento do vínculo da jogadora com o Vôlei Futuro. A empresária da atleta, Ana Flávia, quer evitar problemas semelhantes que ocorreram na temporada passada.

Na ocasião, Fabiana foi anunciada como reforço do Vôlei Futuro ainda com contrato em vigor com o Rio de Janeiro. A atitude criou um mal-estar entre a jogadora, a empresária e o treinador Bernardinho.

A central alemã Fürst deixa o Fenerbahçe e jogará no rival VakifGunes.

Fabiana realiza um antigo desejo de jogar no vôlei europeu. Será a primeira experiência dela fora do país. Fabiana, de 26 anos, é mineira, foi revelada no Minas, passou pelo extinto Rexona e jogou no Vôlei Futuro.

Ser treinada na Turquia pelo técnico da seleção, José Roberto Guimarães, teve um peso importante na decisão de Fabiana que tinha propostas da Rússia.

Como a regra do campeonato turco não permite que as equipes usem todas as estrangeiras aos mesmo tempo, Fabiana será usada principalmente na Champions League, título que o Fenerbahçe ainda não tem e é prioridade no clube.