Blog do Bruno Voloch

Arquivo : outubro 2013

E ninguém segura o Sesi
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Bruno Voloch

O Sesi segue detonando os adversários na superliga. Um a um.

A vítima dessa vez foi Canoas. O time gaúcho, como era de se esperar, não resistiu e caiu como os 4 adversários anteriores.

O Sesi fez 3 a 0 com facilidade e destaque para Lucarelli e Evandro. A equipe paulista soma 14 pontos, segue sem perder e 1 ponto atrás do líder Cruzeiro.

Marcos Pacheco tem um verdadeiro timaço nas mãos e com boas opções no banco. Isso sem falar em Murilo, que deve retornar em dezembro ou janeiro, no máximo.

Será difícil, muito complicado, deixar de ver o Sesi na decisão da superliga. Não é cedo, é realidade.

Sesi e Cruzeiro só deixarão de decidir o torneio se acontecer uma grande zebra.

 

 


Esperança renovada no Maracanã
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Bruno Voloch

Surpreendente sob todos os aspectos o comportamento do torcedor do Vasco no Maracanã.

Quase 40 mil vascaínos prestigiaram o time diante do Goiás e por muito pouco não viram a equipe alcançar uma classificação heroica para as semifinais da Copa do Brasil.

O Vasco foi absurdamente prejudicado pela arbitragem, mostrou uma determinação poucas vezes apresentada em 2013 e deixa no ar uma enorme esperança que possa escapar do rebaixamento no campeonato brasileiro.

Isso tudo óbvio se puder ter o torcedor ao lado do time.

A volta ao Maracanã contra adversários de fora do estado deu nova alma ao time do Vasco. Assim como os demais, o Vasco tem grandes deficiências no elenco, mas nada que não possa ser superado com disposição e suor dentro de campo.

Assim foi o Vasco. Assim tem que ser o Vasco. Pensando grande, do tamanho da grandeza do clube.

Pode até ter sido uma simples coincidência, mas o Maracanã fez bem ao Vasco. Nada contra São Januário, mas seria ótimo que a diretoria escolhesse o estádio na reta final do brasileirão.

 

 

 


Andrea Anastasi não é mais o técnico da Polônia
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Bruno Voloch

Acabou o casamento entre Andrea Anastasi e a seleção masculina da Polônia.

A federação polonesa optou pela demissão do treinador que estava no cargo desde 2011. Na ocasião, Anastasi substituiu o argentino Daniel Castellani.

Andrea Anastasi chegou a ser prata na Copa do Mundo em 2011 e em 2012 fez a Polônia conquistar pela primeira vez na história o título da liga mundial.

Mas quando se esperava que a Polônia atingisse o ápice da forma técnica, a seleção fracassou. A eliminação ainda nas quartas de final nos jogos olímpicos de Londres foi decepcionante.

A seleção fez uma péssima liga mundial esse ano e terminou apenas em décimo primeiro lugar. O nono lugar no campeonato europeu foi determinante para a saída de Anastasi.

O francês e ex-jogador Stephane Antiga, atleta com passagem pelo tradicional Belchatow, assume a seleção da Polônia.


Cavadinha de Pato já foi caso de demissão
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Bruno Voloch

A goleada do Flamengo e a grande atuação de Rogerio Ceni ficaram em segundo plano.

Alexandre Pato ganhou as manchetes de jornais e sites por todo país.

Inaceitável a postura do jogador. Profissional experiente apesar da pouca idade, Pato desrespeitou a si próprio e não só a torcida do Corinthians.

Por causa de uma ‘cavadinha’ semelhante, Léo Rocha foi mandado embora do Treze, da Paraíba, após desperdiçar um pênalti contra o Botafogo pela mesma Copa do Brasil em 2012.

Acusado de ‘irresponsável’, foi demitido.

Pato custou 15 milhões de euros aos cofres do clube e está perto de completar um ano de Corinthians. Não sei se vinga.

‘Se o Pato for bater, espera até o último minuto que ele bate no meio do gol’, confessou Renato Gaúcho, indicando a senha ao goleiro Dida.

Dito e feito.


Flamengo é inexplicável e deixaram chegar
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Bruno Voloch

O futebol é mesmo inexplicável. O Flamengo idem.

Se repetir o desempenho do jogo de volta contra o Cruzeiro e os 90 minutos da segunda partida diante do Botafogo, o Flamengo passa a ser o grande favorito para conquistar a Copa do Brasil.

Quem diria. Não se trata de ironia ou provocação, mas uma constatação.

O time foi rigorosamente impecável contra o Botafogo. Jogou como se fosse uma autêntica decisão e honrou a história vitoriosa do clube. Diante de mais de 50 mil rubro-negros, o Flamengo massacrou o Botafogo na melhor atuação de 2013.

Hernane estava inspiradíssimo, mas não foi só ele que jogou bola. Léo Moura e André Santos jogaram muito bem, a zaga foi firme e os volantes não deixaram os meias do Botafogo pensarem.

Elias manteve a regularidade de sempre. Paulinho foi perfeito taticamente e destruiu Gilberto. Apenas Carlos Eduardo ficou abaixo da média o que não chega a ser nenhuma novidade.

A torcida fez novamente a diferença ocupando 80% do estádio e os jogadores corresponderam plenamente dentro de campo.

Não preciso ter um time brilhante tecnicamente. O Flamengo é assim e se deixarem chegar …

 


Seedorf se esconde, Botafogo treme e dá vexame
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Bruno Voloch

O Botafogo foi covarde, desinteressado, sem atitude e vergonhosamente goleado pelo Flamengo. O time que entrou em campo escreveu uma página negra na linda história do clube.

Não é exagero.

Os otimistas de plantão e fanáticos podem simplesmente dizer que a equipe teve um apagão. Não foi o caso.

O Botafogo foi pífio, desastroso, tremeu e levou olé no Maracanã, verdade seja dita. O Flamengo foi impecável do início ao fim e não deu chances ao adversário.

Seedorf, esgotado fisicamente, se arrastou em campo. Gilberto levou um verdadeiro baile de Paulinho pelo lado esquerdo e o time parecia um bando em campo. De Gilberto não se pode cobrar, Seedorf sim. O holandês se escondeu em campo e ficou devendo justamente quando o Botafogo mais precisava.

Pior foi ouvir nas palavras de Oswaldo de Oliveira que o lateral não jogou tão mal assim. Oswaldo tem razão, Gilberto foi péssimo e responsável direto pela vexame.

Não existe desculpa.

Se a comissão técnica poupou a maioria dos titulares no fim de semana, o mínimo que o Botafogo tinha que apresentar era disposição, mas nem isso aconteceu. Faltou atitude, dignidade. Esquema de jogo zero e Felipe, goleiro do Flamengo, fez uma defesa, se tanto, em 90 minutos.

O Botafogo mostrou o habitual desequilíbrio emocional e o resultado coloca em risco tudo que o time conseguiu até agora no campeonato brasileiro. O que acontecerá nas 8 rodadas finais é absolutamente imprevisível, ou melhor, totalmente previsível.

Oswaldo voltará a ser pressionado, Seedorf questionado e será um drama manter o Botafogo no G4.

A torcida mais uma vez deixou o time na mão. Feliz daquele que não foi ao Maracanã.


Renan representa o fim do amadorismo na Superliga
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Bruno Voloch

Conforme com o blog divulgou, Renan Dal Zotto é o novo gestor da superliga.

Independente do caminho que o tenha levado até o cargo, indicado por Bernardinho, Renan tem credibilidade de sobra e é respeitado por jogadores, treinadores e dirigentes.

Sujeito íntegro, honesto e profundo conhecedor da matéria, não precisava de apadrinhamento.

É preciso porém dar tempo, embora as cobranças sejam inevitáveis.

O avião já está no ar e não são poucas as turbulências. A insatisfação é grande e nesse início Renan será muito mais um porta-voz de atletas e técnicos do que gestor na prática.

O ‘novo’ calendário com jogos espaçados não vingou e a superliga é hoje um campeonato massacrado pela mídia e visibilidade prejudicada. Profissionais que trabalham nos clubes ignoram a determinação a CBV e não se cansam de ‘bater’ no regulamento e na questão dos 21 pontos.

Formato e datas são intocáveis por imposição da Globo, pelo menos para essa temporada.

Renan, vale destacar, não é mágico, mas a presença dele no dia a dia da competição representa o fim do amadorismo e uma vitória indiscutível para o vôlei que terá alguém do ramo no negócio.


Pinheiros realidade, Adenízia salva Osasco e penetra quebra jejum
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Bruno Voloch

Demorou, mas enfim aconteceu uma rodada cheia e decente na superliga. Todos os times em quadra pela terceira rodada como manda o figurino.

Ainda é cedo, mas a história ameaça se repetir. O modesto e competitivo Pinheiros, transformado pelas mãos de Wagão, venceu o poderoso Praia Clube, de Uberlândia, por 3 a 1 e conquistou a segunda vitória na superliga.

Os clubes vivem realidades completamente distintas, orçamentos absurdamente desiguais, mas na bola o time da capital paulista fez a diferença. Uma derrota inesperada para o Praia, mas nada que possa abalar e comprometer o futuro da equipe na competição. Herrera e Mari ainda não entraram em quadra.

Bernardinho optou  em poupar Gabi e Juciely. Risco calculado. Mesmo sem as duas o Rio ganhou sem problemas de São Bernardo por 3 a 0.

Osasco segue oscilante. Diante do bem armado time do São Caetano, o atual vice-campeão da superliga sofreu, passou sufoco, levou de 21/9, quase perdeu por 3 a 1 e acabou se salvando no tie-break. Osasco segue devendo e resultado injusto para o São Caetano.

Campinas, de José Roberto Guimarães, passeou em Santa Catarina e impôs mais uma derrota ao frágil Rio do Sul. 3 a 0 sem sustos.

Em Belo Horizonte, o Minas perdeu mais uma. Como era de se esperar, o Sesi aplicou 3 a 0 nas donas da casa. Pelo que (não) apresentou até agora, o Minas não deve ir longe novamente.

Barueri fez bonito. Sob comando da incansável Cibele, ganhou de 3 a 0 de Araraquara. Assim, cumpre a meta de estar entre os 8 primeiros.

No jogo dos desesperados no Maranhão, Brasília, que entrou pela ‘janela’, finalmente ganhou a primeira na superliga quebrando longo jejum. Os dois não podem sonhar muito na competição.


Montes Claros aumenta crise de Taubaté; Giba evita imprensa
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Bruno Voloch

O Sesi, assim como o Cruzeiro, segue sobrando na superliga masculina.

O time comandado por Marcos Pacheco fez mais uma vítima, derrotou o Volta Redonda por 3 a 1 e alcançou a quarta vitória no torneio. Colocação previsível.

Por falar em moleza, com o RJX não diferente. Em casa, a equipe carioca bateu o fraco Juiz de Fora por 3 a 0 e foi aos 12 pontos.

Decepção mesmo aconteceu em Montes Claros. O Taubaté, de Giba, perdeu mais uma na superliga e conheceu a quarta derrota consecutiva. O time mineiro ainda não tinha vencido nenhuma partida e conseguiu os 3 primeiros pontos justamente contra Taubaté.

Giba fez 10 pontos, mas Taubaté perdeu novamente por 3 a 0. Irritado, evitou a imprensa.

O time segue em crise e é o último colocado.


Dante não é convocado e campeões sub-23 dominam lista de Bernardinho
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Bruno Voloch

Figura carimbada na seleção brasileira, Dante está fora da Copa dos Campeões.

Evandro Guerra, oposto do Sesi, e os novatos Rafael Araújo, Lucas Loh e Ary, todos campeões mundiais sub-23, são as novidades na lista de 20 jogadores relacionados pelo técnico Bernardinho para a Copa dos Campeões.

A relação tem ainda o levantador Rapha, do Halkbank, da Turquia.

O Sesi é o clube com o maior número de convocados. Além de Evandro e Ary, foram chamados Sidão, Lucão e Lucarelli, os dois últimos titulares absolutos.

Bruno, Thiago Alves, Maurício Souza, Leandro Vissoto e Mario Jr representam o Rio de Janeiro. O Cruzeiro aparece com William, Isac, Éder e Wallace.

O líbero Alan, de Campinas, faz parte da lista. Lipe e Maurício Borges, do Minas, completam a relação.

Apenas 14 jogadores viajarão para o Japão. O torneio será jogado entre os dias 19 e 24 de novembro.