Fernanda Garay é hoje a jogadora brasileira mais bem paga do vôlei mundial.

A atleta, que era pretendida pelo Rabita Baku, do Azerbaijão, acertou com o Fenerbahçe, da Turquia.

Por 10 meses de contrato, Garay irá receber cerca de 500 mil euros, ou seja, algo em torno de R$ 1,3 milhão.

Nenhuma atleta brasileira chega perto desses valores. Sheilla, antiga número 1, renovou em Osasco por cifras inferiores.

Garay jogará o sul-americano em setembro pela seleção brasileira, vai para a Turquia, retorna para a Copa dos Campeões em novembro no Japão e só então vai definitivamente para a europa.

O técnico José Roberto Guimarães teve influência direta na contratação de Garay. O treinador trabalhou duas temporadas no Fenerbahçe e foi consultado pelos dirigentes turcos.

Além de Garay, chegam Alisha Glass, levantadora norte-americana, e a tcheca, Aneta Havlickova.

Paula Pequeno e Mari jogaram a temporada passada pelo clube, mas não conseguiram classificar o Fener para a disputa da Champions League.

Fernanda começou a olimpíada de Londres no banco, substituiu Paula Pequeno, virou titular e é hoje uma das jogadoras mais valorizadas do mundo.

Sollys/Osasco pode anunciar nas próximas horas a renovação de contrato de Jaqueline, uma das estrelas do time.

As partes estão bem perto do acordo e o anúncio oficial pode ser em breve. A Unilever ainda sonha em ter Jaqueline.

Enquanto isso, o Sesi vai se reforçando. Dayse, jogadora de ponta, chega do Praia Clube, de Uberlândia.

O Sesi segue de olho no mercado e busca mais uma oposta.

O mesmo não se pode dizer do Minas. O tradicional clube mineiro continua sem técnico, sem patrocinador e perdendo jogadoras.

Claudinha foi para Campinas, Barbara para o Sesi e a líbero Thássia será em breve anunciada como novo reforço do Praia Clube.

O Vakifbank fez história no vôlei europeu.

Liderado pela sérvia, Jovana Brakocevic, o time derrotou no fim de semana o Eczacibasi, de Sokolova e Darnel, e conquistou o campeonato nacional.

No terceiro jogo da série, o Vakifbank marcou 3 a 1 com 28 pontos de Brakocevic.

Comandada pelo italiano, Giovanni Guidetti, a equipe foi campeã invicta. Além de Brakocevic, o Vakifbank conta no elenco com a alemã Fürst, a polonesa Glinka, a sérvia Nikolic, a japonesa Kimura e Aydemir, Sonsirma e Toksoy, da seleção turca.

A temporada 2012/13 entra para a história do clube com a Tríplice Coroa. O Vakifbank já havia conquistado a Copa da Turquia e Champions League.

O Vakifbank pode ser adversário da Unilever no mundial de clubes em outubro na Suíça.

Fofão, Juciely, Gabi e a líbero Fabi ficam mais uma temporada na Unilever.

Como já era esperado, as jogadoras acertaram a renovação de contrato e ficam até maio de 2014 no clube.

Bernardinho espera manter Sarah Pavan, mas a canadense tem propostas da europa. Logan Tom deve jogar na Rússia ou no Azerbaijão.

O técnico estuda alternativas para substituir Natália e irá contratar mais uma central, que pode ser estrangeira.

O time, já sem Sarah e Logan, treina para o sul-americano que será jogado em Lima, no Peru, entre 1 e 5 de maio. A competição vale vaga no mundial de clubes.

Ana Maria Gosling é o novo reforço de Osasco.

A levantadora, que chega para substituir Karine, está atuando no Pays d’Aix Venelles da França e irá defender o time paulista na temporada 2013/14.

O clube francês está envolvido nos playoffs do campeonato e lutando por uma vaga na copa europeia.

Ana Maria tem 28 anos e antes de atuar na europa jogou em São Bernando e defendeu Praia Clube, São Caetano e Mackenzie.

Em 2011, ela foi emprestada ao time de Osasco para a disputa do mundial de clubes.

Clarisse, ex Vôlei Futuro, é outra brasileira que atua pelo Pays d’Aix Venelles. Considerada uma das melhores jogadoras do campeonato, a atleta está valorizada, recebeu propostas de times brasileiros e franceses, mas pretende continuar fora do Brasil.

Ricardo Navajas segue trabalhando pesado nos bastidores.

Thiago Barth, ex-jogador do Sesi, deverá ser anunciado como novo reforço de Taubaté.

As negociações estão adiantadas e o acordo próximo.

Thiago está com 24 anos, jogou nas seleções de base e passou também pelo Minas. Lesionado, quase não atuou na superliga passada.

Navajas, supervisor do time, já acertou com o cubano Jurquin, ex-Campinas e Jotinha, ex-Canoas.

Enquanto o mercado vive momentos de instabilidade, equipes fecham as portas e outras reduzem gastos, Maranhão terá pela primeira vez um time na superliga feminina de vôlei.

A sede será em São Luís, capital do estado.

O orçamento inicial gira nos R$ 2 milhões.

Chicão, ex-técnico do São Caetano e de Macaé, será o treinador da equipe:

“A região precisava de um investimento desse nível. Tenho certeza que será um sucesso. O projeto terá pelo menos 3 anos de duração, sendo que no primeiro ano com o adulto. Nos anos seguintes, o trabalho será desenvolvido nas categorias de base”, diz Chicão.

O grupo está praticamente montado. Chicão inovou e trouxe a levantadora Yael Castiglione, da seleção argentina.

Nikole, ex-Osasco e Pinheiros, ponta passadora, foi repatriada. Entre as mais conhecidas estão a central Edneia, que jogava em São Bernardo e Dani Suco, de Osasco. Letícia Pontes jogará de líbero.

Mesmo tendo convite para jogar a superliga 2013/14, o Vôlei Maranhão irá disputar a Liga Nacional, segunda divisão.

Objetivo alcançado.

O Fluminense venceu o Bangu por 2 a o e está nas semifinais da Taça Rio.

Mas não bastava vencer, era necessário torcer por um tropeço do Resende diante do Boavista. Deu certo.

A derrota do Resende por 3 a 2 deixou o Fluminense como líder do grupo do grupo B.

O jogo contra o Bangu foi disputado em ritmo morno. O gol de Rhayner no início da partida deu tranquilidade ao tricolor. Mesmo com um time recheado de reservas, o Fluminense teve domínio claro das ações.

No segundo tempo o Fluminense diminuiu perigosamente o ritmo e permitiu alguns ataques perigosos do Bangu.

Ricardo Berna apareceu em momentos importantes. Rafael Sóbis ainda acertou a trave antes de decidir o jogo no fim com outro gol de oportunismo.

O Fluminense se classifica, foge do Botafogo e ganha de presente o Volta Redonda.

Bonita e compreensível a atitude de Jaqueline.

A jogadora, assim como nas temporadas anteriores, não abre mão de morar na mesma cidade do marido, Murilo.

A decisão do Sesi de dispensar o atleta poderia mudar a rotina do casal. Jaqueline não admite.

Poucos clubes no Brasil podem assumir financeiramente o compromisso contratual com Murilo. A situação se agravou porque que o jogador será operado e não tem prazo para voltar a jogar. A recuperação de uma cirurgia no ombro é longa e delicada. Samuel, hoje formado no Minas, serve como exemplo. Jamais foi o mesmo.

A resposta só virá com o tempo.

Fato é que Jaqueline, diferente de Murilo, está em alta, prestigiada, tem propostas e está sendo solidária acima de tudo. Priorizou o casamento e a família.

O que se discute é se essa relação de solidariedade não estaria influenciando a carreira e as melhores opções de escolha dos envolvidos, agora no caso, Jaqueline.

Osasco, até onde se sabe, tem interesse na renovação. A Univeler, não oficialmente, gostaria de contar com a jogadora. Jaqueline esperou o quanto pode. Em São Paulo fica em casa, no Rio poderia acompanhar Murilo na recuperação.

Não seria surpresa alguma se Jaqueline aproveitasse as férias da seleção brasileira e decidisse aumentar a família, sonho antigo do casal.

Se não for essa a opção, de escolha absolutamente pessoal, Jaqueline precisa seguir a brilhante carreira, mesmo que a distância os separe.

Acabou o campeonato para o Vasco.

A campanha na Taça Rio foi desastrosa, decepcionante e muito distante da tradição do clube.

Paulo Autuori chegou, mas como era previsto, não fez milagre. E nem poderia. O elenco é fraco, sem opções e carente em diversos setores.

O treinador demorou, mas acabou vencido e desabafou:

“Hoje o Vasco não tem uma equipe que corresponde a altura do clube”.

A pergunta é até quando Paulo Autuori irá resistir e se contentar com promessas da diretoria ?