Blog do Bruno Voloch

Eliminados, clubes pequenos articulam virada de mesa na Superliga
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Bruno Voloch

A superliga masculina ainda nem terminou, mas os clubes pequenos já articulam e pensam em virar a mesa para a temporada 2014/15.

A CBV está sendo pressionada e deve ceder.

Os clubes pedem a realização de um quadrangular para definir o time que será rebaixado. Participariam do torneio Juiz de Fora, Taubaté, Volta Redonda e Montes Claros. O último colocado disputaria a superliga B. Isso em tese.

Acontece que o RJ Vôlei pode encerrar as atividades após os confrontos com o Minas pelas quartas d final e fechar definitivamente as portas. Até mesmo Montes Claros, que passa por grave crise financeira, não sabe se terá verba suficiente para manter o projeto.

Nesse caso seriam duas equipes a menos.

Vôleisul, Sada/Contagem, Santo André e São José são os semifinalistas da superliga B 2013/14. Pelo regulamente, apenas o campeão teria o direito de jogar a primeira divisão.

A CBV não vê com bons olhos a possibilidade do Sada, filial do Cruzeiro, conquistar a competição.

Uberlândia, através do ex-jogador Marcelo Negrão, pretende montar time e entraria pela janela, assim como Maringá, de Ricardinho, penetra do masculino.


Voloch: Giba não para, então param com ele
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Bruno Voloch

O Al Nasar de Dubai demitiu Giba.

O clube optou em liberar o jogador brasileiro exatamente no dia em que venceram os três meses de experiência estipulados em contrato.

Que lamentável.

Giba não precisava passar por mais esse constrangimento. Não ele, um cara que ganhou oito vezes a Liga Mundial, é tricampeão mundial e ouro olímpico em 2004 e prata em 2008 e 2012.

A verdade é que Giba aos 37 anos reluta em enxergar o óbvio. Parou.

O fim da temporada no Pinheiros em 2011 era o primeiro sintoma claro da decadência do jogador. Debilitado fisicamente, Giba colecionou fracassos na Cimed, Bolívar, da Argentina, e Taubaté.

Nos Emirados Árabes a história se repetiu.

 

 


E aí Bernardinho ? E aí CBV ?
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Bruno Voloch

Razoável de bola, ruim de cabeça.

Assim é Mário Jr, polêmico jogador do RJ Vôlei.

A vida em Araçatuba já não foi fácil e no extinto Vôlei Futuro já apresentava os primeiros sintomas de desequilíbrio.

Como esquecer das declarações desencontradas do líbero após a vergonhosa partida da seleção brasileira no mundial de 2010 na Itália. Na ocasião, o Brasil entregou o jogo para a Bulgária e Mário Jr se atrapalhou e confirmou os fatos evidentes indo de encontro ao grupo e a comissão técnica que bancavam o contrário.

Inocente ?

Nem tanto.

É fácil lembrar outros tantos episódios envolvendo o rapaz.

Na derrota do RJ Vôlei para Campinas recentemente, o comportamento do atleta em quadra nos últimos pontos do jogo foi deprimente. Desinteresse e falta de profissionalismo.

O jogo contra o Cruzeiro só veio confirmar o despreparo de Mário Jr.

O líbero provocou Serginho, do Cruzeiro, e tentou agredir o companheiro de profissão no fim do jogo na rede.

Marcelo Mendez, técnico mineiro, numa atitude corajosa, imobilizou Serginho e evitou o pior e uma possível briga generalizada.

O mesmo não fez Marcelo Fronckowiak.

Aliás, ele só estava em quadra dirigindo o time em função de um efeito suspensivo, caso contrário, teria que estar cumprindo os 4 jogos de jogos de suspensão.

Coisas da CBV.

'O Mario Jr é um jogador de seleção. Ouvi insultos do (Marcelo) Fronckowiak, que é um cara consciente, um grande técnico. É lamentável, fica feio para o voleibol. Sei dos momentos de dificuldade que eles estão passando, mas não precisa acontecer isso.'

As palavras descritas acima são de Filipe, ponta do Cruzeiro.

É inaceitável e decepcionante. De Mário Jr tudo se espera, mas os insultos não combinam com o perfil de Marcelo.

A CBV tem por obrigação apurar os fatos. Se isso vai acontecer, não sei.

Os responsáveis merecem punição e não as advertências tolas e sem propósito dos árbitros. Ver o atleta em quadra nas quartas de final é abrir um precedente perigoso e sem volta.

Qual o papel do delegado ?

Nesse caso, somente nesse caso, não é prender Mário Jr e sim relatar o que todos viram.

E aí Bernardinho ?

Será que Mário Jr continuará gozando de tanto prestígio ?

Que belo exemplo …

Tudo bem que Serginho é e será sempre a primeira opção e comparar os dois chega a ser covardia, mas a atitudes desse rapaz não condizem com tudo que prega e exige Bernardinho.


Lógica, obrigação, alívio e decepção
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Bruno Voloch

Nenhuma surpresa pela última rodada da fase de classificação da superliga masculina.

No Rio, em outro post comento a atitude vergonhosa do RJ Vôlei e do líbero Mario Jr, o Cruzeiro aproveitou a oportunidade dada pelo Sesi, ganhou fácil dos cariocas por 3 a 0 e confirmou o primeiro lugar.

Leal e Wallace foram os destaques do Cruzeiro que errou mais, mas foi melhor no ataque, bloqueio, saque e ganhou sem sustos com autoridade de campeão.

Lógica.

Em Montes Claros o Sesi aprendeu a lição, escalou o time completo e derrotou o time de casa por 3 a 1. O Sesi ainda assim abusou dos erros, mas fez prevalecer o lado técnico e a qualidade individual de seus jogadores.

Obrigação.

Campinas, com duvidoso desinteresse no jogo, perdeu de 3 a 1 para Juiz de Fora. Alexandre Rivetti poupou alguns titulares, caso de Rivaldo, mas mesmo assim Campinas teve um desempenho bem abaixo do esperado e não justificou nem de longe o terceiro lugar. Juiz de Fora deixa a superliga de cabeça erguida e com a sensação do dever cumprido.

Decepção.

No Chico Neto, Maringá, pressionado, finalmente venceu a primeira sob comando de Horácio Dileo. Os 3 a 1 contra Volta Redonda garantiram ao time paranaense a última vaga os playoffs. Foi um jogo atípico. Volta Redonda teve aproveitamento espetacular no fundamento bloqueio. Foram 16 pontos em 4 sets. Os erros, 30 no total, e o rendimento ruim no ataque custaram caro.

Alívio

Em amistoso de luxo, São Bernardo aplicou 3 a 0 em Canoas. Moral para São Bernardo e Canoas, em ritmo de treino, corre o risco de não encontrar o jogo para os playoffs. Com a vaga assegurada e o sexto lugar confirmado, a equipe gaúcha tirou o pé visivelmente dando a entender que recebeu bem o confronto com Campinas.

Decepção

Em Taubaté, o Minas, também com time misto, caiu por 3 a 1. Com o quarto lugar garantido, o Minas apenas cumpriu tabela e não encarou o jogo com seriedade, por isso perdeu.

Lógica

Entre lógica, obrigação, alívio e decepção, chegam os melhores aos playoffs. Juiz de Fora e Taubaté reagiram tarde, Maringá foi salvo pelo gongo e Canoas abusou do desinteresse nas últimas rodadas.

Cruzeiro é muito favorito contra Maringá. Sesi idem contra São Bernardo. Campinas tem obrigação de passar pelo imprevisível Canoas e o Rio caiu do céu para o Minas.


Osasco atropela Araraquara, confirma primeiro lugar e decisão em São Paulo
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Bruno Voloch

Agora é oficial.

A final da superliga feminina será em São Paulo.

A confirmação veio com a vitória de Osasco diante de Araraquara por 3 a 0 em jogo válido pela décima rodada do returno. As parciais foram apertadas com 21/19, 21/18 e 24/22.

Osasco não perde mais o primeiro lugar, foi aos 67 pontos e matematicamente não pode mais ser alcançado por Campinas.

A sérvia Sanja foi a maior pontuadora.

Osasco voltou a sofrer com problemas na recepção e apesar das parciais equilibradas, não foi ameaçado.

Foi a vigésima terceira vitória consecutiva do time de Luizomar de Moura na competição.

Araraquara, se junta aos já eliminados São Bernardo, Minas, Rio do Sul e Maranhão e cumpre tabela atpe o fim.

Osasco ainda terá 3 jogos pela fase de classificação.

Depois do carnaval o time encara Barueri, no dia 9 pega o penetra Brasília e coloca a invencibilidade em jogo contra a Unilever dia 14 no Rio de Janeiro.

 


Mari Paraíba faz Barueri sonhar e Rio aos trancos e barrancos em Brasília
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Bruno Voloch

O Rio venceu, mas continua sem convencer.

Aos trancos e barrancos, o time carioca fez 3 a 1 no penetra Brasília fora de casa e se manteve na terceira colocação da superliga.

Se o adversário fosse um pouco mais qualificado tecnicamente, apenas um pouco, o resultado da partida poderia ser diferente.

Brasília abusou dos erros, 27 no total, Paula Pequeno e Érika sofreram com a má distribuição, as centrais quase não foram acionadas e o time viveu dos ataques de Elisangela, inspiradíssima e melhor em quadra com 24 pontos.

O Rio segue instável no passe e além do set que ganhou de graça, se garantiu no bloqueio e ataque. Foi uma vitória suada e o cenário não é dos mais otimistas para os playoffs.

Campinas cumpriu sua obrigação, atropelou Maranhão por 3 a 0 e manteve o segundo lugar e 1 ponto de distância para o Rio.

Em São Bernardo, o Sesi, quarto colocado, fez o dever de casa e aplicou 3 a 0. Pri Daroit reapareceu no terceiro set em noite mais uma vez iluminada de Ivna.

O Pinheiros deixou escapar um ponto importante para o Rio do Sul com a vitória no quinto set e perdeu o quinto lugar para o Praia Clube que na véspera havia batido o São Caetano por 3 a 1.

Barueri finalmente, após 5 derrotas, voltou a vencer sob comando de Mari Paraíba. A atacante fez 17 p0ntos, o time paulista bateu o Minas por 3 a 1, foi aos 29 pontos e matematicamente ainda pode sonhar com o oitavo lugar e a vaga nos playoffs.

 


Nos ginásios de Minas Gerais páginas heróicas imortais
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Bruno Voloch

O Cruzeiro fez jus ao hino.

O Cruzeiro não para.

Não para de ganhar títulos.

Dentro do ginásio do maior rival no estado, o time conquistou de maneira heroica o bicampeonato sul-americano.

Foi uma decisão emocionante com todos os ingredientes da rivalidade entre Brasil e Argentina.

O UPCN, que era o atual campeão, valorizou demais a vitória do Cruzeiro. O time argentino abriu com autoridade 2 a 0 com um duplo 25/23 e encaminhava o resultado de 3 a 0. A partir da metade do terceiro set, o saque do Cruzeiro começou a entrar e desmontou a recepção do UPCN.

A vitória por 25/20 deu moral para a equipe brasileira. Leal, no saque, e Wallace, no ataque, mais tarde eleito o MVP do torneio, cresceram na partida. A torcida, assustada até então com a boa atuação do UPCN, carregou o time e passou a jogar junto. O quarto set acabou sendo em tese o menos complicado e o Cruzeiro levou o jogo para o tie-break.

O Cruzeiro fez um início de quinto set arrasador, abriu larga vantagem e chegou a fazer 12/6. Numa reação impressionante que teve participação decisiva de Théo, ex-jogador da seleção, o UPCN empatou a partida numa sequência espetacular de bloqueios. Os jogadores do Cruzeiro apesar de experientes sentiram a pressão. O jogo ganhou em dramaticidade.

William teve a sensibilidade de usar Isac pelo meio, o central foi preciso quando chamado e o cubano Leal resolveu no ataque fechando em 18/16.

Ambos estão classificados para a disputa do mundial de clubes em maio que será jogado em Betim, hoje a capital mundial do vôlei.

Foi o quarto título do Cruzeiro somente na temporada 2013/14 num total de 14 finais desde a criação do time.

Números impressionantes que comprovam a eficiência da parceria entre a cidade, empresa, torcida, clube, jogadores e comissão técnica.

 


Thomas se defende: ‘Hoje foi comigo. Tentaram me derrubar e me defendi’
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Bruno Voloch

Recebo uma ligação de Maurício Thomas, treinador de Barueri.

Ele diz estar ciente das declarações de Fernanda Ísis ao blog e resolve quebrar o silêncio. O assunto é a entrevista concedida e a consequente dispensa da jogadora e da companheira Fernandinha. 

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2014/02/22/quem-nao-deve-nao-teme-diz-fernanda-isis-afastada-de-barueri/

Educado, pede direito de resposta e afirma:

'Preciso claro me defender. Não poderia deixar que as coisas fossem colocadas dessa forma e simplesmente me calar. Tentaram me derrubar e apenas me defendi'.

Maurício se refere as jogadoras Fernandinha e Fernanda Ísis, afastadas do elenco desde a derrota para o Pinheiros:

'Eu não tive outra alternativa. Elas estavam minando o grupo. A Fernanda Ísis reclamava de tudo e batia de frente com a minha comissão técnica. Indagava tudo e criticava de maneira desrespeitosa o trabalho dos demais componentes. A coisa chegou ao limite quando dei folga no fim de semana seguinte ao da derrota para o Pinheiros. Jogamos na sexta e achei que as jogadoras precisam de um descanso e liberei sábado e domingo. A Fernanda disse que seria um absurdo não treinar no domingo porque teríamos jogo na quarta dia 12 contra o Sesi. Me detonou internamente e comentou que teria dado a folga no domingo para eu passar o domingo com minha família e me beneficiar. Foi o limite. Pensei e resolvi dispensar a Fernanda dias depois. Ela não foi correta'.

Maurício relata ainda que recebeu apoio de Paulo Sergio, secretário de esportes:

'Coloquei meu cargo na mesa e disse que se não concordassem com meu trabalho que estaria saindo. Não me agarro nessas coisas, tenho índole. Ele não aceitou e me deu apoio dizendo que a minha decisão seria respeitada. No fim iria avaliar os resultados. São pessoas extremamente corretas e não poderiam deixar de agir diferente. É um projeto brilhante que alcança crianças, de credibilidade e que casos de indisciplina não serão tolerados'.

Indagado, como manda o jornalismo, sobre a situação de Fernandinha, Maurício foi mais cauteloso:

'A Fernandinha teve tudo que pediu. Achei no inicio que daria certo, apesar dos alertas. Mas foi complicado no dia a dia fazer ela entender que eu era o treinador. Quando ela foi substituída pela Juma contra o Pinheiros se sentiu preterida e injustiçada e passou a agir errado achando que era pessoal. Sempre pensei no melhor para o grupo. A Fernandinha então usou de uma influência 'maior' por causa de uma 'relação paralela' com um diretor do clube e tentou me derrubar, fazer a cabeça das meninas e tive que dispensar a atleta'.

Maurício, que trabalha nas categorias de base das seleção feminina, admite que o momento é delicado e diz ter provas do que acabara de relatar.

'Não é a primeira vez que isso acontece de jogador tentar derrubar. É comum. Infelizmente hoje foi comigo. Na hora certa e se necessário provo tudo que foi dito'.

Barueri ocupa a décima colocação na superliga, não tem chances de classificação para os playoffs e não venceu desde a saída de Fernandinha e Fernanda Ísis.

 

 


Sesi poupa, menospreza adversário, ressuscita Rio e perde vantagem na final
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Bruno Voloch

Um erro de cálculo pode ter custado o campeonato ao Sesi.

Ciente da fragilidade do RJ Vôlei que vinha de 5 derrotas seguidas, a comissão técnica optou em poupar jogadores importantes como Lucarelli e Lucão.

Com Mão e Rogério entre os titulares, o Sesi acabou surpreendido pela disposição do RJ Vôlei. A derrota no segundo set ligou o sinal de alerta e obrigou Marcos Pacheco a usar Murilo e tirar o jovem e talentoso Ary de quadra.

Era tarde. O RJ Vôlei já estava definitivamente na partida.

Sem pressão e nenhuma 'responsabilidade, os cariocas se aproveitaram dos erros do Sesi e da regularidade de Vinicius e Rodriguinho para vencer o jogo no tie-break por 22/20.

Vitória da humildade.

O RJ Vôlei não pode contar com a presença do técnico Marcelo Fronckowiak suspenso e tinha apenas 9 jogadores inscritos para a partida.

Derrota da soberba.

O Cruzeiro acabou sendo o maior beneficiado. Envolvido no sul-americano, o time mineiro se manteve na liderança e depende de uma vitória simples diante desse mesmo RJ Vôlei na última rodada no Rio para confirmar a primeira colocação e garantir o direito de jogar a decisão da superliga em Contagem.

A penúltima rodada serviu para definir dois dos confrontos das quartas de final.

O RJ Vôlei terá pela frente o Minas e Campinas pega Canoas.

O Cruzeiro espera por Maringá, que depende de vitória contra Volta Redonda, ou Juiz de Fora, que precisa vencer Campinas fora e torcer contra os paranaenses.

A derrota para o RJ Vôlei colocou o valente São Bernardo no caminho do Sesi.

 

 


‘Quem não deve, não teme’, diz Fernanda Ísis, afastada de Barueri
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Bruno Voloch

'Quem não deve, não teme'.

Fernanda Ísis, uma das jogadoras afastadas do time de Barueri, não se conforma com a decisão de Maurício Thomas.

O técnico afastou Fernanda e a levantadora Fernandinha do elenco após a derrota para Pinheiros por 3 a o em jogo válido pela segunda rodada do returno no início de fevereiro.

'O Maurício me desligou do time sem motivo. Ele próprio não sabe definir. Foram marcadas duas reuniões com o presidente e ele não apareceu em nenhuma delas'.

Fernanda diz que a direção de Barueri diante dos fatos, segundo ela, não apresentados pelo treinador, optou em cumprir o contrato até o fim de abril.

'O que nos foi passado é que fomos afastadas e nesse caso vão manter nossos salários e cumprir o que foi assinado'.

A jogadora não fala em traição, mas se diz frustrada com o afastamento:

'Estou tranquila, mas queria saber a realidade e ninguém nos passa. Se tivesse algo de concreto a diretoria também se voltaria contra a gente e não isso não aconteceu. Eu pedi ao Maurício que ele dissesse o motivo, mas simplesmente ele se omitiu alegando não ter nada a declarar'.

Fernanda foi além:

'Eu não queria polemizar e dar entrevista, dei o tempo necessário para as alegações mas ele não sabe até hoje se justificar. Eu fico sem saber do que me defender. Fomos dispensadas por motivos desconhecidos e tenho minha consciência tranquila'.