Blog do Bruno Voloch

Alemanha faz 3 a 0 nos Estados Unidos e coloca Itália na liderança da Copa do Mundo
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Bruno Voloch

Acabou a invencibilidade dos Estados Unidos na Copa do Mundo.

De forma surpreendente, a Alemanha venceu por 3 sets a 0 e chegou aos 11 pontos. O resultado coloca a Alemanha na quarta colocação e deixa o Brasil em quinto lugar. A Itália, única invicta, lidera com 14.

O jogo durou um hora e meia e as parciais foram de 32/30, 25/19 e 26/24.

Angelina Grün foi o destaque e maior pontuadora com 21 pontos na partida. Hooker fez 18 pelos Estados Unidos.

As norte-americanas não pontuaram e seguem com 12 pontos em segundo lugar. A China é terceira com os mesmos 12 pontos.

Fechando a rodada, o Japão faz 3 a 0 na República Dominicana.


Há algo de errado dentro da seleção brasileira; grupo dá sinais de estar dividido
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Bruno Voloch

Definitivamente não é normal.

Tudo bem que a Sérvia evoluiu, tem uma seleção razoável, mas não pode, ainda, fazer jogo duro com o Brasil, especialmente desfalcada das principais jogadoras.

Mas esse não é o X da questão.

A seleção feminina não é a mesma e ponto. Existe algo interno muito sério acontecendo e é fácil perceber pelo semblante de algumas jogadoras. O clima é pesado.

A derrota de cara para os Estados Unidos mostrou uma seleção pouco aguerrida, sem espírito de luta e que se entregou com uma facilidade assustadora.

Não existe mais a alegria e a vibração de pouco tempo atrás.

Thaísa, central da seleção, deixou escapar, sem intenção, que o grupo inteiro precisa estar junto. De fato não está. Quem viu a entrevista da atleta após os 3 a 2 diante da Coreia, chegou a essa óbvia conclusão. O choro da jogadora após a sofrida vitória contra a Sérvia, deixa claro a angústia de uma campeã olímpica.

Mari está triste, Sheilla não sorri como antes e a insegurança domina Fabi, líbero até então intocável.

A classificação pode não vir na Copa do Mundo e é bem provavél que não aconteça com a bola que estamos jogando. Mas estaremos na Olimpíada de Londres em 2012 de uma forma ou de outra, até porque teremos mais duas oportunidades com o Pré-Olímpico das Américas e o mundial, última chamada.

Penso que ainda podemos nos classificar e vencer China e Itália, ficando até em segundo lugar, colocação honrosa. A seleção pode desencantar e jogar o fino da bola a partir de sexta-feira, mas essa não é a tendência e a ordem natural das coisas.

Tomara que seja assim.

José Roberto Guimarães sabe do respeito e da admiração que tenho pelo trabalho dele. Mas terá que 'matar' o problema o quanto antes e Zé sabe do que estou falando. O assunto é delicado demais e não serei eu o responsável por detonar a bomba. Jamais.

De fora é fácil perceber que o grupo está quebrado ou rachado como se diz na gíria.

A questão não é só técnica. Evidente que são gritantes os problemas de recepção da seleção, a decadência de Fabi e a volta da insegurança de Dani Lins.

Mas como explicar o fraco desempenho de Mari, uma das maiores atacantes do vôlei mundial ?

E a instabilidade de Sheilla ?

Outras jogadoras alternam momentos de lucidez com total falta de concentração.

A seleção não consegue se soltar, o jogo não flui naturalmente e o prazer de ver as meninas atuarem, virou tortura e sofrimento nas madrugadas.

Agora, no auge da turbulência e no meio da competição, Zé Roberto não irá resolver o problema e contornar a possível crise. Na volta e com tempo, o treinador tem obrigação de arrumar a casa e deixar gente que joga só com o nome e passado, de fora da seleção.


Sem técnico e jogadoras da seleção, Fernanda Venturini reestreia no Rio de Janeiro
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Bruno Voloch

Aos 41 anos, completados no mês passado, Fernanda Venturini será a grande atração do Unilever no campeonato carioca.

Após um longo período de treinamentos e quatro anos sem jogar uma partida oficial, Fernanda Venturini estará em quadra para enfrentar o Flamengo na estreia do time na competição.

O jogo diante do rubro-negro acontecerá no ginásio do Monte Sinai nesta terça-feira às 19:30h

Para atrair os torcedores, já que não tem treinador e as estrelas da seleção, a diretoria do clube carioca optou em não cobrar ingresso e a entrada será gratuita.

Bernardinho está viajando com a seleção masculina para o Japão, antes ficará 3 dias na França, e Sheilla, Mari, Juciely e Fabi estão à disposição de José Roberto Guimarães na Copa do Mundo.

Apenas 4 times jogarão o campeonato carioca.

Além de Unilever e Flamengo, Macaé e Universo brigarão pelo título. Por falta de times, o torneio vai durar somente 20 dias.


Alemanha derrota Sérvia e deixa Brasil em quinto lugar na Copa do Mundo
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Bruno Voloch

A Alemanha derrotou a Sérvia no encerramento da quarta rodada da Copa do Mundo.

Com o resultado, a Alemanha, mesmo perdendo para o Brasil na véspera, assumiu o quarto lugar na competição.

O jogo aconteceu em Toyama, foi marcado pelo equilíbrio e terminou com o placar apertado de 3 sets a 2.

A Alemanha fez 1 a 0 com 25/22, a Sérvia empatou com 26/24, as alemãs voltaram a ficar na frente com 25/23, perderam o quarto set também por 25/23 e ganharam o tie-break por 15/11.  

A capitã Kozuch e Grün foram os destaque da Alemanha com 22 pontos.

A Alemanha tem os mesmos 8 pontos do Brasil e está na frente porque perdeu um set a menos, 5 contra 6. 

Campeã européia, a Sérvia é apenas a sétima colocada.  

Nesta quarta-feira, se vencer a Sérvia, o Brasil pode deixar a Alemanha para trás. A seleção comandada por Giovani Guidetti joga diante dos Estados Unidos, líder invicto.


EUA e Itália seguem invictos; China ganha mais uma e continua no páreo
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Bruno Voloch

Estados Unidos e Itália não tiveram dificuldades e ganharam a quarta partida seguida na Copa do Mundo do Japão.

Os Estados Unidos, com o time reserva, derrotaram o Quênia por 3 a 0. Com isso, as norte-americanas chegaram aos 12 pontos.

Com 14 pontos de Gioli, a Itália derrotou a Argentina também por 3 a 0. A Itália soma 11 pontos e está sem segundo lugar.

A China levou um susto no primeiro set, mas se concentrou e virou para cima da República Dominica fazendo 3 a 1. As chinesas seguem no páreo e somam 9 pontos, 1 a mais que o Brasil.

Em Hiroshima, o Japão fez 3 a 0 na Argélia e alcançou a segunda vitória na competição.

Na quinta rodada da Copa do Mundo, a China enfrentará a Argentina, a Itália encara a Argélia e os Estados Unidos pegam a perigosa seleção da Alemanha, vice-campeã da europa.


Brasil virou o jogo pelas mãos de Fabíola; formação ainda não é a ideal
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Bruno Voloch

A vitória nos dá a sensação de alívio. Afinal, perder para a Coreia ainda na quarta rodada da Copa do Mundo, seria desastroso. E quase foi.

Menos mal que ganhamos o jogo, mas o pontinho que deixamos de conquistar pode fazer falta na frente. Somamos apenas 2 ao invés de 3 pontos com a vitória no tie-break.

Tudo bem que não é todo dia que Kim Yeon vai fazer 29 pontos num jogo, mas a coreana fez uma partida espetacular, é preciso ressaltar. Aliás, Kim será jogadora de Zé Roberto no Fenerbahçe nesta temporada.

A seleção só apresentou um vôlei de boa qualidade nos dois últimos sets. Fizemos um quarto set quase que perfeito e ganhamos o quinto set com autoridade.

A virada da seleção passou pelas mãos de Fabíola. Admito, finalmente, que diante da Coreia, Dani Lins jogou mal, foi bem substituída e Fabíola ajudou a resolver a coisa.

Criticada e sempre bombardeada por mim, na opinião de muita gente, injustamente, Fabíola mudou a cara da seleção. Encaro isso como uma surpresa agradável. Continuo achando Dani superior tecnicamente, mas hoje Fabíola foi determinante.

Não sei sinceramente o que passa na cabeça do treinador, mas pelo que jogou e ajudou a seleção contra a Coreia, Fabíola merece uma chance contra a imprevisível Sérvia na quarta-feira.

A comissão agiu corretamente relacionando Camila Brait entre as 12. Camila entrou em quase todos os sets e ajudou o passe desastroso da seleção. 

Sheilla e Paula Pequeno foram nossas atacantes mais efetivas e Thaísa superou Fabiana no meio.

Mas ninguém deve se iludir. A seleção em 4 jogos, ainda não convenceu e pior, ainda não encontrou a formação ideal


Contusão de Fred cria nova crise no Fluminense; Abel Braga acusa médico do clube
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Bruno Voloch

O clima no Fluminense era para ser de tranquilidade e até euforia.

Mas nem tudo é festa.

O desfalque de Fred na partida contra o Internacional,  pode provocar nova crise no departamente médico do clube.

Inconformado, Abel Braga fez sérias acusações após o jogo, mas sem citar nomes.

Indiretamente, Abel estava se referindo ao médico Sérgio Galvão. O treinador soube que Galvão disse que não haveria motivo algum para Fred ser poupado da partida contra o Internacional. Clinicamente, Fred estaria liberado.

Sergio Galvão é um dos responsáveis pelo departamento médico do clube.

Fred estava em Belo Horizonte na noite de sábado.

O jogador ficou de fora do jogo por causa de um problema na panturrilha.

Em setembro do ano passado, Michel Simoni, entrou em atrito com Fred, pediu demissão e chamou o atleta de covarde. Simoni chefiava o departamento médico do clube.


Luxemburgo exige punição para Felipe, mas Flamengo ainda não pagou premiação do título carioca ao goleiro
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Bruno Voloch

O Flamengo, através do técnico Vanderlei Luxemburgo, pretende punir exemplarmente o goleiro Felipe.

A diretoria estuda a possibilidade de multar o jogador.

O problema é que até hoje, Felipe ainda não recebeu a premiação pelo título estadual de 2011.

O Flamengo foi campeão carioca invicto no mês de maio.

Felipe se defende dizendo que sofre de fortes dores na cabeça desde os tempos em que defendia o Corinthians, por isso tomou medicamento por conta própria.

O jogador não gostou de ser chamado de irresponsável por Luxemburgo.


Fantasma das lesões segue assombrando seleção brasileira e Fernanda Garay é a nova vítima
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Bruno Voloch

Impressionante a falta de sorte da seleção brasileira.

Assim como no Grand Prix e no Pan-Americano, o Brasil perde uma jogadora importante para a disputa da Copa do Mundo.

Fernanda Garay, titular na estreia contra os Estados Unidos, sofreu uma entorse no tornozelo e dificilmente atuará no restante da competição. Garay teve problemas no ligamento direito e apesar do otimismo do médico, Júlio Nardelli, Garay deve perder as demais etapas da Copa do Mundo.

Serão necessários pelo menos 10 dias de repouso e fisioterapia.

Garay entra na lista 'negra' da seleção.

No Grand Prix de 2010, Zé Roberto perdeu Mari e Paula Pequeno contundidas. Mari com lesão no joelho e Paula no tornozelo.

No primeiro jogo do Pan-Americano, Jaqueline sofreu uma fratura na região cervical. A jogadora ainda não tem previsão de volta.

Agora, o fantasma atinge Fernanda Garay.


Alívio com a escalação de Mari; Thaísa e Fabiana estrearam na Copa do Mundo
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Bruno Voloch

A vitória pode não ter sido convincente, mas finalmente a seleção feminina deu o ar da graça na Copa do Mundo.

O susto passou e Mari finalmente foi escalada como titular. Sinal de bom senso da comissão técnica.

Bom senso no caso de Mari, porque o drama continua atrás. Fabi, sabe-se lá porque, segue no time titular e o passe da seleção continua instável. José Roberto Guimarães deve saber o risco que está correndo, ou seja, a responsabilidade toda é dele em manter Fabi na equipe. Só contra a Alemanha, foram 5 pontos de saque. 

A Alemanha por sinal foi um adversário duro de ser batido e os 3 pontos devem ser comemorados. Não sei se posso afirmar, como José Roberto Guimarães, que as alemãs darão trabalho para Estados Unidos e Itália, mas se repetirem o vôlei apresentado diante do Brasil, podem endurecer essas partidas no futuro.

Dani Lins, criticada e eternamente pressioanda, se virou como conseguiu diante de uma linha de passe novamente insegura. Dani abusou das centrais e usou com inteligência Fabiana e Thaísa. Fabíola entrou rapidamente no primeiro set e só. Ainda bem. O técnico brasileiro não deve tirar Dani Lins por causa de qualquer erro ou derrota em set. Confesso que achei que poderia acontecer isso no terceiro set, mas Zé Roberto foi feliz e não tirou a jogadora do Sesi. Dani precisa de segurança para jogar.

Thaísa foi sem dúvida a melhor jogadora do Brasil em quadra. Bela estreia, por sinal, porque contra os Estados Unidos, Thaísa não compareceu. O mesmo se pode dizer de Fabiana. Se no ataque as duas tiveram desempenho semelhantes, Thaísa foi mais efetiva no saque e no bloqueio.

Mari rendeu mais do que Paula Pequeno e provou que não pode em hipótese alguma ser banco para Garay, Paula, Sassá ou quem quer que seja.