Blog do Bruno Voloch

Botafogo não tem técnico, perfil e estrela de campeão
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Bruno Voloch

O torcedor já conhece o filme.

Foi assim diante do Santos, contra o Avaí e agora com o Figueirense.

O Botafogo treme diante da possibilidade de assumir a liderança do campeonato. O time não tem preparo emocional e muito menos bola para ser líder.

Mas dessa vez foi ainda pior. A torcida sofreu e constatou com os próprios olhos a ineficiência da equipe e a incapicidade do técnico Caio Jr.

Covarde como de hábito, Caio escalou apenas um atacante, Loco Abreu, e preferiu encher o time de voltantes como Renato, Marcelo Mattos e Léo.

O resultado era esperado. 45 minutos jogados no lixo, derrota parcial e desespero no segundo tempo com Herrera já no time na vaga de um dos volantes.

Caio Jr demorou para perceber que Elkeson estava abatido, mal fisicamente e se arrastando em campo. Alterou tarde demais.

O velho jogo 'chuveirinho' não funcionou. Foram mais de 10 escanteios e 30 bolas jogadas na área.

A torcida, desconfiada como de hábito, sai com a certeza de que o título é ilusão e a vaga na libertadores nunca esteve tão ameaçada. 

Resta saber até quando a diretoria irá apoiar Caio Jr.

Faltam ao Botafogo, treinador, perfil e estrela para ser campeão.


Fluminense despreza Kléber; chance zero de ser trocado por Rafael Moura
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Bruno Voloch

A notícia de uma possível troca envolvendo Kléber e Rafael Moura foi encarada com ironia pelos dirigentes do Fluminense.

O clube carioca não tem o menor interesse no atacante do Palmeiras e a idéia é manter Rafael Moura para 2012.

A negociação está completamente descartada.

Os dirigentes do Fluminense garantem que a chance de Kléber jogar nas Laranjeiras e ser trocado por Rafael Moura é zero.

O Fluminense quer sim, investir em Rafael Sóbis, cujo contrato empréstimo termina em junho de 2012.


EUA arrasam Sérvia, Itália vence novamente e Japão ganha a primeira na Copa do Mundo
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Bruno Voloch

Os Estados Unidos seguem ignorando os adversários.

Pela segunda rodada da Copa do Mundo, as norte-americanas derrotaram a Sérvia por 3 sets a 0 com parciais de 25/16, 27/25 e 25/20. Hooker fez 22 pontos e foi escolhida a melhor em quadra. Dani Scott, destaque contra o Brasil, voltou para o banco e Heather Bown foi titular os 3 sets. 

Os Estados Unidos chegaram aos 6 pontos.

A Alemanha, vice-campeã européia, venceu a Coreia com facilidade pelo mesmo placar. A Alemanha lidera a Copa do Mundo com 6 pontos.

Em jogo equilibrado, a Itália conquistou o segundo resultado positivo no torneio. As italianas suaram, tiveram trabalho, mas derrotaram a China por 3 sets a 2. A Itália abriu 1 a 0, levou a virada, empatou o quarto set com 25/21 e ganhou o tie-break por 15/12.

Carolina Costagrande brilhou e com 27 pontos, foi a principal responsável pela vitória italiana. Menos mal para a seleção brasileira. A vitória por 3 a 2, dá ao ganhador apenas 2 pontos e ao perdedor, 1 ponto. Sendo assim, a Itália soma 5 pontos e ocupa a terceira posição. A China soma 4.

Nos demais jogos, a República Dominicana se recuperou e bateu a Argélia por 3 a 0 e o Japão, derrotado na estreia pela Itália, ganhou a primeira partida ao derrotar a Argentina por 3 a 0.


Vitória sobre o Quênia não serve como parâmetro; entrada de Camila Brait dá esperança na posição
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Bruno Voloch

O Brasil fez sua obrigação.

As jogadoras certamente seriam mais exigidas num coletivo, mas como não tem jeito, encarar o Quênia será um peso para todas as seleções.

O treinador, José Ropberto Guimarães, agiu corretamente ao poupar as principais jogadoras. Num torneio tão desgastante como a Copa do Mundo, 11 jogos em 15 dias, o técnico foi prudente deixando de fora as titulares.

Me deu a impressão que Mari pode ser titular contra a Alemanha. Tomara.

Como não atuou em nenhum momento diante do Quênia, Mari paraceu estar sendo preservada para o jogo diante da seleção atual vice-campeã da Europa.

Paula Pequeno, Sheilla e Fabiana também não foram usadas. Sinal de que deverão ser escaladas amanhã.

O fato de Dani Lins ter jogado não siginifica muita coisa. Dani ainda é titular da seleção e Zé Roberto estaria cometendo um enorme equívoco se tirasse a jogadora do time para escalar Fabíola.

Um jogo apenas não pode 'acabar' com Dani na seleção. Dani Lins precisa de apoio e segurança e no momento é o que temos de melhor para a posição.

Gostei de ver Camila Brait sendo aproveitada. Isso significa que ainda existe esperança de que a líbero do Osasco ganhe seu espaço na seleção. Zé Roberto pode ser teimoso, tem suas convicções, mas não pode deixar de enxergar o declínio técnico de Fabi.  

Mas que ninguém se engane. Não é uma vitória sobre o Quênia que vai nos mostrar se o saque e passe, fundamentos que não existiram funcionaram contra os Estados Unidos, finalmente funcionaram.


Bernardinho se rende e chama novamente Leandro Vissoto para a seleção brasileira
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Bruno Voloch

A ausência de Leandro Vissoto na seleção foi apenas temporária.

Precavido, Bernardinho voltou atrás e chamou o jogador para a última fase de treinamentos para a Copa do Mundo do Japão.

Com 6 rodadas jogadas, Vissoto é o maior pontuador do campeonato italiano. Como se não bastasse, Vissoto marcou 28 pontos na decisão da Supercopa da Itália, quebrando o recorde de pontuação em finais que durava 16 anos. O Cuneo, time de Vissoto, perdeu para o Trentino, de Rapha, por 3 a 1.

O oposto do Cuneo ficou de fora do Sul-Americano e também dos jogos Pan-Americanos.

João Paulo Bravo, do Arkas Spor da Turquia, ganhará nova chance.

Os dois se juntarão ao grupo em Tours na França na quarta-feira, dia 9. A seleção embarca de Paris para Tóquio no dia 12.

O Brasil disputará a Copa do Mundo entre os dias 20 de novembro e 4 de dezembro. A competição classifica os 3 primeiros colocados para a Olimpíada de Londres em 2012.


Para o Botafogo, Vasco tentou ‘Euricada’ e provocou mal-estar entre os clubes
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Bruno Voloch

É ruim o clima entre as diretorias de Botafogo e Vasco.

O curioso, é que a decisão da CBF em manter o jogo no Engenhão já era esperada pelas partes envolvidas.

Acontece que o Botafogo, através do presidente, Maurício Assumpção, não aprovou o comportamento da diretoria do Vasco no caso.

O Botafogo entende que o Vasco agiu de má fé e que faltou ética por parte de Roberto Dinamite.

Os grandes clubes do Rio de Janeiro assinaram um termo perante o Ministério Público garantindo que todos os clássicos seriam jogados no Engenhão.

O Termo de Ajustamento de Conduta tem também a assinatura de Roberto Dinamite. O documento foi feito em agosto desse ano.

Para o Botafogo, ao não reconhecer a situação e deixar de cumprir o que foi acordado no ínicio da temporada, o Vasco não merece mais credibilidade e lembrou os tempos do mandatário Eurico Miranda.


Vasco se contradiz e CBF usa documento assinado pelo presidente para confirmar clássico no Engenhão
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Bruno Voloch

A CBF não teve dificuldades em o clássico entre Vasco e Botafogo no Engenhão.

A alegação da CBF foi simples. A entidade usou um documento, assinado pelo próprio presidente do Vasco, Roberto Dinamite.

O dirigente do Vasco diz que São Januário ainda não está preparado para receber jogos envolvendo os grandes do Rio de Janeiro. Roberto ainda admite no documento enviado ao Ministério Público, que o estádio precisa passar por melhorias internas.


Em jogo histórico para Lo Bianco, Itália derrota Japão por 3 sets a 1
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Bruno Voloch

A Itália está em festa.

Uma das levantadoras mais habilidosas do vôlei mundial completou 500 jogos com a camisa da seleção.

Eleonora Lo Bianco entrou definitivamente para a história do vôlei italiano. São 13 anos de seleção e vários títulos como o mundial de 2002, a Copa do Mundo de 2007, dois europeus (2007 e 2009) e a Copa dos Campeões em 2009.

E a festa foi completa. Jogando em Hiroshima com ginásio lotado e torcida contra, a Itália venceu o Japão por 3 sets a 1.

A Itália abriu 1 a 0 com 25/20. O Japão empatou com 25/23, mas a partir do terceiro set só deu Itália. Com 25/18 e 25/15, o time italiano fechou jogo e garantiu os primeiros 3 pontos na competição.

Carolina Costagrande com 18 pontos e Del Core com 17 foram os destaques da Itália. A japonesa Ebata foi a maior pontuadora com 19.

Curiosamente, a equipe italiana se comportou bem sem Piccinini e Massimo Barbolini escalou Lo Bianco e Costagrande, Lucia Bosetti e Arrighetti e Gioli e Del Core.

A Itália errou pouco e ganhou com autoridade.


Favoritos vencem na abertura da Copa do Mundo
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Bruno Voloch

Nenhuma surpresa na abertura da Copa do Mundo. As seleções consideradas favoritas venceram e não decepcionaram.

A China, de Wang e Zhang, passou fácil pela Argélia com 3 a 0 e parciais de 25/13, 25/14 e 25/19.

Ainda em Hiroshima, a Argentina, umas das seleções convidadas para a Copa do Mundo, derrotou de virada a República Dominicana por 3 sets a 1. 

Em Nagano, a Sérvia, atual campeã da Europa, venceu a Coreia por 3 a 0 com parciais de 27/25, 25/22 e 25/22. Rasic fez 14 pontos. A nota triste foi a contusão da sérvia Malagurski. A jogadora sofreu uma contusão no joelho e pode ficar fora da Copa do Mundo. Kim foi o destaque da Coreia com 20 pontos. A Sérvia atuou ainda sem Brakocevic e Krsmanovic.

A Alemanha passeou e bateu o Quênia com extrema facilidade por 3 a 0. Grün foi a maior pontuadora alemã com 11 pontos.


Voloch: Mari não pode ser banco na seleção brasileira
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Bruno Voloch

Confesso que me surpreendi quando vi a escalação da seleção brasileira.

Nas pontas estavam escaladas Paula Pequeno e Fernanda Garay. Paula é campeã olímpica, tem moral com a comissão e experiente. Garay é ótima passadora e talvez pensando no saque dos Estados Unidos e na fragilidade de Fabi no passe, Zé Roberto tenha optado em escalar Fernanda Garay.

Nada contra as duas, mas convenhamos que Mari não pode nunca ser banco na seleção. Não pode ser banco para Paula e muito menos para Garay. E foi.

Respeito os critérios do treinador, mas não posso concordar, desculpe.

De todas as jogadoras que entraram em quadra, Mari foi a menos utilizada. Não pode. Até Sassá, boa passadora, entrou mais.

Não acho que Fernanda Garay tenha feito uma partida ruim, pelo contrário, marcou 18 pontos e fez um jogo regular. Paula teve altos e baixos e se perdeu, assim como todo o time, após a derrota no terceiro set.

Dani Lins esteve apagada e Fabíola berrou, tentou contagiar as companheiras, mas produziu pouco. Zero a zero ou seis por meia dúzia. É uma posição preocupante, mas Zé não pode mudar mais.

Nossas centrais, Thaísa e Fabiana, podem render muito mais e estiveram apáticas. Sheilla e Garay foram as melhores, sem dúvidas. Melhores talvez fosse exagero, mas as duas jogadoras atuaram com regularidade.

Fabi faz tempo que não passa e defende com precisão. O erro de levantamento no quarto set mostra que o reflexo não anda em dia. Mas Fabi só deixará a seleção após a olimpíada. Camila terá que esperar pacientemente.

O Brasil produziu bem no ataque e bloqueou pouco. O passe foi instável e nosso saque, principalmente o saque, simplesmente não existiu.

A atuação dos Estados Unidos não foi brilhante, mas taticamente muito boa.

Todas as jogadoras de ataque fizeram mais de 10 pontos. A entrada de Dani Scott no terceiro set não foi decisiva, mas contribuiu para a vitória. Berg jogou solta, sem pressão e livre de raciocínio. Jordan e Logan extremamente efetivas e Hooker segura.

O saque norte-americano funcionou, quebrou nosso passe e foram 6 pontos, 3 de Hooker, nesse fundamento.

Vitória justa e convincente dos Estados Unidos. O que não me convence é ver Mari no banco da seleção.