Blog do Bruno Voloch

Com dica de Juninho, Vasco se supera novamente; campeonato merece ser decidido na última rodada
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Bruno Voloch

Desgastado fisicamente pelo fato de estar disputando duas competições simultaneamente, o Vasco foi heróico diante do Fluminense.

Ganhou na disposição, na marra e na superação.

O Vasco segue firme na luta pelo título até a última rodada.

Chega para enfrentar o Flamengo com os desfalques de Juninho e Diego Souza.

Mas qual é problema ?

Parece que o Vasco se supera justamente nessas horas.

O Vasco é unido e não existe vaidade.

Juninho deixou o campo, sentou no banco e incentivou o time. Uma atitude exemplar e pra lá de profissional. 

Mas o experiente meia vascaíno fez mais. Ajudou o técnico Cristóvão e orientou o treinador.

'Tira o Felipe e coloca o Alecssandro'.

Dito e feito.

Alecssandro fez um dos gols do Vasco, o primeiro, e Bernardo, que entrara na vaga de Élton, decidiu o clássico.

O Vasco viaja no meio da semana para o Chile e disputa a partida de volta da semifinal da Copa Sul-Americana.

O Vasco não para. Ninguém para o Vasco.


Murilo foi o pivô da revolta de Serginho contra Bernardinho
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Bruno Voloch

Era para ser tempo técnico absolutamente normal.

O Brasil vencia uma Argentina desinteressada no jogo e estava perto de fazer 2 a 0. A vitória da seleção brasileira, deixaria o Brasil ainda entre os 3 primeiros e a Argentina 'livre' da seleção masculina no pré-olímpico da América do Sul.

Eis que Bernardinho, exigente como de hábito, chama atenção de Murilo já no fim do tempo técnico e os jogadores próximos da quadra. 

O atacante não aceitou a maneira como foi tratado por Bernardinho, retrucou, mas recolheu em seguida. Era a senha que Serginho precisava. 

Inconformado, o líbero comprou a briga do companheiro de time e seleção e encarou Bernardinho.

Exaltado, Serginho mandou Bernardinho para o c … e tomar no … 

Nervoso, disse que se fosse o caso entrasse em quadra e fizesse melhor. Nem Giba foi capaz de segurar Serginho.

O mais estranho é que Murilo, um dos queridinhos do grupo, não tenha capacidade e personalidade para se defender. Murilo já mostrou todo seu talento, indiscutível, diga-se de passagem, mas deixa a desejar em alguns aspectos.

De nada adianta se expressar via Twitter e colocar fotos insinuando que a mídia cria crise onde não existe, se as atitudes em quadra, como verdadeiro líder que deveria ser, não acontecem com a naturalidade exigida para quem já foi eleito o melhor do mundo.

O Brasil pode e tem potencial para ser campeão da Copa do Mundo.

Ganhando o título ou conquistando uma das vagas para a Olimpíada de Londres em 2012, o discurso deve ser aquele ensaiado.

'Tudo não passou de um grande mal entendido e que acontece nas melhores familias. Serviu para a gente se unir ainda mais'. O teatro já aconteceu algumas vezes no passado.

O que é nítido e só não enxerga quem não quer ou não pode por questões políticas, é que está cada vez mais desgastada a relação de Bernardinho com alguns jogadores.

Não se trata de responsabilizar ninguém. O tempo e a convivência se encarregaram disso.


Discussão entre Serginho e Bernardinho é normal “entre aspas”
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Bruno Voloch

Vamos com calma.

Nenhum jornalista defende mais a presença de Serginho na seleção brasileira do que eu. Acho Serginho insuperável no que faz e muito superior aos líberos em atividades no vôlei brasileiro. Segue sendo imprescindível ao time.

O que Serginho não pode fazer é subestimar a inteligência das pessoas.

Dizer que a discussão ou o bate-boca entre ele e Bernardinho foi normal é demais, convenhamos.

Aliás, discussão não, o que se viu foi uma enquadrada do líbero no treinador. Ponto.

O Brasil poderia não estar fazendo um bom jogo, de fato não estava, mas vencia com tranquilidade a Argentina por 1 a 0 e caminhava para abrir 2 a 0 na partida.

A reação de Serginho no tempo técnico efetivamente não foi normal. A postura do líbero da seleção foi surpreendente e inesperada, típica de quem resolveu 'chutar o pau da barraca'. 

É evidente que a revolta de Serginho também era por conta da partida ruim da seleção contra a China e os dois sets perdidos. O comportamento em quadra contra os argentinos não estava agradando ao líbero da seleção e Serginho 'explodiu'.

Os companheiros ouviram calados e atônitos. Sobrou até para Bernardinho que 'perdeu o cargo momentaneamente'. De comandandante, passou a comandado. Incrível. Serginho ficou cego por segundos e mandou Bernardinho tomar …

Que coisa.

Giba ainda tentou segurar o companheiro, mas não conseguiu.

Serginho tinha alvo fixo e despejou toda sua ira em Bernardinho. O técnico, sem reação e pasmo, ouviu tudo calado e se recolheu até o fim da partida.

Não tem essa de dizer que 'Bernardinho me conhece' ou vice-versa. Não.

Se Serginho tem razão nas reclamações é uma outra discussão. O que houve, foi um grande falta de respeito com o 'chefe' em público e diante das câmeras.

Os acontecimentos ocorridos em Hamamatsu não foram normais, e podem, tomara que não, ter consequências diretas no relacionamento dos dois daqui em diante. Isso se a história ficar restrita aos envolvidos, o que acho difícil.


Indicação de Andrés Sanchez, na reta final do brasileiro, causa indignação no Vasco
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Bruno Voloch

Às vésperas da decisão do campeonato brasileiro, a CBF decidiu oficializar o nome de Andrés Sanchez, atual presidente do Corinthians, como novo diretor de futebol.

Como se sabe, Corinthians, Vasco e Fluminense, esse com chances remotas, brigam pelo título.

O sentimento no Vasco é de indignação.

Nada contra Andrés Sanchez, mas para a diretoria do Vasco, faltou bom senso e jogo de cintura da CBF, leia-se, Ricardo Teixeira.

Para o Vasco, não faria diferença alguma, até porque a escolha já tinha sido feita, anunciar o nome de Sanchez em duas semanas, ou seja, no fim do campeonato.

O clube carioca teme que a indicação de Sanchez possa criar um 'desconforto' nas duas últimas rodadas pela 'infeliz' coincidência.

Não é a primeira vez que  Corinthians e Vasco se desentendem.

Em novembro, Andrés Sanchez não gostou e rebateu declarações de Rodrigo Caetano, diretor do Vasco. Na ocasião, Caetano disse ser 'estranha' a decisão de realizar a festa de encerramento do campeonato em São Paulo.


Maurício Assumpção será reeleito e presidirá Botafogo até 2014
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Bruno Voloch

Maurício Assumpção será reeleito presidente do Botafogo.

O anúncio oficial só acontecerá no fim da noite desta sexta-feira.

As eleições terminam oficialmente às 9 da noite em General Severiano, sede do Botafogo.

O atual presidente do clube terá uma vantagem de quase 80% dos votos em cima do candidato da oposição, Carlos Eduardo Pereira.

Maurício Assumpção irá presidir o Botafogo no triênio 2012/2013/2014.


Polônia vence o Japão e assume liderança da Copa do Mundo; Brasil cai para o terceiro lugar
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Bruno Voloch

Como Bernardinho previa, custou caro os dois sets perdidos para a frágil seleção da China.

A Rússia, que derrotou o Egito por 3 a 1, já tinha roubado o primeiro lugar do Brasil. Mas a situação ficou ainda pior ao término da segunda fase da competição.

A Polônia, de Andrea Anastasi, ganhou de virada do Japão por 3 a 1, chegou aos 13 pontos e assumiu a liderança da Copa do Mundo. Kurek marcou 24 pontos.

O Brasil agora é terceiro colocado com 12, mesma pontuação da Rússia. A Itália que fez 3 a 1 nos EUA, soma 11 em quarto.

O equilíbrio é a marca do torneio e não existe nenhuma seleção invicta. Brasil, Rússia, Polônia, Itália e o surpreendente Irã perderam uma partida. Cuba e Argentina sofreram duas derrotas. Os Estados Unidos, com 3 derrotas, estão quase fora da disputa por uma das 3 vagas em Londres-2012.

A terceira fase da Copa do Mundo começa no domingo e o Brasil enfrenta a Argentina.

 


Bernardinho agiu corretamente poupando os titulares; perder dois sets é que não estava no script
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Bruno Voloch

O risco foi calculado.

Antes que possam criticar a atuação ruim da seleção contra a China, devo dizer que Bernardinho fez certo ao poupar quase todos os titulares para enfrentar os chineses.

O blog chegou a antecipar a decisão do treinador após a excelente vitória diante da Rússia.

É visível o desgaste físico de alguns jogadores como Giba e Vissoto. O torneio é longo, cansativo e é coerente o revezamento de atletas durante a competição.

11 jogos em 15 dias é uma maratona absurda, esse porém é outro tema para ser discutido.

Nenhuam seleção consegue hoje em dia conquistar um torneio de alto nível como a Copa do Mundo com apenas 6 jogadores e o líbero. Um bom banco decide e muitas vezes muda o resultado de uma partida.

Por essas e outras citei a importância de jogadores como Gustavo, Théo e João Paulo ganharam tirmo de jogo. O jogo contra a China era o ideal.

Confesso que em nenhum momento achei que a seleção estive ameaçada de perder o jogo. Mesmo no tie-break, foi muita clara a nossa superioridade.

A questão foi ter deixado o jogo ir até o quinto set.

A China não tem bola para ganhar dois sets do Brasil, mas ganhou. A China não pode bloquear mais que o Brasil. Bloqueou. Com o devido respeito, mesmo com 80% do time reserva, não dá para levar sufoco da China.

O saque e o bom rendimento de Murilo, melhor em quadra, livraram a seleção de um vexame.

O ponto perdido pode até fazer falta no futuro, não em termos de classificação e sim de título. Vamos aguardar.

 


Futebol inglês fará proposta por Jefferson; goleiro admite deixar o Botafogo
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Bruno Voloch

A torcida do Botafogo corre o risco de perder um dos ídolos do clube.

Jefferson pode realizar diante do Atlético-MG seu penúltimo jogo com a camisa alvingera.

O goleiro tem proposta do Tottenham da Inglaterra. Mas o Tottenham não é o único time interessado. O Botafogo, através do presidente, Maurício Assumpção, já foi procurado por outra equipe inglesa.

Como está envolvido em processo eleitoral e o time ainda briga por uma vaga na Libertadores, o presidente só irá se pronunciar após o campeonato terminar.

A transferência do atleta seria em Janeiro.

Nome certo nas convocações de Mano Menezes, Jefferson já comunicou ao clube que tem interesse em atuar na Inglaterra.

O Botafogo estipulou em R$ 12 milhões o valor da multa rescisória. A quantia não é empecilho para os ingleses do Tottenham.


Flamengo admite dívida, crise na relação com empresa e já cogita 2012 sem Ronaldinho
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Bruno Voloch

É cada dia mais incerto o futuro de Ronaldinho no Flamengo.

A contratação do jogador foi a maior vitória da gestão de Patrícia Amorim, talvez a única para os mais exigentes.

A questão é que não está mais nas mãos do Flamengo o futuro do jogador.

A relação entre a Traffic, empresa que colocou Ronaldinho no Flamengo e viabilizou a questão financeira, está arranhada e existe entre as partes um clima de total de desconfiança.

A Traffic achou que conseguiria um patrocinador master para Ronaldinho com rapidez. Não conseguiu e pior, ainda não recuperou o investimento feito. A empresa sonhou com algo em torno de R$ 30 milhões. Ficou no sonho.

Ronaldinho esteve perto 'de se pagar' quando foi convocado para a seleção e viveu seu melhor momento no Flamengo. Nem assim, os patrocinadores se mostraram interessados em pagar algo perto da quantia estipulada pela Traffic. Hoje, o jogador está em baixa novamente e a Traffic já não acredita que possa ter o investimento recuperado.

Se o investimento não poderá ser recuperado no Brasil, o panorama no exterior é bem diferente. Assis, empresário e irmão do jogador, tem conhecimento das propostas do futebol internacional.

A Traffic não aprovou o comportamento da diretoria do Flamengo. No início, o clube jamais admitiu 'dividir' a camisa com patrocinadores diferentes e vetou a idéia quando a Traffic solicitou tal procedimento. Patrícia Amorim disse que a grandeza do Flamengo não permitia 'sujar' a camisa com vários patrocinadores.

Meses depois, mudou de idéia e aceitou dividir a camisa com a 9ine, empresa de Ronaldo Fenômeno. A decisão deixou a Traffic inconformada.

O novo contrato com a empresa de marketing esportivo ainda não foi assinado. Sem retorno financeiro e se sentindo traída, a Traffic suspendeu o pagamento de Ronaldinho. A dívida com o jogador já passa de R$ 2 milhões e Ronaldinho, assim como o irmão, não esconde sua insatisfação com a indefinição.

A empresa de marketing esportivo ainda aposta na possibilidade de ver o Flamengo classificado para a Libertadores e acredita que disputando a competição, poderia ter mais chances de 'vender o projeto'. O Flamengo desconfia.

Diante do atual quadro e temeroso com a posição da Traffic, o clube já admite planejar 2012 sem Ronaldinho.

Como a relação com a empresa não evoluiu, o Flamengo se movimenta, mesmo que devagar, para trazer um novo camisa 10.

Patrícia Amorim sabe que só mesmo a contratação de um grande ídolo, seria capaz de apagar tamanha frustração.

Hoje, não existe nenhum nome de consenso no clube, mas a cúpula rubro-negra não quer se pega de surpresa.

 

 

 

 

 

 

 

 


Brasil quase não errou em jogo atípico; Marlon vai ganhando personalidade
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Bruno Voloch

Existiam duas preocupações antes do jogo contra a Rússia, atual campeã da Liga Mundial:

Primeiro, a própria força do adversário, tradicional e forte tecnicamente, até então invicto.

Segundo, recuperar o time emocionalmente após a derrota para a Itália.

Superamos.

A verdade é que a Rússia esteve num dia apagadíssimo e muito abaixo da  média. O Brasil teve méritos na vitória por 3 a 0, mas o leitor não deve se iludir. Trata-se de um placar absolutamente atípico para a qualidade das duas seleções.

Acho que a seleção nem precisou jogar tanto para vencer e os jogadores brasileiros devem ter se assustado com a fragilidade demonstrada pelos russos. Fizemos apenas 4 pontos de bloqueio em todo o jogo, mesmo número deles.

No saque, fundamento que deu a vitória para a Itália em cima da seleção, Brasil e Rússia, graças a Tetyukhin, foram rigorosamente iguais. A diferença foi no ataque e nos erros dos russos, isso sem falar no nosso volume de jogo, muito superior.

A Rússia errou demais. Quase 30 pontos, mais de um set, para o Brasil em erros. A seleção fez uma partida equilibrada e de poucos erros, apenas 14. Esse foi o grande diferencial do jogo.

Nossos ponteiros, Giba e Murilo, estiveram bem no passe e Serginho impecável na defesa.

Bernardinho agiu corretamente ao manter o time titular mesmo depois da derrota para a Itália.

Marlon vai ganhando confiança dos companheiros e se mostrando mais à vontade. Marlon está seguro e espero que Bernardinho também.

Nesta sexta-feira contra a China, Bernardinho poderia aproveitar e deixar os reservas ganharem ritmo de jogo. O adversário é muito fraco, não ameaça o Brasil e ao mesmo tempo a comissão técnica evitaria o desgaste desnecessário dos titulares. Não vai ser o jogo diante da China que vai diminuir ou aumentar o entrosamento do time.

O descanso, se vier, será merecido.