Blog do Bruno Voloch

Thiago Neves tem apoio da mulher para voltar ao Fluminense; torcida tricolor se manifesta e chama jogador de traidor
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Bruno Voloch

O futuro de Thiago Neves segue indefinido.

Enquanto o Flamengo não faz prevalever o direito de compra, o Fluminense surge como principal interessado em repatriar o jogador.

Dinheiro não é problema nas Laranjeiras. A Unimed, parceira do clube, tem interesse em bancar a contratação de Thiago Neves.

Mas o Fluminense pode esbarrar num sério problema. A maioria da torcida tricolor é contra a vinda do jogador. Nas redes sociais, Thiago é visto como 'traidor' por ter ter ido jogar no Flamengo, principal rival.

Pelo Fluminense, Thiago foi campeão da Copa do Brasil em 2007 e vice-campeão da Libertadores em 2008.

O Flamengo ainda espera a resposta do Al Hiral da Arábia. O empréstimo de Thiago termina em 31 de dezembro e o Flamengo tem apenas 10% dos direitos federativos. O clube árabe pede mais 8 milhões de euros pelos 90% restantes. O Flamengo, através de Patrícia Amorim, diz que pode pagar no máximo 6 milhões de euros, sendo que 30% à vista e o restante parcelado em 18 meses.

Marcella, mulher de Thiago, nunca escondeu que deseja ver o marido de volta ao Fluminense. Em abril desse ano, durante um Fla-Flu, Marcelle foi expulsa do camarote do Flamengo por comemorar o gol marcado por Rafael Moura. Thiago Neves fez o gol do Flamengo e perdeu um pênalti.


CBV se supera, pode quebrar recorde e anuncia as primeiras alterações na tabela da Superliga
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Bruno Voloch

Durou menos de um semana.

A esperança de que a CBV pudesse manter a tabela original da Superliga terminou antes mesmo da realização da terceira rodada.

O campeonato mal começou e as primeiras mudanças já foram anunciadas. Inacreditável.

Datas e horários de nada menos que 5 jogos já foram modificados. Pobre do torcedor.

Nesse rtimo, a entidade deve quebrar o próprio recorde. Na temporada passada, mais de 40 jogos sofreram alterações.

As mudanças são apenas para os jogos do mês de dezembro, ou seja, muita coisa ainda está por vir.

A CBV empurra o problema e joga a responsabilidade nas mudanças da tabela para o SPORTV.


Ausência de jogadoras importantes e bronca de Wagão, técnico do Pinheiros, marcam segunda rodada da superliga feminina
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Bruno Voloch

Nenhuma surpresa na segunda rodada da superliga feminina.

Por estratégias diferentes, Fernanda Venturini, Paula Pequeno, Walewska, Elisângela e Jú Costa foram aparantemente poupadas por seus respectivos treinadores.

O Unilever, derrotado pelo Sesi por 3 a 0 na estreia, conseguiu a primeira vitória. O time carioca fez 3 a 0 em cima do São Caetano. Curiosamente, Fernanda Venturini, não foi escalada pelo técnico Bernardinho e Roberta atuou como titular. Mal fisicamente e sem ritmo de jogo, Fernanda criticou publicamente a má atuação do time diante do Sesi. O Rio soma 3 pontos e é apenas o sétimo colocado.

O Minas, jogando em casa, derrotou Uberlândia no clássico mineiro. A equipe comandada por Jarbas Ferreira ganhou fácil por 3 a 0 e chegou aos 5 pontos na quarta posição.

Em Araçatuba, Paulo Coco poupou Paula Pequeno e Walewska, mesmo assim o Vôlei Futuro derrotou o Rio do Sul por 3 a 0. O time lidera a superliga com 6 pontos.

Em Osasco, após passar sufoco na primeira rodada, Osasco bateu o Mackenzie por 3 a 0. Jú Costa, titular diante do São Caetano, estranhamente não foi nem relacionada. Jaqueline, recuperada de uma virose, jogou a partida inteira e a norte-americana, Hooker, entrou na inversão nos 3 sets. Osasco marcou 19 pontos de bloqueio e está em terceiro com 6 pontos e 1 set perdido.

Na capital paulista, São Bernardo jogou o segundo tie-break na superliga. Dessa vez porém, o time conseguiu ganhar. Após estar perdendo por 2 a 1, São Bernardo, ainda sem a cubana Nancy Carrillo, virou para cima do Pinheiros e fechou com 15/12 no quinto set. Destaques para Juliana Gomes por São Bernardo e Ednéia no Pinheiros.

Após o jogo, Wagão, treinador do Pinheiros, criticou a levantadora Camila Adão. O técnico tirou a jogadora de quadra nos momentos decisivos do jogo e disse que ela não poderia mudar o jogo por conta própria. Jogando claramente a responsabilidade da derrota na jogadora, Wagão afirmou que o Pinheiros poderia ter vencido se seguisse as determinações táticas combinadas.

Ainda sem Elisângela contundida, o Sesi atropleu o Macaé fora de casa também por 3 a 0. Soninha foi novamente a melhor em quadra com 12 pontos. O Sesi é o segundo colocado.


Palmeiras abre caminho e Vasco investe em Kléber, lateral do Internacional
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Bruno Voloch

Kléber.

Esse é o jogador que o Vasco pretende contratar para ser titular da latera-esquerda na Libertadores.

Desde 2009 no Internacional, Kléber pode estar de saída do clube gaúcho.

O Palmeiras, através de Luiz Felipe Scolari, tinha prioridade nas negociações. Como o time paulista fechou recentemente com Juninho, ex Figueirense, o Vasco não acredita que Felipão insista em contar com Kléber em 2012.

O empresário Delcir Sonda, dono do grupo DIS, detém 100% dos direitos federativos de Kléber. Nesse caso, o Internacional, mesmo na pré-libertadores, não pode evitar a transferência do jogador.


Após fracassar na Copa do Mundo, Brasil será sede do Pré-Olímpico feminino de vôlei
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Bruno Voloch

Boa notícia para o vôlei brasileiro.

Após a decepcionante participação na Copa do Mundo do Japão, onde terminou na quinta colocação, a seleção feminina terá a segunda chance de se classificar para a Olimpíada de Londres.

A CSV, Confederação Sul-Americana de Vôlei, confirmou que o Brasil será sede do torneio continental feminino e a Argentina irá receber os jogos do masculino.

O pré-olímpico acontecerá no mês de maio. São Carlos, em São Paulo, irá sediar o evento entre os dias 11 e 13.

Participarão da competição as seleções do Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia e Peru. O campeão do pré-olímpico garante vaga na olimpíada de Londres em 2012.

Se ainda assim a seleção feminina não conseguir conquistar o torneio, uma terceira e última oportunidade acontecerá no pré-olímpico mundial. O evento acontecerá em Tóquio no Japão entre 19 e 27 de maio. Nesse caso, as últimas 3 vagas estarão em disputa diante de seleções da Europa, Ásia e África.


Fernanda Venturini é superada por Dani Lins e desabafa: “Unilever foi uma catástrofe”
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Bruno Voloch

A boa surpresa da primeira rodada da superliga feminina foi a derrota do Rio em casa para o Sesi por 3 a 0. Surpresa nem tanto pelo vencedor do jogo, mas sim pela facilidade como o Sesi derrotou o time atual campeão brasileiro.

O Rio foi mal. O público foi tão decepcionante quanto o vôlei apresentado pelas cariocas. Maracanãzinho vazio.

Quem não pode ver pessoalmente, perdeu a chance de assisitir a vitória pessoal de Dani Lins.

A levantadora da seleção deixou o Rio após várias temporadas sendo comandada por Bernardinho. Foi corajosa, aceitou o desafio de jogar por um clube novo e fez Bernardinho tirar Fernanda Venturini de casa. Dani, apesar de pressionada, pensou no lado afetivo, financeiro e apostou no projeto.

Ela pode não admitir abertamente, mas bastava olhar para a jogadora a cada ponto, a cada bloqueio ou ataque do Sesi, o prazer na comemoração. Foi diferente vencer o Rio.

Mas Dani Lins deve agradecer mesmo a ponta Soninha, destaque do time paulista. Gabi entrou muito bem na partida e Sassá fez um jogo bastante regular.

Fernanda Venturini está visivelmente fora de jogo, algo natural, mas segue sendo uma incógnita. Acertou mesmo ao afirmar que o desempenho do Unilever foi horroroso. Constrangida após os 3 a 0, a levantadora desabafou e disse que a atuação do Rio tinha sido ''catastrófica''. 

Regiane, por mais que seja uma jogadora querida pela comissão técnica, não pode ser titular de um time grande. Sheilla e Mari estão bem distantes do que estamos acostumados a ver. Preocupante.

Em São Caetano, Osasco sof reu mas venceu por 3 a 1 o time da casa. As ponteiras ficaram devendo e Adenízia e Thaísa salvaram Osasco. Gostei do time do São Caetano. Carla foi uma grata surpresa e achei muita corajosa a ponta Isadora. São Caetano merecia no mínimo levar o jogo para o tie-break.

Fernanda Garay, 21 pontos, comandou o Vôlei Futuro nos 3 a 0 em cima do Mackenzie. Resultado previsível.

Em termos de equilíbrio, nada superou a virada do Minas em cima do São Bernardo. 3 a 2, com 28 pontos da cubana Alvarez.

Na briga dos ''pequenos'', Uberlândia provou sua força em casa e ganhou fácil do Macaé por 3 a 0, mesmo placar de Pinheiros e Rio do Sul. Resultados de pouca importância e que apenas vão servir para definir no fim do campeonato, o time que poderá ficar com a oitava vaga.


Chamado de bandido, Gustavo, goleiro agressor do Sport, dá a volta por cima e será titular na Copa SP
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Bruno Voloch

Em 25 de julho desse ano uma cena chocou o Brasil.

Sport e Vasco jogavam pela Taça Belo Horizonte de Juniores. O Vasco vencia por 3 a 1 quando os jovens se desentenderam em campo. Durante a confusão e a briga generalizada, o goleiro do Sport, Gustavo, acertou uma voadora em Elivélton, atleta do Vasco, que estava de costas.

As imagens foram parar rapidamente na internet e chegaram ao mundo inteiro. 

O jogador do Vasco teve que ser levado para o hospital e deixou o estádio com suspeita de fratura na coluna.

Chamado de bandido e massacrado pela mídia, Gustavo terá uma nova chance na carreira. 5 meses depois, ele vai ser titular do time na Copa São Paulo de Juniores em janeiro.

Se tiver um desempenho satisfatório, Gustavo passará a treinar com os profissionais e será o quarto goleiro do elenco do Sport.

Segundo ainda o site do Sport, Gustavo tem acompanhamento psicológico desde o episódio.

O Sport chegou dispensar o goleiro, mas os dirigentes, sensibilizados, voltaram atrás e não puniram o atleta. Na época, até Ronaldo, via Twitter, se manifestou alegando que Gustavo precisaria de uma nova oportunidade na vida.


Superliga feminina começa com semifinalistas definidos. Pontuação é interessante, mas regulamento é burro e ultrapassado
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Bruno Voloch

Será dada a largada na superliga feminina.

Muitos consideram a competição a melhor do mundo. Discordo. Fico ainda com o campeonato italiano.

12 times disputarão a competição nessa temporada.

Apenas 3 chegam com chances reais de título. Rio de Janeiro, Osasco e Vôlei Futuro.

Não necessariamente nessa ordem, mas duvido muito que um deles deixe de ser campeão.

O Rio estará forte no ataque com Sheilla, Mari e Natália. Fernanda Venturini é uma incógnita. Natália ainda deverá ficar de fora por um tempo e sem ela, jogará Regiane. O Rio tem um treinador competente que conhece os atalhos da superliga. As centrais são experientes e Fabi, em competições internas, é ainda útil.

Osasco entrará pressionado por causa da perda do paulista. Hooker, estrela norte-americana, é a grande atração do time. Nenhum time do país tem duas centrais tão competentes como Adenízia e Thaísa, mas as duas precisam ser regulares. Jaqueline é peça fundamental no esquema de Osasco e Tandara e Jú Costa devem brigar pela outra vaga de ponteira. Jú Costa tem mais bola, mas Tandara é uma ótima opção no banco. Camila Brait não foi bem nas finais do paulista, mas tem moral e bola para se recuperar. O maior desafio de Luizomar de Moura será fazer o time andar com Fabíola de levantadora.

O Vôlei Futuro é o menos pressionado dos três. Montou um time forte e se entrosado, dará trabalho. Paula e Garay são ponteiras tecnicamente fortes e se tiverem saúde para jogar a superliga inteira, será meio caminho andado. Walewska é intocável no meio e disparada a melhor em atividade no vôlei brasileiro. Andressa deve evoluir e pode ajudar, mas não dá para exigir muito dela. Acho que o Vôlei Futuro pode ter problemas na saída de rede. Joycinha e Fernanda Berti ainda estão abaixo do que podem render e sem uma oposta de força, fica complicado. Stacy Sykora deve ser usada contra s equipes pequenas, porque seria um risco alto e desnecessário usar a jogadora, sem estar 100%, diante de Osasco e Rio de Janeiro. Verê assume bem a função. As Anas, brigam em igualdade de condições pela posição de levantadora. Paulo Coco no banco é um trunfo interessante.

O Sesi corre por fora e briga para ficar entre os 4. Se chegar lá, pode até derrubar um dos 3 nas semifinais. O time tem jogadores experientes como Dani Lins, Elisângela, Sassá e Soninha. Talmo é uma boa aposta, mas nesse primeiro ano, é improvável que o Sesi possa brigar pelo título. Em tese não chegará na final.

Minas e São Bernardo formam como a quinta força do campeonato.

O Minas tem um time caseiro, bem montado com cubanas e uma boa levantadora. Pode beliscar uma vitória contra os grandes, mas se estiver entre os 4, será motivo de comemoração como se tivesse ganho o título. Não acredito.

São Bernardo é franco-atirador, mas os grandes não podem facilitar. É uma equipe perigosa e atuando em casa, sem responsabilidade, pode atrapalhar.

Mackenzie e Praia Clube, se tiverem regularidade, podem aprontar. Nesse caso, aumenta a briga pela quinto lugar. O Mackenzie conta com Priscila, Letícia e a habilidosa Gabi.  O Praia Clube terá Suelle, liberada inexplicavelmente pelo Rio de Janeiro.  

Pinheiros, São Caetano e Macaé são meros coadjuvantes. O Pinheiros, quem diria, virou pequeno de vez. Estar entre os 8 primeiros é o único objetivo da equipe. Lamentável para um clube de tantas tradições.

Será um campeonato arrastado, longo e cansativo. O regulamento que dá 1 ponto ao perdedor com o placar de 3 a 2, serve de motivação para os pequenos. A decisão em partida única, é burra e insensata. Impressionante como os patrocinadores perderam força na CBV. É inadmissível um jogo para decidir um torneio de quase 6 meses. Na Europa, é piada.

Com isso, emoção mesmo, o torcedor só vai poder ver a partir das semifinais quando estarão envolvidos Rio, Osasco, Vôlei Futuro e Sesi.

Diferente das superligas passadas, quando a decisão ( Osasco x Rio ) já era conhecida antes do campeonato começar, o Vôlei Futuro é o único que pode quebrar essa chata, porém merecida hegemonia de Rio e Osasco.


Empresários “atacam” Fluminense e clube tem lista com 50 nomes de zagueiros
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Bruno Voloch

É grande o desespero nas Laranjeiras atrás de zagueiros.

Embora tenha acertado a contratação do lateral-direito Bruno, ex-Figueirense, a prioridade no clube é arrumar o sistema defensivo.

Gum e Marcio Rosário ainda não estão garantidos para 2012. Leandro Eusébio deve ficar. Elivélton, revelado nas categorias de base do clube, é uma das apostas de Abel. Elivélton tem apenas 19 anos e a comissão técnica do Fluminense teme que o jogador sinta a pressão de jogar a Libertadores.

Empresários ligam e oferecem jogadores para o Fluminense sem parar. Uma lista com cerca de 50 jogadores está sendo analisada por Abel Braga.

DVDs desembarcam todos os dias no clube.

Abel quer um zagueiro experiente e se possível com Libertadores no currículo.

Réver, jogador do Atlético-MG, agrada ao técnico Abel Braga, mas o atleta tem contrato até 2014 com o clube mineiro.

A dificuldade é tanta para arrumar um zagueiro de bom nível, que o Fluminense não descarta a hipótese de buscar fora do país, mais precisamente no futebol argentino ou uruguaio, o tão sonhado reforço.


Grand Prix terá cara de Liga Mundial em 2012, vira “volta ao mundo” e será jogado em 8 sedes com 16 seleções
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Bruno Voloch

Técnicos e jogadoras seguem sem prestígio na FIVB, Federação Internacional do Vôlei.

Apesar das inúmeras reclamações em relação as constantes viagens, número excessivo de jogos, regulamento e pontuação, o Grand Prix de 2012 será ainda mais cansativo.

16 seleções irão jogar a competição no ano que vem em 8 sedes diferentes.

Brasil, República Dominicana, Polônia, Sérvia, Cazaquistão, Coreia, Japão e China, local das finais em Nimbo, vão receber jogos do Grand Prix. O Brasil irá sediar as partidas na segunda semana de competição e vai enfrentar República Dominicana, Itália e Estados Unidos. A seleção norte-americana é a atual bicampeã do Grand Prix.

Japão, China, Cazaquistão, Tailândia, Argentina,Porto Rico, Cuba, Coreia, Polônia, Sérvia e Turquia fecham as 15 seleções. Taiwan e Quênia brigam pela última vaga.

O torneio vai começar em 8 de junho e terminará em 1 de Julho.

A Rússia, atual campeã do mundo, não jogará o Grand Prix e irá se preparar exclusivamente para a Olimpíada de Londres. A Alemanha, vice-campeã européia, também está fora.