Botafogo entre a cruz e a espada
Bruno Voloch
Os dirigentes do Botafogo seguem batendo cabeça e não se entendem.
A política está dividida.
Existem aqueles que defendem a tese de que o time precisa se reforçar e a contratação de um atacante é considerada fundamental.
Outros preferem preservar o grupo atual, zerar as dívidas no elenco e a chegada de um medalhão poderia causar turbulências.
Kleber, Marcelo Moreno, Alecsandro e outros menos badalados são comentados no dia a dia. Nenhum deles viria por menos de R$ 400 mil mês.
Maurício Assumpção, voz maior e dominante no Botafogo, aprova o investimento, mas teme pela reação negativa dos jogadores.
O clube fez um pequeno caixa com a venda de Marcio Azevedo, cerca de R$ 2 milhões.
O que fazer com a verba é a questão.
Investir, reforçar o elenco, ou tentar resolver as pendências financeiras com os jogadores ?