Blog do Bruno Voloch

Murilo será operado e está fora da seleção brasileira
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Bruno Voloch

Demorou, mas Murilo se rendeu.

O atleta não suportou as dores no ombro, será operado e ficará 6 meses afastado das quadras.

Com isso, está fora da seleção brasileira em 2013.

A cirurgia deve acontecer até o fim de abril.

O blog antecipou a situação de Murilo e outros jogadores da seleção ainda em dezembro, conforme post abaixo.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2012/12/14/jogadores-da-selecao-desafiam-os-limites-do-corpo-e-jogam-a-base-de-analgesico/

Murilo convive com a contusão desde o mundial de 2010. Na ocasião, foi eleito o melhor  jogador do mundo.


No jogo de ataque contra defesa, Vitinho e Lodeiro foram os melhores
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Bruno Voloch

Uma vitória sem sustos.

Assim foi Botafogo e Olaria em Volta Redonda. Jogo de ataque contra defesa.

O Botafogo conseguiu mais 3 pontos na Taça Rio, assumiu a liderança do grupo A e ficou um ótima situação no campeonato estadual.

O placar poderia ter sido ainda maior caso o time tivesse melhor aproveitamento nas finalizações no primeiro tempo. É bem verdade que não chegou a criar tantas oportunidades, mas Renan não foi ameaçado.

No segundo tempo, antes dos 5 minutos, Lodeiro aproveitou falha da zaga e fez 1 a 0. Era a senha que o Botafogo precisava.

Aliás o uruguaio caminhava para ser o melhor em campo. Oswaldo de Oliveira porém não deixou.

Vitinho, que substituiu Bruno Mendes, longe do futebol do fim do brasileiro, fez 2 gols e saiu como destaque.

A jovem promessa do Botafogo mostrou individualismo, personalidade e precisão. 3 a 0.


Corajosa, Fofão dá volta por cima, ‘vinga’ Fernanda e faz história na Superliga
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Bruno Voloch

Ser campeã aos 43 anos é de fato algo impressionante.

Fofão escreveu seu nome na história da superliga. Mais do que isso. Fofão 'vingou' de certa forma Fernanda Venturini.

Ningúem no Rio engoliu até hoje a derrota em casa por 3 a 0 na final da temporada passada para esse mesmo Osasco. A festa estava pronta para a despedida de Fernanda, mas Osasco não 'respeitou' o convite e estragou a cerimônia.

Um ano mais tarde, chegou o troco pelas mãos de Fofão.

Diferente em tudo, Fofão não é chegada aos microfones, é humilde, joga para o time, não tem estrelismo e detesta 'aparecer'.

Dessa vez apareceu e com a simplicidade habitual.

Fofão não foi brilhante. Se preservou, orientou e soube usar Natália e Sarah quando o time mais precisou.

Quando teve o passe na mão, Fofão abusou da velocidade e colocou Juciely e Valeskinha, até então sumidas, no jogo.

Fabíola foi comum, nesse caso, pouco para Osasco vencer. Jogou bem com passe A. Com o devido respeito que Fabíola merece, porque evoluiu nos últimos anos, ver a jogadora sendo eleita a melhor levantadora da superliga é uma afronta aos olhos de qualquer um.

Fofão não se incomoda e nem deveria. A escolha não diminui em nada os méritos. O reconhecimento do público e das companheiras é o verdadeiro troféu de Fofão.

Corajosa, deu a volta por cima após decepcionar e não render o esperado no Fenerbahçe, da Turquia na temporada 2010/11. Paciente, soube esperar o momento certo, manteve a  forma, apostou nas suas convicções e dois anos mais tarde voltou para ser campeã brasileira.


Sheilla fica devendo e amarga novo vice; Sarah Pavan vira protagonista
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Bruno Voloch

Sheilla foi a principal contratação de Osasco para a temporada.

Chegou para ser a estrela do time, mas em nenhum momento passou perto da jogadora que brilhou com a camisa da seleção brasileira na olimpíada de Londres, ou seja, ficou devendo.

Sheilla passou parte da temporada contundida e jamais conseguiu alcançar o ápice da forma física e técnica. A jogadora foi profissional ao extremo, se dedicou, mas não resolveu.

Destinee Hooker deixou saudades.

O torcedor de Osasco deve estar até hoje lamentando a decisão da diretoria de não renovar o contrato da norte-americana. O clube pagou um preço caro. Por sinal, nos bastidores do Ibirapuera já se comenta uma possível volta de Hooker e a saída de Sheilla para o Sesi.

Sem Hooker e com Sheilla, quem resolveu foi Sarah Pavan. A canadense parecia assustada no início da decisão talvez por jamais ter jogado diante de tanta gente e tanta pressão.

Sarah aos poucos foi se encontrando, se soltou, virou bolas importantíssimas e foi extremamente regular. Marcou 22 pontos, assim como Natália.

É evidente que Sheilla não pode ser diretamente responsabilizada pela derrota de Osasco. Seria injusto, até porque Sheilla foi a maior pontuadora do time com 17 pontos.

Logan Tom chegou como estrela e Sarah Pavan como mera coadjuvante.

Quis o destino que Logan ficasse pelo caminho e que as portas se abrissem para Gabi, tema para um post futuro.

Vasileva, Ramirez, Herrera e Logan Tom que me desculpem, mas nenhuma delas, inclusive Sheilla, foi tão decisiva e brilhante como Sarah Pavan.


A redenção de Natália no Ibirapuera
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Bruno Voloch

O título da superliga está de volta ao Rio de Janeiro e trouxe Natália definitivamente de volta ao esporte.

Duas cirurgias, indefinição sobre o futuro, temporada perdida e convocação questionada.

Para muita gente, Natália era uma incógnita.

Mas ela nunca desistiu. Trabalhou pesado, correu atrás, recebeu apoio da comissão técnica, de José Roberto Guimarães na seleção brasileira e jamais deixou de acreditar.

Seria injusto não citar Bernadinho, outro responsável direto pela volta por cima da jogadora. O treinador fez questão de renovar com a atleta. Sabia que era apenas questão de tempo ver Natália sendo decisiva novamente.

E Natália foi.

Respondeu na hora certa, no momento preciso e acabou premiada.

Sofreu na pele quando jogou contra Osasco pela primeira vez. Aliás, não jogou.

Natália guardou tudo para a decisão. Marcou 22 pontos, atuou com personalidade, confiança e desequilibrou.  Exatamente como fez quando vestia a camisa de Osasco contra o Rio de Janeiro anos atrás.

A superliga está muito bem entregue. A superliga marcou a redenção de Natália.


Pinheiros renova com Andreia e mantém base; Sesi garante Bia e busca acordo com Dani Lins
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Bruno Voloch

O Pinheiros garantiu a manutenção da base que fez ótima superliga.

Glauciele, Ellen, Lara e Macris já tinham acertado renovação de contrato. A boa notícia ficou por conta da atacante Andreia. A mais experiente jogadora do time renovou contrato e ficará mais uma temporada no clube paulista.

Ananda, ex-Rio do Sul, é o único reforço até agora.

Após definir pela permanência de Talmo, o Sesi renovou com a central Bia, que será companheira de Fabiana.

A levantadora Dani Lins está perto do acerto e Suelle permanece no elenco.


Raio-X da decisão coloca Camila Brait e Fabi frente a frente
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Bruno Voloch

A semana foi dedicada ao raio-X entre Osasco e Rio, finalistas da superliga feminina.

Falamos das levantadoras, centrais, pontas e opostas.

Fofão, Fabíola, Adenízia, Thaísa, Juciely, Valeskinha, Natália, Gabi, Jaqueline, Garay, Sheilla e Sarah foram citadas pelos leitores.

Camila Brait foi a última jogadora cortada para a olimpíada de Londres. Para muitos, a líbero de Osasco deveria já ter assumido a vaga de titular na seleção.

Ao mesmo tempo não dá para negar as qualidades e serviços prestados de Fabi.

As duas estarão frente a frente no Ibirapuera.

Defesa, passe, liderança …

Afinal, quem é melhor, Camila ou Fabi ?


Eliminação do Minas garante evento da CBV e evita mudanças da Globo
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Bruno Voloch

A Globo e a CBV respiram aliviadas.

A possibilidade de ver o Minas na final da superliga masculina, dia 14 no Maracãzinho, tirava o sono dos responsáveis pela organização do evento e dirigentes da CBV.

Imaginar Cruzeiro e Minas decidindo a competição no Rio de Janeiro não estava nos planos de ninguém.

Nos bastidores já se falava na mundança do local da partida caso o RJX perdesse o jogo. O Mineirinho seria o palco ideal.

Não foi preciso.

O RJX venceu por 3 a 1 e a festa será completa.

O evento está garantido.


Emoção, alívio e desabafo de Marcelinho; craque aos 38 anos
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Bruno Voloch

Marcelinho roubou a cena no Maracanãzinho.

Aos 38 anos, o levantador do Minas fez novamente uma ótima partida e mostrou que ainda é muito útil.

Desabafo bonito, sincero, honesto, verdadeiro e emocionante. Sujeito diferenciado. O resultado acabava de ficar em segundo plano.

Marcelinho fez questão de passar para o outro lado da rede e cumprimentar todos os jogadores do RJX pela vitória. Dante e Lucão se renderam ao levantador numa demonstração de afeto e carinho.

No fim, alívio.

O jogador afirmou que não vai deixar o esporte e que pretende seguir jogando enquanto se sentir útil e estiver bem fisicamente.

A gente agradece, Marcelinho.

Marcelo Fronckowiak, técnico do RJX. também. Isso mesmo. Para quem não lembra, Marcelo foi quem apostou em Marcelinho e pediu a contratação do jogador ao Minas. Deve estar duplamente feliz.

Primeiro pelo sucesso de Marcelinho e segundo por não ter que enfrentar novamente o levantador.

Pena que a cultura do esporte no Brasil seja tão preconceituosa.

Filosofia burra, que mata ídolos e ultrapassada.

Lloy Ball, levantador dos Estados Unidos, foi campeão olímpico aos 37 anos. Exemplo vivo e amargo na nossa memória.

 


Thiago Alves e Lucão não falam a mesma língua no RJX
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Bruno Voloch

O saque de Thiago Alves no fim do quarto set pode ter mudado a história da superliga.  O set caminhava a favor do Minas e no tie-break tudo poderia acontecer.

Competente em quadra, Thiago mostrou que não tem a mesma habilidade com as palavras.

Gostaria de entender, embora desconfie, a frase do jogador quando disse que 'muita gente falou bobagem' apos a derrota por 3 a 0 na segunda partida em Belo Horizonte.

Será que Thiago acha mesmo que o time jogou bem e não mereceu a derrota ?

Onde fica o senso crítico ?

Entendo a pressão do jogador de jogar a final por causa do projeto milionário, mas será que Thiago, tantas vezes campeão nacional, acha normal fazer 8 míseros pontos numa semifinal de superliga ?

Thiago deveria saber um pouco da história do vôlei e que o Minas é o mais tradicional time do país e maior ganhador de títulos da história do vôlei nacional.

Outro conselho ao atleta em questão seria aprender com Lucão o que é ser um cara humilde e lúcido nas entrevistas.

Lucão lembrou a má atuação no Minas, confessou que o time precisou se reunir para ajustar as falhas e que os treinos foram determinantes para o sucesso do RJX.

Thiago Alves parece ser bom nas respostas, mas duvido que saiba responder o que foi fazer em Londres enquanto Lucarelli ficou de fora ?