Blog do Bruno Voloch

Categoria : Vôlei

Brasil conquista Copa Pan-Americana no México; Sheilla é MVP do torneio
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Bruno Voloch

A temporada 2011 não poderia começar melhor para a  seleção feminina.

Em Chihuahua no México, o Brasil derrotou a República Dominicana por 3 sets a 0 e conquistou a Copa Pan-Americana.

Na decisão, a seleção não teve trabalho e venceu com autoridade com parciais de 25/20, 25/22 e 25/19.

Sheilla e Thaísa foram as maiores pontuadoras com 13 pontos.   

A seleção não perdeu nenhuma partida e ganhou a competição pela terceira vez.

Sheilla foi eleita a MVP do torneio.

Os Estados Unidos venceram Cuba por 3 a 0 e ficaram em terceiro lugar. Porto Rico foi quinto.


Brasil joga com seriedade, abusa dos centrais, mantém tradição e cumpre obrigação
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Bruno Voloch

Deu Brasil. Tinha que dar.

A tradição prevaleceu e a seleção está em mais uma decisão de liga mundial.

A Argentina cumpriu bem seu papel, mas chegou até onde poderia. Não acho que tenha ido além e o trabalho do ótimo Javier Weber precisa ser valorizado.

Os argentinos foram valentes e realmente evoluíram tecnicamente. Essa seleção argentina vai dar trabalho no futuro, mas no presente ainda não tem bola para nos vencer.

A nota triste do jogo foi a arbitragem que destoou. Foram erros para os dois lados e que deixaram Bernardinho e Weber irritados. A Argentina tem mais direito de reclamar pois poderia ter vencido o segundo set se o primeiro árbitro não tivesse inventado um toque no bloqueio. O 1 a 1 poderia mudar o panorama da partida.

A derrota no segundo set ‘matou’ a Argentina.

A seleção venceu jogando pelo meio e diferente da derrota para a Rússia, mostrou comprometimento do início ao final da partida. Encarou o jogo com seriedade e fez prevalecer a tradição. No esporte a tradição por muitas vezes é determinante, no vôlei, falando de seleção masculina, essa tradição ganha jogo.

Bernardinho foi coerente e manteve o time que derrotou os Estados Unidos. Ainda bem.

Não era hora para testes e Bernardinho sabia que não poderia correr riscos, mesmo tendo pela frente a Argentina, seleção que estamos tão acostumados a vencer. Foi assim novamente.

‘Na hora da decisão eles sabem quem vai ganhar’. A frase é conhecida e já foi dita pelos principais jogadores da seleção.

Melhor do que destacar alguém individualmente, Théo ou Giba, ou falar de números, a frase sintetiza o que é o Brasil, apesar de estar distante do ideal e do que pode render.

A Argentina viu de perto.


Seleção feminina derrota Cuba e decide Copa Pan-Americana contra República Dominicana
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Bruno Voloch

Brasil x República Dominicana.

Essa será a decisão da Copa Pan-Americana de 2011. O jogo acontece esta noite em Chihuahua no México.

Par ser finalista, a seleção brasileira derrotou Cuba por 3 sets a 1. O Brasil abriu 2 a 0 com 25/19 e 25/14, Cuba diminuiu com 28/26 e no quarto set a seleção fechou o jogo com 25/15. A partida durou uma hora e meia.

Thaísa foi a melhor jogadora em quadra com 18 pontos. Garay e Sheilla marcaram 14 e 13 respectivamente.

Zé Roberto Guimarães usou Suelle em quase todos os sets e Juliana Nogueira apareceu no terceiro e quarto sets.

Kenia Carcace foi o destaque cubano com 15 pontos.

A República Dominicana se garantiu na decisão ao vencer os Estados Unidos de virada por 3 a 1. O time, dirigido pelo brasileiro Marcos Kwiek, segue invicto na competição e tenta o segundo título seguido.

Priscila Rivera fez incríveis 25 pontos e foi a grande estrela da semifinal.

EUA e Cuba disputam na preliminar a terceira colocação. Mais cedo, Argentina e Porto Rico brigam pela quinta posição.


Brasil e Argentina no vôlei é diferente do futebol; a obrigação de vitória é sempre nossa
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Bruno Voloch

Brasil e Argentina no vôlei é completamente diferente do futebol. A rivalidade existe e não vai deixar nunca de existir, acontece que nossa história no esporte não nos permite pensar em outro resultado que não seja a vitória.

 Cair para a Argentina na semifinal seria uma zebra enorme, poucas vezes vista na Liga Mundial.

A Argentina faz de fato uma ótima e convincente campanha na liga mundial desse ano. Me lembro bem do post que escrevi antes do campeonato começar, dia 27/5, e lá dizia que a Argentina poderia ser uma das surpresa. http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2011/05/27/liga-mindial-nao-e-prioridade-em-2011-brasil-e-russia-sao-favoritos-italia-incognita-e-argentina-pode-ser-a-surpresa/

Ganhar do Brasil porém é improvável.

Primeiro porque os argentinos ‘tremem’ diante do vôlei brasileiro. A única vitória reconhecidamente importante aconteceu na olimpíada de 2000 quando perdemos por 3 a 1 na segunda fase da competição e voltamos para casa mais cedo. Só.

A Argentina sabe nossa superioridade e nos respeitam. Chegar na semifinal para eles é uma conquista incrível, nada que se compare com nossa obrigação de conquistar o décimo título.

Obrigação, sim.

O Brasil ainda é muito melhor em termos técnicos que os demais adversários, tem tradição e um elenco que faz a diferença. Ainda estamos sofrendo com atuações irregulares, sem um levantador confiável, o fundamento saque inconstante, mas na hora da decisão, como os próprios jogadores dizem, os adversários sabem que vai vencer. A Argentina deve saber também.

Não é questão de desrespeitar os argentinos, apenas questão de colocar as coisas no devido lugar.

O perigo deles vem do banco. Chama-se Javier Weber, técnico inteligente, promissor e profundo conhecedor da matéria. Weber, citado pelo levantador William, como melhor do mundo, é estudioso e responsável por essa verdadeira revolução argentina.

Facundo Conte, melhor jogador da liga mundial, é o cara que precisa ser marcado. A Argentina tem um ótimo levantador, Luciano De Secco, bem superior aos nossos jogadores da posição e Sole, exímio bloqueador.

Frederico Pereyra é rápido, habilidoso e pode dar trabalho. Gosto do líbero deles, González, mas nesse caso, não abro mão de Serginho.

E o Brasil ?

A seleção terá Bruno e Theo, Lucão e Sidão e Giba e Murilo. Não existe hipótese da gente entrar em quadra com outra escalação. Todos os erros já foram cometidos e os riscos calculados. Agora é sério e de verdade.

E quando é de verdade, valendo título, mais R$ 60 mil nos cofres de cada um, os jogadores correm, sabem se impor e fazem prevalecer a tradição.

Pelo menos tem sido assim e pouca gente aposta, não conheço ninguém, que a Argentina tenha capacidade de mudar essa história.


No México, seleção feminina encara ‘imprevisível’ Cuba na semifinal da Copa Pan-Americana
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Bruno Voloch

Como era de se esperar, a seleção brasileira terá Cuba pela frente nas semifinais da Copa Pan-Americana que está sendo jogada no México.

Cuba derrotou Porto Rico por 3 a 0 e confirmou a vaga.

Do outro lado, os Estados Unidos também não tiveram dificuldades e passaram pela Argentina pelo mesmo placar.

As norte-americanas pegam a República Dominicana na outra semifinal.

Cuba fez uma campanha irregular na fase de clasificação e acabou surpreendida pela República Dominicana perdendo por 3 a 1. O Brasil ainda está invicto.

Kenia Carcace e Yilian Cleguer são as jogadoras cubanas que se destacam até agora. É pouco. O Brasil é o favorito.

O problema é que normalmente Brasil e Cuba nunca se decide só na técnica e o emocional conta demais. Nesse caso, acho que também estamos vacinados ou deveríamos estar.

O objetivo principal das 4 seleções, Brasil, Cuba, EUA e República Dominicana, foi alcançado. As seleções estão classificadas para o Grand Prix.

Mas o título sempre tem um sabor especial, ainda mais com Cuba, mesmo sem Ruiz e Barros, envolvida na semifinal.


Seleção jogou sem comprometimento e Vissoto pagou a conta
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Bruno Voloch

Bernardinho arriscou.

Conversou com o grupo e decidiu poupar Giba, Théo, Murilo, Sidão e Bruno para a partida contra a Rússia.

Deu errado.

Aliás, não é que tenha dado errado, o que Bernardinho não esperava era uma atuação tão ruim dos considerados reservas.

Com exceção do líbero Serginho, nenhum deles entrou em quadra comprometido e encarando o jogo com a seriedade necessária.

A Rússia venceu merecidamente por 3 a 0. A seleção brasileira teve apenas um bom momento no jogo que foi no início do segundo set, fora isso, riogorasamente nada.

Bernardinho pegou no pé de Leandro Vissoto o jogo inteiro como se fosse o único culpado pela passividade da equipe. Vissoto esteve mal, mas quem jogou bem ?

Ninguém.

A falta de comprometimento irritou com toda razão o treinador. A seleção aceitou ser dominada e não parecia disposta a se desgastar. Não se desgastou.

O que esse resultado pode representar ?

Teoricamente iremos enfrentar a Argentina na semifinal, um adversário de tradição, onde a rivalidade sempre aparece e que talvez seja a seleção mais surpreendente da competição.

A Rússia ganha moral, sempre teme o Brasil, e a vitória dá mais motivação para uma seleção que nos venceu em uma decisão há quase 10 anos atrás numa mesma Liga Mundial.

O que nos deixa, ou deveria deixar tranquilos, é o fato de termos uma seleção rodada, experiente e que sabe o limite do risco. Perder por 3 a 0 numa partida que pouco representava não deve causar grandes problemas. Como dizem e provam, eles crescem quando é para valer.

Mas será mesmo que podemos contar com Marlon e Rodrigão por exemplo ?

Os dois foram horrorosos contra a Rússia. Vissoto, perseguido por Bernardinho, parecia chateado. Sidão lutou e João Paulo e Dante foram contagiados. Quando Serginho saiu então as coisas pioraram de vez.

Bernardinho arriscou, mas os jogadores que entraram em quadra nos decepecionaram e tenho certeza que o sentimento do treinador é o mesmo.

A Rússia tem bola para nos vencer por 3 a 0 ?

Sim.

Nós também temos potencial para derrotá-los pelo mesmo placar.

Mas existem maneiras de perder um jogo e sem luta, determinação e comprometimento, não é a cara e o espírito desse grupo vencedor.

Ainda bem que o jogo era um simples amistoso. O verdadeiro preço dessa derrota a gente vai saber no domingo.


Cuba e Estados Unidos brigam por vaga nas semifinais da Copa Pan-Americana
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Bruno Voloch

A Copa Pan-Americana feminina prossegue no México.

Hoje é dia de folga, sem jogo, para Brasil e República Dominicana.

Invictas, as duas seleções já estão classificadas para as semifinais da competição e vão conhecer logo mais seus respectivos adversários.

Cuba, derrotada pela República Dominicana, vai jogar contra Porto Rico.

Na partida de fundo, os Estados Unidos encaram a Argentina. Os ganhadores desses confrontos, estarão também nas semifinais ao lado de Brasil e República Dominicana.

Se os favoritos vencerem, a tendência é que a seleção feminina enfrente Cuba e do outro lado República Dominicana e Estados Unidos briguem por uma vaga na final.


Rússia ignora Cuba, é semifinalista e faz ‘amistoso’ contra o Brasil
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Bruno Voloch

A Rússia é a primeira semifinalista da Liga Mundial.

Na abertura da segunda rodada da fase final, a seleção russa derrotou com facilidade Cuba por 3 sets a 0 com um triplo 25/20. O jogo durou apenas uma hora e quinze minutos.

A Rússia chegou aos 6 pontos e está matematicamente classificada.

O capitão Taras foi o destaque da Rússia com 16 pontos. O craque Mikhaylov fez 12.

Para a Rússia, o jogo com o Brasil, servirá apenas para definir a primeira colocação do grupo F.

A Rússia não conquista a Liga Mundial desde 2002 quando derrotou a seleção brasileira em Belo Horizonte. A Rússia é a atual vice-campeã.


Bernardinho: declaração de humildade
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Bruno Voloch

Bernardinho é de fato surpreendente.

Ninguém pode discutir sua capacidade profissional e virtude dentro de quadra dirigindo a seleção.

O mesmo discurso cabe quando o técnico está dirigindo o Rio de Janeiro.

Após a dramática vitória diante de Cuba, Bernardinho teve a coragem e a elegância de assumir que errou na escalação inicial da seleção. Para evitar maiores constrangimentos, evitou citar nomes, mas claro que estava se referindo principalmente ao central Rodrigão e ao levantador Marlon.

A questão de Giba é discutível. Murilo não sai do time e Dante não jogou bem, mas tem créditos de sobra.

Vissoto era titular até se contundir, mandava a coerência ser escalado como titular.

Nos casos de Rodrigão e Bruno a história é outra.

Rodrigão tem moral no grupo e é um dos ‘senadores’ da seleção. Tem cartaz e prestígio. Bola que é bom, não joga faz tempo. O escândalo fora de quadra pode ter colaborado para o péssimo jogo e Bernardinho deveria ter poupado e nos poupado de vê-lo atuando. O bom senso indicava.

Bruno estava inseguro, mas a diferença entre os dois levantadores é pequena. Tanto faz escalar ou outro. A verdade é que o próprio Marlon deve ter ficado surpreso com a escalação de titular. De fora, a gente tem a sensação de Bernardinho quis poupar Bruno e jogou Marlon ‘aos leões’. Marlon foi engolido.

Bruno de fato entrou com menos responsabilidade e cresceu junto com os companheiros.

As alterações mudaram o jogo. Sidão e Théo foram importantes demais.

Bernardinho tem seus defeitos ?

Sim, como todos nós. Estamos todos aprendendo, sempre.

Mas sua declaração foi de fato de uma humildade impressionante. Do tamanho de seu talento como treinador dentro de quadra.

É Perfeito ?

Não.

Aliás, só Deus.


Lloy Ball, levantador campeão olímpico, desiste da aposentadoria e mira olimpíada de Londres em 2012
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Bruno Voloch

Durou exatamente 1 mês a aposentadoria do norte-americano Lloy Ball.

No início de junho, o jogador anunciou que não renovaria contrato com o Zenit Kazan, clube que defendeu por 5 anos e que não jogaria a temporada 2011/12.

Pois bem. A paixão pelo esporte ou os euros falaram mais alto e Ball mudou radicalmente de idéia.

Lloy Ball, melhor levantador do mundo, acaba de fechar contrato com o Ufa Ural da Rússia, mesmo time do companheiro Stanley.

Comenta-se nos bastidores, que Ball sonha ainda em defender a seleção e lutar pelo quarto ouro olímpico nos jogos de Londres em 2012.

Lloy Ball está com 39 anos e derrotou o Brasil na final olímpica de 2008.