Blog do Bruno Voloch

Categoria : Vôlei

Ramirez, jogadora do Minas, está proibida de deixar Cuba; governo fecha saída
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Bruno Voloch

Ninguém sai de Cuba. A ordem é do governo local.

Os dirigentes cubanos suspeitam que jogadores da seleção de handebol do país tenham falsificado documentos com a intenção de fugir de Cuba.

Após tomarem conhecimento de que vistos de saída de Cuba também foram alterados, os responsáveis fizeram um pedido ao governo cubano que imediatamente ‘fechou’ a porta de saída do país.

Daimi Ramirez, ex-jogadora de Uberlândia, e que acertou com o Minas, está em Cuba visitando parentes e não tem ordem para sair da ilha.

Nenhum cidadão cubano, mesmo que não esteja ligado ao esporte, pode deixar Cuba.

Ramirez está sem comunicação com o clube mineiro. A jogadora de 27 anos e quarta colocada com a seleção na olimpíada de Pequim em 2008, está sendo esperada desde a semana passada em Belo Horizonte.

O Minas diz que ‘nada pode fazer’, pois trata-se de uma ordem do governo de Cuba.


CBV obriga, José Roberto Guimarães não concorda, mas libera Juciely e Fernanda Garay para os Jogos Militares
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Bruno Voloch

Uma leve crise atingiu a seleção brasileira feminina.

A seleção adulta está se preparando para o Grand Prix, treinando, fazendo amistosos e participando da Copa Internacional em Brasília.

Acontece que neste domingo começam os jogos militares mundiais e o vôlei feminino estará participando do evento.

A CBV pediu ao técnico José Roberto Guimarães que liberasse as jogadoras Fernanda Garay e Juciely.    

O treinador não concordou, porém foi obrigado pelos dirigentes da entidade. Se dependesse da vontade do técnico, as duas não seriam liberadas. 

Garay e Juciely foram campeãs da Copa Pan-Americana na semana passada no México.

Sem alternativas, Fernanda Garay e Juciely não participam da Copa Internacional em Brasília e estão no Rio de Janeiro treinando para a estreia na competição. A seleção militar joga domingo contra os Estados Unidos.


Globo ‘banca’ Copa Internacional de vôlei em Brasília; Itália não prestigia, traz time B e pode quebrar script
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Bruno Voloch

Começa hoje em Brasília a Copa Internacional de vôlei feminino.

O nome, sabe-se lá inventado por quem, conta com a participação de Itália, Peru e Japão.

A seleção brasileira tem enorme favoritismo e só perde o torneio se acontecer uma grande zebra. Não acredito.

O Peru será o saco de pancadas da competição. Não tem essa de estar sediando o sul-americano desse ano, ter tradição e camisa. Isso tudo é passado, onde nós sim, cansamos de apanhar delas.

Hoje a realidade é completamente diferente. O Peru tem uma seleção fraca, inexpressiva e de baixa qualidade técnica. Serve para um aquecimento de rede e olhe lá.

A CBV quer valorizar o jogo e colocou palavras na boca de Zé Roberto. Não vi em nenhum momento o treinador da seleção dizer que a seleção ‘não terá vida fácil’ contra o Peru. Zé disse que elas chegam bem preparadas. Isso é o mínimo, chama-se, ritmo de jogo. Só.

A Itália vem com time reserva e a estrela é a argentina Carolina Costagrande. O treinador Barbolini trouxe Costagrande, Ferreti e Guiggi. As demais atletas são jovens, sem experiência internacional e forma uma espécie de seleção B para C da Itália. Nada além disso.

O torcedor de Brasília não pode se enganar.

O Japão sim, parece estar levando o torneio com certa seriedade. A genial levantadora Takeshita, a atacante Kimura e a líbero Sano deverão estar presentes. Se isso for verdade, Brasil e Japão, do competente Manabe, será a única partida interessante de se assistir.

De 6 jogos, 1 vai valer a pena.

A TV Globo errou. O jogo que talvez possa representar a final do torneio não é Brasil e Itália e sim Brasil e Japão. A emissora marcou Brasil e Itália para sábado achando que a Itália jogaria com a forma máxima. Longe disso.

E a seleção.

Ver a seleção é sempre uma atração, ainda mais para o torcedor de Brasília, que não tem representante na superliga. A expectativa é ver Mari em ação. Por causa de problemas particulares, Mari não jogou a Copa Pan-Americana. Mari está de volta ao time. Pode ser que pelo fato de não ter jogado a competição no México, Mari não seja titular logo de cara, mas será questão de tempo.

Mari, ao lado de Sheilla, é uma das jogadoras mais carismáticas da seleção e não pode ficar de fora, ainda mais nesse tipo de torneio.


CBV confirma irregularidade na empresa de Rodrigão; 7mais7 não tem chancela da entidade
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Bruno Voloch

A CBV resolveu finalmente se pronunciar sobre o caso envolvendo Rodrigão.

O jogador, sócio da empresa 7mais7, é acusado de agenciar jogadores na Turquia.

Rodrigão negou as acusações ao desembarcar no Brasil. Disse ‘que não fala inglês’, conforme reportagem do UOL.

Os empresários que denunciaram Rodrigão afirmaram que a empresa atua de forma ilegal no país e no exterior.

A CBV confirmou a ilegalidade da 7mais7.

‘A empresa não é chancelada pela CBV, ou seja, não é considerada oficial’, disse a assessoria de imprensa da entidade.

O blog pediu para ouvir o presidente Ary Graça para saber quais providências seriam tomadas no caso do jogador Rodrigão. Ary não quis falar novamente, mas respondeu via imprensa. Segundo a CBV, o caso Rodrigão ‘é um problema pessoal do atleta que terá que responder por seus atos’.


Empresário desmente Rodrigão, reafirma acusações de agenciamento e diz que irá acionar Leandrão
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Bruno Voloch

Rodrigão já está no Brasil e terá que se explicar. A empresa Hansports, do empresário Rogerio Teruo, procurou o blog, reafirmou que o jogador da seleção atua como agente e disse que Leandrão, atleta que assinou dois contratos, será acionado juridicamente.

Confira a íntegra da nota:

É com perplexidade que a Hansports tomou conhecimento das declarações realizadas pela empresa 7mais7 acerca das denúncias envolvendo os atletas Leandro Araújo e Rodrigo Santana .

A distorção dos fatos por parte da 7mais7 é notória, e não foi vista com credibilidade pela comunidade esportiva.

Sendo assim, cabe a Hansports formular apenas algumas considerações.

A Hansports possui 17 anos de atuação no voleibol, tanto no mercado nacional quanto internacional, e sempre buscou o bem estar e a evolução profissional dos seus atletas.

Inverídica a afirmação de que o atleta Leandro encontrava-se insatisfeito com a Hansports, haja vista que, durante todo o período em que prestou seus serviços ao atleta, sempre conseguiu contornar os problemas e dificuldades causadas por este.

Vejamos o seguinte histórico:

O atleta Leandro Araújo firmou contrato com a Hansports e lavrou procuração pública, para que a mesma pudesse representá-lo a partir de agosto de 2008.

Nesta época, o atleta encontrava-se em momento delicado em sua carreira, haja vista, que o mesmo atravessava conturbado processo de rescisão contratual junto a equipe Toray Arows do Japão.

A Hansports solucionou o problema junto ao clube Japonês, e na sequência conseguiu efetivar sua ida, através de um contrato bienal, para a equipe mineira do Sada/Cruzeiro, para atuação durante as temporadas de 2008/2009 e 2009/2010.

Esta contratação foi pautada por muitos problemas causados pelo atleta, onde a Hansports foi notificada por diversas vezes pela equipe mineira, em decorrência de atos de indisciplina do atleta, notadamente por fatos ocorrido fora das quadras, e que não eram condizentes com a carreira profissional de um atleta, o que culminou com a dispensa deste, no inicio da temporada de 2009, e pagamento de multa, pelos danos causados à imagem do Clube.

Ainda assim, a Hansports, atuando no interesse do atleta, visando orientar a sua carreira e recolocá-lo no mercado, obteve êxito em nova contratação, desta feita junto ao Korean Air Men’s Volleyball Team (Korea) , para o final da temporada de 2009/2010.

Após este período, ao iniciar a temporada brasileira de 2010/2011, e muito embora no mercado nacional houvesse real receio das equipes quanto à postura do atleta Leandro, mais uma vez a Hansports, obteve êxito na recolocação no atleta em uma equipe nacional, qual seja a Montes Claros/ BMG.

Em mais esta oportunidade, o atleta, muito embora orientado quanto aos seus deveres, e quanto à conduta que deveria adotar a partir de então, para que sua carreira obtivesse sucesso, este novamente voltou a praticar atos de indisciplina, que levaram a uma nova rescisão contratual, tendo sido dispensado com imposição de multa contratual.

O atleta viu-se novamente sem clube para o qual atuar, e mais, estava claro que no Brasil, nenhum clube possuía interesse em sua contratação.

Neste momento, a Hansports, vendo o desespero no qual encontrava-se o atleta, não lhe virou as costas! Não rompeu seu contrato com o jogador, e imediatamente passou a trabalhar junto às equipes internacionais, visando uma contratação para a temporada 2011/2012.

O atleta foi informado sobre as dificuldades encontradas no mercado nacional, diante das razões que motivaram as últimas rescisões contratuais e em conjunto com a Hansports decidiu investir em carreira internacional, notadamente no mercado Italiano, onde acreditava- se que o atleta iria evoluir não apenas tecnicamente, mas sim poderia obter grande amadurecimento pessoal.

Após quase um mês de negociações, sempre com a ciência do atleta, a Hansports conseguiu efetivar importante contrato com a equipe do Vibo Valentia, que participa da serie A1, na Itália .

O atleta, obviamente, mostrou-se feliz com a contratação, tendo inclusive, mantido contato telefônico com o Diretor da Equipe, Sr. Prestinezi, onde ambos demonstraram encontrar-se totalmente satisfeitos com os termos do contrato e com as expectativas para a atuação do atleta naquela equipe.

Após este evento, foi feito o anúncio oficial, através da mídia especializada, bem como no site oficial da equipe italiana, quanto à contratação do Leandro para a temporada 2011/2012.

Dias após este anúncio oficial, recebeu-se a notícia, via mídia especializada, que o atleta, mesmo depois de firmar contrato na Itália, teria efetuado um acordo junto a uma equipe da Turquia, qual seja, Galatasaray, desta feita através da empresa denominada 7mais7 – que não é reconhecida como Agente Oficial CBV.

Em nota oficial, a empresa 7mais7 buscou justificar as atitudes do atleta Leandrão, alegando inverdades, e com isso relata fatos totalmente falsos.

A Hansports jamais firmou contrato pelo atleta sem seu conhecimento e autorização.

É público que a contratação realizada junto ao clube italiano, intermediada pela Hansports, é anterior à contratação realizada junto ao clube turco, intermediada pela 7mais7.

É público também, que na ocasião da negociação com o clube italiano, a Hansports possuía procuração, em pleno vigor, procuração esta que somente foi revogada pelo atleta, muito depois.

E mais, sabendo que sua atitude causaria imensos problemas não apenas à sua carreira, mas também à carreira de Rodrigo Santana (que participa da empresa 7mais7, tratando da carreira de alguns jogadores, e ao mesmo tempo atua na seleção brasileira como jogador), ofereceu à Hansports, o pagamento pelo contrato que ele firmou na Turquia, desde que a Hansports conseguisse fazer com que o clube italiano desistisse das denúncias.

Não apenas por questão de justiça, mas principalmente por questões éticas, a Hansports não aceitou a proposta e solicitou ao atleta que cumprisse o contrato em face do Vibo.

O descontentamento de Leandrão nasceu daí, e não da atuação da Hansports diante do gerenciamento de sua carreira.

É fato também, que o contrato efetuado junto ao clube italiano tem valor superior aquele intermediado pela 7mais7 na Turquia. Logo, o atleta não poderia estar descontente com a atuação da Hansports.

Os motivos que levaram o Leandro a descumprir um contrato já assinado, por outro que lhe pagaria valor inferior na temporada, realmente são incompreensíveis, e podem dar margem à desconfianças justificáveis por parte da CBV, quanto aos reais valores contratados na Turquia, ou ainda outros interesses por ora indecifráveis.

A Hansports já notificou extrajudicialmente o atleta Leandro, quanto à rescisão do contrato que mantinham, e tomará todas as medidas judiciais cabíveis em face do descumprimento, por parte do atleta, quanto aos termos deste contrato.

No mais, a Hansports está à disposição da CBV para todos os esclarecimentos que se façam necessários, bem como a comprovação dos fatos aqui narrados.


Lucão foi o melhor jogador do Brasil na Liga Mundial; Théo merece elogios e Giba calou os críticos
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Bruno Voloch

A Liga Mundial foi a primeira competição oficial da seleção masculina em 2011.

Durante quase 2 meses de competição, perdemos 4 partidas e o Bernardinho usou cerca de 15 jogadores.

Falar dos levantadores é chover no molhado. Se tivesse ganho o título, o risco seria achar que o caminho estava certo. Não está.

Bernardinho chamou Rapha e William que jamais tiveram oportunidade de jogar. Ninguém sabe os motivos, nem o treinador explicou.

Bruno não rendeu o esperado, se sentiu presssionado e é absolutamente previsível. Demora para entender a melhor opção, como na final, e sua irregularidade e insegurança prejudicam demais a equipe. Como era de se esperar, não suportou a pressão.

Marlon não fica atrás. Tem uma boa mão, arrisca mais, porém não tem ambição. O Brasil não tem ainda um levantador confiável.

Se não temos levantador, ganhamos um belo oposto. Théo terminou a liga como titular. Ganhou a vaga na quadra após Vissoto se contundir. Théo tem ótimo bloqueio, melhorou muito no saque e ganhou confiança. Deixa o campeonato em alta.

Vissoto ‘queimou’ o restante do crédito que tinha com a comissão técnica. Atuou mal na fase fina, não rendeu o esperado e precisa responder nas futuras competições. O relacionamento com Bernardinho parece não ser dos melhores.

Dos ponteiros, Giba foi disparado o melhor. Calou a boca daqueles que achavam que Giba não aguentaria jogar em nível internacional. Giba fez uma excelente fase final, assumiu a responsabilidade, está voando fisicamente e é o jogador mais importante da seleção brasileira dentro e fora de quadra.

Esperava mais de Murilo, mas não dá para crucificar o jogador. Murilo não jogou como no último mundial, mas teve papel fundamental no sistema defensivo da seleção.

Dante quase não jogou. Segue prestigiado. João Paulo foi um na primeira fase e outro nas finais, mas passou no teste.

Lucão foi nosso melhor jogador na liga mundial. Lucão tem o melhor saque da seleção, livrou o Brasil da derrota para Cuba e ataca como poucos. Lucão foi regular e consistente. Lucão não se entrega, tem raça e engoliu os demais centrais.

Sidão é outro atleta que merece ser elogiado. Ganhou a posição de Rodrigão na bola, foi decisivo no saque e no bloqueio em vários jogos e sentiu demais a decisão. Faz parte. Hoje, é titular.

Rodrigão não deveria nem ter atuado. O jogador foi acusado de estar negociando jogadores na Turquia, perdeu o foco e esqueceu o jogo no Brasil. Aliás, faz tempo. Só não corre risco de ficar de fora porque é um do ‘senadores’ da seleção e cara de confiança de Bernardinho. Gustavo corre por fora e Éder merecia jogar mais, porém não deve se iludir. Rodrigão é ‘forte’ no grupo.

De qualquer forma nossos atacantes devem ser enaltecidos. Jogar com Bruno e Marlon não deve ser fácil.

Serginho segue intocável e Mário Jr só jogará se Serginho estiver contundido.

Wallace é outro jogador que pode ser observado de perto. Jogou muito pouco e quase não teve chances. Thiago Alves é outro que tem todo o direito de reclamar.

No sobe e desce da seleção, ponto para Giba, Théo e Lucão. Bruno, Marlon e Rodrigão perderam muitos pontos. Os 3 entretanto não correm risco no futuro e serão sempre convocados. O passado e o pacto existente dentro do grupo, segura os atletas, o que é uma pena e uma grande deslealdade com os demais.

 


Comissão técnica do Brasil errou na estratégia, Rússia perdeu o medo e ganhou moral
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Bruno Voloch

Se no ano passado a estratégia de entregar o jogo para a Bulgária em pleno mundial deu certo, esse ano não.

A casa caiu.

Escrevi que somente no domingo a seleção iria saber o preço de ter entrado em quadra com os reservas na última rodada diante da Rússia. A derrota de 3 a 0 custou o segundo lugar, parecia uma atitude inteligente da comissão, mas na verdade dava naquela altura uma moral perigosa para o forte time da Rússia.

Alekno, treinador da Rússia, disse na ocasião que o importante era vencer sempre e que o jogo contra o Brasil nunca seria amistoso. Ele estava certo.

A Rússia, até então temerosa de nos enfrentar em jogos decisivos, perdia um pouco do respeito e do medo que sentia pela seleção.

É hora realmente da nossa comissão rever alguns conceitos.

Bernardinho assumiu que errou na escalação após quase perder para Cuba. Agora não pode ser diferente e é preciso reconhecer novamente falha no planejamento.

Uma coisa é poupar Giba, fazia sentido, e talvez o único, realmente desgastado fisicamente. Os demais, estavam inteiros, nosso levantador sem gripe e não havia motivo algum para não atuarem.

Erro de estratégia.

A Rússia não é a Bulgária. A Rússia tem mais tradição que os búlgaros e mereciam mais atenção.

A soberba da comissão falou mais alto.

Uma coisa seria perder com 90% do time considerado titular em quadra, outra bem diferente é tomar uma surra de 3 a 0, dois dias antes de uma possível decisão contra os mesmos russsos.

Que sirva de lição.

Bernardinho tinha absoluta convicção de que a seleção venceria a decisão, especialmente após abrir 1 a 0 na final. O filme se repetiria naturalmente, ainda mais depois da vitória no quarto set, quando empatamos o jogo e colocamos pressão na Rússia.

A imagem de Bernardinho era a imagem da certeza da vitória. Ele estava errado. Alekno tinha Butko e a Rússia tinha perdido ameaçava perder o medo do Brasil. O que era uma ameaça, virou realidade no quinto set.

A teimosia e a estratégia dessa vez custaram o décimo título da Liga Mundial.


Mikhaylov, carrasco brasileiro, é eleito MVP da Liga Mundial; Théo e Murilo ‘salvam’ Brasil
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Bruno Voloch

O pódio da Liga Mundial foi mesmo dolorido para a seleção.

Como se não bastasse a medalha de prata e a dor da derrota por 3 a 2 para a Rússia, os brasileiros foram obrigados a ver o carrasco Mikhaylov receber o prêmio de MVP da competição.

Mikhaylov ainda ganhou a premiação de melhor bloqueador.

O Brasil foi representado por Murilo e Théo.

Murilo ganhou como melhor passe e Théo principal atacante Liga Mundial.

Kurek da Polônia foi o maior pontuador, De Cecco da Argentina melhor levantador, o gigante russo Muserskiy foi primeiro colocado como bloqueador e Ignaczak da Polônia foi eleito líbero número 1 da Liga Mundial.


A Rússia teve levantador, o Brasil não; entrada de Butko mudou o jogo
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Bruno Voloch

Alexander Butko.

Tão cedo a comissão técnica da seleção masculina não vai esquecer o nome desse jogador.

Butko, levantador reserva da Rússia, foi o responsável direto pelo título da Liga Mundial.

O treinador Alekno foi corajoso, encarou literalmente de frente a comissão técnica brasileira, não se intimidou com a pressão dos jogadores do Brasil em quadra e arrebentou taticamente com a seleção colocando Butko em quadra na vaga de Grankin.

Erro da nossa comissão. Estudiosa e considerada intocável por muita gente, Bernardinho e cia não se prepararam para a entrada de Butko. Era nítido o desespero do treinador brasileiro.

Butko mudou o jogo e atuou de forma simples e objetivo, algo que Bruno e Marlon foram incapazes de fazer não só na decisão com em toda Liga Mundial.

O levantador reserva da Rússia botou Mikhaylov para jogar. Só isso. Deu moral para seu principal jogador e o Brasil não soube como parar o ótimo atacante russo.

Nossa única opção era a inversão com a já conhecida entrada de Marlon para sacar e Vissoto, visivelmente desmotivado, para bloquear.

Os saques de Marlon até foram interessantes e dificultaram o passe da Rússia, mas é pouco.

O nosso banco, nossos reservas, sempre fizeram a diferença. Dessa vez não.

Com apenas uma mudança, Alekno ‘matou’ taticamente a seleção. Curiosamente, perdemos a Liga Mundial, no dia em que o levantador adversário fez a diferença.


‘Brasil genérico’ perde da China e fica com vice-campeonato na Rússia
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Bruno Voloch

O fim de semana foi quase perfeito para o vôlei feminino brasileiro.

O time principal conquistou a Copa Pan-Americana no México, mas a seleção feminina B não teve a mesma sorte e caiu na Rússia.

Representado por algumas jogadores experientes como Sassá, Adenízia e Joycinha, o Brasil perdeu a final da Yeltsin Cup para a China por 3 sets a 2.

A Rússia derrotou a Polônia e ficou na terceira colocação.

O torneio foi disputado por Brasil, Polônia, Rússia, China, Ucrânia e Holanda. Apesar de tradicional, a edição 2011 da Yeltisn Cup ficou esvaziada, despertou pouco interesse do público e da mídia em geral.

As seleções, priorizando o Grand Prix, optaram em participar da competição sem as principais jogadoras.