Fracasso, dias contados e ninguém paga a conta no Sesi
Bruno Voloch
Inaceitável, mas plenamente previsível o desempenho do Sesi na superliga.
A derrota para Osasco foi a quinta em oito jogos, resultado que deixou a equipe de Talmo de Oliveira atrás de Barueri, São Caetano, Brasília e Pinheiros e fora da zona de classificação.
A campanha é vergonhosa para um clube que conta com duas titulares da seleção brasileira, Fabiana e Dani Lins e tem orçamento dos mais caros, pelo menos 3 vezes mais que os times citados acima.
Fato é que Talmo não consegue fazer o Sesi andar. A responsabilidade é toda da comissão técnica que recebeu 12 novas jogadoras no elenco.
A líbero Suellen, dispensada de Campinas, não rende. Suelle, que passou a maior parte da temporada passada contundida, não aprova. Bia não está 100% e Fabiana vive de altos e baixos. Quem entra, não resolve.
Ivna tem sido a melhor jogadora do time na superliga e Pri Daroit vem logo atrás. Sem recepção, Dani Lins tem sido a imagem do desespero em quadra.
Não chega a ser segredo para ninguém.
Pior é que teve gente que se iludiu com a presença do Sesi na final do paulista. Negativo. A superliga representa a realidade do Sesi. Time sem comando e padrão tático algum.
A pressão por resultados é enorme e o jejum de títulos incomoda. Decepcionados, não é a toa que os dirigentes já optaram e vão diminuir o investimento para a próxima temporada, além de tirar o time da capital.
E quem paga a conta no Sesi ?