Bonita e compreensível a atitude de Jaqueline.

A jogadora, assim como nas temporadas anteriores, não abre mão de morar na mesma cidade do marido, Murilo.

A decisão do Sesi de dispensar o atleta poderia mudar a rotina do casal. Jaqueline não admite.

Poucos clubes no Brasil podem assumir financeiramente o compromisso contratual com Murilo. A situação se agravou porque que o jogador será operado e não tem prazo para voltar a jogar. A recuperação de uma cirurgia no ombro é longa e delicada. Samuel, hoje formado no Minas, serve como exemplo. Jamais foi o mesmo.

A resposta só virá com o tempo.

Fato é que Jaqueline, diferente de Murilo, está em alta, prestigiada, tem propostas e está sendo solidária acima de tudo. Priorizou o casamento e a família.

O que se discute é se essa relação de solidariedade não estaria influenciando a carreira e as melhores opções de escolha dos envolvidos, agora no caso, Jaqueline.

Osasco, até onde se sabe, tem interesse na renovação. A Univeler, não oficialmente, gostaria de contar com a jogadora. Jaqueline esperou o quanto pode. Em São Paulo fica em casa, no Rio poderia acompanhar Murilo na recuperação.

Não seria surpresa alguma se Jaqueline aproveitasse as férias da seleção brasileira e decidisse aumentar a família, sonho antigo do casal.

Se não for essa a opção, de escolha absolutamente pessoal, Jaqueline precisa seguir a brilhante carreira, mesmo que a distância os separe.