Blog do Bruno Voloch

Arquivo : março 2013

Jú Costa é prioridade no Praia Clube; estrangeira vira opção e Paula Pequeno interessa pelo marketing
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Bruno Voloch

Paula Pequeno está cavando, mas não é unanimidade no Praia Clube, de Uberlândia.

A jogadora divide opiniões dentro do clube e só será contratada por uma imposição do marketing ou patrocinadores. Se depender do desepenho em quadra, Paula está fora.

Como trata-se de uma atleta bicampeã olímpica, a visibilidade e a ações na mídia poderiam aumentar consideravelmente. Mas não é só essa questão que está sendo levada em consideração.

A preocupação é com as condições físicas da jogadora e a relação de Paula com o grupo formado e homogêneo do Praia. Nesse caso, Paula não seria contratada.

Fora isso, na temporada passada Paula se ofereceu para jogar no Praia, demorou para responder a proposta do clube e os dirigentes apostaram na cubana Herrera.

O nome que mais agrada a comissão técnica é o de Jú Costa, que está no Azerbaijão. Ex-jogadora do Pinheiros e Osasco, Jú tem o perfil que agrada ao técnico Spencer Lee e é prioridade:

“É uma jogadora de força, experiente e que iria nos ajudar muito. Já sugeri aos responsáveis o nome da Juliana. Me interessa ter essa atleta trabalhando com a gente na superliga. Vamos aguardar as negociações”, diz Spencer.

Paula Pequeno custaria aos cofres do clube cerca de R$ 90 mil por mês. Com esse valor, uma estrangeira de ótimo nível poderia ser contratada:

“É uma ótima alternativa e não descarto uma segunda estrangeira. O que se paga para as atletas de ponta e seleção, podemos investir numa jogadora inteira e de fora do país”, analisa Spencer.

O técnico sai de férias e deixa a base do time mantida com Juliana Carrijo, Monique, Michelle, Herrera, Letícia Hage e Mayhara.

“Trouxemos a Natália que é uma boa central e não estava sendo aproveitada no Sesi. Vamos apostar nela e será muito útil, não tenho dúvida. Falta apenas definir a questão da líbero. A Tássia do Minas nos intereressa, mas antes ela precisa resolver algumas pendências com o procurador. Se houver acerto entre eles, ela pode vir, caso contrário, vamos estudar outras alternativas ou até a própria Arlene”.

O Praia Clube caiu ainda nas quartas de final para o Sesi e foi eliminado da Superliga.


Michael em noite de Fred e a irresponsabilidade de Rhayner
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Bruno Voloch

Confesso que apenas passei o olho no jogo do Fluminense diante do Macaé, mas gostei do pouco que assisti.

Diferente de jogos anteriores, vi um Fluminense vibrante, correndo atrás, empenhado na marcação e objetivo na frente.

Abel Braga foi corajoso e deixou Deco no banco. Sem Wellington Nem, arriscou com Marcos Júnior, Rhayner e Michael atuando como típico camisa 9 na vaga de Fred.

Michael brilhou e inspirado fez os 3 gols da virada tricolor. A defesa do Macaé andou facilitando as coisas, mas não dá para tirar os méritos e enaltecer as qualidades desse jovem jogador. Abel ganha mais uma opção para a sequência do trabalho.

Jean é peça fundamental no meio e Diego Cavalieri não estava bem posicionado no gol do Macaé.

O lance mais inusitado aconteceu quando Rhayner, que fez boa partida, resolveu por conta própria cobrar o pênalti.

Irresponsabilidade, egoísmo e falta de respeito.

Irresponsabilidade porque o saldo de gols pode definir uma vaga para as semifinais e o Fluminense poderia ter vencido por 4 a 1. Tudo bem que ninguém poderia garantir que esse ou aquele jogador faria o gol, mas certamente Rhayner não era o mais indicado.

Mesmo assim pegou a bola e bateu. Perdeu.

Egoísmo puro.

Abel Braga tem todo o direito de esbravejar. Previu, segundo consta, que daria merd… e deu.

O jogador chorou no vestiário, diz Abel. Arrependido talvez. A ansiedade é cruel nesses momentos, mas Rhayner precisa entender que existem regras e determinações teoricamente dirigidas pelo treinador.

A pressão é enorme pelo gol e o fim do jejum de 82 jogos. Agindo assim porém, o único prejudica é o próprio Rhayner.


Na falta de bom senso, retaliação e vaidade tiram clássicos de São Januário
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Bruno Voloch

Estranha a atitude do Vasco.

Não sou advogado de defesa do Botafogo, mas se Robero Dinamite tinha aberto as portas de São Januário para o Botafogo enfrentar o Friburguense e voltou atrás, cheira mesmo retaliação.

Isso porque o Botafogo não aceitou jogar no estádio contra o Vasco. Mas o culpado nçao foi o Botafogo, se engana o Vasco.

A exigência do presidente Maurício Assumpção é justa e absolutamente honesta. Divisão da renda e 50% do espaço nas arquibancadas. Assim faz o Botafogo quando recebe os rivais no Engenhão, inclusive o Vasco, então nada mais natural.

A Polícia Militar porém não garantiu a segurança dos torcedores e propôs 90% do Vasco e 10% do Botafogo, proposta negada na hora pelo presidente alvinegro.

O clássico acabou em Volta Redonda e no meio da semana que vem.

A divisão de 90% contra 10% dos visitantes é apenas para jogos envolvendo o Vasco e os times de fora no campeonato brasileiro.

Faltou bom senso e o Vasco perdeu uma grande oportunidade de mostrar que São Januário poderia sim receber um clássico do tamanho de Vasco e Botafogo. Uma pena, mas a vaidade dos dirigentes falou mais alto


Flamengo não convence, passa sufoco, mas ganha na disposição
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Bruno Voloch

E o Flamengo enfim voltou a vencer. A vitória diante do Bangu foi dramática e conseguida muito mais na base da disposição do que na técnica.

O time do empate com o Bangu foi diferente daquele que empatou diante do Boavista.

O gol de Sérgio Júnior no início do jogo foi apenas um aviso de que Alex Silva, capitão do time, não deve ter vida longa como titular. Lento, Alex falhou e não teve pernas para acompanhar o atacante do Bangu. Luiz Antônio, que também não rendeu o esperado na lateral, estava literalmente deslocado.

O resultado de 1 a 0 obrigou o Flamengo a se expor, mas Felipe foi pouco ameaçado.

Gabriel perdeu duas chances claras de gol e o time poderia ter ido para o vestiário com pelo menos o empate. Não foi.

A entrada de Rodolfo mudou a cara da equipe no segundo tempo. Mais leve, o Flamengo foi se aproximando do gol contra um Bangu que apenas se defendeu.

Dos pés de Rodolfo saiu o gol de empate.

Hernane deixou o campo para a entrada de Nixon. O Flamengo ganhou em velocidade e na base do abafa, na pressão, virou a partida nos minutos finais com gol contra de Yves.

Não se pode dizer que o resultado tenha sido injusto. Não se pode dizer que o Flamengo convenceu. Mas dá para dizer que a vitória traz alívio, esperança de dias melhores, mas muita coisa precisa ser arrumada.


Paulo Autuori não é mágico e se depara com dura realidade
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Bruno Voloch

Se Paulo Autuori gosta mesmo de desafios, o Vasco é o lugar certo.

Na estreia do treinador diante do Olaria manteve a média, jogou mal, criou poucas chances de gol e não evoluiu rigorosamente em nada.

0 a 0 com a cara do Vasco.

São erros de passes sucessivos e uma insegurança que atinge os mais experientes como Eder Luis que perdeu um gol feito no segundo tempo.

Ney não é sombra do lateral agressivo dos tempos de Internacional.

O desempenho de Dakson e Tenório foi pífio. Inacreditável.

Paulo Autuori terá muito trabalho, mas não é mágico.

A qualidade técnica do atual elenco não ajuda.

Mas existem aqueles que preferem olhar pelo lado positivo da coisa. Com o empate o time deixou a lanterna do grupo e agora é o penúltimo colocado com 1 ponto em 3 jogos.


Voloch: Skowronska em Campinas ?
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Bruno Voloch

Rumores dão conta de que uma nova estrangeira pode desembarcar no país para a próxima superliga. Campinas, precisamente.

Katarzyna Ewa “Kasia” Skowrońska-Dolata, ou simplesmente Skowronska, jogadora polonesa.

José Roberto Guimarães, técnico de Campinas, não digeriu bem a eliminação nas semifinais e pretende reforçar o time.

Skowronska atua como oposta, já trabalhou como o treinador no Fenerbahçe da Turquia e estava jogando pelo Guangdong Evergrande, da China. A atleta não deve renovar o contrato com o clube chinês.

Skowronska está com 29 anos e é considerada uma das mais completas jogadoras do mundo na atualidade. Foi campeã européia em 2003 e 2005, passou 5 temporadas na Itália e eleita a melhor jogadora do campeonato mundial de clubes em 2010.

Campinas adota cautela e aparentemente nega qualquer negociação.

Skowronska chegaria para o lugar de Daymi Ramirez.


Há coisas que só acontecem com o Botafogo; há coisas que só acontecem no Brasil
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Bruno Voloch

O torcedor alvinegro que me perdoe, mas há coisas que realmente só acontecem com o Botafogo.

O tema é complicado, mas o clube não pode ser prejudicado. E nem merece.

Campeão da Taça Guanabara e líder do segundo turno, o time perde o direito de jogar no seu estádio, na sua casa.

Honestamente, não passei no vestibular de engenharia, mas acredito que a direção do Botafogo não seja culpada pelos problemas detectados e informados nas últimas horas.

O clube diz que informou em 2010 através de relatórios as questões pendentes e a prefeitura não se manifestou.

Cesar Maia ironiza Eduardo Paes e as empresas se calam, logo elas que deveriam se posicionar.

Está na cara que a culpa é da construtora, no caso a Delta. Acontece que a mesma foi expulsa do local por causa de ilegalidades e Odebrecht passou a tocar a obra.

Paes, corretamente, isenta o Botafogo e diz que a responsabilidade não é do clube. Óbvio que não.

Mas como pode um estádio que tem 7 anos de vida apresentar rachaduras ou ferrugem nas estruturas ?

Independente do culpado ou dos culpados, é vergonhoso. Quem responde ?

O Botafogo talvez possa ser questionado sobre a manutenção do estádio, afinal é dono do ‘imóvel’.

Paes agiu com rigor e pensou exclusivamente na segurança do torcedor e não em interesses  políticos ou econômicos.

Mas a prefeitura, se de fato foi informada dos incidentes há 3 anos, deveria ter tomado providências.


Flamengo aceita jogar em São Januário; policiamento não recomenda
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Bruno Voloch

A interdição do Engenhão trouxe à tona a velha discussão sobre São Januário receber clássicos.

O Vasco briga por esse direito não é de hoje.

Do outro lado, o comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), tenente-coronel João Fiorentini, não recomenda o estádio para as partidas envolvendo os 4 grandes.

Os rivais diretos nunca simpataziram com a idéia.

Rubens Lopes, presidente da Federação Carioca, não é contra.

Roberto Dinamite mostrou ‘solidariedade’ e abriu as portas de São Januário para Fluminense, Botafogo e Flamengo.

Os dois primeiros já usarão o local nessa rodada. O Flamengo não.

Eduardo Bandeira de Mello, presidente rubro-negro, diz que não vê problemas em jogar no campo do Vasco.

O Fluminense diz que usará São Januário para jogar pela libertadores e o Botafogo sonha com Caio Martins.

O campeonato, já fragilizado em todos os sentidos, com nível técnico baixíssimo e pouca presença de público sofre duro golpe.

São Januário é tradicional, tem história e enorme tradição. Frequento o local como repórter/comentarista há mais de 20 anos. A segurança porém está em primeiro lugar.

Nada contra, mas o local não me parece adequado para receber clássicos.

 


Rubinho, assistente de Bernardinho na seleção, pode assumir time feminino do Sesi
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Bruno Voloch

O Sesi pode ter novo treinador na próxima temporada.

Roberley Luiz Leonaldo, conhecido como Rubinho, que comandou São Bernardo na superliga masculina nas últimas edições, é o mais cotado.

O trabalho de Talmo vem sendo questionado e a diretoria estuda mudanças na comissão técnica.

O perfil de Rubinho, um dos assistentes de Bernardinho na seleção masculina, agrada Montanaro, homem forte do Sesi.

As conversas são preliminares e devem evoluir nos próximos dias.

Maurício Thomas, que trabalha na seleção infanto-juvenil feminina e Mauro Grasso, também estão cotados, mas Rubinho é a primeira opção.

São Bernardo está em crise, perdeu patrocinadores e luta para manter vivo o projeto.


Ellen, destaque do Pinheiros, é disputada por Sesi, Campinas e Unilever
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Bruno Voloch

Diferente da crise que atinge o masculino, o mercado feminino segue movimentado.

O Praia Clube, de Uberlândia, renovou contrato das principais jogadoras, entre elas a cubana Herrera. Fora isso, trouxe Natália que estacva encostada no Sesi.

Ellen, grata revelação do Pinheiros na superliga, é pretendida por pelo menos 3 equipes: Sesi, Campinas e Rio de Janeiro.

Apesar do assédio, a jogadora de 22 anos pretende priorizar a renovação com o Pinheiros.

Fernandinha, levantadora de Campinas, interessa ao Rio, mas esbarra no relacionamento ruim da jogadora com um dos assistentes de Bernardinho.

A levantadora ‘peitou’ um dos integrantes da comissão técnica quando defendia a equipe. O envolvido diretamente no caso é contra.

Por causa disso, as negociações não devem voluir.

Fora isso, Fofão ainda não decidiu se irá se aposentar após a superliga.