Jú Costa é prioridade no Praia Clube; estrangeira vira opção e Paula Pequeno interessa pelo marketing
Bruno Voloch
Paula Pequeno está cavando, mas não é unanimidade no Praia Clube, de Uberlândia.
A jogadora divide opiniões dentro do clube e só será contratada por uma imposição do marketing ou patrocinadores. Se depender do desepenho em quadra, Paula está fora.
Como trata-se de uma atleta bicampeã olímpica, a visibilidade e a ações na mídia poderiam aumentar consideravelmente. Mas não é só essa questão que está sendo levada em consideração.
A preocupação é com as condições físicas da jogadora e a relação de Paula com o grupo formado e homogêneo do Praia. Nesse caso, Paula não seria contratada.
Fora isso, na temporada passada Paula se ofereceu para jogar no Praia, demorou para responder a proposta do clube e os dirigentes apostaram na cubana Herrera.
O nome que mais agrada a comissão técnica é o de Jú Costa, que está no Azerbaijão. Ex-jogadora do Pinheiros e Osasco, Jú tem o perfil que agrada ao técnico Spencer Lee e é prioridade:
“É uma jogadora de força, experiente e que iria nos ajudar muito. Já sugeri aos responsáveis o nome da Juliana. Me interessa ter essa atleta trabalhando com a gente na superliga. Vamos aguardar as negociações”, diz Spencer.
Paula Pequeno custaria aos cofres do clube cerca de R$ 90 mil por mês. Com esse valor, uma estrangeira de ótimo nível poderia ser contratada:
“É uma ótima alternativa e não descarto uma segunda estrangeira. O que se paga para as atletas de ponta e seleção, podemos investir numa jogadora inteira e de fora do país”, analisa Spencer.
O técnico sai de férias e deixa a base do time mantida com Juliana Carrijo, Monique, Michelle, Herrera, Letícia Hage e Mayhara.
“Trouxemos a Natália que é uma boa central e não estava sendo aproveitada no Sesi. Vamos apostar nela e será muito útil, não tenho dúvida. Falta apenas definir a questão da líbero. A Tássia do Minas nos intereressa, mas antes ela precisa resolver algumas pendências com o procurador. Se houver acerto entre eles, ela pode vir, caso contrário, vamos estudar outras alternativas ou até a própria Arlene”.
O Praia Clube caiu ainda nas quartas de final para o Sesi e foi eliminado da Superliga.