Perto de US$ 500 mil, Sheilla alcança status de jogadora mais bem paga do Brasil; Gamova, da Rússia, lidera ranking mundial.
Bruno Voloch
O vôlei feminino brasileiro pode se orgulhar de ser bicampeão olímpico.
Nossas estrelas, além de brilharem com a bola nas mãos, saíram das quadras, ganharam espaço e conquistaram o público masculino definitivamente.
Mari Paraíba, Jaqueline, Sheilla e por último Mari, estapamparam capas de revistas.
A primeira está aposentada e quer apostar na carreira de atriz. Mari anda em baixa com a bola rolando e longe da seleção. Jaqueline em alta, sempre prestigiada no mundo da moda e irretocável profissionalmente.
Mas quem comanda as cifras no vôlei brasileiro é Sheilla. A jogadora também não resistiu e optou em exibir suas curvas recentemente.
Quando o assunto é dinheiro, ninguém supera Ekaterina Gamova, jogadora da seleção da Rússia. Ela continua sendo a jogadora mais bem paga do vôlei mundial.
Gamova tem contrato de US$ 800 mil com o Dínamo Kazan.
Bicampeão olímpico e segundo colocado no ranking, o Brasil tem algumas atletas nessa relação.
Para trocar a Unilever pelo Sollys/Osasco, Sheilla não assinou por menos de US$ 450 mil pela temporada e 10 meses de contrato.
Jaqueline e Thaísa, que andou flertando e quase tirou a roupa para o Jornal/Extra antes dos jogos de Londres, estão perto desse patamar. São os 3 maiores salários do país na atualidade.
As estrangeiras que desembarcaram para essa temporada vão poder se divertir bastante em terras brasileiras.
A norte-americana, Logan Tom, vai receber cerca de US$ 300 mil para defender o Rio de Janeiro, mas são apenas 5 meses de compromisso. A búlgara, Vasileva, de Campinas, segundo o blog apurou, vai custar US$ 40 mil mês.
Os números não param por aí.
A cubana Daymi, de Campinas, ganha US$ 250 mil pela temporada de 10 meses. Herrera, de Uberlândia, US$ 200.
Os valores porém são ainda distantes do que recebem Sokolova, Hooker, Kim e até a dominicana, De La Cruz.
Lioubov Sokolova, conhecida dos brasileiros, recebe cerca de US$ 600 mil, por 8 meses, no Eczacibasi, da Turquia. Hoje é a top 2 do mundo.
A top 3 é a norte-americana, Destinee Hooker, do Dínamo Krasnodar, também da Rússia. Hooker, ex-Osasco, assinou por US$ 500 mil pela temporada.
A dominicana, De La Cruz, ganha os mesmos 500 mil dólares na Coreia. Bethania De La Cruz veste a camisa do Gs Caltex.
Mari e Paula Pequeno estão no Fenerbahçe, da Turquia. Segundo empresários que conversaram com o blog, as duas assinaram por 8 meses e US$ 300 mil em média.
A coreana, Yeon-Koung Kim, poderia ser hoje a atleta número 1 do mundo em termos salariais. O Rabita Baku, do Azerbaijão, chegou a oferecer US$ 1 milhão pela temporada. O Fenerbahçe não liberou a atleta que irá cumprir seu compromisso até maio de 2013.
A Superliga ainda é uma dos campeonatos mais atraentes do mundo, mas segue atrás da Itália, Rússia, Azerbaijão, Coreia e Japão em termos de organização e participantes.
Entra ano, sai ano, é sempre uma incógnita a permanência de determinadas equipes.
A Superliga feminina começa na próxima setxa-feira com a participação de 10 equipes