Brasil vence em ritmo de treino e ‘ganha’ Itália de presente na semifinal
Bruno Voloch
Aconteceu o previsto.
A seleção brasileira não precisou se esforçar muito, jogou para o gasto, se poupou e venceu com facilidade a Argentina por 3 a 0.
Os argentinos se intimidaram como de hábito e não renderam o vôlei apresentado diante da Bulgária e da Itália na primeira fase. Se entregaram antes mesmo do jogo começar. Tremeram.
A nota ruim foi a contusão de Vissoto. Dificilmente, se realmente o problema for muscular, o jogador irá atuar na semifinal. Wallace tem potencial, mas uma coisa é entrar sem responsabilidade, outra bem diferente é ser o oposto para derrubar bolas.
Mas o dia ainda seria ainda melhor para o Brasil. Ganhamos a Itália de presente.
O forte time dos Estados Unidos simplesmente acabou sendo massacrado pela Itália. Incrível.
A Itália nem parecia aquela seleção irregular, sem padrão tático e com jogo burucrático da primeira fase.
O time apostou tudo no saque e deu certo. A recepção norte-americana não funcionou. Stanley, Priddy e Anderson, aqueles que na semana passada destruíram o Brasil, foram ignorados e pararam no bloqueio da Itália.
Os italianos atuaram com muita personalidade. Ganham moral. Acho improvável porém que consigam manter o nível de jogo apresentado diante dos Estados Unidos contra o Brasil.
Se acontecer, a Itália pode ganhar de quaquer um.
A rivalidade com o Brasil é enorme, mas a seleção brasileira é muito favorita. Seria bem mais complicado jogar contra os Estados Unidos. Nosso jogo não encaixa com o deles.
Seja bem-vinda, Itália.