Blog do Bruno Voloch

Arquivo : fevereiro 2012

Torcedores tentaram agredir Bernardo; jogador foi escoltado pela polícia e saiu escondido no carro do pai
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Bruno Voloch

Tudo caminha para um final feliz em São Januário. O Vasco vencia o Volta Redonda por 3 a 0, continuava com 100% de aproveitamento e garantia a primeira colocação do grupo com 18 pontos em 6 jogos.

Até Bernardo ser substituído por Jonathan quase no fim da partida.

Vaiado e xingado, Bernardo não se controlou. Inconformado, o jogador fez gestos obscenos para os torcedores e abriu uma crise inesperada no clube.

Bernardo desabafou e confirmou que entrou na justiça para cobrar salários atrasados. Ele alega ainda que o Vasco não depositou corretamente o FGTS.

Alguns torcedores do Vasco tentaram agredir Bernardo no estacionamento de São Januário após a partida contra o Volta Redonda.

Apavorado, Bernardo teve que deixar o estádio escoltado e escondido no carro do pai.

Uma reunião hoje em São Januário deve definir o futuro de jogador.

O Vasco, através do departamento jurídico, diz desconhecer a dívida e muito menos a ação de Bernardo na justiça.

O Fluminense, através de Rodrigo Caetano, nega interesse em contratar o meia.

Bernardo, apesar do clima pesado, admite seguir no Vasco, mas exige que o clube quite todos os débitos.

Meia Bernardo xinga torcedor do Vasco


Nada mudou no Flamengo; Ronaldinho decepciona e Léo Moura é o jogador mais lúcido
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Bruno Voloch

O Flamengo volta da Argentina com 1 ponto.

Foi pouco. Diante da fragilidade do adversário, voltar com os 3 pontos não seria nada absurdo.

Absurda foi a maneira como a equipe se comportou. Taticamente, o Flamengo não evoluiu e é o mesmo dos tempos de Luxemburgo.

Pressionado a maior parte do primeiro tempo, o Flamengo achou o gol numa falha da zaga do Lanús. Felipe, sempre ele, evitou o pior.

Ronaldinho novamente foi peça nula em campo. Léo Moura, o melhor e o mais perigoso atacante do Flamengo.

No segundo tempo, não teve jeito e a casa caiu. Na raça, os argentinos empataram a partida.

O Flamengo não mereceu vencer, o Lanuz não poderia perder, e o Joel Santana traz para casa o que havia planejado: o empate.


Tudo azul no Vasco 100%; Volta Redonda resistiu apenas 14 minutos em São Januário
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Bruno Voloch

Não deu nem para a saída.

A sexta vitória do Vasco na Taça Guanabara foi tranquila e inquestionável. O Volta Redonda resistiu apenas 14 minutos.

O Vasco segue imbatível na Taça Guanabara e ganhou como quis em São Januário.

O que mais impressiona no Vasco é a seriedade e o comprometimento profissional do elenco, não importa o adversário.

Diante do Volta Redonda não atuaram Diego Souza e Felipe, mas o time conseguiu manter o padrão de jogo apresentado nas partidas anteriores.

Depois dos 3 a 0 no primeiro tempo, o Vasco diminuiu o ritmo na segunda etapa, valorizou a posse de bola com inteligência e os jogadores pendurados aproveitaram para forçar o terceiro cartão amarelo, caso de Felipe Bastos.

Alecsandro segue sendo o nome do Vasco em 2012. O atacante tem tido um aproveitamento acima da média e da expectativa dos torcedores. Embora jamais tenha sido unanimidade, ninguém pode reclamar do desempenho do camisa 9 até agora.

Fágner, que deveria ter oportunidade na seleção, segue regular e peça fundamental no esquema ofensivo do Vasco.

Thiago Feltri é outro que merece elogios. Sofreu a falta que originou o terceiro gol, de pênati. Thiago tem personalidade e aparentemente não está sentindo a pressão de jogar em um grande clube. Jogou todos os jogos do Vasco no campeonato.

O atacante Willian Barbio fez um bom jogo. É cedo para afirmar, mas pode ser uma boa aposta de Cristóvão Borges para o campeonato estadual e uma opção interessante no banco. Willian tem velocidade e lembra o estilo de Éder Luís. Pena que tenha deixado o campo contundido.

De azul, o Vasco segue 100% e com Juninho jogando os 90 minutos.


O que falta para Adenízia ser titular da seleção brasileira ?
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Bruno Voloch

Após a partida entre Osasco e Uberlândia, fica pergunta:

O que falta para Adenízia ser titular da seleção brasileira ?

Nada.

Nenhuma central no momento está jogando mais bola que Adenízia.

Thaísa, Fabiana e Juciely, convocadas ultimamente, podem não ser inferiores tecnicamente, mas também não são superiores.

Existem aqueles que defendem o retorno de Walewska e não acho tão absurda a idéia. Mas seria complicado para José Roberto Guimarães trazer Walewska de volta, até porque Wal não fez parte do famoso ciclo olímpico.

Carol Gattaz poderia ser lembrada e jovens como Carla, do São Caetano, Letícia, do Mackenzie e Andressa, do Vôlei Futuro, estão sendo observadas, mas só vão ter chances após a olimpíada de Londres.

Adenízia é simplesmente contagiante.

Para ela não existe bola perdida e é impressionante como essa jogadora mexe com as companheiras. Dá prazer em ver Adenízia em quadra.

Adenízia não tem o tamanho de Thaísa e Fabiana, mas não fica devendo em nada as duas. Comparar Adenízia com Juciely não seria justo.

Acho que Adenízia ainda precisa evoluir em alguns fundamentos, como o saque, por exemplo, mas ela está no caminho certo.

José Robertro Guimarães é coerente, conhece a matéria e não pode ignorar a ascenção da jogadora. Se ele terá peito de barrar Thaísa ou Fabiana, é uma outra questão. Onde Thaísa e Fabiana superam Adenízia ?

Ninguém sabe. Ninguém sabe porque Thaísa e Fabiana não superam Adenízia.

Contra o ótimo time de Uberlândia, Adenízia fez 12 pontos de ataque, 7 de bloqueio e 1 de saque. Foram 20 pontos no total, quase o dobro da companheira Thaísa e 4 a menos que Hooker, jogadora contratada para resolver.

Adenízia é carismática, tem o perfil que agrada qualquer torcedor e humilde. Adenízia ainda tem um diferencial:

Sabe cativar os fãs. A jogadora atua em Osasco desde 1999, algo raro de se ver hoje em dia.

Esperou 10 anos para ser convocada para seleção adulta, mas não pode esperar mais para ser titular.

Adenízia simplesmente está atropelando e ignorando as concorrentes.


Convocação de Ronaldinho foi recebida como ‘pegadinha’; elenco foi surpreendido com a notícia
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Bruno Voloch

A convocação de Ronaldinho Gaúcho surpreendeu a todos, inclusive boa parte do elenco do Flamengo que esté em Buenos Aires.

Alguns deles ficaram surpresos quando souberam que Ronaldinho estava na lista dos convocados para o amistoso contra a Bósnia no dia 28 na Suíça.

Discretamente, fizeram questão de entrar na internet para confirmar a veracidade da notícia.  Após constatarem o fato, resolveram cumprimentar o capitão do time.

A notícia chegou a ser tratada como ‘pegadinha’.

Para evitar qualquer tipo de constrangimento, Joel Santana, político como de hábito, tratou logo de discursar e elogiou o comprometimento de Ronaldinho Gaúcho.


Distante do Rio de Janeiro, Monique Pavão vive o ápice da carreira, sonha com seleção e conta que ‘enganou’ Bernardinho
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Bruno Voloch

Destaque da vitória de Uberlândia diante do Vôlei Futuro, a oposta, Monique Pavão, está em alta.

Criada nas divisões de base do Rio de Janeiro, Monique estará em quadra logo mais quando Uberlândia enfrentará o não menos poderoso, Osasco.

A jogadora está concentrada com o time em São Paulo, mas não esquece do desempenho que teve contra Araçatuba:

“Foi com certeza um dos melhores jogos da minha carreira, até porque, nunca havia feito tantos pontos numa mesma partida”, recorda ela.

Monique fez 27 pontos.

Humilde, ela reconhece que se assustou quando soube dos números:

“Sabia que estava jogando muito bem, mas não tinha idéia que havia marcado tantos pontos. Tenho que dividir essa alegria com o grupo. Acho que o Vôlei Futuro esparava um jogo duro, mas que não perderia para a gente”.

Monique é ídolo na cidade e no Praia Clube, local que recebe as partidas do Uberlândia. A jogadora no entanto diz que apenas retribui o carinho que recebe nas ruas e no ginásio.

A decisão da superliga 2008/2009 ficou também marcada na carreira de Monique. A jogadora saiu do banco, substituiu Joycinha e ajudou o Rio a vencer Osasco a ficar com o título.

“Foi a partida mais importante e especial da minha vida. Entrei no meio do jogo e atuei todo o tie-break. Depois dediquei a conquista para minha irmã Michelle que estava contundida. Fui a melhor em quadra”.

Monique fala com orgulho do ex-técnico Bernardinho:

“Foi com ele que aprendi tudo no esporte. Foram 3 anos de convívio e de muito aprendizado. Mas encaro Uberlândia com a mesma reponsabilidade e compromisso profisional”.

Em 2010, Monique resolveu se libertar. Já tinha recebido várias propostas, mas resolveu aceitar o desafio de sair do Rio de Janeiro. Monique foi jogar em Macaé e se separou da irmã gêmea Michelle, que optou pelo Minas. Michelle hoje está no Sesi.

“Eu sentia muita a falta dela. Não estava acostumada, somos muito unidas. Eu já tinha ido para o Macaé quando tinha 17 anos, mas dessa vez foi diferente. Foi como se tivessem separado a gente pela primeira vez”.

Gêmeas idênticas, Monique e Michelle, não são como Ruth e Raquel, personagem vivido por Gloria Pires na novela Mulheres de Areia que está sendo reprisada pela TV Globo.

“As duas são do bem, como a Ruth”, lembra Monique.

Monique confessa que já aprontou muito se aproveitando da semelhança. Sobrou até para Bernardinho que foi enganado:

“O Bernardinho nunca sabia quem era quem. Um dia pegamos ele. A gente usava brincos, meias e tênis diferentes para ele não se confundir e até o cabelo tínhamos que prender. Decidimos trocar tudo. Eu sou oposta, minha irmã é ponta. Trocamos tudo num treino, eu fiquei passando, minha irmã atacando de oposta e as meninas brincando, incentivando e chamando pelo nome errado. Foi muito engraçado. No fim do treino, sem ele imaginar, fomos apresentadas por um membro da comissão. Olha, essa é a Michelle, e essa aqui é a Monique. Ele não acreditou”.

Seleção faz parte dos sonhos de Monique:

“Qual atleta não sonha com issso ?

 

 

 

 

 

 


Morre no Rio de Janeiro, aos 64 anos, Ramon Papi, ex-técnico do Flamengo e das seleções de base do Brasil
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Bruno Voloch

O vôlei brasileiro está de luto.

Morreu nesta segunda-feira, 13 de fevereiro, Ramon Papi Júnior.

Ex-técnico das seleções de base do Brasil nas décadas de 70 e 80, Ramon lutava contra um câncer desde 2010. Em junho do ano passado, em função da doença, Ramon teve uma das pernas amputada.

Querido pelo meio esportivo, Ramon Papi passou pelo Flamengo, vôlei italiano e dirigiu a equipe da AABB de Recife na superliga de 2005. Além disso, foi funcionário da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.

O velório acontecerá na terça-feira a partir das 11 hs. O corpo de Ramon será cremado.

O blog se solidariza com os familiares.


Derrota para o Vasco gera mal-estar entre Abel Braga e Deco no Fluminense
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Bruno Voloch

A história se repetiu mais uma vez e com o mesmo protagonista: Deco.

O Fluminense vencia o clássico contra o Vasco por 1 a 0.

Deco atuava bem, distribuindo o jogo com autoridade, tabelando, ajudando na marcação e com ótimo aproveitamento nos passes. É verdade que poderia ter matado o jogo ainda no primeiro tempo, mas Fernando Prass, numa linda defesa, evitou o segundo gol do Fluminense.

A alegria de Deco acabou, ou estava por acabar, quando o Vasco empatou aos 13 minutos do segundo tempo.

10 minutos mais tarde, Abel Braga tirou o camisa 20 e colocou Wágner em campo. A torcida protestou.

Era a senha que Deco precisava.

Irritado, o jogador não gostou de ser substituído e mal olhou na cara do técnico Abel.

Evitando causar maiores polêmicas, Deco, visivelmente contrariado e inteiro fisicamente,  fez questão de assistir do banco a virada do Vasco.

O jogador evitou contato com a comissão técnica no vestiário e deixou o Engenhão inconformado. Ele não se conforma e não entende porque é sempre a primeira opção para ser susbtituído.

O mal-estar era visível.

Abel Braga terá que contornar a situação na reapresentação de Deco na segunda-feira.

 


Fluminense, descontrolado emocionalmente, entrega jogo; Abel Braga e zaga colaboram no segundo tempo
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Bruno Voloch

O filme é conhecido da torcida tricolor.

Após um bom primeiro tempo, onde poderia e deveria ter feito mais do que um gol, o Fluminense entregou o jogo na segunda etapa.

Contando com a colaboração de Cristóvão Borges, técnico do Vasco, que escalou Chaparro de início, o Fluminense foi bem superior nos 45 minutos iniciais e o placar de 1 a 0 ficou barato para o Vasco.

Cristóvão equilibrou o time com a entrada de William Barbio. Fágner cresceu no jogo e o lado direito do Vasco passou a ser o ponto forte do time. Assim, nasceu o gol de empate com Alecsandro. Não fosse uma defesa espectacular de Diego Cavalieri, Alecsandro faria o segundo pouco depois.

Mas Abel Braga tratou de colaborar com o Vasco. Deco, que estava bem na partida, deixou o campo para a entrada de Vagner. O meia pouco acrescentou e o Flumiense, que reclamou com razão um pênalti em Carlinhos, perdeu definitivamente o setor.

O Vasco enfim virou o jogo com a ajuda da zaga do Fluminense, eterno problema tricolor. Alecsandro antecipou na cobrança do escanteio e fez o segundo gol.

Edinho minutos mais tarde perderia a cabeça, algo comum, e deixaria o Fluminense com 10 em campo. Fred, descontrolado, seguiu os passos do companheiro.

O Vasco segue 100% no estadual e o Fluminense, virtualmente eliminado da Taça Guanabara, conhece o primeiro fracasso de 2012.

 


Vagner Love foi discreto, Ronaldinho limitado e sempre sobra para o Deivid
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Bruno Voloch

Tudo bem que a festa estava programada para Vagner Love. Tudo bem que Ronaldinho Gaúcho mais uma vez ficou devendo.

Joel Santana escalou o camisa 10 mais recuado e Ronaldinho voltou a ser o jogador responsável pela criação. Mas criação de que ?

Ronaldinho foi regular, longe de ser brilhante e se limitou a passes longos de uma lateral a outra. É verdade que participou efetivamente do primeiro gol, mas produziu pouco. Aliás tem sido assim.

A pergunta que fica é a seguinte:

O torcedor não tem muita simpatia por Deivid. Desde quando chegou ao clube, Deivid jamais foi unanimidade. Mas por que sempre é o escolhido para ser substituido ?

Por que é sempre a primeira opção ?

Mesmo quando está bem, geralmente não resiste os 90 minutos em campo.

Contra o Nova Iguaçu, Deivid fez no mínimo um jogo igual ao de Vagner Love e acabou saindo para a entrada de Bottinelli.

Ronaldinho segue intocável.

Justiça seja feita. Deivid não é ídolo, tem se mostrado mais do que profissional, mas tem sido injustiçado.