Blog do Bruno Voloch

Arquivo : fevereiro 2012

Provocação da Cimed gera indignação no Sesi; Bruninho fala em ‘babaquice’ e Renan pede desculpas
Comentários Comente

Bruno Voloch

A Cimed segue perdendo credibilidade no vôlei.

Primeiro aconteceu a demissão inexplicável de Marcos Pacheco, depois as cenas rídiculas com os ventiladores ao redor da quadra, mostrando total amadorismo das pessoas que comandam o clube.   

Após o fim da partida, vencida pela Cimed por 3 a 0, o Dj do ginásio Capoeirão, usou a música “Chupa que é de uva” para os torcedores comemorarem o resultado.

A música usada soou como provocação e deixou os atletas do Sesi indignados.

O diretor de vôlei da Cimed, Renan Dal Zoto, único dirigente do clube respeitado no meio do vôlei, usou o Twitter para se desculpar com os jogadores e a comissão técnica do Sesi.

“Peço desculpas à equipe do Sesi pela escolha equivocada da música de encerramento no jogo de ontem”, postou Renan.

Rodrigão, central do Sesi, escreveu:

“Parabéns Cimed/Sky pela vitória e pela falta de respeito com nós atletas depois de tudo, botar musiquinha de chupa no final do jogo é demais”, escreveu o jogador.

Bruno Rezende, titular da seleção brasileira, disse que se sentiu envergonhado, se desculpou, assim como Renan, e usou o termo ‘babaquice’ para qualificar a atitude dos profissionais do clube.

Por causa da umidade e do despreparo do clube, o jogo começou com mais de duas horas de atraso. Ventiladores foram usados para ajudar na secagem da quadra.

A notícia virou piada nas redes sociais.


Comédia pastelão e vergonha para o vôlei brasileiro em Florianópolis
Comentários Comente

Bruno Voloch

Deprimentes as cenas que antecederam Cimed e Sesi.

Fomos obrigados a assistir uma autêntica comédia pastelão.

Rídicula a situação com os ventiladores ligados ao redor da quadra, árbitro perdido, sem ação, lendo o regulamento do campeonato e declarações absolutamente desencontradas de atletas inclusive de seleção brasileira.

Triste, patético.

Existe ainda aqueles que discutem se temos o melhor campeonato do mundo.

Lógico que não.

De que adianta ter grandes jogadores e pagar salários de primeiro mundo, se os ginásios não são adequados.

E não me venham com essa história de que foi a primeira vez. Mentira. O Minas esteve em julho do ano passado em Florianópolis e passou o mesmo sufoco em um amistoso.

E aí Cimed ??

Nada a declarar … ou a velha desculpa de que o ginásio é perto da praia ?

E aí CBV ?

Existe inspeção ?

Se existe, alguém aprova isso ?

E as goterias pelo Brasil afora ?

Ninguém toma providência alguma. Entra ano, sai ano, é a mesma coisa. E será assim …

Será porque em primeiro lugar está os interesses dos patrocinadores, da televisão e em último a integridade física dos jogadores.

Se essas cenas chegarem na Itália ou na Rússia, a superliga será motivo de piada.

O Sesi foi obrigado a jogar. Estava nítido no semblante de Giovane Gávio todo o descontentamento com a situação.

A Cimed queria jogo. Teve gente, que não merece crédito, chegou ao cúmulo de dizer que ‘um escorregão ou outro faz parte’. Como assim, companheiro ?

Enfim. E assim sobrevive o vôlei brasileiro.

Já ia esquecendo.

Tivemos jogo sim, é verdade.

A Cimed ganhou por 3 a 0, comemorou e corre o risco de achar que o Sesi encarou a partida com seriedade. O Sesi não quis jogar e não jogou.

 

 


“Foi vergonhoso, faltou liderança e merecíamos umas palmadas na bunda”, diz líbero do Sesi
Comentários Comente

Bruno Voloch

Não demorou e o Sesi, através da líbero, Michelle, se manifestou.

Corajosa e ainda inconformada da maneira como o time se comportou em quadra no tie-break, perdido por 15/3, Michelle foi categórica:

“Fomos atropeladas e sem piedade”.

Pela oitava rodada do returno da Superliga, o Sesi abriu 2 a 0 na partida contra o Vôlei Futuro em Araçatuba, permitiu o empate e sofreu uma derrota humilhante no tie-break. Michelle, assim como Elisângela, disse que nunca viveu situação semelhante na carreira.

“Jamais tinha passado por isso. Foi constrangedor, fiquei envergonhada e não sabia onde enfiar a cara após o jogo. Confesso”.

Michelle disse que algumas jogadoras choraram no vestiário e que Talmo, técnico do time, quase não falou com as jogadoras:

“É o perfil dele mesmo. Ele deve conversar com a gente no treino de quarta-feira. As meninas estavam muito tristes, a Soninha chorando e a Sassá perplexa com o que tinha acabado de acontecer. O que também me deixa triste é que a gente poderia ter feito 3 a 0”.

A líbero do Sesi, não deixou a personalidade forte de lado e chamou a responsabilidade:

“Faltou liderança em quadra, isso é fato. Deu vontade de virar atacante e ir para a rede ajudar, mas não posso”.

Após a partida, as jogadoras foram para o hotel e deixaram Araçatuba ainda de madrugada:

“Chegamos quase meia-noite e saímos do hotel às 4 da manhã. Claro que ninguém dormiu. A derrota da maneira como foi não sai da cabeça de ninguém. Como castigo a gente tinha que treinar de madrugada mesmo, era o que merecíamos”.

Irritada, Michelle foi além:

“Com o devido respeito, até porque não tolero violência, as jogadoras mereciam ainda umas boas palmadas na bunda como lição”.

O time enfrenta São Bernardo na próxima rodada e Michelle deixa o aviso:

“Tenho pena delas, porque vai sobrar tudo em cima do São Bernardo. Estamos com muita raiva”


Time feminino do Sesi leva ‘goleada’ vergonhosa no tie-break e entrega jogo em Araçatuba
Comentários Comente

Bruno Voloch

Inacreditável.

Poucas vezes vi no vôlei um desempenho tão ruim de um time de ponta jogando um quinto set.

Inaceitável sob todos os aspectos a maneira como a equipe feminina do Sesi caiu diante do Vôlei Futuro em Araçatuba.

Não estamos falando de um time pequeno, pelo contrário, o Sesi foi montado para brigar por títulos e conta com um elenco de primeira linha.

Dani Lins e Sassá, queiram ou não, fazem parte da seleção.

Elisângela é conhecida, tem experiência, já esteve em Olimpíada e sua qualidades são indiscutíveis.

Soninha é rodada, Marina acostumada com grandes jogos e Natália não é nehuma novata no esporte.

A líbero Michelle nem pode ser cobrada, porque não pode atacar.

Como explicar portanto o vergonhoso 15/3 no tie-break ?

Isso sem falar que o time, jogando como se espera, abriu 2 a 0 no jogo e sofreu o empate.

Quem se habilita ?

Talmo não vai se pronunciar ? Deveria.

Elisângela tem toda razão quando afirma: ‘Nunca na minha carreira havia perdido um tie-break por 15/3’.

Absurdo.

Imagino como ela e as demais jogadoras estão se sentindo.

Tudo bem que do outro lado estava o Vôlei Futuro, time recheado de estrelas como Paula Pequeno, Walewska, Joycinha e Fernanda Garay.

Mas nenhuma delas mudou o jogo. Quem mudou a história foi Ana Cristina, sempre ela.

Indesejável por muitos, mas fundamental em Araçatuba. Quando muitos achavam que era a hora de Ana Tiemi, a japa decepciona de novo. Algo normal e rotineiro na carreira dessa eterna promessa.

Fernanda Garay e Walewska fizeram um ótimo jogo.

O Vôlei Futuro vence, mas ainda não convence. Paulo Coco precisa urgentemente encontrar uma maneira de tornar seu time mais estável e regular. Se continuar nesse ritmo, será complicado derrotar Osasco na semifinal.

Quanto ao Sesi, vamos esperar as explicações.

 

 


Joel Santana ‘banca’ Deivid; jogador está próximo de reencontrar torcida após polêmica contra o Vasco
Comentários Comente

Bruno Voloch

Joel Santana, treinador do Flamengo, manteve a coerência, apoiou o grupo, e ao que tudo indica, irá escalar Devid como titular diante do Boavista.

O Flamengo abre a Taça Rio nesta quarta-feira em Macaé.

É bem verdade que a tarefa de Joel foi facilitada pelo fato de Ronaldinho ter sido convocado para a seleção. Mesmo assim, a tendência era Joel manter Devid entre os titulares.

O polêmico gol perdido na semifinal da Taça Guanabara contra o Vasco foi motivo de piadas e gozações na internet. Deivid se desculpou publicamente, admitiu o erro, mas disse que não iria se abalar com tal acontecimento.

Os jogadores se fecharam e deram apoio ao atacante. A comissão técnica agiu da mesma maneira.

Mesmo sabendo que o jogo será longe do Rio de Janeiro, a expectativa de todos é saber de que maneira os torcedores irão se comportar quando Devid estiver em campo e participar efetivamente do jogo.

O jogador se preparou emocionalmente para enfrentar a situação, e não poderia ser de outra forma, mas não sabe qual será a reação da torcida.

Nem ele, nem ninguém.


Magoado, Abel Braga evita dirigentes e festa pelo título da Taça Guanabara
Comentários Comente

Bruno Voloch

Criticado e ameaçado de demissão durante a Taça Guanabara, Abel Braga não apareceu para comemorar o título e evitou os dirigentes do Fluminense.

O técnico preferiu se dedicar aos familiares e festejou o campeonato de maneira reservada.

Abel prefere não falar em mágoa, mas não engoliu a maneira como sua situação foi tratada na época pelo clube. Após a derrota para o próprio Vasco durante a fase de classificação, Deco deixou evidente seu descontentamento ao sair de campo.

A crise era questão de tempo e batia na porta das Laranjeiras.

Um pequeno grupo de conselheiros do Fluminense chegou a pedir a demissão de Abel ao presidente, Peter Siemsen. O nome de Renato Gaúcho ganhava força.

Rodrigo Caetano, diretor-executivo, bancou Abel Braga.

Uma derrota na partida seguinte contra o Americano poderia determinar a saída de Abel. O Fluminense venceu por 3 a 2 e depois  bateu o Bangu por 3 a 0. Com a ajuda do próprio Vasco, sobreviveu.

Humilde, Abel Braga não admite abertamente, prefere evitar o assunto, ainda mais depois da conquista, mas reconhece que foi injustiçado e julgado precipitadamente.


Vasco foi elegante e Fluminense pagou com espetáculo; Fred, Thiago Neves e Deco deitaram e rolaram no Engenhão
Comentários Comente

Bruno Voloch

O futebol tem dessas coisas.

Virtualmente eliminado da Taça Guanabara, o Fluminense dependia de duas vitórias nas últimas rodadas para continuar com chances de ser campeão. Ganhou do Americano e bateu o Bangu. Apesar de ter somado 6 pontos, o tricolor precisava contar com a ajuda do Vasco diante do Boavista. Um simples empate era suficiente, mas o Vasco fez melhor, fez o que manda a regra. Derrotou o Boavista e classificou Fluminense para a fase semifinal.

O destino colocou justamente o Fluminense no caminho do Vasco na decisão. O Vasco mal sabia o que estava por vir.

Sem cerimônia e jogando futebol, o Fluminense acabou com os 100% do Vasco, venceu por 3 a 1 e conquistou a Taça Guanabara.

O primeiro tempo foi equilibrado e os 2 a 0 a favor do Fluminense um tanto exagerado. Minutos antes de fazer 1 a 0 com Fred, o Vasco quase abriu o placar com uma bola na trave de Diego Souza. No lacne seguinte, Fagner fez pênalti indiscutível em cima de Wellington Nem. Fred cobrou com categoria.

Quase no fim dos primeiros 45 minutos, apareceu o toque de categoria do craque Deco. O camisa 20 percebeu a precipatação de Fernando Prass e fez um golaço. Falha de Prass e méritos para Deco. Thiago Neves quase ‘mata’ o jogo após entregada de Rodolfo. 3 a 0 seria colocar a faixa de campeão.

Logo no início do segundo tempo Fred acertou as contas. Após rápida e envolvente troca de passes, Fred liquidou a fatura.

O Vasco seguiu dando espaços e o Fluminense, apesar de ter menos posse de bola, foi sempre mais perigoso. Cristóvão ainda trocou Felipe Bastos por Eduardo Costa, ou seja, manteve o Vasco com 2 volantes.

Wellington Nem poderia ter feito o quarto. Thiago Neves não foi egoísta e deixou Fred fazer o quarto. Fred não quis.

O Vasco caiu de pé, mas perdeu quando não poderia. Lutou, esqueceu esquema de jogo, teve Dedé de atacante, esbarrou na trave e ficou pelo caminho. O gol de Edurado Costa quase não foi assistido pela torcida vascaína que já havia deixado o Engenhão.

O Fluminense, com duas derrotas e campanha instável, terminou como legítimo campeão.

O tricolor não figurava na lista de convidados, estava fora, mas acabou como protagonista da festa.

 


Superliga feminina tem 7 classificados; São Bernardo e Pinheiros disputam última vaga para os playoffs
Comentários Comente

Bruno Voloch

Pouca coisa mudou após a disputa da sétima rodada do returno da superliga feminina.

O Rio de Janeiro, para variar, segue líder isolado sem ser incomodado. Longe de ter uma atuação convincente, o time de Bernardinho fez 3 a 0 no Macaé fora de casa, mas não jogou uma boa partida. Com 50 pontos e apenas uma derrota em 18 jogos, o Rio só deixa de ser primeiro se acontecer uma catástrofe nas últimas 4 rodadas.

Osasco fez 3 a 0 no Minas, segue em segundo lugar e abriu 3 pontos em cima do Vôlei Futuro. Na teoria, seria um jogo perigoso, mas Osasco transformou a partida num treino de luxo. Ganhou com tranquilidade com destaque para Jaqueline, Adenízia e os 16 pontos de bloqueio nos 3 sets.

O Vôlei Futuro também atropelou o frágil Pinheiros. Joycinha está voltando aos bons tempos e a novidade ficou por conta da efetivação de Ana Tiemi como levantadora titular. Até quando, ninguém sabe. É um entra e sai que não terrmina mais em Araçatuba. É improvável, pela tabela e pela bola que vem jogando, embora tenha confronto direto no dia 2 contra Osasco, que o Vôlei Futuro roube a segunda colocação de Osasco. O natural é que fique mesmo na terceira posição.

Sesi e Minas ainda lutam pelo quarto lugar. O Sesi conseguiu a proeza de vencer apenas no tie-break o modesto time do Rio do Sul. A perda de um ponto pode fazer muita falta na definição das quarta colocação. É certo que os dois irão se cruzar nas quartas de final, mas quem ficar na frente, terá a vantagem de jogar em casa o possível jogo decisivo da fase seguinte. Hoje o Sesi soma 37 pontos contra 35 do Minas. O Sesi é o time menos previsível da competição. Quando se espera do time algo mais, não faz, quando dele menos se espera, vence. O Minas não fica atrás. É inconstante e eternamente dependente das cubanas. Se elas atuam bem, pode ganhar de qualquer um, caso contrário, vira um adversário comum. Certo é que o Sesi tem obrigação, pelo elenco caro que montou, de ser quarto colocado e passar para as semifinais contra o Rio.

Uberlândia e Mackenzie decidirão nesta segunda-feira quem será o sexto colocado. Com dois pontos de vantagem e jogando em casa, Uberlândia tem muito mais chances. Se ganhar, garante a sexta posição. De qualquer maneira, os mineiros fizeram uma superliga extremamente regular, revelaram boas jogadoras, promissoras e provaram que nem sempre o orçamento é determinante para o sucesso.

Pinheiros e São Bernardo lutam pela última vaga. Os dois times estão empatados com 16 pontos e 5 vitórias. A tabela favorece São Bernardo. Em tese, o time do ABC paulista deverá ser o adversário do Rio de Janeiro nas quartas de final. Para o Pinheiros, seria uma lástima e vergonhoso ser eliminado ainda na primeira fase, algo inédito desde que participa da superliga.


Jogadores do Flamengo ‘adotam’ Deivid e Ronaldinho lidera movimento de solidariedade
Comentários Comente

Bruno Voloch

A atitude de Deivid comoveu os jogadores e a comissão técnica do Flamengo.

Por iniciativa própria, o jogador pediu concedeu entrevista coletiva e assumiu a responsabilidade pela derrota para o Vasco.

Os próprios companheiros de Deivid se surpreenderam.

Joel Santana, em conversa reservada, disse que Deivid continuará prestigiado no elenco.

O técnico admite rever o esquema do time na sequência da Libertadores e para a Taça Rio. Deivid pode até ser barrado, Joel evitaria dessa forma jogar com dois atacantes e Ronaldinho seria companheiro de Vagner Love, mas deixou claro que não se trata de nenhum represália pelo gol perdido diante do Vasco.

Ronaldinho Gaúcho, um dos líderes do time, ‘adotou’ Deivid. Lembrou aos companheiros que se o grupo não estiver fechado, o Flamengo não conseguirá atingir seus objetivos em 2012. Renato Abreu, parceiro de Deivid, não cogita a hipótese do jogador ser perseguido pela torcida. Segundo Renato, ‘seria burrice e jogar contra’.

O goleiro Felipe e o lateral Léo Moura também estão fechados com Deivid.


Pressionado, Botafogo volta a fracassar na hora decisiva; Loco Abreu segue com prestígio inabalável
Comentários Comente

Bruno Voloch

Flamengo, Fluminense e Vasco deixaram claro no início do ano que iriam priorizar a Libertadores.

Com isso, cresceu a pressão em cima do Botafogo. Ser finalista da Taça Guanabara era o mínimo, leia-se, obrigação.

Mas virou rotina. Pressionado, o time não rende, e o Botafogo geralmente fracassa.

Foi assim na reta final do brasileiro de 2010 com Joel Santana e em 2011 quando deixou a vaga escapar nas rodadas finais com Caio Jr.

Osvaldo de Oliveira não pode ser responsabilizado, mas é evidente que tem sua parcela de contribuição.

O Botafogo cai, sem vencer nenhum clássico e passando apenas pelos pequenos. Mesmo assim, com direito a tropeços contra Nova Iguaçu e Madureira. O time foi se arrastando e se classificou para as semifinais. Não era mais do que obrigação.

Diante do Fluminense, o Botafogo decepcionou.

Pênalti, faz algum tempo, deixou de ser loteria. A sorte conta, resolve, mas não decide. O Botafogo errou nos 90 minutos e errou nos pênaltis. Sempre sai na frente, como de costume, mas não consegue segurar o resultado.

De positivo da participação na Taça Guanabara, o bom futebol apresentado por Márcio Azevedo, a incrível regularidade e segurança de Antônio Carlos e a evolução de Renato. Elkeson e Maicosuel vivem de lampejos. Herrera é muito esforçado e Jefferson não é o mesmo do fim de 2011, mas não compromete. Andrezinho, quando aguenta jogar os 90 minutos, dá sinais de qualidadade.

Loco Abreu vive sua pior fase no clube. Está mal fisicamente, sem confiança e a idade parece pesar. Loco, se fartou de perder gols, especialmente contra o Flamengo, e virou o vilão da eliminação. Logo ele, tão confiante, tão positivo e aparentemente inabalável.

Loco viveu seu dia de “Deivid’. Só falta marcar a coletiva.

O curioso é que Loco ainda é intocável. Até quanto ?

Osvaldo de Oliveira irá decidir.

Com Herrera em campo, o Botafogo joga diferente, faz a marcação no campo do adversário e não joga em função de um atleta apenas.

Faltam opções no banco.

Difícil imaginar que Fellype Gabriel e Jobson possam resolver o problema do Botafogo.

A pressão só vai aumentar. O Botafogo, pelo que dizem, irá focar na Copa do Brasil. Faz sentido. Mas na Copa do Brasil também existe pressão, pênaltis e adversários de todas as qualidades.

Se o time ‘morreu’ na Taça Guanabara sem ganhar de ‘ninguém’, o torcedor não deve criar falsas expectativas. Melhor assim.