Blog do Bruno Voloch

Arquivo : junho 2011

Sem Mari, seleção terá Fernanda Garay e Paula Pequeno nas pontas; dispensa causa estranheza
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Bruno Voloch

A seleção não terá as ponteiras titulares no primeiro torneio oficial de 2011.

Natália, por causa de uma cirurgia na canela, está fora desde o início de junho. Dificilmente a jogadora poderá participar das primeiras etapas do Grand Prix.

Ontem, todos foram pegos de surpresa com o pedido de dispensa de Mari. Até onde o blog apurou, a atleta estava bem no fim de semana, animada, de alto astral e feliz por estar perto da forma física e técnica que considera ideal. Mari vinha treinando normalmente e em nenhum momento deixou transparacer algum problema de relacionamento interno.

Por isso, o pedido de dispensa causou estranheza também aos integrantes da comissão técnica.

Mari seria titular na Copa Pan-Americana e pela empolgação de Zé Roberto com Fernanda Garay nos treinamentos, a nova contratada do Vôlei Futuro seria a outra a ponteira.

Sem Mari, Paula Pequeno, será titular na competição.

A princípio, Mari voltará aos treinamentos em Saquarema quando a seleçãop voltar do México. O mesmo deve acontecer com Jaqueline.


Vasco atravessa Fluminense e entra na briga pelo meia Cícero; Anderson Polga volta à pauta
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Bruno Voloch

O Vasco disputa o brasileirão e sonha com o título.

Mas o pensamento dos dirigentes está mesmo em 2012 quando o clube vai disputar a Libertadores. A competição é prioridade em São Januário.

Essa semana a diretoria deve resolver a situação do empréstimo do atacante Eder Luis. As negociações com o Benfica estão bem encaminhadas.

Enquanto isso o Vasco busca reforços. O meia Cícero, ex-Fluminense, foi indicado pelo treinador Ricardo Gomes. O Vasco já fez uma proposta ao jogador e aguardo por uma resposta nas próximas horas.

Cícero também é pretendido pelo Fluminense. Pelo tricolor, Cícero conquistou a Copa do Brasim em 2007.

O jogador pertence ao Wolfsburg da Alemanha e estava emprestado ao Hertha Berlim. Cícero não está nos planos do Wolfsburg para a temporada 2011/12 e a negociação não deve ser complicada.

Outro jogador que está perto de vestir a camisa do Vasco é o zagueiro Anderson Polga do Sporting. Ele também foi indicado por Ricardo Gomes. O Grêmio, time que Polga defendeu por 4 anos, corre por fora.

A chegada de Polga deixa claro que a saída de Dedé é apenas questão de tempo. Dificilmente o Vasco vai conseguir segurar Dedé por muito tempo e Polga assumiria em breve a condição de titular.


Futebol do Rio tem rodada 100% e Botafogo abre semana no G4; Fla, Flu e Vasco figuram entre os 8 melhores
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Bruno Voloch

Se na semana passada o torcedor carioca estava lamentando a quinta rodada sem nenhuma vitória, derrota do Fluminense e empates de Botafogo, Flamengo e Vasco, hoje a sensação é de alívio.

Todos os grande do Rio de Janeiro venceram no brasileirão, situação atípica nos últimos tempos.

Mesmo jogando fora de casa, Vasco e Fluminense suportaram bem a pressão e venceram por 1 a 0 Atlético-GO e Avaí. Em casa o Botafogo venceu o Grêmio por 2 a 1 e no sábado o Flamengo goleou o Atlético-MG por 4 a 1.

Os resultados colocaram o Botafogo no G4 e todos os times do Rio entre os 8 melhores do brasileirão, algo poucas vezes visto nas últimas edições do campeonato.

O Flamengo ainda não perdeu, é um dos invictos ao lado do Corinthians, tem o melhor ataque e aparantemente vive um momento de paz. Robaldinho desencantou diante do Atlético-MG e o ambiente, pesado das últimas semanas, deve melhorar. 

O Fluminense, sem Fred, jogou melhor e rendeu mais. Conca atuou mais adiantado, subiu de produção e fez o gol da vitória. Diego Cavalieri não sai mais do gol e Marquinhos merece ser mantdo no meio.

O Vasco sofreu e ganhou sem convencer. Fernando Prass evitou o pior e salvou o tema do blog, futebol carioca 100%. Ricardo Gomes segue demorando demais para mexer no time e precisa encontrar uma maneira de escalar Bernardo.

E o Botafogo ?

Bem o Botafogo também venceu e sofreu desnecessariamente. Poderia ter vencido com mais folga não fosse a irritante insistência de Caio Jr com Herrera na frente. Herrera está mal faz tempo, não fez nenhum gol e sua escalação só pode ser justificada pelo fato do jogador ajudar na marcação quando o Botafogo é atacado. É pouco.

Cidinho e Caio, méritos do treinador, mudaram a cara do Botafogo no segundo tempo. Elkesson mostrou o oportunismo de sempre e Maicosuel segue devendo.

Renan merece elogios. Foi firme do início ao fim da partida deixando o torcedor do Botafogo tranquilo durante o período em que Jefferson estiver na Copa América com a seleção.

O Fluminense é o atual campeão, o Vasco venceu a Copa do Brasil e Flamengo e Botafogo dão sinais de que efetivamente sonham com libertadores. Pode ser cedo, de fato é, mas o desempenho do futebol carioca em 6 rodadas é animador.  


Murilo e Serginho ‘salvam’ Brasil e aparecem entre os melhores jogadores da Liga Mundial
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Bruno Voloch

O melhor jogador do último campeonato mundial e o principal líbero do mundo são os destaques da seleção brasileira na Liga Mundial.

Pelos números oficiais apresentados pela FIVB, Murilo tem a melhor recepção e Serginho aparece em segundo lugar no mesmo fundamento. Serginho, segundo as estatísticas, está ainda atrás do líbero da polônia, Ignaczak, e briga pela condição de melhor líbero e melhor defesa da competição.

Os destaques brasileiros param por aí.

A seleção não tem nenhum atacante entre os 10 melhores. Murilo aparece apenas como vigésimo colocado.

Nos fundamentos bloqueio e saque a situação é ainda pior e preocupante. O Brasil não tem ninguém entre os 30 melhores.

O levantador titular da seleção, Bruno Rezende, também não figura entre os 10. Bruno aparece nas estatísticas na incômoda décima primeira posição, atrás inclusive do Angel Perez de Porto Rico.

O maior pontuador em 5 rodadas da Liga Mundial é o finlandês Mikko Oivanen com 199 pontos. O polonês Kurek tem 170 pontos.

O cubano Henry Bell é considerado o principal atacante da competição, Todorov da Bulgária tem o melhor bloqueio, Stanley dos Estados Unidos lidera no saque e o coreano Sun Han se destaca como leventador.

O curioso é que a Rússia, melhor seleção nos números e ainda invicta, não tem nenhum jogador entre os melhores da Liga Mundial.


Norte-americano David Lee, carrasco do Brasil, é contratado pelo Dínamo de Moscou
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Bruno Voloch

O central David Lee, destaque da vitória dos Estados Unidos diante do Brasil, vai jogar no Dínamo de Moscou da Rússia.

As boas atuações de Lee na Liga Mundial chamaram a atenção dos dirigentes do Dínamo. Lee defendia o modesto Kumerovo Kuzbass e se transfere para um dos mais tradicionais clubes do país.

Campeão olímpico e da Liga Mundial em 2008, David Lee está com 29 anos.


Cuca, ex-Cruzeiro, é a primeira opção para assumir Atlético-PR
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Bruno Voloch

Cuca, que deixou o Cruzeiro na semana passada, é a primeira opção dos dirigentes do Alético-PR para assumir o comando técnico da equipe.

Apesar de ser a simpatia de boa parte da diretoria atleticana, Cuca não é unanimidade.

O que pesa a favor de Cuca é o fato do treinador ser torcedor do Atlético e ter a simpatia do torcedor.

Outro aspecto interessante na escolha de Cuca é a rapidez no resultado do trabalho, embora nem sempre tenha o desfecho desejado. A maioria dos times que Cuca assume, cresce de produção rapidamente, joga ofensivamente e apresenta um futebol de boa qualidade.

A instabilidade emocional de Cuca é que preocupa alguns conselheiros do clube, mas o ex-técnico do Cruzeiro, é no momento o mais cotado.


Bernardinho exime jogadores e assume responsabilidade pela derrota contra os Estados Unidos
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Bruno Voloch

Será que Bernardinho é o único responsável pela derrota diante dos Estados Unidos ?

Claro que não. Estranha postura.

O que será que existe por trás de tamanha ‘responsabilidade’ ?

O treinador deixou claro após a partida que se considerava o responsável pela segundo resultado negativo contra os Estados Unidos. Atitude bonita, o gesto protege o grupo, mas não livra os jogadores da responsabilidade.

Enfrentamos uma seleção disciplinada taticamente e que sacou e bloqueou mais do que a seleção brasileira. Simples. Não sei se faltou disposição, não acredito, mas Bernardinho deve se preocupar sim, em fazer a seleção voltar a defender e bloquear como de costume.

Isso é estranho.

O que deixou certamente Bernardinho irritado, com toda razão, foi o fato de ter alertado na véspera que a segunda partida seria diferente e que os norte-americanos certamente viriam agressivos. Dito e feito.

Ele diz que não conseguiu passar tal situação para o grupo e por isso se considera o responsável. Discordo.

Bernardinho não só sabia dos riscos do segundo jogo como alertou os jogadores. Se em quadra eles não corresponderam é uma outra questão.

Lucão, contra os Estados Unidos em Belo Horizonte, já tinha deixado claro sua insatisfação quando substituído. Dessa vez aconteceu com Giba, claramente de cara amarrada quando foi sacado do time. Isso não é normal. É evidente que ninguém gosta de sair de quadra, mas antigamente isso não acontecia, ou pelo menos os atletas não deixavam transparecer a irritação. Hoje, não escondem.

E o que dizer de Marlon ?

Confesso que acho Marlon um jogador de potencial, já escrevi sobre isso, mas será sempre reserva se mantiver essa postura passiva quando entra e quando sai. A imagem que ele nos passa é que tanto faz começar jogando ou entrar na inversão, o que normalmente acontece. Se Marlon tivesse um pouco mais de ambição, poderia ser titular, uma vez que o único concorrente ainda precisa evoluir, como disse Bernardinho.

Mas até entendo Marlon. Só entra no sufoco e quando a situação está pra lá de complicada. Marlon usa da política de Maurício em 2004 e vai aguentar firme e calado até a olimpíada.

Fico abismado quando ouço dizer que Vissoto não faz falta ao time. Faz e muita. Embora não tenha o entrosamente ideal com Bruno, Vissoto é o melhor oposto da seleção. Théo é um bom jogador e merece estar entre os 12. Estará na olimpíada, como afirmou Bernardinho na semana passada.

Bernardinho mantém o estilo ‘paizão’, defende sempre o grupo e destaca o coletivo, sem dar ênfase a individualidades. Faz bem, até porque controlar o ego dessa gente não deve ser fácil. Mas Bernardinho foi cruel demais. Suas caras e bobas na quadra podem não ajudar, as reclamações excessivas com a arbitragem tornam as vezes as coisas mais complicadas, mas dizer que foi o responsável único pela derrota é injusto.

A idéia que nos passa com essa atitude é de querer tirar a responsabilidade de alguns jogadores, algo perigoso.

Mas o estilo dele de trabalho é esse e tem que ser respeitado. Respeitar é uma coisa, concordar é outra bem diferente.

Mas tem o lado positivo. Bernardinho sabe que a seleção vai se classificar e ainda é favorita ao título da Liga Mundial. Não pelo vôlei que estamos jogando e sim pela irregularidade dos adversários, como os Estados Unidos. 

O discurso de que sempre apostou no grupo e de que o time reage quando é pressionado, está pronto para ser usado. Basta derrotar a Polônia no meio de semana.

Será a hora de valorizar o coletivo, dividir as honras da vitória e ficar perto de faturar mais R$ 60 mil pelo título da Liga Mundial.


Estados Unidos mantêm a rotina na Liga Mundial; Thornton e Lee inspirados derrubam Brasil
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Bruno Voloch

Novamente o filme se repetiu.

Tem sido assim desde o começo da competição. Os Estados Unidos perdem a primeira partida e se recuperam no jogo seguinte. Aconteceu duas vezes diante da Polônia e agora contra o Brasil.

Os Estados Unidos jogaram melhor na segunda partida e venceram com méritos a seleção brasileira.

A expectativa era que os Estados Unidos entrassem em quadra com o comportamento mais agressivo e uma postura mais ofensiva, diferente da noite anterior. Uma derrota poderia significar a desclassificação para os norte-americanos.

E foi justamente o que aconteceu.

Os Estados Unidos ganharam na disposição e porque foram melhores em dois fundamentos: saque e bloqueio.

Lee fez uma excelente partida e marcou 6 pontos de bloqueio. O central dos Estados Unidos fez o mesmo número de pontos do que o time brasileiro. Não dá. Rodrigão e Lucão ficaram abaixo da média na rede e Lucão ainda se salvou no ataque.

O saque norte-americano foi mais constante e decisivo em vários momentos da partida. Stanley arrebentou com o passe brasileiro no primeiro set e Patak e Lotman, vindos do banco, cumpriram com sucesso o papel.

Lucão, sempre ele, foi nosso melhor sacador.

Théo foi apenas regular, Murilo discreto e Giba inconstante. Não dá para cobrar nada de Dante, visivelmente fora de forma. Até Serginho, sempre perfeito, errou bolas fáceis.

A defesa do Brasil não funcionou como de costume, pelo contrário, deixamos de defender bolas relativamente tranquilas.

Bruno teve lampejos e Marlon, quando chamada, não rendeu.

Do outro lado da quadra, os dois foram obrigados a assistir a bela perfomance de Brian Thornton. Jogo simples, sem frescuras, com velocidade e uma leitura incrível do bloqueio adversário. Thornton e Lee foram disparados os melhores em quadra.

Prefiro nem comentar as reclamações dos brasileiros em relação a arbitragem. Temos um time maduro e rodado que não pode se deixar influenciar por erros dos árbitros. Já fomos diversas vezes beneficiados e outras tantas prejudicados. Não existe arbitragem perfeita.

A seleção tem bola para se classificar contra a Polônia e certamente conseguirá. Perder para os Estados Unidos não é nenhum resultado absurdo e faz parte, mais do que deveria, da geração comandada por Bernardinho.

O que preocupa de verdade é a ausência de um levantador confiável, ver Dante ainda fora de forma, nossos centrais bloqueando pouco e a defesa sem funcionar. Vissoto fez falta ao time e tomara que esteja inteiro para a fase final.  

Esse time costuma responder quando é questionado e normalmente cresce nas adversidades. Tomara que o filme se repita, não duvido.


Gol de Ronaldinho mudou o jogo; Deivid desencantou
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Bruno Voloch

O panorama era o pior possível.

Início de segundo tempo, Atlético fez 1 a 0 e a torcida começava a fazer pressão.

Até que Ronaldinho Gaúcho apareceu e acertou um lindo chute no ângulo do goleiro Renan Ribeiro.

O gol mudou o cenário da partida e o Flamengo de dominado e abatido passou a ser o dono do jogo.

Thiago Neves desempatou e curiosamente Deivid, que substituiu Wanderley, marcou dois gols, algo inédito em 2011.

O Flamengo jogou 30 minutos de bom futebol suficientes para derrotar um adversário muito fraco tecnicamente e que procurou garantir o resultado cedo demais. Foi castigado.

Ronaldinho fez as pazes com o torcedor. Pode render mais, sem dúvida. Mas o jogador mostrou personalidade e assumiu a responsabilidade. Por causa de uma pancada nas costas poderia ter sido substituído. Não foi. Fez questão de voltar e encarar de frente o momento adverso.

Ronaldinho foi um dos responsáveis pela goleada e hoje está liberado para a noitada.


Polônia vence e pressiona Estados Unidos; Bulgária, Itália e Cuba se classificam para a fase final da Liga Mundial
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Bruno Voloch

País sede das finais da Liga Mundial, a Polônia conseguiu a sexta vitória em 10 jogos. Jogando na cidade de Plock, os poloneses derrotaram Porto Rico por 3 sets a 0 com parciais de 25/19, 25/22 e 25/20. Kurek foi o maior pontuador com 14 pontos.

Faltando duas rodadas para o encerramento da fase de classificação, a Polônia soma 18 pontos contra 15 dos Estados Unidos. O Brasil é líder com 24 pontos e apenas uma derrota.

A vitória da Polônia deixa a seleção dos Estados Unidos pressionada e com a obrigação de conseguir um bom resultado contra o Brasil.

Além de Argentina e Rússia, a Bulgária confirmou vaga nas finais.

Em Varna, o time búlgaro fez 3 a 0 no Japão com parciais de 25/20, 25/21 e 25/23. A Bulgária soma 16 pontos contra 9 da Alemanha, já eliminada.

Itália e Cuba são as seleções classificadas no grupo D.