Blog do Bruno Voloch

Arquivo : março 2011

William desequilibrou e fez a diferença na vitória do Sada/Cruzeiro diante do Pinheiros
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Bruno Voloch

Muito se falou em Ricardinho e Bruninho nos confrontos das quartas de final. Mas quem de fato roubou a cena nessa primeira rodada foi William Arjona, levantador do Cruzeiro. 

O cara fez um partidaço contra o Pinheiros, ‘brincou’ nos levantamentos e desequilibrou a partida. Atuação nota 10.

William joga simples, pensa rápido, distribui com eficiência as bolas e quase sempre escolhe a melhor opção. O primeiro set do jogo entre Cruzeiro e Pinheiros mostrou o que seria a partida. O Cruzeiro ganhou fácil e foi muito superior.

Mas o Pinheiros ganhou o segundo set ?

Sim, mas trata-se de um time que tem grandes valores individuais como Giba e Gustavo e os dois jogaram uma boa partida em Contagem, especialmente Giba. Graças a eles, o Pinheiros ainda sobreviveu no jogo.

Mas o Pinheiros não vai longe, podem apostar. O time não tem conjunto, é sofrível em termos táticos, abusa dos erros e se entrega com uma facilidade absurda. Léo e Maurício não rendem o que sabem e é nítido o desconforto de alguns atletas em quadra.

O Pinheiros ainda deu sorte. A derrota poderia ser pior se Wallace estivesse 100%. O oposto do Cruzeiro só resolveu jogar a partir da metade do terceiro set e quando isso começou a acontecer a superioridade dos mineiros ficou gritante.

A série está resolvida ?

Não. O Cruzeiro precisa fazer 2 a 0 e deve fazer na sexta-feira. A eliminação do Pinheiros é apenas uma questão de tempo, ou melhor, de dias .   

Com a bola que está jogando, é impossível o Pinheiros vencer o Cruzeiro duas vezes seguidas.


Minas está com a vaga nas mãos e não pode perder a chance de fechar a série em casa
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Bruno Voloch

Vencer em Montes Claros não é uma tarefa simples, pelo contrário. Extamente por isso, a vitória do Minas precisa e deve ser muito valorizada.

O Minas teve personalidade, enfrentou uma torcida fanática e uma grande equipe do outro lado. Montes Claros sentiu demais a ausência de um oposto. Leandrão rendeu abaixo do que pode e Alemão não entrou bem, ou melhor, não resolveu a situação.

O Minas teve sim um aproveitamento espetacular no bloqueio. As jogadas de Montes Claros estavam todas marcadas e estudadas. 

A diferença foi absurda nesse fundamento. 21 pontos contra 6. O Minas foi aplicado tataicamente e Diogo foi o destaque. André Nascimento e o norte-americano Russel merecem elogios.

A série está nas mãos do Minas. Basta fazer literalmente o dever de casa. Não acredito porém que Montes Claros volte a jogar tão mal como aconteceu no primeiro jogo. Rodriguinho precisa ter o passe na mão para evitar que o bloqueio do Minas faça novo estrago. 

Do outro lado o Minas não deve pensar na possibilidade de voltar em Montes Claros. Ganhar lá uma vez é difícil, imagine duas. O Minas tem camisa, tradição, uma torcida não menos exigente e conseguiu com méritos ter a chance de resolver a vida diante dos torcedores. Tem obrigação de aproveitar.

O mais complicado, teoricamente, o Minas conseguiu. O emocional está do lado do Minas e a pressão também. A série segue sem favorito e Montes Claros já mostrou em sua pequena história na superliga que tem poder de recuperação.

O fato é que depois do que assitimos em Montes Claros, a vaga aparentemente ficou mais perto do Minas. Aparentemente, porque o Minas para ser semifinalista terá que mostrar uma regularidade que até hoje não apresentou na superliga.


Apesar dos 3 a 1, Sesi venceu com sobras Campinas
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Bruno Voloch

O placar do jogo entre Sesi e Campinas talvez tenho sido a maior surpresa da primeira rodada das quartas de final da superliga masculina. Perder um set não estava definitivamente nos planos do Sesi.

Embora nessa fase da competição seja indiferente ganhar por 3 a 0 ou 3 a 1, a vitória de Campinas no primeiro foi uma zebra. O time de Campinas entrou muito agressivo, sacando pesado e realmente mereceu abrir 1 a 0.

Aos poucos porém a coisa foi voltando ao normal, o Sesi conseguiu impor sua superioridade técnica e virar a partida com relativa tranquilidade para 3 a 1.

O quarto set reflete exatamente a realidade entre essas duas equipes.

Campinas é um time muito bem armado por Cacá Bizzocchi, resiste e não se entrega com facilidade. Murilo estava inspirado e foi decisivo.

Acho complicado Campinas resistir na quinta-feira e mesmo jogando em casa, a tendência natural é que a série termine 2 a 0 para o Sesi.


Joel Santana está fora do Botafogo; decisão será comunicada nesta terça-feira
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Bruno Voloch

O torcedor do Botafogo alcançou seu objetivo.

Joel Santana não vai continuar no clube. A decisão já foi tomada pelo treinador e será comunicada nesta terça-feira aos dirigentes.

Logo depois, Joel Santana irá se despedir dos jogadores.

Essa foi a segunda passagem do treinador pelo Botafogo. Joel conquistou o estadual de 2010 e quase classificou o Botafogo para a libertadores de 2011. Durante o tempo que ficou no clube, 14 meses, Joel recusou propostas do exterior, do Flamengo e do Cruzeiro.

Joel iniciou seu trabalho após o Botafogo perder de 6 a 0 para o Vasco na Taça Guanabara de 2010 e demitir Estevam Soares. Curiosamente, Joel Santana deixa o alvinegro após nova derrota para o Vasco.


Capitão do time e influente na diretoria, Fred faz lobby pesado por Levir Culpi no Fluminense
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Bruno Voloch

Nem Peter Siemsen, muito menos Celso Barros. O futuro treinador do Fluminense está sendo indicado pelo jogador Fred.

O capitão do Fluminense tem participado das reuniões com o presidente e o homem forte do futebol do clube. Fred pressiona os dirigentes e alega que o time não pode mais ficar sem treinador por causa da Taça Rio e principalmente a libertadores. 

Fred acha que Levir Culpi tem o perfil ideal para assumir o clube atualmente. Cuca, segundo Fred e a pedido dos jogadores, era o preferido, mas o treinador do Cruzeiro recusou o convite tricolor.

Diante disso, Fred passou a fazer por Levir Culpi. Os dois trabalharam juntos no Cruzeiro.

O Fluminense atendeu o pedido de Fred e desisitiu aparentemente de esperar até maio por Abel Braga.

Levir Culpi deve responder ainda hoje se aceita a proposta do Fluminense. Levir depende da liberação dos dirigentes do Cerezo Ozaka do Japão.


Na abertura das quartas de final, Sesi ganha fácil da Medley e Montes Claros é favorito contra o Minas
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Bruno Voloch

Dois jogos abrem as quartas de final da superliga masculina.

O Sesi recebe o time da Medley de Campinas e Montes Claros faz o clássico mineiro diante do tradicional Minas.

Em São Paulo não vejo como dar zebra. O Sesi tem mais time que a Medley, fez melhor campanha, joga em casa e tecnicamente é muito superior. O Sesi tem ainda o oposto Wallace em grande fase e conta com estrelas como Murilo e Sidão. Thiago Alves é peça importante e Sandro se destaca pela regularidade. O líbero Serginho é garantia de segurança no passe e na defesa. Giovane Gávio tem o time nas mãos e seriedade como encara todos os adversários é um dos trunfos dessa equipe.

Do outro lado, Cacá atingiu a meta que era classificar a Medley entre os primeiros. Agora, o time joga sem pressão e teoricamente sem obrigação de vencer. André Lukianetz e Gustavo Bonnato foram duas gratas surpresas na superliga. Mas penso ser pouco para vencer o Sesi.

Normalmente dá Sesi e com 3 a 0 no primeiro jogo.

A força que vem das arquibancadas pode ser o diferencial no jogo entre Montes Claros e Minas. A torcida de Montes Claros sabe torcer e time do técnico Talmo vai precisar desse incentivo extra. A relação torcida-time é realmente algo contagiante e certamente o ginásio Tancredo Neves estará lotado.

Em quadra vejo equilíbrio. O Minas talvez esteja num melhor momento, mas longe de significar que seja favorito. O time comandado por Marcelo Franckowiak evoluiu, cresceu e subiu de produção no segundo turno.

O norte-americano Russel está adaptado ao vôlei brasileiro e com ótimo aproveitamento na rede. O Minas tem um time rodado e acostumado com pressão, ponto positivo. Gosto do estilo de jogo de Marlon e André Nascimento costuma chamar a responsabilidade na decsião. 

Do lado de Montes Claros, Talmo sabe da importância de vencer a primeira partida. Atual vice-campeão da superliga, Montes Claros sofreu com altos e baixos na fase de classificação. 

O bloqueio de Montes Claros precisa evoluir nessa reta final. Leandrão e Bruno Zanuto estão voando e sem eles, Montes Claros não ganha. Com eles inspirados, dificilmente Montes Claros perde. O levantador Rodriguinho joga rápido demais, pensa objetivo e faz o básico com inteligência.   

Dentro de quadra as coisas se equilibram, mas fora a vantagem de Montes Claros é enorme. Por essas e outras que Talmo optou, com toda razão, fazer o primeiro jogo em casa.


Rapha e Lorena são destaques no campeonato italiano
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Bruno Voloch

O levantador Rapha e o atacante Lorena representaram muito bem o nome do vôlei brasileiro na rodada do fim de semana na Itália.

O Trentino de rapha venceu com facilidade o Sisley Treviso de Marcelinho por 3 a 0. Com mais uma vitória, o Trentino foi aos 67 pontos e garantiu a primeira colocação na fase de classificação com duas rodadas de antecedência.

O Sisley segue em quinto com 40 pontos.

Lorena marcou 21 pontos na vitória do San Giustino diante do Monza Brianza por 3 a 1. O resultado deixa o San Giustino com 32 pontos, em oitavo lugar e no limite da classificação para os playoffs.

O Cuneo se manteve em segundo lugar após derrotar em casa o Verona, sétimo colocado, por 3 a 0.

O Macerata foi surpreendido pelo Roma fora de casa, perdeu por 3 a 2, mas assim se manteve em terceiro com 47 pontos. O Roma segue fora da zona de classificação.

Quarto colocado, o Modena suou para bater o Castellana Grotte do brasileiro Bob e ganhou apenas no quinto set. O Castellana é penúltimo com 22 pontos e segue muito ameaçado de rebaixamento.

Nos demais resultados da rodada, o Valentia fez 3 a 0 no Piacenza e segue sonhando com a vaga entre os 8 melhores. Fechando a rodada, o já rebaixado Forli foi derrotado pelo Latina por 3 a 1.


Vakifbank domina premiação e Glinka é eleita MVP da Champions League
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Bruno Voloch

A polonesa Malgorzata Glinka foi eleita a MVP da Champions League 2010/2011.

Contratada para substituir a turca Neslihan Darnel, Glinka conquistou na primeira temporada o título mais importante do continente europeu.

O Vakifbank dominou as premiações individuais e ficou com 5 dos 7 prêmios. A relação das premiadas teve Gözde Sonsirma melhor passe, Özge Çembersi levantadora, Gizem Gürezen líbero, Maja Poljak bloqueio e Jelena Nikolic maior pontruadora da competição.

A holandesa Manon Flier foi eleita melhor atacante da competição e Natalya Mammadova do Rabita Baku melhor saque.

Dos 4 semifinalistas, o Fenerbahçe foi o único que não teve representante entre os melhores.


Vakifbank da Turquia conquista Champions League
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Bruno Voloch

O Vakifbank da Turquia é o nova campeão europeu.

O time conquistou a Champions League ao derrotar o Rabita Baku do Azerbaijão por 3 sets a 0 com parciais de 25/13, 25/20 e 25/18. O Vakifbank eliminou nas semifinais o favorito Fenerbahçe de Zé Roberto Guimarães e Fofão.

O jogo final foi relativamente tranquilo para o Vakifbank. Jogando no ginásio do Fenerbahçe, rival direto, mas contando com o apoio da torcida, o time mostrou personalidade e dominou a partida.

A polonesa Glinka novamente comandou o time turco e marcou 14 pontos. A central croata Maja Poljak também de destacou na final com 5 pontos de bloqueio. A sérvia Jelena Nikolic foi a maior pontuadora com 15 pontos.

Esse foi o primeiro título europeu na história do clube.


Fenerbahçe vence Pesaro da Itália e conquista medalha de bronze na Champions League
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Bruno Voloch

Os 5.000 torcedores que lotaram o ginásio Burhan Felek em Istambul sorriram ao final da partida. A decepção da derrota na véspera que deixou o time do Fenerbahçe de fora da decisão, foi amenizada com a conquista da medalha de bronze.

O Fenerbahçe derrotou o Pesaro da Itália por 3 sets 1 e ficou com o terceiro lugar na Champions League. Na temporada passada o time foi vice-campeão.

Mas o Fenerbahçe foi muito mal no início do jogo e sentindo visivelmente a derrota do dia anterior, perdeu por 25/12 o primeiro set.

Sobrou então para Fofão, apagada desde a semifinal. A levantadora brasileira foi substituída pela corajosa Naz Aydemir e viu a vitória do Fenerbahçe do banco.

A entrada de Aydemir mudou o panorama do jogo. O Fenerbahçe cresceu e virou o jogo com 25/21, 25/21 e 25/21.

Sokolova e Seda Tokatlioglu, que substituiu Skowronska, foram as maiores pontuadoras do jogo com 19 pontos.

O Pesaro da holandesa Manon Flier e da croata Sena Usic não pode contar com a norte-americana Destinee Hooker que será operada do joelho e já está nos Estados Unidos.