Blog do Bruno Voloch

Arquivo : fevereiro 2011

Giba abre o jogo, fala sobre Ronaldo, Ricardinho, Bulgária, critica cultura no Brasil e diz que adversários tremem diante da seleção
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Bruno Voloch

O mundo do esporte se abalou recentemente com a despedida de Ronaldo.  A noticia mexeu com ídolos de todas as modalidades.  Giba, referência no vôlei e considerado um dos jogadores mais completos da atualidade, falou com o blog sobre Ronaldo e das recordações que guarda do fenômeno. Giba confirmou ainda que vai estar na olimpíada de Londres em 2012, afirmou que não joga só por causa do nome e disse nada ter contra Ricardinho. O jogador  confessou ter ficado surpreso com a repercussão negativa da derrota do Brasil para a Bulgária no mundial. A cultura, segundo ele, precisa mudar. Giba admitiu que algumas seleções ‘tremem’ diante do Brasil e elogiou o treinador Silvano Prandi. Giba se recupera de uma contusão no tornozelo e deve voltar ao time do Pinheiros após o carnaval.    

Você se surpreendeu com a notícia da aposentadoria de Ronaldo ?

Não. A coisa mais complicada na carreira de um atleta é saber a hora de parar. Ele refletiu bem e achou que era o momento certo.

E a questão do problema na tireoide como funciona para um atleta ?

Eu tenho uma situação semelhante, mas no meu caso eu não consigo engordar  (hipertireoidismo). Eu tomo remédio diariamente para a tireoide e quando entrou de férias chego a perder 3 quilos de massa muscular. Hoje tenho apenas 5% de gordura.

Qual a recordação que você guarda do Ronaldo ?

A imagem dele levantando a taça em 1994 na copa dos Estados Unidos. Lembro como se fosse hoje e neste mesmo período a gente estava embarcando para o mundial juvenil. Não sou muito ligado em futebol, assisto sempre os jogos do Brasil em copas do mundo e a de 94 está nítida em minha cabeça.

E o drama que muitos atletas como Ronaldo vivem com as contusões ?

É uma pena. Nunca fiz nenhuma cirurgia, mas conheço vários talentos que tiveram que interromper a carreira por causa de contusão. Lembro do Marcelo Negrão na Liga Mundial de 2001. Ele arrebentou a patela do joelho assim como o Ronaldo quando jogava no Inter de Milão. A patela do Marcelo veio parar na coxa, foi uma imagem impressionante.

Ronaldo e Giba estão com a mesma idade. Você já decidiu quando deixa o esporte ?     

Planejo tudo em minha vida. Quero jogar a olimpíada de Londres em 2012, mais dois anos em clube e depois parar. Vou estar com 37 anos e quero curtir minha família.

Como pode garantir que vai estar em Londres ?

São 15 anos de seleção adulta. Se estou na seleção é porque tenho talento ainda. Não admito estar na seleção só por ser experiente, bom de grupo, capitão ou coisas do gênero. O dia que sentir que não posso ser mais útil, não quero mais ser convocado.

E o Giba volta a jogar na europa ?     

Não. Só ser for para ganhar o que o Ronaldo ganhava …

Ricardinho podemos falar sobre ele ?

Sim. Por mim.  Não tenho rancor do Ricardo.

Ele ainda teria espaço na seleção ?

Seleção não é uma decisão minha, desculpe. Eu treino e jogo, não sou o treinador.

E essa imagem de bom moço que acompanha você desde os tempos de juvenil  ?

Olha, posso dizer quem em 18 anos de carreira nunca fiz nenhum inimigo no esporte.

Hoje quem é o melhor jogador brasileiro em atividade ?

Dante. Ele está muito bem na Rússia.   

E quem foi seu melhor treinador ?  

Técnico é uma questão de ser o cara certo na hora certa de sua vida. Me lembro bem do Silvano Prandi que dirigiu a Bulgária. Em 2003 quando fui suspenso por doping na Itália, ele me deu a mão e tive uma lição de vida no clube em que atuava. Me senti protegido e atitudes como essa a gente nunca esquece.

Por falar em Bulgária. A seleção agiu certo entregando aquele jogo no mundial ? 

Sei que somos referência, claro. Mas digo que a gente não imaginava que o resultado tivesse uma repercussão desse tamanho. Foi um susto, mas não tinha jeito, poupamos o Bruno e era o melhor caminho no mundial. Mas a culpa é nossa. Acostumamos a torcida dessa forma, ou seja, ganhando tudo que disputamos. Quando tropeçamos vira decepção, crise, como em 2008 em Pequim.

Como assim ?

Perdemos para a ótima seleção dos Estados Unidos que tinha um time espetacular e mereceu ser medalha de ouro. Nós é que estamos errados e deveríamos valorizar a prata. Ou aquela geração de 84 não vale nada ? Claro que vale e muito, mas aqui só valorizamos o primeiro lugar. Essa é a cultura no Brasil.

Os adversários realmente ‘tremem’  quando enfrentam o Brasil ?

Cara, a confiança que temos é algo inacreditável. Temos uma mentalidade vencedora e a gente criou esse respeito. Eles acham que podem ganhar, mas no fundo sabem que vão perder. Não sei se isso é tremer, mas é assim hoje em dia. Não somos imbatíveis, mas quando perdemos ou causamos algum tipo de frustração como na derrota para a Bulgária, esse situação é supervalorizada.          

Qual a diferença do Brasil para as demais seleções ?

Renovação. Hoje nenhuma seleção no mundo renova como a nossa. Fora isso, a estrutura que temos em Saquarema faz diferença. O Ary Graça nos dá todas as condições de trabalho e o exemplo do trabalho da CBV com as seleções deveria ser seguido por outras modalidades.


Quase negociado em janeiro, Leonardo Moura faz juras de amor ao Flamengo
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Bruno Voloch

O futebo tem dessas coisas. Aliás , o esporte de uma maneira geral. 

No início de 2011, o lateral Leonardo Moura quase foi negociado com o Inter de Porto Alegre.

Informações davam conta de que Léo Moura estaria desmotivado pelo fraco desempenho do Flamengo em 2010, desgastado no clube e querendo respirar novos ares em 2011.

O ‘namoro’ com Internacional acabou não evoluindo e tudo mudou.

Ronaldinho Gaúcho foi contratado, Léo ganhou elogios do técnico Vanderlei Luxemburgo e a faixa de capitão do time. O lateral exerceu a função até a estreia de Ronaldinho contra o Nova Iguaçu.

Desde 2005 no Flamengo e um dos jogadores mais antigos do atual elenco, Léo Moura conquistou o nono título com a camisa do clube.

Eufórico e ainda comemorando a vitória contra o Boavista, Léo disse que pretende encerrar a carreira no Flamengo e na madrugada fez juras de amor ao clube.


Eficaz e longe de ser brilhante, Flamengo ganhou com méritos Taça Guanabara
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Bruno Voloch

Mesmo sem ser brilhante e muito longe de apresentar um futebol convincente, o Flamengo conquistou a Taça Guanabara. Ganhou invicto e com aproveitamento de quase 100%. Tirando o empate com o Botafogo, o Flamengo venceu todas as partidas.

A festa no Engenhão foi completa. Estádio lotado, não sei se teríamos o mesmo cenário com Fluminense ou Botafogo disputando com um pequeno e com gol de Ronaldinho Gáucho. 

A camisa e o torcedor do Flamengo costumam fazer a diferença nessas horas, mas não sei sinceramente se foram determinantes nessa conquista. O valente time do Boavista foi bem mais defensivo do que se esperava e não teve nem 20% da coragem que mostrou contra o Fluminense na semifinal.

Mal armado no primeiro tempo com Ronaldinho jogando de centroavante, o Flamengo sofreu. No segundo tempo, Vanderlei arrumou o time com as entradas de Negeba e mais tarde Diego Maurício.

Ronaldinho voltou para a posição de origem e rendeu mais. No lance do gol, brilhou, mas contou com a colaboração do goleiro Thiago do Boavista. Thiago armou mal a barreira, colocou muitos jogadores e não conseguiu ver a bola. Quando ela passou pela barreira, Ronaldinho e Maldonado já comemoraram o gol. Thiago Neves era o mais indicado para a cobrança naquele setor, mas quem disse que Ronaldinho deixaria de ser o protagonista ?

Negativo.

Ronaldinho queria decidir e assumiu a responsabilidade. Surpreendeu o goleiro do Boavista que esperava por Thiago ou Renato na cobrança.

No domingo anterior, Ronaldinho bateu uma falta semelhante no fim do jogo e Jefferson do Botafogo jogu para escanteio.   

Com 1 a 0 no placar, Vanderlei tratou de garantir o resultado e fez entrar Ronaldo Angelim.

Feio ?

Não acredito. O torcedor do Flamengo não quer saber de jogar bonito e perder mesmo enfrentando um time pequeno. O torcedor de uma maneira geral prefere ser campeão.


Vitória do Vôlei Futuro passou pelas mãos, dignidade e honra de Ana Cristina
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Bruno Voloch

Ana Cristina entrou em quadra pressionada para o clássico contra Osasco.

Aliás, tem sido assim desde que a norte-americana Alisha Glass se contundiu. Ana tem a obrigação de fazer o time ‘andar’ e a vitória surpreendente contra Osasco passou pelas suas mãos.

Falar em Sykora é chover no molhada. Ela é longe a melhor líbero do mundo, tem nos brindado com grandes atuações e mesmo nas jogos ruins e frequentes do time, Sykora consegue se destacar. O Vôlei Futuro acertou em cheio contratando essa jogadora.

Falando ainda de Ana Crisitina.

Xingada por Paula Pequena na derrota para o Pinheiros, Ana atuou com personalidade, soube se impor, fez na maioria das vezes a opção certa nos levantamentos e tomou as decisões sem se preocupar em agradar as estrelas do time. Ana jogou pensando no coletivo, como deve fazer uma levantadora de qualidade. 

Ana Cristina teve a percepção de que Joycinha estava num bom dia e abusou nos levantamentos para a oposta da seleção. Usou Tandara e finalmente ‘desencantou’ com Fabiana pelo meio.

Não esqueci de falar de Paula Pequeno. Ana foi superior e repito, deixou a vaidade de lado e lógico jogou com Paula normalmente. Jogou quando e da forma como quis sem se deixar influenciar por estrelismos ou coisas do gênero.

Não estou dizendo que Ana tem que ser convocada para a seleção, nada disso. Apenas por questão de justiça e coerência, Ana merece ser lembrada e elogiada sim pelo que fez na vitória contra Osasco.

Tenho certeza que a partir desse resultado, Ana vai ganhar ainda mais confiança e o respeito de gente que não sabe tratar com decência uma companheira de time.

Isso, me refiro mesmo a Paula Pequeno, sem receios.

O Vôlei Futuro só não pode e nem deve achar que ganhando de Osasco está pronto para disputar o título. Não. Muito longe disso. É claro que uma vitória em cima do atual campeão brasileiro serve de motivação para a sequência da competição e quabra um tabu de não conseguir ganhar dos grandes. Ganhou.

O time ainda sente a falta de uma central, se desconcentra com incrível facilidade e não passa confiança.

Ao vencer Osasco, quase todas as jogadoras deram uma bela demonstração de dignidade e companheirismo. Um grupo unido muitas vezes supera as deficiências técnicas.


Desfigurado, Osasco foi presa fácil e virou refém de Jaqueline
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Bruno Voloch

Incrível como a saída de uma simples jogadora pode desmontar um time. Foi o que aconteceu com Osasco diante do Vôlei Futuro.

Simples não, me desculpem. Jaqueline é atleta quase completa, ataca, bloqueia e ajuda muito o sistema defensivo de qualquer equipe. Jaqueline dá segurança no passe, defende e volume de jogo como os treinadores gostam de dizer.

Sem ela, Osasco não é o mesmo.

Contra o Vôlei Futuro o time saiu até no lucro. Não fosse a incompetência do adversário, perderia por 3 a 0. Ganhou o primeiro set em função dos erros e da insegurança do Vôlei Futuro.

Não acho correto jogar a responsabilidade da derrota nas costas de Thaís, mas uma ponteira que se preze não pode terminar um clássico como esse com 3 míseros pontinhos. Não dá.

Luizomar de Moura vai penar para acertar Osasco sem Jaqueline. Precisa torcer e muito pelo retorno da jogadora o quanto antes. As jovens Samara e Juliana entraram mas não resolveram. Aliás, não resolveram e não vão solucionar o problema até Jaqueline voltar.

Osasco está desfigurado.

Tudo bem que o passe não ajudou muito, mas o time levou 16 pontos de bloqueio em 4 sets. Carol se virou, fez o que pode e Ana Tiemi não ajudou em rigorsomante nada quando entrou.

Camila Brait se desdobrou com defesas boas e ótimo posicionamento como sempre. As centrais estiveram regulares como de hábito.

Natália acaba sendo a ‘válvula de escape’ do time. Eventualmente, algo natural, não consegue virar. Depender dela somente será complicado.

A derrota serve de alerta para Osasco. Luizomar tem o time nas mãos, conhece como poucos o elenco e tem a obrigação de manter o time na segunda posição até o fim do turno.


Com clima pesado entre Ana Cristina e Paula Pequeno, Vôlei Futuro volta à quadra contra Osasco
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Bruno Voloch

Logo mais diante do atual campeão brasileiro, o Vôlei Futuro de Araçatuba terá nova oportunidade de tentar ganhar a primeira partida contra os times grande na superliga.

O Vôlei Futuro perdeu para Osasco e Rio de Janeiro no primeiro turno.

Tido como um dos favoritos pelo elenco montado antes da competição, o Vôlei Futuro ainda não ‘aconteceu’ na superliga.  

O time fracassou no paulista, perdeu a levantadora norte-americana Alisha Glass contundida e o treinador William convive com problemas disciplinares no grupo.

Após reclamar de ser substituída no jogo contra o Mackenzie e parar no banco, Paula Pequeno foi novamente pivô de uma discussão.

Na derrota para o Pinheiros por 3 a 1, Paula não gostou de uma das bolas levantadas por Ana Cristina e mandou a companheira de time ‘tomar no …’ após o lance. Tandara teve de intervir para acalmar os ânimos.

O ambiente ficou pesado em quadra e Paula esteve entre as reservas em alguns momentos do quarto set. A discussão entre as jogadoras continuou após a partida e terminou no vestiário.

Ana é querida pela direção do clube, conta com o apoio do treinador William e tem tido a dura missão de substituir a Alisha Glass.


Quase um mês depois, verdade sobre demissão de PC Gusmão começa a aparecer. ‘Ambiente está mais leve’, diz Fellipe Bastos
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Bruno Voloch

Paulo César Gusmão foi demitido do Vasco no dia 28 de janeiro após o time perder para o Boavista na terceira rodada da Taça Guanabara.

Após essa mesma partida, Carlos Alberto e Felipe foram afastados pela diretoria do clube. Carlos Alberto acabou no Grêmio e Felipe reintegrado ao elenco.

Dia 2 de fevereiro Ricardo Gomes assumiu o Vasco. O time derrotou Americano, América e na estreia na Copa do Brasil eliminou o Comercial com uma goleada de 6 a 1.

Ricardo Gomes é mágico ?

Não.

A diferença é que ele conta ‘apenas’ com a boa vontade de todo o grupo. No futebol, 23 dias não são suficientes para nenhum treinador implantar sua filosofia de trabalho. Com Ricardo não seria diferente.

O torcedor não é idiota, pelo contrário, ele é o termômetro nas arquibancadas do que o time faz em campo.

Nenhum time muda tão rápido de comportamento e troca uma série de 3, 4 derrotas, por 3 jogos invictos e com goleadas históricas.

PC sabe que foi importante para tirar o Vasco da zona do rebaixamento no brasileiro do ano passado. Com uma equipe limitada, o Vasco terminou a competição quase entre os 10 primeiros e classificado para a Sul-Americana.

PC foi expulso diversas vezes no brasileiro e falava o que pensava para os jogadores e diretores. Começava ali, naquele momento sua queda.

PC jamais engoliu uma reunião feita por Robertro Dinamite no fim do ano passado para avaliar se seria interessante sua permanência no cargo. Admitiu abertamente que estava irritado com algumas situações ‘estranhas’ que aconteciam nos bastidores.

O jeito autoritário, lembrando o estilo Vanderei Luxemburgo no auge da carreira, não estava sendo bem assimilado por boa parte dos jogadores.

PC foi fritado como se diz na gíria do futebol.

Alguém em sã consciência ousa duvidar ?  

Hoje, por questões éticas e morais, os jogadores falam abertamente que o relacionamento com PC estava desgastado e que não havia sincronia no trabalho.

Recuperado de uma fratura na mão, Fellipe Bastos, que não estava sendo aproveitado por PC, disse que o ambiente em São Januário ‘está mais leve’ desde a chegada de Ricardo Gomes.

O peso tem nome ou tinha nome: Paulo César Gusmão

Fellipe foi corajoso e resumiu bem a sensação de alívio do elenco do Vasco. Mais claro, seria impossível e diria desnecessário, até porque PC não está no clube para se defender.

O fato é que um mês depois da queda de PC, finalmente a verdade começa a vir à tona. Ela as vezes tarda, mas aparece.


Atuação do Botafogo contra o River Plate foi vergonhosa
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Bruno Voloch

A atuação do Botafogo em Aracaju foi vexatória.

Não discuto os possíveis méritos do time do River Plate na vitória de 1 a 0, mas o que está em discussão é a maneira vergonhosa como se apresentou o Botafogo.

Foi longe o pior jogo do time em 2011 e a primeira derrota no ano pode ter consequências maiores do que o simples jogo de volta na semana que vem no Engenhão.

Joel foi novamente muito defensivo ao escalar 3 volantes.

O que fizeram Rodrigo Mancha, Bruno Thiago e Somália em campo ?

Everton, que não entrou bem, poderia ter sido escalado de início no lugar de qualquer um deles.

Alessandro e Márcio Azevedo foram peças nulas em campo e na zaga Márcio Rosário fez de tudo para entregar o ouro no segundo tempo.

Loco Abreu lutou como de hábito e Herrera parece mal fisicamente.

Jefferson evitou um desastre ainda maior depois que o River fez 1 a 0.

Essa história da troca de capítão está estranha. Marcelo Mattos é o verdadeiro capitão e Loco Abreu perdeu a braçadeira após a eliminação da Taça Guanabara. Por sinal, Herrera deveria ter sido substituído e só não saiu porque poderia criar ainda mais problemas internamente.

As críticas do gerente Anderson Barros em cima dos jogadores e da comissão foram pesadas. Não sei como os envolvidos vão interpretar as cobranças.

O fato é que o Botafogo levou olé em Aracaju e deixou o campo com ferimentos leves.

Algo tem que ser feito ou a crise que bate na porta de General Severiano, pode entrar e se instalar.


Diego Souza fecha com o Vasco da Gama
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Bruno Voloch

Diego Souza deve ser anunciado a qualquer momento como novo reforço do Vasco.

O clube carioca já acertou todos os detalhes com o Atlético Mineiro e a Traffic. Diego está como 25 anos e não estava sendo aproveitado pelo técnico Dorival Júnior.

O Vasco será o terceiro time carioca na carreira do jogador. Diego tem passagens pelo Fluminense e Flamengo.

Em 2004, Diego Souza foi jogador de Ricardo Gomes no Fluminense.


Natália não é celebridade. Diretoria do Pinheiros foi irônica e debochada com a jogadora
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Bruno Voloch

Natália talvez seja uma das maiores revelações do vôlei brasileiro nos últimos anos. Talvez não, acho que Natália é uma realidade.

Hoje ocupa com méritos a posição de titular da seleção.

Não sou advogado de defesa da jogadora, mas o episódio da noite de terça passada no Pinheiros foi bem desagradável.

Natália não é estrela, trata-se de uma menina humilde e que poderia muito bem assistir da arquibancada. O problema não é sentar na arquibancada, cadeira ou área vip, a questão é a forma como a diretoria do Pinheiros agiu.

Natália joga em Osasco e não tinha mesmo que ser recebida com ‘tapete vermelho’, mas educação é requisito básico.  

O que se discute é a forma que a direção do Pinheiros optou em ‘responder’ possíveis atos de vandalismo da torcida de Osasco. Primeiro que nessas horas, se realmente aconteceram tais atos de hostilidade, você tem que se mostrar superior.

A direção do Pinheiros fez questão de se igualar e não permitiu a menina sentar na área em que normalmente ficam as atletas. Paciência.

Fico imaginando quando o Pinheiros vai se comportar como time grande.

Agindo assim ? 

Penso que não. Repito que sentar em arquibancada não é vergonha alguma e Natália não é nehuma celebriadade. Natália apenas se assustou com tamanha falta de respeito de algumas pessoas ligadas ao clube.

Uma pena.

O Pinheiros é grande, frequentado por pessoas de ótima índole, tem milhares de sócios e aparecem alguns diretores que sem nenhuma responsabilidade ou comprometimento decidem arranhar a imagem do clube com atitudes baratas e mesquinhas.

Lamentável, você tem toda razão Natália.