Blog do Bruno Voloch

Arquivo : julho 2013

O ídolo Juninho e o não ao boicote
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Bruno Voloch

Apesar dos pedidos de Roberto Dinamite, o torcedor do Vasco felizmente não atendeu ao estúpido pedido de boicote e foi ao Maracanã. Talvez não no número desejado, mas o suficiente para ver de perto de Juninho.

A volta do jogador representa muito mais do que um simples reforço. É a presença de um ídolo em campo, referência para os jovens e exemplo para os mais rodados.

Todo grande clube precisa de um ídolo, o Vasco não tinha, agora pode ser orgulhar de contar com Juninho.

Um jogo, um clássico, num palco especial, foi o suficiente para Juninho fazer a diferença e mostrar o quanto o Vasco andava carente.

O gol, o passe para André e se tivesse condições físicas, Juninho poderia ter ido além.

A vitória não só tirou o Vasco da zona do rebaixamento como pode ter marcado o início de uma nova era no clube.

É cedo para se comemorar. O time ainda não é confiável, tem suas deficiências, mas contar com um jogador com as qualidades técnicas de Juninho faz a diferença.

Se Fagner, Guinazu e Montoya vingarem, o Vasco, sob comando de Dorival Junior, pode deixar de conviver definitivamente com o rebaixamento.


Ney Franco ganha força no Fluminense
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Bruno Voloch

A diretoria do Fluminense garante que Abel Braga será mantido como técnico.

O treinador aparentemente não pensa em entregar o cargo. Abel detonou Fred, a zaga, mas ao menos reconheceu que as expulsões foram merecidas.

Fato é que o Fluminense perdeu para um time que estava na zona do rebaixamento, se aproxima perigosamente dos últimos colocados, sofreu a quarta derrota seguida e somou 3 pontos em 15 disputados.

A relação entre Abel e a torcida anda no limite. O futuro do treinador é incerto.

Ney Franco, ex-técnico do São Paulo, ronda as Laranjeiras e é hoje o nome mais forte para substituir Abel caso o atual treinador não continue no clube.

O nome de Ney tem a aprovação de Celso Barros, presidente da Unimed.


Muita calma nessa hora
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Bruno Voloch

A derrota para a Rússia foi doída, mas o caminho para o crescimento do vôlei brasileiro é reconhecer a superioridade do adversário.

Bernardinho foi perfeito.

Mesmo ainda sob os feitos da derrota, fez questão de enaltecer os russos e não tentou encontrar desculpas para o resultado negativo. Aliás, não encontraria por mais que procurasse.

Sereno, o técnico, que nunca gostou de dar entrevistas após as derrotas, foi feliz e corajoso. Assumiu a responsabilidade pela derrota e saiu em defesa dos mais jovens.

Lucarelli e Wallace já são realidade, mas fracassaram na final. Nada porém que possa tirar as virtudes desses dois jogadores de enorme futuro. Jovens, certamente irão aprender e amadurecer com o tempo. É uma dura lição, mas faz parte do esporte.

O trabalho de renovação deve continuar. Isac foi outra grata surpresa.

Mas existem baixas.

Dante dá sinais de desgaste, Maurício não vingou e Thiago Alves e Lipe foram apenas coadjuvantes.

Éder teve azar de se contundir na reta final, mas ainda é uma incógnita.

A medalha de prata tem o sabor amargo e a pressão por títulos sempre irá existir. É bom de qualquer forma ter muita calma nessa hora e evitar queimar uma geração que está em formação.

 


Da ficção à realidade
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Bruno Voloch

Durou menos de 5 minutos a alegria do Brasil na decisão da Liga Mundial. O que era ficção, os 5 a 0 aplicados nos russos de cara no primeiro set, virou realidade ainda antes da primeira parada técnica.

A seleção brasileira não resistiu e viu uma Rússia simplesmente irrepreensível.

O Brasil resistiu somente o primeiro set e depois foi absolutamente dominado pelo adversário. Vitória incontestável e rigorosamente na bola, sem arbitragem ou desafio.

A superioridade da Rússia foi tamanha que fica difícil e chato analisar tecnicamente o jogo nos dois últimos sets.

Bruno foi inseguro, Wallace não repetiu as boas atuações dos jogos anteriores, Dante fraco e os centrais não acharam o ataque russo. Dá para livrar apenas Lucarelli, com alguns lampejos e Mário Jr, melhor jogador do Brasil na final.

Bernardinho fez de tudo. Trocou as peças, inverteu a rede, tirou Bruno, Wallace, Lucarelli, mas não teve jeito. Lipe e Thiago Alves fizeram apenas figuração na liga mundial.

Do outro lado, Sivozhelez deixou para jogar tudo que sabia na final. Brilhou. Foi decisivo no ataque e no saque.

Grankin, levantador, jogou com passe A o tempo inteiro e não deu chances aos nossos bloqueadores. Por sinal, a seleção brasileira marcou 2 pontos de bloqueio em 3 sets.

Muserskiy foi seguro, atuou com muita personalidade e rodou quase todas as bolas.

O polêmico Spiridonov não comprometeu. Bola mesmo jogou Pavlov. 22 pontos e 1 erro em 3 sets.

A Rússia curiosamente cometeu mais erros que o Brasil, 26 contra 17, mas foi melhor em todos os fundamentos. A Rússia jogou como autêntica campeã. Ao Brasil, restou os 5 minutos de ficção.

Mas a realidade veste vermelho e se acostumou perigosamente a nos vencer.


Wallace brilha e classifica o Brasil para a decisão da Liga Mundial
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Bruno Voloch

A seleção brasileira foi quase perfeita diante da Bulgária, exceção feita ao terceiro set.

O Brasil fez na semifinal seu melhor jogo na Liga Mundial. Melhor em todos os fundamentos e agressiva desde o início da partida, a seleção não deixou a Bulgária respirar e fez 3 a 1 com incrível e surpreendente facilidade.

Sokolov, craque búlgaro, foi ignorado e simplesmente anulado pelo esquema tático do Brasil.

O sistema defensivo da seleção funcionou muito bem, Bruno trabalhou com passe A quase todo o jogo e o bloqueio do Brasil tocava em todas as bolas de ataque da Bulgária. Em determinados momentos parecia joga de adulto contra juvenil como no primeiro, segundo e quarto sets.

Lucarelli, Lucão e Mario Jr foram muito bem, mas ninguém jogou mais bola do que Wallace  que fez 24 pontos, quase 1 set inteiro.

O jovem e promissor Isac atuou com personalidade e nem mesmo a contusão de Dante mudou o cenário do jogo no quarto set.

O intervalo de 10 minutos entre o terceiro e quarto sets ‘matou’ o Brasil e deu sobrevida a Bulgária.

O Brasil cresce na hora certa e ganha muita moral para a decisão diante da Rússia.


Excluído por calote, Volta Redonda ganha na justiça direito de jogar Superliga
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Bruno Voloch

Por essa a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, não esperava.

A entidade tinha excluído o Volta Redonda da próxima edição da Superliga porque o clube deve salários aos jogadores que defenderam o time na temporada passada, descumprindo assim o artigo 7 do regulamento. O item exige que o clube apresente documentos comprovando não haver nenhum débito com jogadores.

O Volta Redonda recorreu da decisão e os advogados conseguiram uma liminar que garante a equipe no torneio.

A medida cautelar foi concedida pelo juiz Alexandre Custódio Pontual, da 4ª Vara Cível da Comarca de Volta Redonda.

A CBV tem até a próxima terça-feira, dia 23, sob pena de multa de R$100.000,00, para inscrever o Volta Redonda na competição.

O blog procurou os responsáveis pela organização da Superliga na CBV, mas ninguém foi encontrado.


Dani Scott, aos 40 anos, é contratada por Brasília
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Bruno Voloch

Danielle Scott é o novo reforço do recém formado time de Brasília.

A norte-americana, de 40 anos e medalha de prata nos jogos olímpicos de Londres em 2012,  irá atuar no vôlei brasileiro pela sexta oportunidade.

A jogadora tem passagens por Macaé, Osasco, São Bernardo e Praia Clube, de Uberlândia.

Dani estava jogando em Porto Rico e trabalhou com Sergio Negrão em 1996 no extinto Leites Nestlé.

Brasília é uma das equipes que entrou pela ‘janela’, não jogou a Superliga B, segunda divisão, e mesmo assim ganhou convite da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.

Paula Pequeno, Érika e Elisângela são as estrelas da equipe.


André Santos consolida força de Paulo Pelaipe e Carlos Leite no Flamengo
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Bruno Voloch

Se engana quem pensa que Paulo Pelaipe está sem força no Flamengo.

Diferente do que andou sendo noticiado, o dirigente segue prestigiado e se envolvendo diretamente nas contratações. A chegada de André Santos é mais um exemplo.

A negociação teve participação direta de Pelaipe.

Carlos Leite, empresário, ganha cada vez mais status no clube, funciona como homem de confiança de Pelaipe e Mano Menezes e gerencia a carreira de vários jogadores como Wallace, Ramon e agora André Santos.

O lateral já viveu fases melhores, mas diante do atual quadro do Flamengo e dos jogadores disponíveis para a posição, André Santos joga fácil.

Se for o mesmo dos tempos de Mano e Corinthians em 2009/10 pode vingar e apagar a péssima imagem deixada quando defendeu o clube em 2005.


Abel se rende ao óbvio e escala Deco
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Bruno Voloch

Abel Braga respondeu rápido a pressão dos torcedores.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/07/15/abel-braga-e-o-nao-aproveitamento-de-deco/

O posto foi escrito no início da semana.

O treinador agiu com coerência, não pensou duas vezes e trouxe Deco de volta ao time titular. Era o óbvio.

Deixar um jogador com as qualidades técnicas de Deco no banco diante da atual fase do tricolor era mesmo querer bater de frente com a torcida.

Abel é inteligente e sabe que nesse momento não pode abdicar do óbvio. O mais simples era usar o que tem de melhor.

Deco pode não ser a salvação de todos os problemas do Fluminense, até porque não atua na zaga e bem é goleiro, mas sua presença no time certamente irá trazer enormes benefícios ao time.

 


Vasco atropela Botafogo, age rápido e ganha disputa por Fagner
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Bruno Voloch

Embora os dirigentes não admitam abertamente, conforme o blog antecipou no início da semana, o Botafogo tinha interesse em contratar Fagner, lateral do Wolfsburg, da Alemanha.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/07/16/botafogo-procura-lateral-fagner-ex-vasco-interessa-ao-clube/

O posto foi escrito na terça-feira, dia 16. A demora em apresentar uma proposta oficial ao jogador e ao clube alemão porém fizeram o Botafogo perder Fagner para o Vasco.

O rival agiu rápido, deu garantias ao atleta e tirou o jogador do destino inicial.

Pesou o passado de Fagner no clube e a ligação com a torcida.

Ganha o Vasco, perde o Botafogo.