Blog do Bruno Voloch

Arquivo : fevereiro 2013

Após arritmia, Verê, líbero do Sesi, é liberada e volta aos treinos no clube
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Bruno Voloch

A líbero Verê, atleta do Sesi, afastada das quadras por causa de uma arritmia cardíaca, está liberada para voltar aos treinos.

Vetada pelos médicos do clube, a jogadora de 30 anos não participou do último jogo do time pelas quartas de final da superliga feminina contra o Praia Clube.

Verê realizou exames médicos no início da semana e os resultados foram plenamente satisfatórios.

A jogadora já está à disposição do técnico, Talmo de Oliveira, para o segundo jogo dos playoffs na sexta-feira em Uberlândia.

A líbero, aliviada, comemorou a notícia no Facebook:

“Bom dia amigos, família e fãs. Gostaria de dar uma excelente notícia a todos. Saíram os resultados dos meus exames cardiológicos e graças a Deus não tenho nenhum problema, foi só um pequeno susto. Obrigado a todos que rezaram e torceram pelo meu retorno. Hoje mesmo estarei de volta aos treinamentos pronta para encarar esta reta final do campeonato. Foco total para o próximo jogo”.

O Sesi depende de uma vitória simples para ser semifinalista da superliga.


Pri Daroit, números atípicos e vitória da experiência de Campinas
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Bruno Voloch

Não dá para dizer que a vitória de Campinas tenha sido injusta.

Agora que o Pinheiros não merecia perder, também é verdade.

Campinas e Pinheiros fizeram o melhor jogo da primeira rodada das quartas de final da superliga.

Foi uma partida absolutamente atípica.

Olhando os números, não dá para imaginar que o Pinheiros tenha perdido. Foram 25 pontos de bloqueio em 4 sets, algo raro, desempenho acima da média.

Poucas vezes vi na competição aproveitamento semelhante.

Confesso que me surpreendo positivamente com essa equipe a cada jogo. Wagão, técnico do Pinheiros, deu padrão de jogo ao time, não existe bola perdida e taticamente as jogadoras cumprem exatamente o que foi proposto pela comissão técnica.

Elen Braga e Andreia foram as melhores contra Campinas, mas não dá para deixar de elogiar a boa participação da levantadora Macris e de Glauciele.

O Pinheiros perdeu porque talvez tenha faltado um pouco de experiência e bagagem. Perdeu porque o ataque de Campinas foi mais efetivo, perdeu porque Pri Daroit estava inspirada.

Perdeu porque Campinas tem mais time.

Pri Daroit fez ótima partida e foi fundamental na virada do time.

José Roberto Guimarães agiu bem ao trocar Natasha por Andressa. Por sinal, que dilema. As duas são instáveis e nada confiáveis, mas Andressa rendeu mais.

Vasileva e Daymi jogaram abaixo do que podem render o que certamente dificultou ainda mais as coisas para Campinas.

Priscila Heldes tem potencial, mas sentiu nitidamente a responsabilidade de vestir a camisa de um equipe grande nas quartas de final da superliga.

Sábado acontecerá o segundo jogo.

Campinas deve olhar pelo lado positivo. Se passar, ganhará confiança, ritmo de jogo e moral para encarar Osasco na semifinal.

O Pinheiros segue como ‘zebra’, sem responsabilidade e a sensação da superliga.


Dilema vivido por Abel é velho conhecido e não pode servir como desculpa na Taça Guanabara
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Bruno Voloch

O dilema vivido por Abel Braga é velho e conhecido.

O Fluminense passou pela mesmo situação em 2012.

Priorizar a libertadores, poupar os titulares e deixar o campeonato estadual em segundo plano.

Quis o destino que no ano passado o Fluminense, time de melhor campanha na fase de classificação da libertadores, fosse eliminado nas quartas de final pelo Boca Juniors.

Ganhar a Taça Guanabara é fundamental para alcançar a estratégia da comissão técnica e tentar repetir 2012.

O Fluminense tem elenco suficiente para jogar de igual para igual com o Vasco.

Wellington Silva, Monzon e Felipe por exemplo nem entraram em campo no Chile. Samuel está em boa fase no ataque e Rafael Sóbis era titular até pouco tempo.

Diguinho é sempre elogiado por Abel. Alguns deles seriam titulares em qualquer equipe do Brasil. Isso sem falar em Wagner, autor do gol da vitória contra o Huachipato.

Evidente que Deco, por causa da idade, precisa de um tratamento diferenciado.

Fred, pelo que representa, não pode ficar de fora do jogo contra o Vasco.

Mas Abel não pode dizer que faltam opções.

O time titular obviamente é superior, mas o treinador tem inúmeras alternativas.

Pode até perder na bola, porque irá enfrentar um adversário tradicional e que jogará pelo empate.

O desgaste da viagem ao Chile pode pesar, mas o Fluminense tem elenco suficiente para vencer o Vasco e lutar pelo título da Taça Guanabara

Não dá para fazer drama e nem arrumar desculpa antes da hora.


Vilão, herói, estrela e liderança no Chile
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Bruno Voloch

Incrível.

O Fluminense conseguiu complicar um jogo aparentemente fácil em dramático.

O Huachipato é fraco tecnicamente e o futebol apresentado explica como o time chileno conseguiu levar 3 gols do Caracas na semana passada.

Ainda no primeiro tempo, Thiago Neves perdeu grande oportunidade, mas nada que se compare ao lance bisonho de Wellington Nem pouco tempo depois. Sozinho, sem goleiro, o atacante acertou a trave do goleiro Veloso.

No fim da etapa inicial, o Fluminense acabou sendo castigado. Braian Rodriguez em jogada de oportunismo, se antecipou e chutou sem defesa para Diego Cavalieri.

O panorama não mudou no segundo tempo. O Fluminense com mais posse de bola, pressionando o Huachipato e errando nas finalizações. Deco e Thiago Neves não renderam o esperado.

Abel trouxe Edinho para a zaga e colocou Rhayner em campo. A mudança não surtiu o efeito desejado.

Mas Fred novamente resolveu. Carlinhos cruzou e o capitão tricolor deixou Wellington Nem livre de cara para o gol. Dessa vez, com goleiro pela frente, Nem não errou e empatou a partida.

Abel Braga tirou Deco cansado e fez entrar Wagner. Menos de 1 minuto depois, Wagner chutou cruzado e virou o jogo. 2 a 1.

Com autoridade, o Fluminense fez valer a maior categoria, experiência, controlou o ímpeto dos chilenos e venceu merecidamente.

O tric0lor passou sufoco desnecessariamente.


Fenerbahçe, de Paula Pequeno, perde primeiro joga da decisão da Copa Europeia
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Bruno Voloch

O Muszyna, da Polônia, saiu na frente na decisão da Copa Europeia, segundo torneio mais importante do continente.

Jogando em casa, a equipe polonesa fez 3 sets a 2 no Fenerbahçe. As parciais foram de 26/24, 26/24, 19/25, 23/25 e 15/11.

Para ficar com o título, o Fenerbahçe terá que vencer o jogo de volta por qualquer placar e forçar a decisão no golden set, sexto set. A partida acontecerá dia 2 na Turquia.

Paula Pequeno atuou como titular, jogou os 5 sets e fez somente 9 pontos.

A coreana Kim Yeon-Koung foi espetacular, marcou 37 pontos, mas não evitou o resultado negativo das turcas. Berenika Okuniewska e Lindsey Berg, demais estrangeiras do time, também jogaram como titulares.

A croata Sanja Popovic, do Muszyna, foi escolhida a melhor jogadora do primeiro jogo da decisão.


Restando dois jogos, Pindamonhangaba anuncia fim do projeto e deixa Superliga
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Bruno Voloch

Pindamonhangaba está se despedindo da superliga.

O blog antecipou a notícia no fim do mês passado.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/01/29/suzano-tradicional-equipe-dos-anos-90-pode-voltar-ao-esporte-e-montar-time-masculino/

O projeto, encabeçado por Ricardo Navajas e João Conceição, terá nova sede e ganhará novos investidores.

Suzano é a cidade preferida, mas Taubaté não está descartada.

Pindamonhangaba ainda tem dois jogos para realizar na superliga, mas o projeto não continuará no local.

Foram 5 anos de parceria com a prefeitura.

Ricardo Navajas, supervisor do time, está tratando diretamente do assunto.

Os torcedores poderão se despedir do time nos jogos contra o Sesi, quinta-feira, e São Bernardo, sábado, 2 de março.


Sheilla finalmente reaparece e dá esperança ao torcedor de Osasco
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Bruno Voloch

Sheilla voltou.

A jogadora fez diante do Minas seu melhor jogo na superliga e finalmente brilhou com a camisa do Osasco.

Sheilla estava devendo e tem tempo.

Foram 19 pontos e participação decisiva no ataque e bloqueio.

O desempenho da atleta é um alívio para a comissão técnica, torcida, mas principalmente para ela própria.

A cobrança era inevitável e a contusão sofrida no início da competição pode ter atrapalhado seu desenvolvimento, mas não justificava o baixo desempenho.

Sheilla foi contratada para decidir. Contra o Minas foi assim.

A jogadora sabe que pode render muito mais, mas certamente deve estar aliviada por ter encontrado o caminho certo.

O que Sheilla precisa entender é que as cobranças são absolutamente naturais. Ninguém pode admitir ver Sheilla jogando abaixo do que vimos em Londres.

Osasco não teve dificuldades nos 3 sets e venceu com autoridade de atual campeão brasileiro. O time paulista não deixou o Minas jogar. Foram 15 pontos de bloqueio, contra 3 do adversário.

Assim como no caso de Rio de Janeiro e Rio do Sul, a série está decidida.

Só uma grande zebra pode evitar a classificação de Osasco já na segunda partida em Belo Horizonte na sexta-feira.


Em jogo fraco tecnicamente, Rio faz 3 a 0 com facilidade e adota discurso humilde
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Bruno Voloch

O Rio cumpriu sem papel.

Na primeira partida das quartas de final da superliga feminina, o time carioca fez 3 a 0 no Rio do Sul e abriu 1 a 0 na série. Sábado, as equipes voltam a jogar e uma nova vitória do Rio, classifica o time de Bernardinho para as semifinais.

O Rio do Sul lutou, mostrou empenho, mas a diferença técnica entre os times é grande.

A jovem e promissora Gabi foi novamente a melhor em quadra. Gabi, aos 18 anos, mostra personalidade e ganha confiança a cada jogo. Tudo bem que o adversário não era lá essas coisas, não tem tradição, mas trata-se dos playoffs, fase decisiva da competição.

Gabi foi contratada para compor o elenco e ganhar experiência. Está fazendo muito mais do que isso.

Natália rendeu bem mais do que na derrota para Osasco quando foi substituída por Regiane. Valeskinha jogou boa partida.

Nem tudo foi 100%. O time errou mais do que o normal na recepção e se desconcentrou em algumas passagens.

Era nítido o desconforto de Juciely com Bernardinho por causa dos incidentes em Osasco quando o time perdeu por 3 a 2. Na ocasião, a jogadora saiu de quadra chorando.

Mas para vencer o Rio do Sul não é necessário estar ou jogar 100%. Sorte do Rio.

A partida foi sofrível em termos técnicos e o bloqueio foi o fundamento mais efetivo do Rio de Janeiro

O Rio fez 3 a 0 com facilidade e embora tenha adotado o discurso de humildade, a classificação para as semifinais é questão de tempo, ou melhor, de dias.


Barrada no clube, Dani Lins segue prestigiada na seleção brasileira
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Bruno Voloch

Pode ser apenas uma má fase técnica, algo normal na carreira de qualquer grande atleta, seja qual for a modalidade.

Fato é que a decisão do técnico Talmo de Oliveira chamou atenção antes do primeiro jogo das quartas de final contra o Praia Clube.

O treinador surpreendeu, pensou no melhor para o time, optou em barrar Dani Lins e escalou Carol Albuquerque como titular.

Carol, para quem tem memória curta, foi também campeã olímpica em 2008, reserva de Fofão.

Dani Lins teve boa participação na partida contra o Praia Clube e taticamente colaborou quando foi chamada. Carol no entanto deve seguir como titular para a segunda partida na próxima sexta-feira.

Se engana porém quem pensa que Dani Lins pode perder prestígio na seleção brasileira.

A levantadora é nome certo na lista de José Roberto Guimarães. A condição de reserva no clube, não altera o status da atleta na seleção.

Dani é considerada peça importante no processo de transição na posição.

Jogadoras como Claudinha, Juliana, Priscila Heldes e Ana Tiemi estão sendo observadas pela comissão técnica. Nem mesmo um possível retorno de Fabíola pode ser descartado.

José Roberto Guimarães sempre deixou claro que não convocaria nenhuma jogadora fora de atividade. Exigir a titularidade é outro departamento.


Flamengo vive clima ‘inédito’ antes da primeira decisão de 2013
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Bruno Voloch

Se depender dos números, o Flamengo é o favorito para conquistar a Taça Guanabara.

Time de melhor campanha no campeonato, a equipe ainda não perdeu e ganhou os clássicos diante de Vasco e Botafogo, adversário de domingo.

Dorival Júnior porém anda cauteloso e faz ele muito bem. Clássico não tem favorito.

Embora esteja vivendo seu melhor momento desde que assumiu o clube, Dorival sabe que só vai conquistar definitivamente a torcida com títulos.

O Flamengo precisa de dois empates para levantar a Taça Guanabara.

Dorival Júnior convive com a eterna sombra de Mano Menezes, nome preferido de Paulo Pelaipe. O técnico sabe que não pode se descuidar.

O treinador se agarra ao bom ambiente e o fato de ter dado oportunidades aos jogadores formados no clube. Rafinha é apenas um dos exemplos.

O trabalho da diretoria no entanto tem sido fundamental. A política mudou definitvamente.

Medalhões não reclamam da reserva.

O Flamengo entra em campo para jogar a semifinal contra o Botafogo com os salários rigorosamente em dia, algo raro nos últimos anos.

A antiga diretoria deve direitos de imagem.

Hoje o clube trabalho com teto salarial, exigência do diretor executivo de futebol, Paulo Pelaipe.

O novo Flamengo dá corda e testa os atletas. Os jogadores são cobrados e respondem com profissionalismo.

Há muito tempo não se vê tanta harmonia pelos lados do Ninho do Urubu.