Blog do Bruno Voloch

Arquivo : dezembro 2011

Neymar conheceu pessoalmente Messi; Barcelona ganhou com sobras do Santos
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Bruno Voloch

Como se dizia antigamente, não deu nem para torcer.

O Barcelona se impôs com uma facilidade impressionante. A gente imaginava que o Santos pudesse resistir um pouco mais, porém caiu fácil como tantos outros.

Messi resolveu o jogo no primeiro tempo.

Não houve duelo com Neymar simplesmente porque Messi é único.

O Santos teve alguns lampejos na segunda etapa, mas o jogo já tinha sido resolvido. Foi de 4, mas poderia ter sido pior.

O time brasileiro imaginou que pudesse vencer o Barcelona. Estava errado. Pode não existir no esporte time imbatível, mas o Barcelona está bem perto do perfeccionismo.

É gratificante para os amantes do futebol ver esse time jogar. O toque de bola refinado de Xavi, Iniesta, Fabregas e Messi é contagiante.

O Santos cumpriu seu papel de mero coadjuvante. Ninguém pode ou deve desmerecer o Santos de 2011, mas o time brasileiro foi obrigado a se render ao Barcelona.

4 a 0 ficou de bom tamanho e deixa claro que manda no futebol mundial:

O Barcelona de Messi.


Propina e negligência nas categorias de base motivaram saída de Rodrigo Caetano do Vasco
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Bruno Voloch

Em outubro desse ano, Yago, de apenas 18 anos, deixou o Vasco da Gama e se transferiu para o Flamengo.

Na ocasião, Yago disse que estaria deixando São Januário por causa da existência de propina no futebol amador para favorecer determinados atletas da base do clube. As supostas denúnicas não foram apuradas.

Formado no Vasco e com 11 anos de casa, Yago foi xingado, ameaçado e chamado de traíra nas redes sociais por causa da decisão de jogar no Flamengo.

Irônico, Yago postou no Twitter na época de sua saída do Vasco: 

“Depois de 11 anos de clube tem coisas que não posso mais aturar”.

Curiosamente, Rodrigo Caetano deixou o futebol do Vasco alegando, entre outras coisas, negligência nas categorias de base do clube. Caetano queria também a construção de um CT, visando modernizar a estrutura do futebol amador.

As declarações do ex-dirigente coincidem com as denúncias feitas porYago.

Assim que soube da saída de Caetano, Yago ‘comemorou’ e postou no Twitter:

“Para todos que me xingaram e chamaram de traíra, tá aí a prova de que sempre estive certo. Pensem bem antes de julgar”


Thiago Neves tem apoio da mulher para voltar ao Fluminense; torcida tricolor se manifesta e chama jogador de traidor
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Bruno Voloch

O futuro de Thiago Neves segue indefinido.

Enquanto o Flamengo não faz prevalever o direito de compra, o Fluminense surge como principal interessado em repatriar o jogador.

Dinheiro não é problema nas Laranjeiras. A Unimed, parceira do clube, tem interesse em bancar a contratação de Thiago Neves.

Mas o Fluminense pode esbarrar num sério problema. A maioria da torcida tricolor é contra a vinda do jogador. Nas redes sociais, Thiago é visto como ‘traidor’ por ter ter ido jogar no Flamengo, principal rival.

Pelo Fluminense, Thiago foi campeão da Copa do Brasil em 2007 e vice-campeão da Libertadores em 2008.

O Flamengo ainda espera a resposta do Al Hiral da Arábia. O empréstimo de Thiago termina em 31 de dezembro e o Flamengo tem apenas 10% dos direitos federativos. O clube árabe pede mais 8 milhões de euros pelos 90% restantes. O Flamengo, através de Patrícia Amorim, diz que pode pagar no máximo 6 milhões de euros, sendo que 30% à vista e o restante parcelado em 18 meses.

Marcella, mulher de Thiago, nunca escondeu que deseja ver o marido de volta ao Fluminense. Em abril desse ano, durante um Fla-Flu, Marcelle foi expulsa do camarote do Flamengo por comemorar o gol marcado por Rafael Moura. Thiago Neves fez o gol do Flamengo e perdeu um pênalti.


CBV se supera, pode quebrar recorde e anuncia as primeiras alterações na tabela da Superliga
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Bruno Voloch

Durou menos de um semana.

A esperança de que a CBV pudesse manter a tabela original da Superliga terminou antes mesmo da realização da terceira rodada.

O campeonato mal começou e as primeiras mudanças já foram anunciadas. Inacreditável.

Datas e horários de nada menos que 5 jogos já foram modificados. Pobre do torcedor.

Nesse rtimo, a entidade deve quebrar o próprio recorde. Na temporada passada, mais de 40 jogos sofreram alterações.

As mudanças são apenas para os jogos do mês de dezembro, ou seja, muita coisa ainda está por vir.

A CBV empurra o problema e joga a responsabilidade nas mudanças da tabela para o SPORTV.


Ausência de jogadoras importantes e bronca de Wagão, técnico do Pinheiros, marcam segunda rodada da superliga feminina
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Bruno Voloch

Nenhuma surpresa na segunda rodada da superliga feminina.

Por estratégias diferentes, Fernanda Venturini, Paula Pequeno, Walewska, Elisângela e Jú Costa foram aparantemente poupadas por seus respectivos treinadores.

O Unilever, derrotado pelo Sesi por 3 a 0 na estreia, conseguiu a primeira vitória. O time carioca fez 3 a 0 em cima do São Caetano. Curiosamente, Fernanda Venturini, não foi escalada pelo técnico Bernardinho e Roberta atuou como titular. Mal fisicamente e sem ritmo de jogo, Fernanda criticou publicamente a má atuação do time diante do Sesi. O Rio soma 3 pontos e é apenas o sétimo colocado.

O Minas, jogando em casa, derrotou Uberlândia no clássico mineiro. A equipe comandada por Jarbas Ferreira ganhou fácil por 3 a 0 e chegou aos 5 pontos na quarta posição.

Em Araçatuba, Paulo Coco poupou Paula Pequeno e Walewska, mesmo assim o Vôlei Futuro derrotou o Rio do Sul por 3 a 0. O time lidera a superliga com 6 pontos.

Em Osasco, após passar sufoco na primeira rodada, Osasco bateu o Mackenzie por 3 a 0. Jú Costa, titular diante do São Caetano, estranhamente não foi nem relacionada. Jaqueline, recuperada de uma virose, jogou a partida inteira e a norte-americana, Hooker, entrou na inversão nos 3 sets. Osasco marcou 19 pontos de bloqueio e está em terceiro com 6 pontos e 1 set perdido.

Na capital paulista, São Bernardo jogou o segundo tie-break na superliga. Dessa vez porém, o time conseguiu ganhar. Após estar perdendo por 2 a 1, São Bernardo, ainda sem a cubana Nancy Carrillo, virou para cima do Pinheiros e fechou com 15/12 no quinto set. Destaques para Juliana Gomes por São Bernardo e Ednéia no Pinheiros.

Após o jogo, Wagão, treinador do Pinheiros, criticou a levantadora Camila Adão. O técnico tirou a jogadora de quadra nos momentos decisivos do jogo e disse que ela não poderia mudar o jogo por conta própria. Jogando claramente a responsabilidade da derrota na jogadora, Wagão afirmou que o Pinheiros poderia ter vencido se seguisse as determinações táticas combinadas.

Ainda sem Elisângela contundida, o Sesi atropleu o Macaé fora de casa também por 3 a 0. Soninha foi novamente a melhor em quadra com 12 pontos. O Sesi é o segundo colocado.


Palmeiras abre caminho e Vasco investe em Kléber, lateral do Internacional
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Bruno Voloch

Kléber.

Esse é o jogador que o Vasco pretende contratar para ser titular da latera-esquerda na Libertadores.

Desde 2009 no Internacional, Kléber pode estar de saída do clube gaúcho.

O Palmeiras, através de Luiz Felipe Scolari, tinha prioridade nas negociações. Como o time paulista fechou recentemente com Juninho, ex Figueirense, o Vasco não acredita que Felipão insista em contar com Kléber em 2012.

O empresário Delcir Sonda, dono do grupo DIS, detém 100% dos direitos federativos de Kléber. Nesse caso, o Internacional, mesmo na pré-libertadores, não pode evitar a transferência do jogador.


Após fracassar na Copa do Mundo, Brasil será sede do Pré-Olímpico feminino de vôlei
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Bruno Voloch

Boa notícia para o vôlei brasileiro.

Após a decepcionante participação na Copa do Mundo do Japão, onde terminou na quinta colocação, a seleção feminina terá a segunda chance de se classificar para a Olimpíada de Londres.

A CSV, Confederação Sul-Americana de Vôlei, confirmou que o Brasil será sede do torneio continental feminino e a Argentina irá receber os jogos do masculino.

O pré-olímpico acontecerá no mês de maio. São Carlos, em São Paulo, irá sediar o evento entre os dias 11 e 13.

Participarão da competição as seleções do Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia e Peru. O campeão do pré-olímpico garante vaga na olimpíada de Londres em 2012.

Se ainda assim a seleção feminina não conseguir conquistar o torneio, uma terceira e última oportunidade acontecerá no pré-olímpico mundial. O evento acontecerá em Tóquio no Japão entre 19 e 27 de maio. Nesse caso, as últimas 3 vagas estarão em disputa diante de seleções da Europa, Ásia e África.


Fernanda Venturini é superada por Dani Lins e desabafa: “Unilever foi uma catástrofe”
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Bruno Voloch

A boa surpresa da primeira rodada da superliga feminina foi a derrota do Rio em casa para o Sesi por 3 a 0. Surpresa nem tanto pelo vencedor do jogo, mas sim pela facilidade como o Sesi derrotou o time atual campeão brasileiro.

O Rio foi mal. O público foi tão decepcionante quanto o vôlei apresentado pelas cariocas. Maracanãzinho vazio.

Quem não pode ver pessoalmente, perdeu a chance de assisitir a vitória pessoal de Dani Lins.

A levantadora da seleção deixou o Rio após várias temporadas sendo comandada por Bernardinho. Foi corajosa, aceitou o desafio de jogar por um clube novo e fez Bernardinho tirar Fernanda Venturini de casa. Dani, apesar de pressionada, pensou no lado afetivo, financeiro e apostou no projeto.

Ela pode não admitir abertamente, mas bastava olhar para a jogadora a cada ponto, a cada bloqueio ou ataque do Sesi, o prazer na comemoração. Foi diferente vencer o Rio.

Mas Dani Lins deve agradecer mesmo a ponta Soninha, destaque do time paulista. Gabi entrou muito bem na partida e Sassá fez um jogo bastante regular.

Fernanda Venturini está visivelmente fora de jogo, algo natural, mas segue sendo uma incógnita. Acertou mesmo ao afirmar que o desempenho do Unilever foi horroroso. Constrangida após os 3 a 0, a levantadora desabafou e disse que a atuação do Rio tinha sido “catastrófica”. 

Regiane, por mais que seja uma jogadora querida pela comissão técnica, não pode ser titular de um time grande. Sheilla e Mari estão bem distantes do que estamos acostumados a ver. Preocupante.

Em São Caetano, Osasco sof reu mas venceu por 3 a 1 o time da casa. As ponteiras ficaram devendo e Adenízia e Thaísa salvaram Osasco. Gostei do time do São Caetano. Carla foi uma grata surpresa e achei muita corajosa a ponta Isadora. São Caetano merecia no mínimo levar o jogo para o tie-break.

Fernanda Garay, 21 pontos, comandou o Vôlei Futuro nos 3 a 0 em cima do Mackenzie. Resultado previsível.

Em termos de equilíbrio, nada superou a virada do Minas em cima do São Bernardo. 3 a 2, com 28 pontos da cubana Alvarez.

Na briga dos “pequenos”, Uberlândia provou sua força em casa e ganhou fácil do Macaé por 3 a 0, mesmo placar de Pinheiros e Rio do Sul. Resultados de pouca importância e que apenas vão servir para definir no fim do campeonato, o time que poderá ficar com a oitava vaga.


Chamado de bandido, Gustavo, goleiro agressor do Sport, dá a volta por cima e será titular na Copa SP
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Bruno Voloch

Em 25 de julho desse ano uma cena chocou o Brasil.

Sport e Vasco jogavam pela Taça Belo Horizonte de Juniores. O Vasco vencia por 3 a 1 quando os jovens se desentenderam em campo. Durante a confusão e a briga generalizada, o goleiro do Sport, Gustavo, acertou uma voadora em Elivélton, atleta do Vasco, que estava de costas.

As imagens foram parar rapidamente na internet e chegaram ao mundo inteiro. 

O jogador do Vasco teve que ser levado para o hospital e deixou o estádio com suspeita de fratura na coluna.

Chamado de bandido e massacrado pela mídia, Gustavo terá uma nova chance na carreira. 5 meses depois, ele vai ser titular do time na Copa São Paulo de Juniores em janeiro.

Se tiver um desempenho satisfatório, Gustavo passará a treinar com os profissionais e será o quarto goleiro do elenco do Sport.

Segundo ainda o site do Sport, Gustavo tem acompanhamento psicológico desde o episódio.

O Sport chegou dispensar o goleiro, mas os dirigentes, sensibilizados, voltaram atrás e não puniram o atleta. Na época, até Ronaldo, via Twitter, se manifestou alegando que Gustavo precisaria de uma nova oportunidade na vida.


Superliga feminina começa com semifinalistas definidos. Pontuação é interessante, mas regulamento é burro e ultrapassado
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Bruno Voloch

Será dada a largada na superliga feminina.

Muitos consideram a competição a melhor do mundo. Discordo. Fico ainda com o campeonato italiano.

12 times disputarão a competição nessa temporada.

Apenas 3 chegam com chances reais de título. Rio de Janeiro, Osasco e Vôlei Futuro.

Não necessariamente nessa ordem, mas duvido muito que um deles deixe de ser campeão.

O Rio estará forte no ataque com Sheilla, Mari e Natália. Fernanda Venturini é uma incógnita. Natália ainda deverá ficar de fora por um tempo e sem ela, jogará Regiane. O Rio tem um treinador competente que conhece os atalhos da superliga. As centrais são experientes e Fabi, em competições internas, é ainda útil.

Osasco entrará pressionado por causa da perda do paulista. Hooker, estrela norte-americana, é a grande atração do time. Nenhum time do país tem duas centrais tão competentes como Adenízia e Thaísa, mas as duas precisam ser regulares. Jaqueline é peça fundamental no esquema de Osasco e Tandara e Jú Costa devem brigar pela outra vaga de ponteira. Jú Costa tem mais bola, mas Tandara é uma ótima opção no banco. Camila Brait não foi bem nas finais do paulista, mas tem moral e bola para se recuperar. O maior desafio de Luizomar de Moura será fazer o time andar com Fabíola de levantadora.

O Vôlei Futuro é o menos pressionado dos três. Montou um time forte e se entrosado, dará trabalho. Paula e Garay são ponteiras tecnicamente fortes e se tiverem saúde para jogar a superliga inteira, será meio caminho andado. Walewska é intocável no meio e disparada a melhor em atividade no vôlei brasileiro. Andressa deve evoluir e pode ajudar, mas não dá para exigir muito dela. Acho que o Vôlei Futuro pode ter problemas na saída de rede. Joycinha e Fernanda Berti ainda estão abaixo do que podem render e sem uma oposta de força, fica complicado. Stacy Sykora deve ser usada contra s equipes pequenas, porque seria um risco alto e desnecessário usar a jogadora, sem estar 100%, diante de Osasco e Rio de Janeiro. Verê assume bem a função. As Anas, brigam em igualdade de condições pela posição de levantadora. Paulo Coco no banco é um trunfo interessante.

O Sesi corre por fora e briga para ficar entre os 4. Se chegar lá, pode até derrubar um dos 3 nas semifinais. O time tem jogadores experientes como Dani Lins, Elisângela, Sassá e Soninha. Talmo é uma boa aposta, mas nesse primeiro ano, é improvável que o Sesi possa brigar pelo título. Em tese não chegará na final.

Minas e São Bernardo formam como a quinta força do campeonato.

O Minas tem um time caseiro, bem montado com cubanas e uma boa levantadora. Pode beliscar uma vitória contra os grandes, mas se estiver entre os 4, será motivo de comemoração como se tivesse ganho o título. Não acredito.

São Bernardo é franco-atirador, mas os grandes não podem facilitar. É uma equipe perigosa e atuando em casa, sem responsabilidade, pode atrapalhar.

Mackenzie e Praia Clube, se tiverem regularidade, podem aprontar. Nesse caso, aumenta a briga pela quinto lugar. O Mackenzie conta com Priscila, Letícia e a habilidosa Gabi.  O Praia Clube terá Suelle, liberada inexplicavelmente pelo Rio de Janeiro.  

Pinheiros, São Caetano e Macaé são meros coadjuvantes. O Pinheiros, quem diria, virou pequeno de vez. Estar entre os 8 primeiros é o único objetivo da equipe. Lamentável para um clube de tantas tradições.

Será um campeonato arrastado, longo e cansativo. O regulamento que dá 1 ponto ao perdedor com o placar de 3 a 2, serve de motivação para os pequenos. A decisão em partida única, é burra e insensata. Impressionante como os patrocinadores perderam força na CBV. É inadmissível um jogo para decidir um torneio de quase 6 meses. Na Europa, é piada.

Com isso, emoção mesmo, o torcedor só vai poder ver a partir das semifinais quando estarão envolvidos Rio, Osasco, Vôlei Futuro e Sesi.

Diferente das superligas passadas, quando a decisão ( Osasco x Rio ) já era conhecida antes do campeonato começar, o Vôlei Futuro é o único que pode quebrar essa chata, porém merecida hegemonia de Rio e Osasco.