Blog do Bruno Voloch

Wallace brilha e classifica o Brasil para a decisão da Liga Mundial
Comentários Comente

Bruno Voloch

A seleção brasileira foi quase perfeita diante da Bulgária, exceção feita ao terceiro set.

O Brasil fez na semifinal seu melhor jogo na Liga Mundial. Melhor em todos os fundamentos e agressiva desde o início da partida, a seleção não deixou a Bulgária respirar e fez 3 a 1 com incrível e surpreendente facilidade.

Sokolov, craque búlgaro, foi ignorado e simplesmente anulado pelo esquema tático do Brasil.

O sistema defensivo da seleção funcionou muito bem, Bruno trabalhou com passe A quase todo o jogo e o bloqueio do Brasil tocava em todas as bolas de ataque da Bulgária. Em determinados momentos parecia joga de adulto contra juvenil como no primeiro, segundo e quarto sets.

Lucarelli, Lucão e Mario Jr foram muito bem, mas ninguém jogou mais bola do que Wallace  que fez 24 pontos, quase 1 set inteiro.

O jovem e promissor Isac atuou com personalidade e nem mesmo a contusão de Dante mudou o cenário do jogo no quarto set.

O intervalo de 10 minutos entre o terceiro e quarto sets 'matou' o Brasil e deu sobrevida a Bulgária.

O Brasil cresce na hora certa e ganha muita moral para a decisão diante da Rússia.


Excluído por calote, Volta Redonda ganha na justiça direito de jogar Superliga
Comentários Comente

Bruno Voloch

Por essa a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, não esperava.

A entidade tinha excluído o Volta Redonda da próxima edição da Superliga porque o clube deve salários aos jogadores que defenderam o time na temporada passada, descumprindo assim o artigo 7 do regulamento. O item exige que o clube apresente documentos comprovando não haver nenhum débito com jogadores.

O Volta Redonda recorreu da decisão e os advogados conseguiram uma liminar que garante a equipe no torneio.

A medida cautelar foi concedida pelo juiz Alexandre Custódio Pontual, da 4ª Vara Cível da Comarca de Volta Redonda.

A CBV tem até a próxima terça-feira, dia 23, sob pena de multa de R$100.000,00, para inscrever o Volta Redonda na competição.

O blog procurou os responsáveis pela organização da Superliga na CBV, mas ninguém foi encontrado.


Dani Scott, aos 40 anos, é contratada por Brasília
Comentários Comente

Bruno Voloch

Danielle Scott é o novo reforço do recém formado time de Brasília.

A norte-americana, de 40 anos e medalha de prata nos jogos olímpicos de Londres em 2012,  irá atuar no vôlei brasileiro pela sexta oportunidade.

A jogadora tem passagens por Macaé, Osasco, São Bernardo e Praia Clube, de Uberlândia.

Dani estava jogando em Porto Rico e trabalhou com Sergio Negrão em 1996 no extinto Leites Nestlé.

Brasília é uma das equipes que entrou pela 'janela', não jogou a Superliga B, segunda divisão, e mesmo assim ganhou convite da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.

Paula Pequeno, Érika e Elisângela são as estrelas da equipe.


André Santos consolida força de Paulo Pelaipe e Carlos Leite no Flamengo
Comentários Comente

Bruno Voloch

Se engana quem pensa que Paulo Pelaipe está sem força no Flamengo.

Diferente do que andou sendo noticiado, o dirigente segue prestigiado e se envolvendo diretamente nas contratações. A chegada de André Santos é mais um exemplo.

A negociação teve participação direta de Pelaipe.

Carlos Leite, empresário, ganha cada vez mais status no clube, funciona como homem de confiança de Pelaipe e Mano Menezes e gerencia a carreira de vários jogadores como Wallace, Ramon e agora André Santos.

O lateral já viveu fases melhores, mas diante do atual quadro do Flamengo e dos jogadores disponíveis para a posição, André Santos joga fácil.

Se for o mesmo dos tempos de Mano e Corinthians em 2009/10 pode vingar e apagar a péssima imagem deixada quando defendeu o clube em 2005.


Abel se rende ao óbvio e escala Deco
Comentários Comente

Bruno Voloch

Abel Braga respondeu rápido a pressão dos torcedores.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/07/15/abel-braga-e-o-nao-aproveitamento-de-deco/

O posto foi escrito no início da semana.

O treinador agiu com coerência, não pensou duas vezes e trouxe Deco de volta ao time titular. Era o óbvio.

Deixar um jogador com as qualidades técnicas de Deco no banco diante da atual fase do tricolor era mesmo querer bater de frente com a torcida.

Abel é inteligente e sabe que nesse momento não pode abdicar do óbvio. O mais simples era usar o que tem de melhor.

Deco pode não ser a salvação de todos os problemas do Fluminense, até porque não atua na zaga e bem é goleiro, mas sua presença no time certamente irá trazer enormes benefícios ao time.

 


Vasco atropela Botafogo, age rápido e ganha disputa por Fagner
Comentários Comente

Bruno Voloch

Embora os dirigentes não admitam abertamente, conforme o blog antecipou no início da semana, o Botafogo tinha interesse em contratar Fagner, lateral do Wolfsburg, da Alemanha.

http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2013/07/16/botafogo-procura-lateral-fagner-ex-vasco-interessa-ao-clube/

O posto foi escrito na terça-feira, dia 16. A demora em apresentar uma proposta oficial ao jogador e ao clube alemão porém fizeram o Botafogo perder Fagner para o Vasco.

O rival agiu rápido, deu garantias ao atleta e tirou o jogador do destino inicial.

Pesou o passado de Fagner no clube e a ligação com a torcida.

Ganha o Vasco, perde o Botafogo.


Futebol pragmático, classificação e Marcelo Moreno
Comentários Comente

Bruno Voloch

Foi ruim, muito ruim tecnicamente Flamengo e ASA em Volta Redonda.

Futebol de baixa qualidade e sofrível.

Menos mal para o Flamengo que cumpriu o script e saiu classificado. Obrigação, diga-se de passagem.

Mano Menezes mostrou coerência ao admitir que o time não jogou bem. A equipe parecia desinteressada e acomodada pela vantagem conquistada no jogo de ida, algo até natural, mas longe de ser aceitável.

Apesar do futebol pragmático, existe o lado positivo. Me refiro ao boliviano, Marcelo Moreno.

A torcida reclama e não é de hoje a ausência de um autêntico artilheiro, homem de área, homem gol. Marcelo Moreno está distante de ser o jogador ideal para a posição e o camisa 9 dos sonhos do exigente torcedor rubro-negro, mas não dá para deixar de elogiar o bom aproveitamento do atacante e a interessante média de gols.


A maquiagem no doping de Natália
Comentários Comente

Bruno Voloch

Ótimo o trabalho investigativo dos repórteres Bruno Doro e Luiz Paulo Montes na matéria envolvendo o doping de Natália, ex-jogadora da Unilever.

http://esporte.uol.com.br/volei/ultimas-noticias/2013/07/17/julgamento-ignora-prova-de-doping-e-absolve-campea-olimpica-de-volei.htm

Caso estranho e silêncio revelador.

Absolver a atleta com provas evidentes soa estranho.

Não sei ao certo qual era a intenção das autoridades, mas a CBV e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva abrem um precedente perigoso.

Natália não precisa desse método, tem bola suficiente para sobreviver, mas se errou, deve pagar como tantos outros fizeram.

O recurso será julgado em duas semanas.

Após os recentes episódios envolvendo o mundo do atletismo, a maquiagem no caso de Natália é um escândalo.

 

 


Fluminense usa o direito, Vasco se agarra à história
Comentários Comente

Bruno Voloch

É muito preocupante a questão envolvendo as torcidas de Fluminense e Vasco para o clássico de domingo no Maracanã.

A festa pode acabar em tragédia e as autoridades precisam agir.

A troca de acusações entre as torcidas organizadas dos dois clubes é uma simples demonstração de que os nervos estão à flor da pele.

O Fluminense se baseia no que está escrito. Está correto. Com contrato assinado com o Consórcio Maracanã S.A, a torcida tricolor tem o direito de ocupar o lado direito das antigas tribunas de honra do estádio. E será assim a partir de agora. O Flamengo, terceiro interessado, fica do lado esquerdo.

O Vasco se agarra a tradição e ao bom senso. É respeitável.

Dirigentes se atacam, preservam o maior patrimônio, a torcida, mas não se entendem.

É preciso respeitar o que está escrito, independente de quem esteja com a razão.

O tal 'padrão' FIFA chegou para ficar.

O Maracanã é outro estádio e só permanece o nome.

 


Uma Rússia à la Cuba e Itália
Comentários Comente

Bruno Voloch

A decisão olímpica entre Brasil e Rússia só fez a rivalidade entre as duas seleções aumentar.

A partida de abertura das finais da Liga Mundial impressionou pelas provocações de ambos  os lados, no melhor estilo Cuba dos anos 80 e Itália de um passado recente.

Curiosamente, os russos deram o tom maior e desde o primeiro set mostraram agressividade na bola e nas comemorações.

Ficou nítido que a maioria dos jogadores brasileiros se assustou com o comportamento do adversário. A arbitragem, talvez até em função do clima pesado da partida, foi abaixo da média.

Dentro de quadra tivemos uma partida equilibrada. A Rússia foi muito melhor no primeiro set. A seleção brasileira reagiu nos sets seguintes, embora tenha apresentado momentos de instabilidade mesmo na vitória.

O quarto set foi um passeio russo e no tie-break venceu quem errou menos e arriscou mais.

Pavlov desequilibrou o jogo e foi o melhor da partida. 27 pontos e atuação segura, decisiva. As entradas de Grankin e Zhilin foram determinantes para a virada russa. Muserskiy rodou bolas importantes e o polêmico Spiridonov idem, especialmente no quinto set.

A Rússia foi melhor na virada de bola, saque e errou menos que o Brasil.

A seleção brasileira mais uma vez ficou sem ponteiros. Apenas Lucarelli cumpriu seu papel. Dante foi mal e quem entrou não segurou. Bruno defendeu muito, mas foi impreciso, embora o passe não tenha ajudado em nada o levantador brasileiro.

Wallace e Vissoto juntos não chegaram a mesma pontuação de Pavlov e Lucão, como sempre, foi o mais regular.

Pode ter faltado maturidade ao time brasileiro que foi surpreendido, aceitou e entrou na provocação do time russo.

Uma Rússia à la Cuba e Itália.