Blog do Bruno Voloch

Pinóquios cariocas – Parte 2
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Bruno Voloch

Alguém resolveu se manifestar.

O que era claro e notório, ficou evidenciado nas declarações de Bruno Resende, levantador do Rio de Janeiro.

O clube carioca, que entrou para a disputa da superliga sem estrutura, garantia zero e poucas perspectivas de sobrevivência, finalmente, pelas palavras de seu líder, reconhece tudo que foi dito, escrito e bancado pelo blog desde a decisão da temporada passada.

É sempre assim.

A imprensa exagera, inventa fatos, aumenta e enxerga crise onde não existe. Curioso.

Pode demorar, mas a verdade dos fatos vem à tona. Um dia aparece.

Jogadores, atrelados a vaidade sem limites, deveriam aprender a lição, mas resistem.

Incrível e inaceitável como dirigentes, supervisores e a comissão técnica do Rio insistiam em viver no mundo da fantasia.

Bruno foi quase perfeito.

Agiu entre aspas corretamente, se declarou e saiu como bom moço.

Negociou paralelamente seu contrato com o Modena enquanto jogava e aproveitava para manter a forma no Rio. Não recebia, mas deixou externar publicamente seu descontentamento quando teve a certeza que iria se transferir para a Itália.

Assim partiu.

Aqueles que ficam que durmam com a mentira, afinal são coniventes com todo esse circo.

 


Modena, da Itália, aparece como provável destino de Bruno
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Bruno Voloch

Os dias de Bruno no vôlei brasileiro parecem mesmo contatos.

O destino do levantador deve ser o Modena, da Itália. Seria a segunda passagem de Bruno pelo clube italiano.

No fim da temporada de 2011, o jogador foi contratado para substituir o finlandês Mikko Esko que se contundiu durante o campeonato.

O Modena tem a tradição de contar com brasileiros no elenco. Nalbert, Ricardinho, Sidão, Murilo, André Nascimento e Dante também já vestiram a camisa do time italiano.

Os dirigentes dão como certa a contratação do jogador do Rio de Janeiro.

Bruno demonstrou antes do fim do ano toda sua insatisfação com a falta de perspectiva de patrocínio e os salários atrasados.

Thiago Alves é mais um que poderá abandonar o barco e seguir o mesmo destino.


Duas semanas após dar à luz, Jaqueline é inscrita para a Superliga
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Bruno Voloch

Arthur, filho de Jaqueline e Murilo, nasceu no último dia 20 de dezembro.

A jogadora segue de repouso, amamentando, mas possivelmente voltará a defender Osasco ainda na temporada 2013/14.

A atleta está regularizada para voltas às quadras

O clube paulista já inscreveu a atleta na competição e espera contar com Jaqueline nas semifinais e finais do torneio que acontecerão em abril.

Jaqueline usará a camisa número 17.

 


Bruno e Vissoto cobram salários atrasados e ameaçam deixar Rio de Janeiro
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Bruno Voloch

É grave a situação dos jogadores do Rio de Janeiro.

Sã0 quase 3 meses de salários atrasados e não existe nenhuma perspectiva de acerto financeiro com os atletas e a comissão técnica.

O clima é pesado e de cobranças.

Desde a saída da ODG, de Eike Batista, o clube não tem honrado os compromissos e os dirigentes buscam sem sucesso ajuda de patrocinadores.

Para piorar o cenário, Bruno e Leandro Vissoto ameaçam deixar o Rio de Janeiro.

Ambos estão com o mercado fechado no Brasil por causa do ranking e a Europa seria a única opção. Representantes dos dois jogadores já foram autorizados pelos respectivos atletas e procuram espaço em times da Itália, Turquia e Rússia, principalmente.

Bruno e Vissoto estão descontentes e decepcionados com o caos financeiros do Rio e já avisaram que não pretendem ficar se receberem convite do exterior.

O time venceu Montes Claros no fim de semana e é terceiro colocado na superliga.

 


Soberba e ressaca mineira dão liderança ao Sesi
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Bruno Voloch

Duas derrotas nos dois últimos jogos e a perda da liderança da superliga. Assim está sendo o fim de ano do Sada/Cruzeiro, virtual campeão brasileiro.

A inesperada derrota para Campinas na rodada anterior era um prenúncio de que o time estava se acomodando cedo demais. Algo compreensível e até natural em função da liderança isolada e facilidade nas vitórias contra Sesi e Rio de Janeiro.

Perder para Taubaté porém, último colocado, foi algo mais do que decepcionante.

As festas de fim de ano e a falta de concentração serão usadas como justificativa, mas não existe desculpa que possa explicar o resultado negativo diante de Taubaté. Os mineiros de certa forma saíram até  no lucro, porque Taubaté, se tivesse uma equipe um pouco mais credenciada, teria feito 3 a 0. A reação no terceiro e quarto sets acabou não sendo suficiente para o Cruzeiro que amargou a derrota no tie-break.

O Cruzeiro pagou pela soberba e a quantidade exagerada de erros. Quase 40 no total.

Quem se deu bem foi o Sesi. A liderança caiu no colo dos paulistas que não tiveram trabalho para ganhar de 3 a 0 de Juiz de Fora. São 34 pontos, dois a mais que o Cruzeiro, segundo colocado.

O Rio, mesmo em casa, suou para fazer 3 a 0 em Montes Claros. O placar, exagerado, não mostrou o equilíbrio apresentado nos 3 sets.

O não menos instável Maringá voltou a perder e perdeu para Canoas no sul por 3 a 1. O cubano Dennis foi novamente o responsável direto pelo resultado e vitória dos gaúchos.

Maringá segue no limite para a classificação e Canoas foi aos 21 pontos.

 


Argentina surpreende e demite Weber; Velasco e Marcelo Mendez são cotados
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Bruno Voloch

Javier Weber não é mais o técnico da seleção da Argentina.

Juan Antonio Gutierrez, presidente da FEVA, Federação Argentina de Vôlei, se pronunciou oficialmente e confirmou que o treinador não irá comandar o time a partir de 2o14.

Julio Velasco, hoje na seleção do Irã, e Marcelo Mendez, que dirige o Cruzeiro, são os nomes mais cotados para assumir o cargo.

Weber dirigia a Argentina desde 2009 quando substituiu Jon Uriarte.

O técnico tinha grande prestígio com a mídia, atletas e torcida. Sob seu comando, a Argentina chegou as quartas de final nos jogos olímpicos de Londres e está classificada para o mundial da Itália em 2014.

Weber, campeão no Brasil como jogador e treinador pela extinta equipe da Ulbra, segue carreira na Rússia e irá cumprir normalmente contrato com o Dinamo Krasnodar.

 


Hegemonia ameaçada
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Bruno Voloch

A hegemonia de quase uma década parece realmente ameaçada.

Rio de Janeiro e Osasco decidiram as últimas 9 edições da superliga numa repetição cansativa, inimaginável, mas absolutamente merecida.

Primos ricos do vôlei brasileiro, Rio e Osasco sempre montaram elencos de ponta e confirmaram dentrio de quadra o favoritismo.

Uma vez ou outra eram ameaçados nas semifinais, mas prevaleceu sempre a tradição.

A temporada 2013/14 coloca Osasco como líder disparado, único invicto e pelos números apresentados até então, dificilmente o time paulista deixará de ser finalista.

O Rio não.

A Unilever de Bernardinho perdeu 3 jogos no primeiro turno, caiu com uma facilidade inesperada diante do maior rival e terminará a primeira parte do campeonato em terceiro lugar, atrás de Campinas.

O time carioca sofre com a má fase de Sarah Pavan e Fofão, a linha de passe inconstante e espera pela recuperação de Gabi. A líbero Fabi e a sérvia Mihaijlovic. O grupo parece sem confiança e sem as condições físicas ideais.

Campinas representa a maior ameaça ao Rio.

Tandara é a melhor jogadora da superliga e Natália evolui a cada rodada. O time tem bom volume de jogo, padrão tático definido e o elenco é muito experiente.

Praia Clube, com muito boa vontade, e Pinheiros, sem tanta força na camisa, correm por fora.


Em dia de Sanja, Osasco se impõe fácil e Unilever não honra tradição
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Bruno Voloch

Diferente do que se imaginava e do que manda a tradição, Osasco e Rio foi resolvido num simples 3 a 0 para as paulistas.

Resultado justo, merecido e incontestável.

Partida que teve amplo domínio de Osasco, marcada pelo nervosismo habitual e rivalidade de sempre, mas que dessa vez prevaleceu muito mais no banco do que dentro de quadra.

Bernardinho foi advertido e punido com cartão amarelo. E ficou barato, mas é máximo que os árbitros conseguem chegar. Existe porém uma franca evolução nesse sentido. Não dá efetivamente para jogar a responsabilidade de uma derrota por 3 a 0 nas costas dos árbitros.

O Rio não conta Sarah Pavan. A oposta canadense não é nem sobra da jogadora que arrebentou nos playoffs na temporada passada. Parece lenta e sem confiança. O time depende de Mihaijlovic e Gabi está abaixo do que pode render. Carol, embora venha jogando bem, sentiu o peso do clássico e sumiu. Nem as entradas de Regiane e Valeskinha mudaram o quadro. O Rio segue inconstante e vulnerável na recepção.

Como consequência dos 3 a 0, perderá a segunda posição assim que Campinas jogar contra Brasília no próximo dia 7.

Com os 3 a 0, Osasco dificilmente perderá o primeiro lugar após a fase de classificação. O time de Luizomar de Moura abriu 7 pontos do tradicional rival e prováveis 5 de Campinas. Vantagem boa e muito administrável.

Diante do Rio e com ginásio lotado, a sérvia Sanja fez seu melhor jogo com a camisa do clube. Marcou 15 pontos. Sheilla nem precisou jogar tudo que sabe. Fez o básico feijão com arroz. Sorte do Rio.

Thaísa foi bem no ataque e Adenízia insuperável na rede. Sozinha fez 6 pontos de bloqueio, 1 a menos que todo o time da Unilever em 3 sets.

Osasco teve controle emocional, jogou com incrível concentração e administrou o resultado. Foi opuco ameaçado e quando esteve em desvantagem, retomou o placar sem grandes dificuldades.

É um time que atua com incrível personalidade e postura de equipe campeã.

Clássico atípico, desequilibrado tecnicamente, resolvido com rapidez e fora dos padrões.

Mas foi assim. Osasco 3 a 0. Com sobras e fácil.

 


Discussão com Fabiana depõe contra Talmo; Kwiek é o mais cotado no Sesi
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Bruno Voloch

A derrota para o Maranhão, último colocado na superliga, pode encerrar a passagem de Talmo como técnico do Sesi.

Na mesma partida, Fabiana, jogadora da seleção, se desentendeu com o atual comandante paulista.

A atleta foi substituída e na saída de quadra discutiu asperamente com o treinador que chegou a puxar a atleta pelo braço.

Os dirigentes do clube irão definir durante as festas de fim de ano a situação de Talmo.

A tendência porém é que ele deixe o Sesi em função do ambiente carregado e dos resultados negativos.

Marcos Kwiek, técnico que dirige a seleção feminina da República Dominicana, é o mais cotado.

O blog tentou contato com Talmo, mas não teve retorno. O Sesi se cala.

Kwiek, que curiosamente já está no Brasil, foi político nas declarações:

'Estou surpreso, soube através da mídia. Respeito muito o Talmo e não gostaria de falar ainda sobre o assunto. O que posso dizer é que assumir um time no meio da temporada é complicado. Isso me incomoda. Teria que ser uma coisa muito bem conversada e saber quais são os objetivos do clube ainda para essa superliga'.

O técnico fez questão de dizer que ainda não existe nada de concreto sobre sua contratação.

 

 


Ricardinho, de Maringá, saboreia; Bruno, do Rio, amarga derrota
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Bruno Voloch

Não estava em jogo a liderança do campeonato. Longe disso.

Maringá ainda ocupa o bloco intermediário de classificação e certamente lá ficará até o fim da fase de classificação. O Rio luta contra os problemas internos,  salários atrasados e deve ser questão de tempo perder o terceiro lugar para o valente time de Campinas.

O jogo porém tinha um sabor especial. Eles negam, mas quando se enfrentam, travam um duelo particular, jogo paralelo. Será sempre assim quando Ricardinho e Bruno estiverem lados opostos.

A partida é incendiada naturalmente e dessa vez não foi diferente.

As caras e bocas habituais de Bruno acabaram ofuscadas pela determinação do limitado time de Maringá a partir do quarto set quando Lorena resolveu jogar.

Ricardinho fez o básico, jogou simples, não precisou aparecer, mas optou pelas escolhas corretas. Não dá para deixar de citar a regularidade de Renato no passe e a consistência no ataque.

Do Rio já não se pode esperar muita coisa. O time sobreviveu em função de Vinícius e Vissoto, pagou pela quantidade de erros e conheceu a quarta derrota. Essa com sabor pra lá de amargo para Bruno.